A Flor da Carnificina escrita por Essa conta não existe mais, Niquess


Capítulo 35
Capítulo 34 - Um grande pesadelo.


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaaaa!
Uma palavra sobre esse capítulo : Mistério.
Ah, quando vocês chegarem na parte do CD da banda francesa, é esse CD AQUI: https://www.youtube.com/watch?v=S4qR1Z1q8Q4
Acho que a trilha sonora vai ajudar nessa parte.
bjxxxxxxxxxxxxx



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/620748/chapter/35

Marli estava entubada e sedada. Seu câncer havia expandido de tamanho, e afetado outras partes de seu corpo, e por mais que ela fizesse períodicamente as químioterapias, o tumor não parava de se espalhar.
Fábio havia combinado com um cliente de vender drogas para uma festa de um magnata em um prédio da zona sul. Porém, o que aconteceu de repente com sua mãe não estava nos seus planos, e ele perderia muito dinheiro se deixasse isso escapar. Então, ligou para Juk e pediu à ele que fosse até seu apartamento para esperar o cliente chegar e vendê-lo sua mercadoria.
– Você é o filho da Marli, não é? - Perguntou uma médica morena de cabelos cacheados.
– Sou eu mesmo. - Falou Fábio, mantendo-se em seu lugar, apenas olhando para a médica.
– Eu sou a doutora Naiara, e vim te deixar a par da situação da sua mãe. O câncer dela que era no útero, foi para os rins e a bexiga dela.
– E o que pode acontecer com ela? Ela vai morrer logo? - Perguntou Fábio com a voz temerosa.
– Bem... É uma grande possibilidade. Infelizmente, sua mãe descobriu em um estágio avançado, e por estar se espalhando para diversos lugares, os tratamentos não estão surtindo efeito. Não me leve a mal, mas acho melhor preparar as coisas para o velório. - Fábio sentiu aquelas palavras como um gigante barril de água fria sendo despejado em sua cabeça. É, sua mãe estava morrendo, e ele não poderia fazer nada. Não teria mais a ela para cuidar de sua filha, ou para saber que por mais que as coisas estivessem dando errado, e ela já o tivesse dito para não procurá-la mais ou saber dela, ainda era sua mãe, e perdê-la assim era difícil.
– Eu não faço a menor ideia de como agir esse processo. Só tenho 24 anos, não tenho experiência em velórios. - Falou Fábio, sarcástico.
– Aqui no hospital temos uma assistente social que pode te ajudar com isso. O nome dela é Paula Abraão, é só procurá-la na recepção. - Fábio respirou fundo, e balançou a cabeça, ficando de pé para ir até a recepção procurar por Paula.
O rapaz caminhou lentamente até a recepção do hospital público. Suas lágrimas insistiam em cair, mas ele era forte. Durante a caminhada que gastaria alguns segundos, Fábio pensou em todas as coisas que já fez para sua mãe. Ele mentiu, humilhou, envergonhou, entre outras coisas mais.
Ao chegar na recepção, encontrou duas mulheres e três rapazes, e resolveu perguntar ao rapaz engravatado que estava sentando em frente ao computador sobre Paula.
– Eu gostaria de falar com a Paula Abraão. Como faço para encontrar com ela? - O rapaz riu e levantou, indo até uma salinha que ficava atrás da recepção. Não demorou muito para sair uma mulher alta, com ombros larguíssimos e rosto meio masculinizado. Porém, Paula usava um batom vermelho mate nos lábios, e deliniador que realçava seus olhos castanhos escuros. Seu cabelo era tingido de ruivo e batia na altura dos ombros. Era óbvio que se tratava de um travesti, pensou Fábio.
– Estava procurando por mim? - Perguntou a mulher, que tinha uma voz grave afeminada.
– Você é a Paula? - Perguntou Fábio, com um tom de deboche.
– Sou sim. E você?
– Meu nome é Fábio Malta. A doutora Naiara me mandou te procurar, porque minha mãe está na reta final e disse que você poderia me orientar com as coisas de velório e tal.
– Vamos conversar. - Paula saiu de trás do balcão, e foi caminhando até a sala de espera. Sentou em uma cadeira, e Fábio fez o mesmo. Os dois ficaram conversando sobre o que iria acontecer com ele e Carolina dali em diante.


O relógio digital que outrora foi um rádio marcava 23:45, e eram 15 para a meia-noite, e Marli e Fábio não haviam dando nenhuma notícia. Carolina não aguentou esperar por notícias e acabou dormindo no colo de Jaqueline, que desfrutou do momento que ela tanto quis na vida dela.
Cuidadosamente, ela pegou Carolina no colo e a colocou na cama. Foi difícil, porque Jaqueline era muito magra, e a menina tinha um peso normal para uma menina de oito anos. Mas, com esforço ela conseguiu.
A loira tirou duas fotos da filha dormindo e colocou como papel de parede de seu celular caro. Como ela queria poder se aninhar com Carolina e aproveitar aquele sono junto a ela.
Haviam 30 chamadas no celular de Jaqueline, que eram tanto de César, tanto de seu pai e tanto sua mãe. Ela ligou para o celular do marido.
Jaqueline, pelo amor de Deus, onde você está? - Falou César, com a voz preocupadíssima.
–Estou na casa da avó da Carolina. Acho que o destino conspirou muito ao meu favor.
– Como assim?
– A avó dela está muito mal. Parece que é câncer, e eu cheguei aqui quando ela havia ido para o hospital. Bem, estou até agora com ela aqui.
–Vai dormir aí?
– Vou, Claro! - Falou Jaqueline, sorrindo.
– E se a avó dela chegar e te ver aí?
– Azar o dela por deixar uma criança de 8 anos sozinha em casa. - César riu.
– Consegui falar com a Denise. Ela marcou um almoço no mesmo lugar onde eu encontrei com ela pela primeira vez. Você está intimada a ir.
– Ta bom. Vou desligar. Dorme bem, tá?
– Eu te amo Jaque.
– Tchau. – Jaqueline desligou o telefone e foi para a sala assistir televisão.


Jonhy e Ermina foram para a casa de Fábio esperar o tal cliente. Ermina comia um pacote de batata chip e tomava cerveja preta, enquanto Juk fumava maconha, como sempre. Ermina andava sentindo cólicas horríveis depois do estupro cometido por seu namorado, mas conseguia aguentar a dor enchendo a cara de cerveja. Ela queria muito encontrar com Isaac, mas sentia muita dor para andar sozinha por aí. Então, esperou a dor passar para ir procurá-lo.
Quando Jonhy terminou seu baseado, os dois ouviram batidas na porta, e Juk foi abrir. O cliente era um homem alto e muito magro, que estava muito bem vestido.
– O Fábio está em casa? - Perguntou o magro.
– Não, mas nós estamos. Entra - Falou Juk, dando espaço para o homem passar.
– Eu vim buscar as mercadorias.
– Opa! - Juk foi até o banheiro de Fábio, e pegou um papelote de maconha e algumas capsulas de cocaína. E não demorou para voltar e entregar ao ''cliente'' o produto.
– Da melhor qualidade. - O magro pegou as drogas e colocou em uma pasta que ele havia levado. Porém, a garota ruiva estava chamando-o atenção.
– Quanto quer por ela? - Perguntou o homem. Juk engoliu seco e olhou para Ermina, que estava tão bêbada que já adormecia.
– Uns 500 reais tá bom. Você quer a noite toda? - Perguntou Jonhy.
– Sim... Vou levá-la para a festa comigo. - O homem olhou para a mulher ruiva e mordeu os lábios. Depois, retirou as quantias de dinheiro e entregou para a Juk. - Ela está meio sonolenta. Está bem mesmo? - Juk olhou para a namorada e mesmo que uma célula de seu corpo pedisse para que não fizesse isso com ela, ele estava chapado demais para ter noção do que estava fazendo. Caminhou até Ermina e pegou-a no colo, e a entregou para o homem, que olhou de forma superior para Jonhy.
– Tenta carregar ela até o meu carro. Vamos - Falou o magro, que saiu na frente de Jonhy para mostrá-lo o caminho, caminhando com maestria até seu carro Ford 2013 e abriu a porta de atrás, para que Jonhy colocasse a garota ruiva. O dono do carro fechou a porta, de trás e abriu a da frente, para dar partida.
– Muito obrigado pela oferta, vamos cuidar bem da mercadoria. - Falou o homem, antes de dar partida. Jonhy ficou parado por um tempo, antes de subir para o apartamento de Fábio. Seus planos para a noite eram transar com Ermina, e se entupir de maconha e cerveja. Mas, ele havia conseguido 500 reais, valia à pena ter ofertado sua namorada grávida. Ou melhor, valeu, até Jonhy voltar à sua consciência.


Gilberto? Sou eu, Daniel. Vamos ter uma pequena surpresa hoje à noite.– Falou o homem magro engravatado.
Que tipo de surpresa?
– Uma nova cobaia. - Falou Daniel, rindo.
Sabe se está em bom estado?
– Não sei. Ela está bêbada, então nem vou mexer nela. Vou chegar com ela aí intacta.
Então tudo bem. Estou te esperando. - Daniel, que era o nome do homem que conduzia o veículo, olhou para o banco de trás, quando o sinal estava fechado e olhou para todo o corpo da garota. Era uma moça bonita, com traços marcantes. Quando chegasse na tal ''festa'', ele iria saber a idade da ruiva. O Sinal abriu, e ele seguiu com o carro.


Isaac e Aline já estavam vivendo na casa de Gilberto, que no momento não estava em casa. Aline assistia um filme que passava no canal fechado da Tv de Gilberto, enquanto Isaac cochilava no sofá. Ele havia se encontrado com Inácio, e planejaram a morte de Jonhy de uma forma complexa, mas bem planejada. Porém, seus planos do dia acabaram interferindo em seus sonhos, e ele teve um sonho esquisito.

Chovia torrencialmente, e o frio fazia os dedos alvos endurecerem, enquanto esses espremiam uma guimba de cigarro em um cinzeiro.
Fábio, o líder assistia tranquilamente o jogo de futebol que era transmitido na televisão, enquanto Mina, bebia uma cerveja quente.
– Não sei o que você vê de graça nisso - comentou a garota de cabelos tingidos de vermelho pimenta. O outro lançou um olhar de descaso para a menina e voltou a atenção à TV.
Juk, outro membro chegou colocando a jaqueta jeans pendurada na cadeira e beijando a garota ruiva nos lábios. Depois, este tomou um gole da cerveja da mesma.
– Fábio, reaja! - Falou Juk, sacodindo os ombros do líder, que levantou emputecido, e acendeu mais um cigarro, mas desta vez, saiu para fumar fora do estabelecimento.
O rapaz trajava uma jaqueta jeans, era a sua favorita. Ao ir para o lado de fora, viu seus inimigos posicionados na calçada à frente. Sentiu que seu coração ia sair pela boca, mas não era medo, e sim ansiedade. Um outro rapaz, de pele morena, cabelos lisos e compridos até os ombros, que tinha uma barba malfeita. Fábio suspirou, e tragou mais um pouco daquele cigarro. Ele necessitava sentir aqueles lábios nos seus, aquelas mãos tocando seu corpo alvo, mas não precisava de platéia para o tal feito, concluía-se então que os outros amigos, tanto do amado, tanto os dele deveriam sair.
– Não acredito que você não trouxe a maconha! - Falou Aline, a integrante mais nova e irmã do líder desta outra gangue.
– Você acha que eu tenho uma plantação dela em casa, porra?! Não quiseram me dar, estou com uma dívida alta. - Falou Isaac, o líder.
– O que vamos fazer hoje a noite, então? Você me tirou de casa nesse frio do caralho pra poder ficar olhando pra essa sua cara malfeita? - Falou In., rindo em seguida. In. era o apelido de Inácio, mas este não usava seu nome quando não estava em seu ambiente familiar. In. era filho de um importante psicólogo forense, e a delegada da região. Crescer em meio aos crimes que eram solucionados pelos pais o fez querer ir para o caminho do mesmo, óbvio sem o conhecimento dos mesmos. Era como um alter-ego.
– Eu posso socar essa sua carinha de filhinho de papai, se você quiser. Vai ser divertido! - Falou Isaac, sarcástico. - Acho que nós podemos ir ao bar tomar alguma coisa para aquecer o frio.
Os outros acompanharam o líder que caminhava confiante até o outro lado da calçada. Isaac só não contava com a presença de Fábio, que fumava tranquilamente na porta. O outro líder passou friamente pelo outro, enquanto os outros iam atrás. Ele sentiu que devia voltar e agarrar o outro, fazendo-o seu naquela noite, mas precisava conter-se. Ele era mau!
– Olha quem chegou! - Falou Juk, com a voz alta o suficiente para que o outro grupo ouvisse.
– Parece que a princesinha do Mário Brós não aprendeu quando viu o belo narizinho arrebitado se transformar em nariz de batata. Já deixamos claro que não queremos vocês aqui! - Falou Mina, tirando um soco inglês do casaco do namorado.
– Acho que você deveria aprender o que significa vingança, Sua horrorosa! - Falou Aline, fazendo a outra garota gargalhar.
– Você é pirralha mesmo não é?! - Mina, puxou o pulso de Aline e a cortou na altura dos ombros. In. partiu pra cima de Juk e os membros começaram a brigar com seus objetos cortantes. Isaac aproveitou a deixa e foi para fora do bar. Ele não ia defender a irmã, sabia que ela podia se defender sozinha.
O moreno encostou ao lado do alvo, e pegou o cigarro que este fumava, e começou a tragá-lo:
– Pode haver uma morte ali dentro... - Comentou Isaac.
– É? Foda-se! - O outro raspou a garganta e cuspiu no chão. Depois direcionou seu olhar para o tão desejado moreno. - Podemos ir para a minha casa se você quiser... - Sugeriu Fábio.
– Olha, eu não sei...
– Não vai ficar de cu doce agora, né?! Aliás, que doce... - O líder da primeira gangue coçou a barba e umideceu os lábios.
– Você não devia transar comigo. Sabe que eu sou doente - Falou Isaac, com um peso na voz.
– Eu também... Mas a minha doença está aqui - ele apontou pra cabeça.
– Se quer fazer, vamos logo. Não quero que ninguém perceba. Os dois saíram daquela porta. Fábio foi para o lado esquerdo e Isaac para o direito. Eles tomaram rumos diferentes, mas o destino era o mesmo: a cama de Fábio.
Porém, quando Isaac ia chegar na melhor parte do sonho, Aline o sacode, gritando seu nome alto. MALDITA, pensou Isaac.
– O que foi, Aline? - Perguntou Isaac, decepcionado por aquilo ter sido apenas um sonho.
– Eu tenho uma coisa pra te falar. - Falou a garota, abaixando o volume da tv. - Transei com a Denise de novo. - Isaac suspirou. Ela não podia ter contado isso outra hora?
– E aí, o que aconteceu depois? Ela te enxotou pra fora da casa dela?
– Não, nós ficamos conversando. Ela me chamou para ir lá amanhã de manhã. Eu não sei como isso pode acabar. - Falou Aline, roendo as unhas.
– Eu não vou te dar palpites. Você já é maior de idade, mas ainda tem 18 anos. A Denise tem quase o triplo da sua idade. Mas se você quer ser uma ninfetinha da madame, continua indo lá. - Falou Isaac, retirando um cigarro do bolso de trás, junto a um isqueiro, tragando-o em seguida.
– Isaac, eu vou aproveitar o barco e me vingar da Cleusa. Imagina quando ela me ver na mesma mesa que a patroa, sendo servida por ela? Nenhuma cicatriz da queimadura que ela me fez nunca valeram tanto à pena.
– Que loucura isso por Inácio, né? Eu aqui, morando com o pai dele, e você se envolvendo com a mãe.
– Pelo menos ele ainda tem pais. - Falou Aline, aumentando o volume da Tv, para voltar a assisti-la.
Isaac ficou pensando no sonho que teve, e resolveu ligar para Inácio. Queria comentar sobre o acontecido.

Inácio desenhava pela milésima vez a namorada, atravez de uma chamada no Skype. Yasmim falava incansavelmente sobre sua nova ação social: Um sopão para os desabrigados da praça em frente ao bar onde ela e Inácio se encontraram pela primeira vez. Já Inácio, traçava o rosto bonito da namorada no papel oficial. Ele estava tão concentrado com o desenho, que nem ouviu o celular tocar.
– Inácio, não sei porque você me desenha tanto. - Comentou Yasmim, dando um sorriso emoldurado por seus lábios volumosos.
– Porque você é bonita demais para não ser desenhada.
– Você podia... não sei... Vir aqui em casa agora. Que tal?
– Mas tá de madrugada, Yasmim. - Comentou Inácio, colocando o desenho em cima da cama.
– Então deixa. Eu tinha uma surpresa pra você. - Falou Yasmim, sorrindo mais uma vez.
– Que tipo de surpresa? - Perguntou Inácio, sem malicia.
– Vem cá pra saber. - Instigou Yasmim.
– Tá bom. Reze para eu não ser morto ou assaltado. - Falou Inácio, encerrando a chamada no Skype para matar a curiosidade. Enrolou o desenho, e saiu do quarto.
Ao passar pelo quarto da mãe, foi ver se ela estava bem. Viu que ela dormia tranquilamente, então prosseguiu sua ida até a casa de Yasmim.


Daniel estacionou o carro no estacionamento, e pediu que seus colegas viessem ajudá-lo com a moça ruiva que dormia profundamente.
Gilberto era o cabeça do grupo, e era o único que usava luvas cirurgicas. Os outros só usavam roupa social. Um dos membros, que era um homem moreno atlético, pegou Ermina no colo e a carregou até o apartamento de outro membro. Ao total, eram cinco.
Ao chegarem no apartamento, havia o cd de uma banda francesa tocando, e o dono do apartamento fumava tranquilamente na sacada. O moreno atlético colocou Ermina no sofá e chamou pelo dono da casa.
– Erick? Chegamos com a moça. - Erick jogou a guimba de cigarro do alto e foi para a sala. Ermina estava em um sono muito profundo, porque durante todo o percurso não acordou nenhuma vez. O que era muito bom para o grupo.
– Gilberto, você acha que seria bom sedá-la? - Perguntou Erick.
– Sim, claro. Ela pode acordar e seria muito ruim se isso acontecesse. - Falou Gilberto.
– Daniel, trouxe as drogas? - Perguntou Erick.
– Claro, todas aqui dentro. - Daniel entregou a pasta preta para Erick, e abriu, retirando as drogas e colocando-as em cima da mesa de centro.
– Gilberto, você acha melhor colocá-la na maca?
– Sim, porque se não vai acabar manchando seu sofá caro. - Falou Gilberto.
O mesmo que pegou Ermina pela primeira vez, a pegou novamente, levando-a até um quarto do apartamento grande do magnata. O quarto era branco perturbador. Não havia nada nas paredes, nada no quarto além de macas vazias e uma mesa com vários remédios e instrumentos cirurgicos. A luz era de lâmpada incandescente fraca, e a janela estava fechada. O quarto era abafado e fedia a álcool e fumo de rolo. Qualquer um que ficasse ali por muito tempo acabaria desmaiando. Então, Gilberto teve a ideia de colocar a ruiva ali e fechar a porta, para que ela ficasse completamente desmaiada, enquanto eles se drogavam para dar a ela a pior experiência de sua vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim, o prólogo era apenas um sonho que o Isaac teve.
beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Flor da Carnificina" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.