A Flor da Carnificina escrita por Essa conta não existe mais, Niquess


Capítulo 22
Capítulo 21 - Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaa!
Eu acompanhei no sistema e vi que tem bastante gente lendo a fic, mas quase ninguém tá comentando. Caso eu não tenha nenhum review eu vou parar de escrever essa fic, pois eu gostaria muito de ver o comentário de vocês, para saber que não estou escrevendo atoa, sabe? Eu não quero ser chata, mas escrever dá trabalho e se vocês estão acompanhando, é sinal que estão gostando, então não custa nada deixar seu comentário, né?



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Jaqueline havia acordado antes de seu marido, aquele dia era um grande dia. Caminhou tranquilamente até o banheiro, e parou em frente ao espelho. Sua viagem estava marcada para as 16:00 hrs, mas a ansiedade era tanta que ela nem havia conseguido dormir bem a noite, pois seus olhos estavam envoltos por marcas roxeadas.
– Jaque? - Chamou César, que ainda estava na cama, sonolento.
– O que foi? - Perguntou ela, indo até o portal do banheiro olhar o que o marido queria.
– Que horas são? - Perguntou ele, mantendo os olhos fechados.
– Acredito que 6 da manhã. - Respondeu Jaqueline.
– Sério? Volta pra cá, amor... - Pediu César. Jaqueline revirou os olhos e entrou no banheiro, batendo a porta. Ela queria que os ponteiros voassem logo para as 16 horas, mas tudo andava tão devagar... Ela ligou a torneira da banheira, e enquanto esperava a água chegar até a borda, analisou seu reflexo no espelho. Ela ainda tinha cara de adolescente, mas a diferença de quando era adolescente estava na cor do cabelo e na sombracelha. Antes seu cabelo era castanho escuro e suas sombrancelhas eram grossas demais, como uma largata. A jovem se perguntava se sua filha havia herdado essas características, eram tantas perguntas e nenhuma resposta, e isso deixava Jaqueline ainda mais ansiosa. Porém, havia um espetinho a encomodando. E se a avó não a deixasse se aproximar, ou se alguma coisa tivesse acontecido, eram outras coisas que a deixavam horrorizada.
A mulher olhou para a banheira e percebeu que ela estava no nível ideal, então se despiu e entrou na água morna.
De repente, olhou para a porta e viu César abrindo a mesma. Ela odiava todo esse amor que César lhe oferecia, era cansativo demais. Ela era uma modelo, ganhava bem, mas não consideravelmente para ter todo o conforto que tinha naquele momento, então tentava aturar todo o sufocamento de César.
– Eu posso te acompanhar? - Perguntou César, olhando para o rosto de Jaqueline.
– Entra... - O marido se despiu e entrou na banheira junto com a esposa. Ele se acomodou, encostando as costas na banheira e colocando sua mulher entre suas pernas.
– Então é hoje nós iremos viajar... - Falou César, enquanto destribuia beijos nas costas da mulher.
– Sim...
– Você está linda, sabia? - Jaqueline revirou os olhos.
– César, que história é essa de você aceitar uma proposta da Frida sem me consultar? - Falou Jaqueline, virando o rosto para encarar César.
– Eu ia te contar... Foi o Seji que falou isso pra você, não foi? - Perguntou o homem, sério.
– Não interessa. Você sabe o quanto eu quero ir pro Brasil, e ainda por cima faz uma sujeira dessas comigo. - Ela levantou da banheira e foi nua até seu quarto. O marido repetiu o ato da mulher.
– Eu não entendo no que isso iria te atrapalhar, Jaqueline. Você não vai se mudar pro Brasil, nós temos coisas pra resolver aqui.
– EU TENHO COISAS PRA RESOLVER LÁ -gritou Jaqueline.
– EU SEI, MAS A SUA VIDA É AQUI! - César retribuiu o grito. A mulher abriu seu closet e pegou um vestido qualquer e vestiu, saindo do quarto. O marido vestiu a bermuda que usava e foi atrás de sua esposa. - Jaque... - Falou ele, pegando no braço fino de Jaqueline.
– O que foi? Vai me dizer que nós também não vamos para o Brasil? - César respirou fundo e puxou sua esposa para abraçá-la.
– Eu fiz esse acordo porque sabia que era o seu sonho desfilar pra Frida, além de projetar sua carreira.
– Você devia ter me falado, poxa... Eu iria programar essa viagem pra depois do desfile.
– Me desculpa?
– Tá bem... mas se eu não resolver o que tenho que resolver, eu não volto pro desfile.
– Tá louca? É seu sonho, Jaque! - Falou César, segurando o rosto da mulher para dizer isso olhando nos olhos dela.
– Eu tenho coisas mais importantes do que um desfile da Frida. - Falou Jaqueline, saindo de perto de César.
– Como assim? Você vivia falando que era o seu sonho desfilar pra ela, e agora você não quer? Que diabos tem no Brasil pra fazer você desistir desfilar.
– Se der tudo certo você irá saber.

Carolina assistia um programa que passava no momento. Fábio, que havia prometido voltar, não havia voltado, o que fez Carolina ficar chateada com ele. Talvez sua mãe estivesse certa sobre seu ''irmão''.
Marli havia recebido alta, e assim que havia sido liberada do hospital, correu para casa. Ela iria iniciar um tratamento na semana seguinte, e decidiu contar para sua ''filha'' que estava doente.
A mulher colocou a chave na porta e assim que viu a menina no sofá, não exitou em correr para abraçá-la.
– MÃE! -Gritou Carolina ao ver Marli.
– Como eu senti sua falta, carol. - A mulher apertava a menina forte. Não sabia seu destino dali pra frente, então não iria perder tempo em cuidar e amar a neta.
– Eu senti muito a sua falta, mãe... O que você tinha? - Perguntou Carolina.
– Filha, sente que o assunto é sério. - A garota olhou confusa para a ''mãe'', mas acatou seu pedido e sentou ao lado dela no sofá.
–O que está acontecendo? - Perguntou Carolina.
– Bem... eu descobri que tenho uma doença chamada Câncer. Essa doença é grave e exigem um cuidado muito especial e sério. Eu vou começar a fazer um tratamento chamado quimioterapia. Nesse tratamento, eu vou ficar bem fraca, meus cabelos irão cair e eu posso morrer - Carolina olhou assustada para a ''mãe'', e a abraçou forte quando ela disse isso.
–Não tem como você não precisar fazer esse tratamento?
–É esse tratamento que vai me fazer não morrer, querida. Mas eu prometo que vou lutar com todas as minhas forças para não morrer. - Carolina chorava no colo de sua avó, ela não queria perdê-la, até porque era a única pessoa que ela tinha, visto que ela não podia contar com Fábio.
–Eu posso te ajudar com alguma coisa, mãe? - Marli sorriu.
–Pode.
–Com o quê?
– Você pode ser uma ótima aluna, e quando eu precisar me estender a mão.
– Mas isso eu já faço, mãe.
– Então... continue assim que você vai continuar me ajudando. - Marli levantou e caminhou em direção ao quarto. Carolina resolveu revelar a sua ''mãe'' quem havia estado com ela enquanto Marli estava internada.
–Mãe? - Chamou Carolina. Marli olhou para a garota, esperando ela dizer o que tinha que dizer.
– O Fábio ficou aqui comigo enquanto você estava internada. - Marli respirou fundo e voltou para o sofá.
–Como ele sabia que eu estava internada?
– Eu liguei pra ele, e ele veio ficar comigo. Mas depois ele falou que ia pra casa trocar de roupa, sei lá, e não voltou.
– Entendeu porque ele não é confiável? Deixe-o pra lá... - Marli ficou de pé novamente para ir para o quarto.
– Mas mãe, e se você morrer? Quem vai cuidar de mim?
– Eu não vou morrer, Carol. Não se preocupe, tá?


Fábio decidiu que não levaria Denise para sua casa, e que outro dia eles poderiam se encontrar. Os dois trocaram números e Denise ficou de ligar para o ficante assim que ela pudesse encontrá-lo.
Inácio estava jogando seu amado X-box, Isaac estava em seu quartinho e sua irmã havia tirado a semana de folga para se recurar. Denise não havia ido trabalhar e almoçava no momento. Seu marido havia arrumado um advogado para iniciar o processo de divórcio, e ela também havia arrumado um para ela, para que o processo se agilizasse.
A mulher pegou seu celular e tomou a decisão de convidar Fábio para sua casa. Ela sabia que ele vendia drogas, e que havia um homem morto em seu apartamento, mas ela precisava de alguém para suprir sua carência afetiva.
A chamada tocou 2 vezes e logo ela ouviu a voz de Fábio.
– Alô? - Era Fábio do outro lado.
– Não acredito que você não salvou o meu nome quando colocou meu número. - Falou Denise, com a voz divertida.
– Ah, Denise! Tudo bem?
– Tudo ótimo! Eu queria saber se você vai fazer alguma coisa agora?
– Agora?
– É... vai estar ocupado?
– Não... por que?
– Porque eu estou te convidando para vir aqui em casa. Você topa? - Fábio enxergou aquela proposta como uma oportunidade.
– Claro... Que horas eu posso passar aí?
– Pode ser às 6?
–Claro que pode, Denise.
– Então às 6 horas eu passo aí pra te buscar, pode ser?
– Pode sim... - A mulher desligou o telefone e quando voltou a comer, percebeu a presença de seu filho.
– Com quem falava, mãe? - Perguntou Inácio, sentando com seu prato à mesa.
– Por que quer saber? - Perguntou Denise, dando uma garfada na comida.
– Não sei... meu pai saiu de casa, e você anda misteriosa.
– Filho, se seu pai tem direito de viver a vida dele, eu tenho direito de viver a minha, certo?
– Mas toma cuidado, tá? Não quero que você se machuque de novo. - Denise olhou surpresa para o filho. Nunca imaginou ouvir uma coisa tão gentil dele.
– Pode deixar, ninguém mais vai me machucar como seu pai me machucou.

Fábio fumava tranquilamente encostado na janela. Ele não tinha aceitado ir para a casa da mulher por causa dela, e sim porque lá era a nova casa de Isaac, e ele poderia vê-lo caso fosse lá, e isso era ótimo.
Ele precisava agora se aproximar mais da mulher, para ter mais acesso a casa, o que ao pé da letra queria dizer, acesso à Isaac.


Denise passou o dia assistindo Tv e navegando na internet. Seu filho havia saído com os irmãos e ela estava em casa sozinha. Quando viu as horas notou que já eram quase 6 horas da noite. Então tomou um banho caprichado, e vestiu sua roupa mais sensual para impressionar Fábio. Passou maquiagem e seu perfume mais caro, e antes de sair de casa verificou se estava mesmo bonita. Vendo que sim, foi até seu carro e tomou a casa de Fábio como destino.
Fábio havia se arrumado também, não como Denise, mas não estava desleixado como o habitual.
Pensou se deveria fumar o último cigarro antes de ir para a casa da mulher, mas quando ia em direção ao maço, viu uma camiseta jogada no chão de seu quarto. Ele pegou a camiseta e logo lembrou de quem era o dono dela: Isaac. Fábio não era nenhum gênio, mas ninguém precisava ser para associar um fato à outro. Havia sido Isaac quem matou Patrick, e agora ele tinha total certeza disso.
Fábio guardou a camiseta manchada em uma gaveta e atendeu a porta que estava sendo esmurrada por Denise. Mulheres são muito impacientes, pensou Fábio.
– Boa noite! - Respondeu Denise, assim que o rapaz abriu a porta.
– Boa noite! Você está muito bonita, Denise - A mulher se enclinou para beijar os lábios de Fábio, que retribuiu o beijo.
– Demorei?
– Não, veio até rápido demais. - Falou Fábio.
– Vamos logo? - Perguntou Denise.
– Vamos sim, vou pegar as chaves.
Fábio pegou as chaves e saiu de mãos dadas com Denise. A mulher se sentia a última do mundo, estava com o rapaz da idade de seu filho e sentia recíprocidade de sentimentos da parte dele, mas infelizmente, ela nem sonhava que estava sendo feita de bode espiatório.
Não era tão longe a casa de Fábio para a casa de Denise, em menos de 20 minutos ele já estava na residência da mulher.
– Chegamos. - Falou a mulher, quando estacionou seu carro na garagem. Os dois desceram, e ela pegou o rapaz pela mão para mostrá-lo a casa.
Fábio queria muito ver Isaac, mas não podia perguntar por ele para a mulher, então resolveu apenas observar e catar evidências.
– Você está sozinha? - Perguntou Fábio.
– Estou. Meu filho saiu com os agregados que moram aqui. Vem, vamos lá pra cima. - Denise mais uma vez pegou Fábio pela mão, e o levou até seu quarto.
–hm... é aqui que você dorme... - Falou Fábio. Ele estava tão interessado em saber sobre Isaac que nem se quer sentia vontade de transar com a mulher.
– Se depender de você, pode ser onde você vai dormir também. - Falou Denise, olhando para Fábio com um sorriso sacana.
– Posso então testar minha futura cama? - Perguntou Fábio.
– Claro, mas tem que tirar a camisa primeiro. - Fábio acatou o pedido de Denise, e retirou sua camisa.
– Satisfeita? Tira a sua também.
– Pra já! - Denise retirou sua roupa inteira e ficou apenas de calcinha ao lado de Fábio.
Os dois começaram a se beijar loucamente, e mesmo não estando tão interessado, Fábio teve uma ereção e a consequência disso foi que ele e Denise iniciaram a transa.

Inácio, Aline e Isaac haviam ido até a famosa chopperia frequentada por Inácio para comemorarem a morte de Patrick. O pagante até convidou sua paquera, Yasmim, que fez questão de ir. Na volta para casa, Isaac e Aline voltaram para a casa de Inácio, e o rapaz foi curtir o resto da noite com garota que estava afim.
Quando chegaram, notaram que a casa estava toda acesa, e que a porta estava aberta. Inácio havia pedido para Isaac avisar sua mãe que ele iria sair com uma menina, por isso o havia despensado.
– Aline, você pode fazer esse favor pra mim? - Pediu Isaac, assim que eles chegaram na casa.
– Por quê eu?
–Porque sim, vocês duas são mais íntimas. - Falou Isaac, com tom irônico.
–Vai pra merda, Isaac. Eu não vou falar nada com ela, ele pediu pra você, então vá você mesmo falar.
– Ah, quer saber? Eu vou deixar essas coisas aqui lá no quarto dele e se eu a encontrar pela casa aviso a ela.
– Tá... eu vou dormir porque estou muito cansada. Boa noite, e tranque a porta quando entrar. - Falou Aline, indo em direção ao quartinho onde ela vivia com seu irmão.
Isaac entrou na casa segurando o celular e o casaco de Inácio. o rapaz não sabia se iria ser advertido, mas subiu as escadas que dava nos quartos e foi caminhando em direção ao quarto de Inácio. Porém, logo que chegou na metade das escadas, ouviu gritos, gemidos e grunidos. Ele sabia que havia alguém que estava fazendo sexo ali, mas ignorou o barulho e continuou caminhando.
–Vai Fábio... ah... eu tô quase lá... vai mais rápido - Era a voz de Denise. Assim que ele ouviu o nome Fábio já soube quem possivelmente poderia ser. Caminhou mais devagar e viu que a porta do quarto de Denise estava aberta. Sorrateiramente, ele se aproximou do portal, e viu claramente a patroa de ''quatro'', e Fábio atrás dela, com os joelhos apoiados na cama. Isaac sentiu algo queimar dentro dele, e um nó foi feito em sua garganta. Fábio olhou rápidamente para a porta e viu a figura de Isaac.
Naquele momento, Fábio até pensou em parar o que estava fazendo e ir falar com Isaac, abraçá-lo e terminar aquela transa com ele, mas outro rapaz que o olhava indignado saiu do local, descendo rapidamente as escadas, deixando os pertences de Inácio em cima do sofá. Isaac abriu o portão e saiu. Não iria chorar por causa de ninguém. Ele havia se esforçado tanto para parecer mais forte, mais duro, mas parecia que seu disfarce não dava certo, a vida sempre colocava Fábio, seu ponto fraco no caminho para o impedir de ser mais bravo.

Denise logo chegou em seu ápice e consequentemente Fábio também havia chegado.
– Foi... incrível! - Falou Denise, deitando na cama.
– Que bom que gostou. - Falou Fábio, pouco se importanto com a opinião de Denise.
– Que tal você dormir aqui essa noite?
– Tudo bem por mim. Eu só preciso de um cigarro. - Falou Fábio, deitando ao lado de Denise.
– Eu acho que o rapaz que mora aqui fuma, que tal você ir lá pedir um pra ele. Ah... esqueci que ele saiu com a irmã e o meu filho. - Falou a mulher, rindo sem graça.
– Que pena... eu sou viciado, sabe? Eu só consigo dormir quando fumo.
– Espera, você quer que eu compre um pra você? - Denise queria muito passar aquela noite ao lado de Fábio.
– Acho que não precisa. Eu vou pra casa e outro dia eu volto. - A mulher esboçava uma expressão desapontada.
– Tem certeza?
– Tenho, Denise. - Fábio ficou de pé, e pegou suas roupas no chão, vestindo-as em seguida.
–Quer que eu te leve?
– Não precisa. Eu gosto de ir caminhando. Assim que você quiser me ver, me ligue que eu venho, tá? - Ele se inclinou e beijou os lábios da mulher que estava nua, e saiu do quarto. Precisava encontrar com Isaac. Quando chegou no quintal viu o quartinho que ficava lá nos fundos, e era ali onde Isaac estava vivendo. Pensou se deveria ir até lá, mas iria chamar atenção de Denise, então resolveu ir embora mesmo.
Mas, para sua surpresa, havia duas coisas que ele queria muito assim que cruzou as esquina. Primeiro havia um cigarro e um maço, e segudo havia Isaac fumando o cigarro sentado em uma pracinha que ficava na esquina da casa de Denise.
Fábio não acreditou naquela cena, e correu para direção de Isaac, que estava tão distraído que nem percebeu a presença do outro se aproximando.
– Você pode me dar um cigarro? - Pediu Fábio. Isaac, que estava de cabeça baixa, levantou sua cabeça e olhou magoado para o pedinte.
– Não. Pede pra puta que você estava fodendo agora pouco. Eu não te devo satisfações e muito menos um cigarro. - Fábio sentou ao lado de Isaac no banco de concreto, e pegou o maço, pegando um cigarro e acendendo com o isqueiro que havia ali.
– Foi você quem matou o Patrick, não foi? - Perguntou Fábio, tragando o cigarro.
– Não te interessa. - Respondeu Isaac, soltando a fumaça.
– Claro que me interessa, Isaac. Você fez isso no meu apartamento. Se alguém tivesse visto eu teria sido preso.
– Dúvido muito, já que você estava fodendo com a delegada. - Fábio riu.
– Ciúmes essa hora da noite?
– Vai tomar no cu, Fábio! Eu vou pra casa, porque não vou dar palco pra você - Isaac levantou e Fábio o segurou pelo braço.
– Não vou deixar você ir pra casa sem antes esclarecermos as coisas.
– Esclarecer que você queria dar a minha cabeça de bandeija para aquele maldito do Patrick, e ainda por cima saí transado com qualquer um por aí. Já é a segunda vez que eu vejo você fazendo isso. - Falou Isaac, enfezado.
– Eu quero que você me dê uma chance para explicar tudo. Por favor, eu te peço. - Isaac revirou os olhos.
– Eu sei que você só quer me levar pra cama e depois me descartar como de costume.
– Não é assim, Isaac - Fábio segurou o rosto de Isaac e olhou no fundo de seus olhos castanhos.
–Eu ainda amo você, sabia? Eu ainda te desejo... E quando vi você naquela hora eu sabia que precisava vir até aqui atrás de você, beijar seus lábios... - Fábio deslizou o polegar sobre o lábio de Isaac, que o olhava inerte- sentir seu calor... Ah Isaac.... - Os dois forão se envolvendo no clima e acabaram se beijando. O beijo começou calmo, mas terminou intenso, com toques íntimos por parte de Fábio. Isaac estava sem fazer sexo há bastante tempo e precisava aliviar aquela tensão.
– Vamos pro meu apartamento, hein? Vamos? - Isaac balançou a cabeça afirmando, ele iria aproveitar aquele momento, pois não sabia o que poderia acontecer depois.


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Notas finais do capítulo

Gostou, deixe seu review. Ou, a estória irá morrer :/