Ancorado escrita por Edgar Varenberg


Capítulo 5
Os sons assombram aqueles que presenciam seu silenciar


Notas iniciais do capítulo

É cada vez mais abafada a ira que se perde no cansaço de permanecer na mesma tecla...



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E se a explosão interna não me destruiu, o que mais me destruiria? Os problemas iam e vinham, batiam na mesma tecla. Foi assim que percebi que o espaço sideral fictício da minha mente derrubou paredes, a praia deixou de ser vasta e eu conheci o asfalto de maneira que não me lembrei. Sons ruins, repetitivos. O meio da rua sem trânsito. Lá menor, lá menor, lá menor... Sem talento.

Batiam na mesma tecla, tipo integral em plena loucura. Tipo pleonasmo em pleno luxúria. Água oxigenada misturada com vinho. A loucura parecia mais presente, bateu e bateu até estar lúcido, a sobriedade mandou uns três beijos antes de se derramar em lágrimas escuras. O lá menor continuava pressionado, só que de um fado quase eterno. Murchou-se horrendo e silenciou de vez.

O lá menor se quebrou em pedaços
Em seguida as outras peças
Delirou em promessas
O branco e vermelho não virou rosa
E onde o urubu pousa
Houve muito detrimento
Um absurdo de lamento
Todo dia no mesmo pesadelo

Atropelado.

Não por um carro.


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Notas finais do capítulo

Peço perdão pelo sumiço, nem foi bloqueio criativo, é que eu literalmente esqueci que tinha uma história pra atualizar.



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