Whole Lotta Love 3 escrita por mlleariane
Notas iniciais do capítulo
Todas querendo Castelinho e o cartão sem limites, vocês não são nada bobas, né? Haha
Oi gente!
Como disse no capítulo anterior, estou viajando, e fica difícil para atualizar. Mas consegui arrumar um tempinho e vim :)
Vejo que vocês andam afoitas por saber o que vai acontecer com Bracken e a família Castle. Calma, muuuuita calma. O angst virá quando vocês menos esperarem. E prometo que vai ser intenso (inclusive minhas ideias foram incrementadas por duas mentes diabólicas, né Van e Karen? rs)
Por hora, voltemos à viagem.
Hoje vamos nos despedir de Paris, no próximo vamos para a Itália e depois nossos quatro amores voltam para NY.
Quanto à NC do capítulo anterior... bem, era só pra deixar na vontade mesmo haha mas prometo que virá uma cena mais quente por aí ;) (junto com a leitura das cartas, que vocês andam curiosas que eu sei! rs)
IMPORTANTE: a jóia existe, e eu vou deixar o link nas notas finais para vocês verem. Depois me digam o que acharam ;)
Beijo, Ari ;)
Castle: Kate, assim não, assim faz cócegas... para amor...
Kate: Eu não estou fazendo nada, Rick...
Castle: Está sim, e está fazendo cócegas... ai... – Castle abriu os olhos e ganhou um sorriso – Amor, tem uma pessoa em cima de mim. E... não é você.
Kate abriu os olhos rapidamente.
Jo: Oi, mamãe!
Kate: Oi minha princesa...
Jo: O papai pensou que eu fosse você – a garotinha riu – Por que você sobe no papai, mamãe? Você não é criança... – Johanna olhou para Kate séria.
Kate: É, eu... é... Meu amor, não está muito cedo para levantar?
Alex: Não mamãe, o sol já nasceu – Alexander puxou a cortina e uma forte luz entrou no quarto.
Castle: E que sol! – Castle cobriu os olhos com as mãos.
Alex: Hoje é o dia da Disney, lembra?
Jo: E se nós formos cedo nós vamos aproveitar mais!
Castle: Quem foi que ensinou isso para vocês?
Kate: Não fui eu, juro. – Kate virou-se para o outro lado da cama, e deu de cara com Alexander.
Alex: Você não dormiu não, mamãe?
Kate: Um pouco.
Alex: E eu posso saber o que você ficou fazendo?
Kate: Eu... bem, eu fiquei vendo tv até tarde.
Alex: Mamãe, você precisa aprender que hora de dormir é hora de dormir.
Alexander tinha o mesmo tom de bronca de Castle.
Castle: Mas era um filme tão legal!
Kate lançou um olhar para Castle
Castle: Não era?
Jo: Qual era o filme, papai?
Castle: Chamava “Paris, doce Paris”.
Jo: Paris é aqui!
Castle: E não é?
Jo: Eu quero assistir esse filme, papai!
Kate: Ok crianças, vocês venceram. Vamos levantar, tomar café e aproveitar o dia.
Johanna e Alexander correram se trocar.
Kate: Paris, doce Paris?
Castle: Esse quarto estava bem doce ontem – ele se aproximou, tocando-a na cintura – Pelo menos para mim...
Kate: Esteve doce para mim também – os dois trocaram um beijo – Mas “Paris, doce Paris” é muito clichê, não acha?
Castle: E que nome você daria para essa nossa viagem?
Kate: Bem...
Alex: Vocês ainda estão aí? – Alexander apontou na porta e fez o casal se levantar. Diante dos filhos, Kate e Castle não tinham nenhuma escolha.
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Kate: Lar, doce lar! – Kate caiu no sofá, jogando os pés para cima das almofadas.
Jo: Mamãe, essa não é nossa casa.
Kate: Eu sei meu amor, mas no momento estou amando demais esse sofá.
Castle: E mais uma vez, mamãe esquece o tênis.
Kate: Você não queria que eu viesse a Paris de tênis, né?
Castle: Se você acompanhasse as tendências saberia que a moda Johanna e Alexander pede os calçados mais confortáveis possíveis – Castle se sentou e pegou os pés dela, massageando-os – Eles também pedem poucas horas de sono e muita paciência em fila de brinquedos.
Kate: É uma tendência um tanto quanto cansativa, não acha?
Castle: Bem, eu sou acostumado a te acompanhar, então... não.
Kate: Quer dizer que eu te canso?
Castle: Das mais inusitadas formas possíveis – ele piscou para ela, ganhando um sorriso sem vergonha.
Jo: Olha papai, os Backyardigans daqui falam francês!
Alex: São os mesmos Backyardigans, eles só falam muitas línguas, não é mamãe?
Castle: Quando foi que eles aprenderam essa questão toda de línguas e países?
Kate: Sabe as outras 5 horas da viagem que eles não dormiram? Então, eu vim explicando algumas coisinhas... Pergunte a eles o que nós somos aqui.
Castle: Castelinhos, o que nós somos aqui na França?
“Estrangeiros” – os dois responderam juntos, e Castle sorriu para Kate.
Castle: E o que isso quer dizer?
Jo: Que nós não moramos aqui.
Alex: Nós moramos em outro país, os EUA.
Jo: Em NY, que é a nossa cidade.
As crianças se dividiam entre responder e olhar para a TV.
Castle: Eles não são adoráveis?
Kate: Inteligentes, espertos e doces – Kate se levantou do sofá, sentando-se no colo de Castle – Exatamente como o pai.
Castle: É, mas a mãe não fica atrás não.
Os dois sorriram e olharam para as crianças, que haviam deitado em frente à TV e se esforçavam para manterem os olhinhos abertos.
Castle: Eles estão com sono.
Kate: Sim, e muito. Vou levá-los para o banho antes que durmam.
Castle: E o jantar?
Kate: Amor, você vai ter que ir sozinho.
Castle: Eu queria tanto que eles te conhecessem.
Kate: Eu sei babe, e eu adoraria ir. Mas com eles assim, não dá. Eles estão de pé desde às 6h...
Castle: Não aguentariam nem uma hora de conversa de adultos, eu sei. Pensando bem, é até melhor sabia? Assim os outros escritores não ficam cobiçando minha musa.
Kate revirou os olhos e ganhou um beijo. Horas depois, Castle saiu, não sem antes colocar os dois filhos para dormir.
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No dia seguinte, à luz do luar, a família Castle caminhava pelas margens do Rio Sena, se despedindo de Paris. Johanna e Alexander iam à frente, tomando sorvete, enquanto o casal vinha de mãos dadas logo atrás.
Castle: Nem parece que é uma segunda-feira, não é?
Kate: Acho que esse é um dos poderes de Paris, nos desprender do tempo, das horas, de tudo.
Castle: Não é só Paris que consegue isso – ele virou-se, olhando para ela – Você também faz isso comigo.
Kate sorriu, e desfez a distância entre eles com um beijo.
Castle: Quatro dias que você está aqui comigo e eu nem lembro mais das duas semanas em que ficamos separados.
Kate: Você também deixa meu tempo incrivelmente melhor, meu amor. Incrivelmente melhor.
Os dois olharam para frente e avistaram os filhos caminhando de mãos dadas. Sorrindo, entrelaçaram seus dedos novamente e continuaram.
Castle: Isso sim é uma cena digna de filme. Paris, doce Paris...
Kate: Não, é muito clichê!
Castle: É mesmo? E como você chamaria esse filme?
Kate: “No mesmo olhar”.
Castle: No mesmo olhar?
Kate: Sim, porque é assim que eu gosto de ver vocês, meus três amores – ela sorriu sozinha – no mesmo olhar...
Castle: Isso foi poético... digno de Paris.
Castle parou e fez com que Kate parasse. Ele segurou as mãos dela.
Castle: Eu tenho algo para você.
Kate: Pra mim?
Castle tirou uma pequena caixa do bolso e entregou a ela.
Kate: Van Cleef & Arpels? – Kate logo reconheceu a famosa joalheria francesa.
Castle: Você merece – ele a beijou num selinho – Vamos, abra. Me diga se gosta.
Kate obedeceu, e retirou o colar devagar. Seus olhos brilharam.
Kate: É lindo, meu amor. Lindo!
Castle: É um trevo de quatro folhas, tão especial quanto nós quatro. Não é assim que você gosta? Nós quatro?
Kate levantou os olhos para ele com um grande sorriso.
Kate: Sim, é assim que eu gosto. É assim que eu amo.
Castle: E nós também te amamos muito. É por isso que você é essa folha diferente – ele apontou para a única folha cravejada de diamantes – É ela quem dá o valor à jóia, assim como você, meu amor, que dá todo o sentido às nossas vidas.
Os dois se olharam por um minuto.
Kate: Eu mereço mesmo tendo escondido algo de você?
Castle: Sim, mesmo tendo escondido algo de mim. Você teve seus motivos, Kate. Errados, mas teve.
Kate: Nunca mais farei isso, prometo.
Castle: E então, posso? – ele apontou para a jóia e ela fez que sim. Castle então abriu o fecho e colocou-a perfeitamente no pescoço da amada, fechando com cuidado – Linda. Como Paris.
Kate: Agora só falta o beijo de cinema.
Castle: Não mais.
Castle tomou Kate em seus braços, inclinando-a e dando um beijo clássico de cinema. Em meio a risos, os dois se soltaram. Foi quando Kate ao redor e percebeu que faltava algo.
Kate: Cadê as crianças? – ela já se desesperou.
Castle: Pelo visto vamos ter que mudar o nome do filme...
Kate: Castle, eu estou falando sério!
Castle: Ali, amor – Castle a virou – eles estão ali.
Kate respirou aliviada ao ver Johanna e Alexander sentados em um banco de madeira. O casal foi até eles.
Kate: Quantas vezes mamãe tem que falar para vocês não se afastarem?
Jo: Nós estávamos vendo vocês, mamãe.
Kate: Mas eu não!
Jo: Porque o papai estava te beijando.
Kate: É, foi por isso.
Jo: O que é esse brilho? – Jo subiu no banco e olhou para a jóia no pescoço da mãe.
Kate: Foi o papai que me deu, gostou?
Jo: É lindo, mamãe! Eu também quero um!
Castle: Pro papai comprar outro desse eu teria que vender a casa dos Hamptons.
Kate: Minha princesa, um dia você vai ganhar um desses. Eu tenho certeza que você vai encontrar um príncipe muito especial.
Castle: Pensando bem, a casa dos Hamptons nunca teve muita utilidade mesmo.
Jo: Mamãe, você deixa eu colocar só um pouquinho?
Kate: Deixo, quando chegarmos em casa eu deixo.
Jo sorriu feliz e se agarrou ao pescoço da mãe. Assim, com as pernas enlaçadas na cintura dela, foi levada até o hotel, enquanto Alexander ia nas costas do pai.
“Au revoir, Paris”, Kate ensinou os filhos dizerem ao se despedirem das luzes da cidade. Agora era a vez de conhecer a Itália.
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