Whole Lotta Love 3 escrita por mlleariane


Capítulo 9
No mesmo olhar


Notas iniciais do capítulo

Todas querendo Castelinho e o cartão sem limites, vocês não são nada bobas, né? Haha
Oi gente!
Como disse no capítulo anterior, estou viajando, e fica difícil para atualizar. Mas consegui arrumar um tempinho e vim :)
Vejo que vocês andam afoitas por saber o que vai acontecer com Bracken e a família Castle. Calma, muuuuita calma. O angst virá quando vocês menos esperarem. E prometo que vai ser intenso (inclusive minhas ideias foram incrementadas por duas mentes diabólicas, né Van e Karen? rs)
Por hora, voltemos à viagem.
Hoje vamos nos despedir de Paris, no próximo vamos para a Itália e depois nossos quatro amores voltam para NY.
Quanto à NC do capítulo anterior... bem, era só pra deixar na vontade mesmo haha mas prometo que virá uma cena mais quente por aí ;) (junto com a leitura das cartas, que vocês andam curiosas que eu sei! rs)

IMPORTANTE: a jóia existe, e eu vou deixar o link nas notas finais para vocês verem. Depois me digam o que acharam ;)

Beijo, Ari ;)



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Castle: Kate, assim não, assim faz cócegas... para amor...

Kate: Eu não estou fazendo nada, Rick...

Castle: Está sim, e está fazendo cócegas... ai... – Castle abriu os olhos e ganhou um sorriso – Amor, tem uma pessoa em cima de mim. E... não é você.

Kate abriu os olhos rapidamente.

Jo: Oi, mamãe!

Kate: Oi minha princesa...

Jo: O papai pensou que eu fosse você – a garotinha riu – Por que você sobe no papai, mamãe? Você não é criança... – Johanna olhou para Kate séria.

Kate: É, eu... é... Meu amor, não está muito cedo para levantar?

Alex: Não mamãe, o sol já nasceu – Alexander puxou a cortina e uma forte luz entrou no quarto.

Castle: E que sol! – Castle cobriu os olhos com as mãos.

Alex: Hoje é o dia da Disney, lembra?

Jo: E se nós formos cedo nós vamos aproveitar mais!

Castle: Quem foi que ensinou isso para vocês?

Kate: Não fui eu, juro. – Kate virou-se para o outro lado da cama, e deu de cara com Alexander.

Alex: Você não dormiu não, mamãe?

Kate: Um pouco.

Alex: E eu posso saber o que você ficou fazendo?

Kate: Eu... bem, eu fiquei vendo tv até tarde.

Alex: Mamãe, você precisa aprender que hora de dormir é hora de dormir.

Alexander tinha o mesmo tom de bronca de Castle.

Castle: Mas era um filme tão legal!

Kate lançou um olhar para Castle

Castle: Não era?

Jo: Qual era o filme, papai?

Castle: Chamava “Paris, doce Paris”.

Jo: Paris é aqui!

Castle: E não é?

Jo: Eu quero assistir esse filme, papai!

Kate: Ok crianças, vocês venceram. Vamos levantar, tomar café e aproveitar o dia.

Johanna e Alexander correram se trocar.

Kate: Paris, doce Paris?

Castle: Esse quarto estava bem doce ontem – ele se aproximou, tocando-a na cintura – Pelo menos para mim...

Kate: Esteve doce para mim também – os dois trocaram um beijo – Mas “Paris, doce Paris” é muito clichê, não acha?

Castle: E que nome você daria para essa nossa viagem?

Kate: Bem...

Alex: Vocês ainda estão aí? – Alexander apontou na porta e fez o casal se levantar. Diante dos filhos, Kate e Castle não tinham nenhuma escolha.

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Kate: Lar, doce lar! – Kate caiu no sofá, jogando os pés para cima das almofadas.

Jo: Mamãe, essa não é nossa casa.

Kate: Eu sei meu amor, mas no momento estou amando demais esse sofá.

Castle: E mais uma vez, mamãe esquece o tênis.

Kate: Você não queria que eu viesse a Paris de tênis, né?

Castle: Se você acompanhasse as tendências saberia que a moda Johanna e Alexander pede os calçados mais confortáveis possíveis – Castle se sentou e pegou os pés dela, massageando-os – Eles também pedem poucas horas de sono e muita paciência em fila de brinquedos.

Kate: É uma tendência um tanto quanto cansativa, não acha?

Castle: Bem, eu sou acostumado a te acompanhar, então... não.

Kate: Quer dizer que eu te canso?

Castle: Das mais inusitadas formas possíveis – ele piscou para ela, ganhando um sorriso sem vergonha.

Jo: Olha papai, os Backyardigans daqui falam francês!

Alex: São os mesmos Backyardigans, eles só falam muitas línguas, não é mamãe?

Castle: Quando foi que eles aprenderam essa questão toda de línguas e países?

Kate: Sabe as outras 5 horas da viagem que eles não dormiram? Então, eu vim explicando algumas coisinhas... Pergunte a eles o que nós somos aqui.

Castle: Castelinhos, o que nós somos aqui na França?

“Estrangeiros” – os dois responderam juntos, e Castle sorriu para Kate.

Castle: E o que isso quer dizer?

Jo: Que nós não moramos aqui.

Alex: Nós moramos em outro país, os EUA.

Jo: Em NY, que é a nossa cidade.

As crianças se dividiam entre responder e olhar para a TV.

Castle: Eles não são adoráveis?

Kate: Inteligentes, espertos e doces – Kate se levantou do sofá, sentando-se no colo de Castle – Exatamente como o pai.

Castle: É, mas a mãe não fica atrás não.

Os dois sorriram e olharam para as crianças, que haviam deitado em frente à TV e se esforçavam para manterem os olhinhos abertos.

Castle: Eles estão com sono.

Kate: Sim, e muito. Vou levá-los para o banho antes que durmam.

Castle: E o jantar?

Kate: Amor, você vai ter que ir sozinho.

Castle: Eu queria tanto que eles te conhecessem.

Kate: Eu sei babe, e eu adoraria ir. Mas com eles assim, não dá. Eles estão de pé desde às 6h...

Castle: Não aguentariam nem uma hora de conversa de adultos, eu sei. Pensando bem, é até melhor sabia? Assim os outros escritores não ficam cobiçando minha musa.

Kate revirou os olhos e ganhou um beijo. Horas depois, Castle saiu, não sem antes colocar os dois filhos para dormir.

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No dia seguinte, à luz do luar, a família Castle caminhava pelas margens do Rio Sena, se despedindo de Paris. Johanna e Alexander iam à frente, tomando sorvete, enquanto o casal vinha de mãos dadas logo atrás.

Castle: Nem parece que é uma segunda-feira, não é?

Kate: Acho que esse é um dos poderes de Paris, nos desprender do tempo, das horas, de tudo.

Castle: Não é só Paris que consegue isso – ele virou-se, olhando para ela – Você também faz isso comigo.

Kate sorriu, e desfez a distância entre eles com um beijo.

Castle: Quatro dias que você está aqui comigo e eu nem lembro mais das duas semanas em que ficamos separados.

Kate: Você também deixa meu tempo incrivelmente melhor, meu amor. Incrivelmente melhor.

Os dois olharam para frente e avistaram os filhos caminhando de mãos dadas. Sorrindo, entrelaçaram seus dedos novamente e continuaram.

Castle: Isso sim é uma cena digna de filme. Paris, doce Paris...

Kate: Não, é muito clichê!

Castle: É mesmo? E como você chamaria esse filme?

Kate: “No mesmo olhar”.

Castle: No mesmo olhar?

Kate: Sim, porque é assim que eu gosto de ver vocês, meus três amores – ela sorriu sozinha – no mesmo olhar...

Castle: Isso foi poético... digno de Paris.

Castle parou e fez com que Kate parasse. Ele segurou as mãos dela.

Castle: Eu tenho algo para você.

Kate: Pra mim?

Castle tirou uma pequena caixa do bolso e entregou a ela.

Kate: Van Cleef & Arpels? – Kate logo reconheceu a famosa joalheria francesa.

Castle: Você merece – ele a beijou num selinho – Vamos, abra. Me diga se gosta.

Kate obedeceu, e retirou o colar devagar. Seus olhos brilharam.

Kate: É lindo, meu amor. Lindo!

Castle: É um trevo de quatro folhas, tão especial quanto nós quatro. Não é assim que você gosta? Nós quatro?

Kate levantou os olhos para ele com um grande sorriso.

Kate: Sim, é assim que eu gosto. É assim que eu amo.

Castle: E nós também te amamos muito. É por isso que você é essa folha diferente – ele apontou para a única folha cravejada de diamantes – É ela quem dá o valor à jóia, assim como você, meu amor, que dá todo o sentido às nossas vidas.

Os dois se olharam por um minuto.

Kate: Eu mereço mesmo tendo escondido algo de você?

Castle: Sim, mesmo tendo escondido algo de mim. Você teve seus motivos, Kate. Errados, mas teve.

Kate: Nunca mais farei isso, prometo.

Castle: E então, posso? – ele apontou para a jóia e ela fez que sim. Castle então abriu o fecho e colocou-a perfeitamente no pescoço da amada, fechando com cuidado – Linda. Como Paris.

Kate: Agora só falta o beijo de cinema.

Castle: Não mais.

Castle tomou Kate em seus braços, inclinando-a e dando um beijo clássico de cinema. Em meio a risos, os dois se soltaram. Foi quando Kate ao redor e percebeu que faltava algo.

Kate: Cadê as crianças? – ela já se desesperou.

Castle: Pelo visto vamos ter que mudar o nome do filme...

Kate: Castle, eu estou falando sério!

Castle: Ali, amor – Castle a virou – eles estão ali.

Kate respirou aliviada ao ver Johanna e Alexander sentados em um banco de madeira. O casal foi até eles.

Kate: Quantas vezes mamãe tem que falar para vocês não se afastarem?

Jo: Nós estávamos vendo vocês, mamãe.

Kate: Mas eu não!

Jo: Porque o papai estava te beijando.

Kate: É, foi por isso.

Jo: O que é esse brilho? – Jo subiu no banco e olhou para a jóia no pescoço da mãe.

Kate: Foi o papai que me deu, gostou?

Jo: É lindo, mamãe! Eu também quero um!

Castle: Pro papai comprar outro desse eu teria que vender a casa dos Hamptons.

Kate: Minha princesa, um dia você vai ganhar um desses. Eu tenho certeza que você vai encontrar um príncipe muito especial.

Castle: Pensando bem, a casa dos Hamptons nunca teve muita utilidade mesmo.

Jo: Mamãe, você deixa eu colocar só um pouquinho?

Kate: Deixo, quando chegarmos em casa eu deixo.

Jo sorriu feliz e se agarrou ao pescoço da mãe. Assim, com as pernas enlaçadas na cintura dela, foi levada até o hotel, enquanto Alexander ia nas costas do pai.

“Au revoir, Paris”, Kate ensinou os filhos dizerem ao se despedirem das luzes da cidade. Agora era a vez de conhecer a Itália.

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