Whole Lotta Love 3 escrita por mlleariane


Capítulo 25
Os Castles


Notas iniciais do capítulo

Eu odeio despedidas, então vamos considerar isso como um bate papo.

Só tenho a agradecer por vocês estarem aqui mais uma vez lendo, comentando, rindo e chorando comigo. WLL 3 foi curtinha mas mesmo assim um sucesso. Foi minha fic mais favoritada, teve 3 recomendações lindas e quase 600 comentários até agora. Obrigada mesmo, de coração ❤

Obrigada também por entenderem a situação e me desejarem boa sorte. Vocês são incríveis!

Como eu sempre digo, não escreverei um FIM, porque já aprendi que com Whole Lotta Love isso é sempre meio incerto rs.

Espero de verdade que vocês tenham gostado dessa parte 3 tanto quanto das outras. Eu, como sempre, adorei escrever! ❤

Beijo, Ari ;)



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O sol já ia se pondo quando Alexis se despediu da família e dos amigos, voltando para NY com Luke. Castle, claro, viu a filha deixar os Hamptons emburrado.

Castle: Agora ela não fica mais com a gente...

Martha: Richard, isso ainda?

Kate: Ele não vai superar nunca.

Castle: É aniversário dos irmãos dela!

Kate: Sim, e ela passou o dia todo aqui!

Castle: Todos vão ficar até amanhã... – Castle fez um bico.

Martha: Eu não vou ficar até amanhã.

Castle: Mas é porque você está em cartaz. Ela está indo embora para agradar a sogra... – o escritor torceu a boca.

Martha: Quem disse que é para agradá-la? Algumas sogras não precisam ser agradadas para amar suas noras – Martha piscou para Kate, que deu um grande sorriso.

Kate: Rick – Kate abraçou Castle por trás – Os pais de Luke nunca vão a NY, é claro que eles têm de estar lá quando isso acontece – ela o beijou no pescoço – Desemburra.

Castle: Minha filhinha cresceu.

Martha: É, o meu também. Acho.

Kate e Martha riram, até que Castle cedeu e desemburrou. Os três voltaram para a casa, onde todo o pessoal estava. Cerca de meia hora depois, foram Martha e Jack que deixaram os Hamptons, levando os dois amiguinhos de Alex, George e Joey, embora com eles. A mãe de Candice também não demorou a aparecer. Havia sido combinado que ela buscaria a filha, e levaria também Lisa de volta a NY. Por volta das 21h, foi a vez de Jim e Maggie deixarem a casa de praia. Assim, naquela noite quente de sábado, só haviam ficado o grupo de amigos e seus filhos, que rolaram na areia do parque até que os pais os fizessem entrar para finalmente tomar banho e dormir.

Jenny, Ryan, Espo e Lanie eram presença frequente na casa da família Castle e, portanto, não havia cerimônia. Cada casal já tinha um quarto, e as crianças geralmente se juntavam todas no quarto de Jo e Alex, exceto que naquele dia Ryan cismou que Sarah dormiria com ele e Jenny, o que deixou a garotinha loira visivelmente contrariada.

Todos devidamente acomodados, Kate e Castle se dirigiram ao quarto do casal, que ficava no final do corredor e era o maior da casa.

Castle: Que dia!

Kate: Que dia...

Castle fechou a porta do quarto e os dois se olharam.

Castle: Eles gostaram, não?

Kate: Você ainda tem dúvida? – os dois sorriram.

Castle: Eu acho que nós somos bons pais – Castle se adiantou e enlaçou a cintura de Kate.

Kate: É, eu também acho, dadas as circunstâncias.

Castle: Circunstâncias?

Kate: É, você sabe, eles não fáceis de lidar...

Castle: E o que seriam crianças fáceis de lidar?

Kate: As que não beijam aos 8 anos.

Castle: Kate, aquilo foi engraçado... – Castle não pode deixar de rir.

Kate: Engraçado? Rick, aquilo quase causou uma ruptura em nosso grupo.

Castle: Ryan nunca se afastaria por aquilo. Ele ficou bravo, e eu entendo. Acredite, eu realmente entendo. Mas isso não quer dizer que ele romperia conosco.

Kate: Não gosto nem de pensar. Rick, você não anda dizendo essas coisas para Alex, anda? Digo, para ele beijar uma garota e tal...

Castle: Não, claro que não. Mas eu também não posso controlar a curiosidade dele.

Kate: É, eu sei. E se tem uma coisa que esses dois possuem é curiosidade.

Os dois, que falavam sério, riram de repente.

Kate: Como é que nós fomos fazer esses dois, Rick?

Castle: Você não lembra? Vem cá que eu te mostro... – Castle puxou Kate em direção à cama.

Kate: Sério, tem hora que eles são impossíveis! Você já parou para pensar em todas as saias justas que eles já nos colocaram?

Castle: Perguntas sobre reprodução, a história da sementinha, pedir tigre de presente de natal, ler a sessão de sexo da revista, enfiar a cara no bolo de aniversário, levantar saia de garota na escola, dizer para estranhos que não estávamos fazendo sexo... Nem foram tantas assim – Kate revirou os olhos e Castle riu.

Kate: Você esqueceu do baile que eles nos deram na Disney.

Castle: Ahh, teve isso também. E no natal tem a parte 2.

Kate: Meu Deus, eu sofro só de pensar!

Os dois riram e sentaram na cama.

Castle: Você se lembra a primeira vez que estivemos aqui?

Kate: Claro que eu me lembro. Um homem morreu em sua piscina.

Castle: Eu digo aqui nesse quarto.

Kate: Ah... – ela se voltou para os olhos dele, já sabendo o que viria.

Castle: Aquela noite foi romântica... – ele subiu a mão por baixo da blusa dela, alcançando a alça do sutiã e descendo – E divertida...

Kate: Sim, foi... – ela falou sedutora – Nós fizemos um bom barulho aquela noite... – Castle riu safado, e ela de repente tirou a mão dele debaixo de sua blusa – Mas nós estávamos sozinhos.

Castle: Ah não...

Kate se levantou da cama e foi rumo ao guarda-roupa, pegando um pijama.

Castle: Kate...

Kate: Castle, as crianças estão dormindo ali ao lado!

Castle: E desde quando isso é novidade? Nós reformamos o loft para o quarto deles serem ao lado do nosso!

Kate: E a casa está cheia!

Castle: Não seria a primeira vez. Você sabe, minha festa aqui, lembra?

Kate: Todos estávamos suficientemente bêbados.

Kate ia colocar o pijama, mas Castle a impediu. Segurou-a pela cintura nua, as mãos subindo e descendo pela pele macia de suas costas. Kate se arrepiou.

Kate: Rick...

Castle: Você não pode se vestir de presente e pedir que eu me controle...

Kate olhou para a lingerie preta com lacinhos rosas em seu corpo e riu.

Kate: Da onde você tira essas coisas?

Castle: É você que me aparece com isso!

Kate: Richard Castle...

Castle: Kate, 8 anos. Admita, nós desenvolvemos a arte do silêncio.

Kate segurou o riso. Castle tinha razão. Totalmente razão. Havia uma grande diferença entre casais com filhos e sem. Aquela era uma delas.

Kate: Ok, eu admito. Só que é tão difícil... – ela fez uma cara sofrida.

Castle: Você consegue, eu acredito em você.

Kate: Mesmo?

Castle: Eu te ajudo!

Kate riu sem vergonha e passou por ele, subindo na cama.

Kate: Então vem abrir seu presente, Rick. Vem.

E Castle foi. Ganhou não só aquele, mas muitos presentes aquela noite. Ele merecia, afinal. Toda aquela história tinha começado por causa dele e seus livros.

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Alex: Papai?

Castle: Ham?

Alex: Por que ninguém acordou ainda?

Castle abriu os olhos para Alex, que estava parado ao lado da cama.

Castle: Bom dia, filhote.

Alex: Bom dia, papai. Levanta!

Castle: Shiiii... – Castle fez para o filho ao sentir Kate mexer-se na cama, sem acordar, porém.

Alex: Por que ninguém quer acordar? – Alex agora sussurrou.

Castle pegou o celular no criado mudo e olhou.

Castle: Porque são 7h da manhã.

Alex: Mas tem uma piscina lá fora! Dormir não faz sentido!

Castle respirou fundo. Alexander havia herdado sua obstinação também.

Castle: Vem... – ele pegou pela mãozinha do filho e foi em direção à sacada, deixando apenas uma frestinha aberta na grande janela de madeira que a separava do quarto. Castle sentou-se, e apesar de haver outra cadeira, Alex sentou o colo do pai.

Alex: Papai, por que as pessoas dormem tanto?

Castle: Eu acho que a pergunta certa é: por que você dorme tão pouco? – Castle bocejou longamente.

Alex: Porque dormir é perder tempo. Nós temos muita coisa para fazer!

Castle: Tipo?

Alex: Brincar no parque, nadar, correr, jogar bola, nadar de novo...

Castle: Beijar garotas atrás da mesa, não é?

Alexander encarou o pai.

Castle: Achou que nós não íamos falar sobre isso?

Alex tinha os olhinhos assustados.

Castle: E aí, o que você achou? – Castle desfez a cara séria com um sorriso, e o filho sorriu também.

Alex: É... estranho... e gostoso.

Castle: Meu garotão – Castle riu e bagunçou os cabelos do filho – Estou orgulhoso de você. Só que agora que você matou a curiosidade, vai ter que dar um tempo.

Alex: Por que?

Castle: Porque a mamãe tem razão, você e as garotas ainda são muitos novos para esse tipo de coisa.

Alex: Mas a Sarah é mais velha que eu!

Castle: Alexander Beckett Castle, você é tão eu! – Castle riu – Filho, você pode gostar das garotas, mas é um pouco cedo para beijá-las. Você não viu o jeito que o tio Ryan ficou?

Alex: Ele disse que ia me matar...

Castle: Foi um pouco exagerado isso. Mas para que você entenda: o que você faria se visse um garoto beijando Jo?

Alex: Eu ia bater nele! – Alexander tinha a cara mais brava que conseguia fazer – Ninguém chega perto da minha irmãzinha!

Castle: É exatamente isso que os papais pensam de suas filhas, e os irmãos de suas irmãs também. Eles querem protegê-las dos garotos.

Alex: Mas vai ser sempre assim? – Alexander parecia desapontado.

Castle: Sempre não, mas no começo vai. Só que não é nada que com jeitinho não se consiga – Castle piscou para o filho.

Alex: O vovô Jim brigou quando você quis namorar a mamãe?

Castle: Não... mas foi porque eu e mamãe começamos numa época um pouco mais tarde.

Alex: Mas se o vovô não impedia, por que a mamãe demorou 4 anos para ficar com você?

Castle: Isso eu vou deixar para você mesmo perguntar a ela. Na minha presença, porque eu realmente quero ver o que ela vai responder...

Alex: Então agora eu posso gostar das garotas, mas não posso beijar as garotas?

Castle: Isso.

Alex: Nem levantar a saia delas?

Castle: Muito menos! – Castle riu – Mas eu te prometo que você vai ter muito tempo para namorar e descobrir as coisas boas da vida.

Alex: Fazer aniversário é uma coisa boa da vida – Alexander repousou a cabeça no peito do pai, olhando para o céu claro.

Castle: É, é sim... – Castle sorriu com a inocência do filho. Pela fresta da janela, sem que eles vissem, Kate sorriu também.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Jo: Mamãe, você ta espiando alguém?

Kate: Jo! – Kate virou-se assustada – Shiii.

Jo: É muito feio ouvir atrás da porta.

Kate: É, é verdade. – Kate se abaixou – Mas se você não contar para o papai e pro Alex eu deixo você ouvir também.

Jo: Ta! – Johanna assentiu mais do que depressa.

Castle: Engraçado... parece que eu ouvi um rumor vindo do quarto... – Castle falou em alto e bom som. Ele tinha ouvido Jo, e Kate sabia bem disso.

Alex: Tem alguém nos espiando, papai? – Alex virou-se rápido para a janela, mas não havia ninguém.

Castle: Por que nós não vamos descobrir?

Os dois garotos se levantaram e adentraram o quarto. Encontraram Johanna e Kate deitadas “dormindo”.

Alex: Como a Jo veio parar aqui?

Castle: Muito interessante essa questão...

Os dois rondaram a cama.

Castle: Vocês vão abrir os olhos ou nós vamos ter que fazer cócegas até confessarem que estavam nos espiando?

Silêncio.

Castle do lado de Jo, Alex do lado de Kate. Os dois começaram a fazer cócegas nas garotas, que acordaram rindo.

Castle: Suas danadinhas!

Jo: Para papai, para!

Alex: Vocês estavam nos enganando!

Kate: Porque vocês estavam cochichando ali fora!

Alex: Era uma conversa de homens.

Kate: Ah... entendi...

Kate e Castle trocaram um olhar.

Alex: Jo, vamos para a piscina?

Jo: Simm!!

A garotinha ia levantando quando Kate a puxou pela cintura.

Kate: Não vão não. Primeiro nós vamos tomar café da manhã, esperar um pouco e só depois vocês vão para a piscina.

Jo: Mamãe, para com essa mania de ter que comer!

Kate: Saiba, dona Johanna Beckett Castle, que eu não vou parar nunca com essa “mania” – Kate tocou o nariz da filha – Porque eu vou cuidar de vocês para sempre...

Kate olhou para suas duas crianças. Oito anos que aqueles dois pequenos seres haviam entrado em sua vida. Oito anos que eles a mostravam que sim, valia a pena viver num mundo cheio de coisas erradas, quando se sabia que em casa haviam dois sorrisos a esperando. Tudo tinha valido a pena. As noites mal dormidas, as cólicas, fraldas e mais fraldas e mais fraldas... as febres repentinas, os choros fora de hora, os sorrisos e as primeiras palavras... os primeiros passinhos e os braços abertos que a recepcionavam todos os dias. Tudo.

Alex: Mamãe, você não vai chorar né?

Jo: Ela já ta chorando...

Alex: Ela sempre chora nos aniversários!

Kate: Eu choro mesmo, ta? Porque vocês saíram de mim! E eu amo vocês mais do que tudo nesse mundo... – Kate fez cara de choro, enquanto algumas lágrimas escorreram por seu rosto.

Castle: Resumindo, eu acho que ela quis dizer: me abracem logo.

As crianças riram e caíram por cima da mãe, enchendo-a de beijos e “eu te amo”. Por um pedaço entre os dois, Kate conseguiu olhar para Castle, que sorria para ela. Não poderia haver mais amor em seus olhares.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Logo após o almoço, Lanie e Espo decidiram voltar para casa. Apesar de todo o conforto dos Hamptons, era difícil passar tanto tempo fora com uma bebê recém-nascida e mais duas crianças. Além do mais, segunda-feira era um dia de trabalho e volta às aulas. Jenny e Ryan resolveram aproveitar e saírem ao mesmo tempo. Quando perguntaram se Kate e Castle também iriam, os dois olharam para os filhos na piscina e disseram ao mesmo tempo que ficariam um pouco mais.

Kate: Coquetel? – Kate olhou surpresa para a taça que Castle vinha trazendo.

Castle: Em comemoração ao último dia de férias.

Kate, que estava deitada numa espreguiçadeira, levantou um pouco, cedendo espaço para ele. Os dois brindaram com as taças coloridas.

Kate: Delicioso.

Castle: Mais do que eu?

Kate: Nunca!

Os dois sorriram e se beijaram. Quando soltaram os lábios, olharam para as crianças, que brincavam com boias na piscina.

Castle: Tão bom vê-los assim.

Kate: Sim...

Castle: Estava me sentindo culpado pelas férias que eles tiveram. Ficar em casa cuidando do papai não é nada divertido.

Kate: Rick, eles adoraram passar o tempo com você.

Castle: Mas eles estão adorando aquela piscina!

Kate: Certamente! – Kate riu olhando para as crianças, depois, voltou-se a Castle – Eu ouvi vocês dois hoje cedo.

Castle: É mesmo?

Kate: Aham.

Castle: E...?

Kate: E eu estou muito orgulhosa de como você orientou nosso filho.

Castle: Eu só tentei fazer o que achei correto...

Kate: Você foi excelente. Eu quero muito que Alexander seja um homem como você – Kate o olhou orgulhosa. Castle sorriu.

Castle: Até a parte namoradeira?

Kate: Não, essa eu dispenso.

Castle: Sabia que estava fácil demais esse elogio...

Kate: Rick?

Castle: Oi.

Kate: Você me fez a mulher mais feliz do mundo quando me deu esses dois.

Castle: É, acho que era mesmo essa a minha intenção... – a expressão pensativa de Castle fez Kate rir e puxá-lo para um beijo – Kate, quando eu te vi pela primeira vez, eu te quis, te quis muito. Eu te quis para ME fazer feliz. Até que um dia, quando eu menos esperava, me dei conta de que eu não queria mais me fazer feliz. Eu queria TE fazer feliz.

Kate: Porque você conseguiu me enxergar por dentro... – Kate deslizou as mãos pelos braços fortes dele, até encontrar suas mãos e segurá-las – Você sabia que eu precisava de você.

Castle sorriu e, soltando as mãos, tirou o óculos de sol do rosto dela. Na claridade, os olhos de Kate se esverdeavam mais ainda, enquanto os dele tinham um azul profundo. Ele se aproximou mais, quase colando suas testas.

Castle: Eu te amo, Kate. Eu te amo como nunca pensei que pudesse amar alguém.

Kate: Eu te amo com todo o meu coração, Rick. Always.

Castle: Always.

Quando os dois iam se beijar...

Jo: Mamaaae, vem pra piscina!

Os dois se afastaram e riram.

Castle: Vamos?

Kate: Piscina? Não. Eu quero ir para o mar – Kate se levantou, já puxando a mão dele. Os dois tiraram os filhos da piscina e caminharam pela areia até encontrarem a água agitada do mar. Kate cruzou as pernas de Jo em sua cintura, e Castle fez o mesmo com Alex. Assim, os quatro entraram juntos.

Jo: Aqui é tão gostoso... – Johanna jogou a cabeça para trás, molhando os cabelos.

Kate: Eu também acho!

Alexander se aproximou do ouvido do pai falando algo, e os dois riram.

Kate: O que vocês estão tramando?

Castle: Nada que envolva areia e enterrar vocês duas lá.

Alex: Papai, não era para contar!

Castle: E você acha que nós podemos contra elas?

Alex: Claro que podemos! Nós somos os mais fortes!

Kate: Vocês podem até serem mais fortes, mas eu e Jo somos muito mais espertas!

Castle: Deixa elas se acharem, deixa... Pronto pro mergulho?

Kate: Castle, cuidado!

Alex: Pronto papai.

Kate respirou fundo. Castle mergulhou, cobrindo ele e o filho pela água, mas voltando rapidamente à superfície.

Jo: Eu quero também, mamãe!

Kate: Castle, por que você faz isso?

Castle: Kate, você acha que eles fazem natação para que?

Jo: E eu sou muito boa na natação!

Alex: Ela é mesmo, mamãe.

Kate: Ta bom!

Kate cedeu. Copiou o movimento de Castle, mergulhando com a filha. Quando voltaram à superfície, Johanna sorriu, balançando os cabelos e espirrando água para todo lado.

Jo: Não é uma delícia, mamãe?

Kate: É, é sim – Kate enfim admitiu com um sorriso.

Jo: Então vamos fazer de novo!

Kate repetiu o mergulho, e as duas se divertiram distraidamente. Até que algo verde parou em seus cabelos.

AAAAAAAAAAAA

Jo: Tira mamãe, tira!

Kate puxou a alga do cabelo da filha, e depois a do seu. Castle e Alexander riam satisfeitos.

Kate: Seus engraçadinhos! Isso vai ter troco, viu?

Alex: Quem são as espertas agora?

Kate: Nós, só que vocês nos pegaram desprevenidas.

Jo: Mas vai ter troco! – Johanna bufou encarando o irmão.

Castle: Elas não ficam lindas quanto estão bravas?

Alex: Elas são lindas sempre, papai.

Kate e Castle não conseguiram deixar de sorrir. Caminharam um ao encontro do outro.

Alex: Papai, isso não quer dizer que nós estamos do lado delas.

Jo: Não, mamãe, volta! Volta para o nosso lado!

O casal parou frente a frente.

Jo: Lá vão eles se beijarem...

Alex: Ai meu Deus, de novo?

Castle: De novo.

Kate: Até vocês cansarem de nos verem.

Alex: Mas nós já cansamos.

Castle: Então até nós dois nos cansarmos.

Kate: E isso não vai acontecer nunca, só avisando...

O casal sorriu. Kate moveu Jo para o lado direito de sua cintura, Castle moveu Alex para o lado esquerdo. Mais um passo e as bocas se encontraram, num beijo salgado e doce ao mesmo tempo.

Kate: Eu te amo, Rick.

Castle: Eu te amo, Kate.

Jo: Nós também amamos vocês, mas nós queremos mergulhar...

Alex: Será que dá?

Kate e Castle riram. Sim, dava. Dava para mergulhar, rolar na areia, e se divertirem pelo resto da vida. Tudo era possível numa família tão cheia de amor.


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