Whole Lotta Love 3 escrita por mlleariane


Capítulo 22
É hora dos exames


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Ficaram agoniadas com o celular né? Hahaha
Bem, foi proposital. Eu precisava de um gancho, afinal rs
Só lembrando que esse capítulo continua exatamente onde parou o anterior.

Beijo, Ari ;)



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Castle: Não, não e não!

Castle puxou os braços de Kate para trás, imobilizando-a.

Kate: Ok. Não.

Castle ergueu a sobrancelha e a encarou desconfiado.

Kate: Que foi?

Castle: Não?

Kate: Não.

Castle: Você nunca deixou de atender ao telefone...

Kate: Para tudo nessa vida, escritor – Kate alcançou o telefone e desligou – Existe uma primeira vez.

Enquanto Castle a olhava ainda surpreso, Kate foi rápida no movimento: o empurrou contra a cama, se ajoelhando e prendendo as pernas dele entre as dela. Suas mãos hábeis, mas sem pressa, percorreram as coxas grossas do escritor por baixo da bermuda larga, totalmente no clima do verão.

No prazer do contato, Castle sentia seu corpo entrar em erupção, exalando o desejo que vinha o consumindo há dias. Quando Kate desceu o zíper, puxando toda a roupa de uma vez, a ereção libertou-se precisa, o que atraiu um sorriso da capitã.

Fazendo Castle subir mais na cama, agora encostando-se nos travesseiros, Kate arrancou a camiseta rapidamente, deixando-o completamente nu. Deslizou as mãos por seu peito, enquanto ele segurava sua cintura, numa tentativa de arrancar o pequeno pedaço de pano que impedia que os corpos se unissem. Kate, porém, não permitiu. Segurou as mãos do homem, fazendo um movimento negativo com a cabeça, ao que Castle, claro, reclamou.

Castle: Kate... não vamos prolongar o sofrimento...

Kate: Prolongar o sofrimento? Não, claro que não. Eu só preciso examiná-lo para saber se anda tudo em ordem.

Castle: Kate, você sabe que está tudo em ordem... não está sentindo? – ele olhou para o membro, que a tocava.

Kate: Você é um paciente muito desobediente, senhor Castle. Ouvi dizer que andou fazendo extravagâncias...

Castle: Kate...

Kate: É Enfermeira Beckett – ela mostrou o estetoscópio – E eu só quero cuidar de você.

Castle: Não... – Castle tentou se controlar, mas era muito difícil sentindo a pele macia de Kate roçando em seu corpo, o hálito doce falando perto de seus lábios, enquanto os seios tocavam seu peito – Você quer me matar...

Kate: Matar? Claro que não. Eu te quero saudável. Muuuito saudável – Kate apertou o membro de Castle, que gemeu alto.

Com o estetoscópio em mãos, desceu pelo peito dele, como se estivesse realmente o auscultando. A respiração ofegante fazia com que seu corpo subisse e descesse em movimentos rápidos, o que se intensificou quando Kate jogou o instrumento para o lado e parou em sua virilha.

Kate: Vejamos... – ela percorreu os olhos por toda a área.

Castle, em meio ao sofrimento, sorriu com aquilo. Kate estava sexy. Extremamente sexy.

Kate: Tamanho e forma conferem... – ela o segurou, ao que ele gemeu – Reflexos também – ela o encarou.

Castle: Vai me torturando, vai... você sabe que quando eu te pegar...

Kate: Shii, que eu não terminei. Vamos, vire-se.

Castle: Kate...

Kate: Vire-se, senhor Castle! E é enfermeira Beckett, eu já disse!

Castle: Ta bom, enfermeira! – ele disse bravo, virando-se. Kate riu internamente. Provocá-lo era uma arte que ela dominava bem.

Kate: Pernas fortes, coxas rígidas... – ela ia subindo as mãos – Você está sentindo isso?

Castle: Por mais tempo que o necessário. Eu quero é sentir outra coisa...

Kate não deu moral, continuou o exame. Parou em sua parte preferida, delineando a curva que o traseiro dele fazia com a ponta dos dedos.

Kate: Hum... aparentemente não sofreu nenhum dano, mas terei que fazer um exame mais... minucioso.

Castle abafou o sorriso no travesseiro, já sabendo o que estava por vir. Sentiu os lábios de Kate percorrendo-o com beijos vagarosamente, fazendo todo o caminho até chegar às suas costas e finalizar no ouvido, sussurrando.

Kate: É muito bom saber que meu homem está inteiro...

Castle: Inteiro e sedento.

Kate: Eu notei...

Castle queria se virar, mas Kate estava literalmente montada em suas costas. Enquanto falava em seu ouvido, as mãos dela massageavam seus ombros.

Kate: Você está muito ansioso, senhor Castle. Precisa relaxar...

Castle: Sabe o que eu preciso, enfermeira?

Kate: O que?

Castle: Entrar em você.

Kate: Mas que assédio é esse? Eu posso processá-lo, sabia?

Castle: Se é para me processar, que seja por um motivo mais consistente – Castle virou-se rapidamente, segurando-a pela cintura. Kate se surpreendeu com o movimento, ela realmente não esperava, e ele sorriu vitorioso com aquilo.

Kate: Você não pode... – ela se moveu para trás, encostando-se na cabeceira. Não havia mais para onde ir, afinal.

Castle: O que eu não posso, enfermeira?

Kate: Eu sou uma profissional séria!

Castle: Percebe-se... – Castle olhou para os seios, visíveis embaixo do tecido transparente.

Kate: Eu não tenho culpa se o senhor vê maldade onde não tem...

Castle: Tem certeza que não tem? – Castle deslizou as mãos pela cintura nua de Kate, subindo em direção ao colo e retirando o top.

Kate: Nã... não, não tem.

Castle: Hum... Sabe o que eu mais gosto nesse hospital, enfermeira?

Kate: O... que...? – Kate já respirava descompassadamente com a proximidade de Castle ao seu corpo.

Castle: Essas camas com a cabeceira vazada – ele apontou, e Kate olhou para o lado sem entender. Foi a distração que Castle precisava para pegar uma de suas mãos – Ela são ótimas para prender alguém.

Kate voltou os olhos rapidamente a ele, que já a amarrava com o próprio top.

Kate: Seu...

Castle: O que? – ele a encarou com um sorriso provocativo – Achou que me fazer esperar todos esses dias não ia ter um preço?

Kate: Eu estava cuidando da sua saúde, só para constar.

Castle: É, eu sei, e agradeço muito isso – Castle desceu as mãos pela barriga dela, parando no cós da saia. Olhou para Kate enquanto descia o pedaço de pano transparente – Muito mesmo. Tive uma excelente recuperação. E quando eu digo excelente – Castle subiu em direção à outra mão, amarrando-a agora com a saia – Eu quero dizer, excelente – ele parou em cima dela, fixando os olhos azuis nos olhos verdes, ambos agora escurecidos de desejo.

Kate: Que... que bom. Era o que queríamos, não é verdade?

Castle: Está com medo de mim, enfermeira?

Kate: Medo? Por que eu teria medo de você?

Castle: Sei lá... talvez porque agora você estava amarrada e não tem mais o controle da situação...

Kate: Você me paga por isso...

Castle: Você não me fez subir pelas paredes? Agora vai ter que aguentar a escalada...

Kate abriu a boca surpresa com as palavras safadas de Castle. Ele então desceu por seu corpo, traçando uma trilha de beijos que começou no meio dos seios, passando pela barriga, parando rapidamente no umbigo e chegando à virilha sensível de Kate, que arqueou com as primeiras sensações. Castle percorria seu corpo com maestria, estimulando exatamente onde a fazia se entregar. Kate poderia jogar com ele o quanto quisesse, mas quando era ele quem tomava o domínio de seu corpo, ela não conseguia resistir. Simplesmente sentia e se entregava.

Vagarosamente, com a clara intensão de prolongar a ânsia de Kate, Castle desceu a calcinha branca com a cruz vermelha, parte da fantasia que ele tanto queria. Quando a tirou completamente, segurou-a na frente dela.

Castle: Você ficou linda com ela... mas eu ainda prefiro sem... – ele balançou a peça íntima, jogando-a longe.

Kate: Não era eu quem deveria estar te provocando com a fantasia que tanto me pediu?

Castle: Ah meu amor... não existem regras – ele arqueou a sobrancelha. Castle gostava de ser dominado por ela, mas também adorava estar no controle.

Kate: Não foi para você me amarrar que comprei isso. Também não compro mais nada!

Castle: Ah... ficou brava? – Castle subiu por ela, aproximando suas bocas – Não fica não... – ele pegou os lábios dela com os dentes, soltando-os devagar – Prometo que vai gostar...

Castle invadiu a boca dela num beijo intenso. Quando se soltaram, Kate respirava com dificuldade. Ele então desceu por seu corpo, chegando à parte que mais desejava. Kate gemeu baixo ao senti-lo inundando-a com a língua, em movimentos rápidos e precisos. Se entregando aos estímulos, ela jogou a cabeça para trás, fechando os olhos e suspirando. Só os abriu quando sentiu Castle afastando suas pernas com as mãos, o que ela ajudou. Ela o queria, queria muito, rápido e forte.

Castle pareceu ler seus pensamentos. Num impulso, penetrou-a de uma vez, jogando seu corpo contra o dela, ambos numa entrega total de prazer. Uma, duas, três... Kate perdeu a conta de quantas vezes sentiu seu corpo tremer, entregando-se a orgasmos maravilhosos. Como era bom sentir aquilo novamente. Ter Castle dentro de si era mais do que prazeroso, era vital.

E ele não parecia cansar, o que ela, obviamente, não reclamou. Sim, ele estava saudável. Muuuuuito saudável, Kate pensou em certo momento e sorriu. Quando os olhares dos dois se cruzavam, eles sabiam exatamente o que o outro dizia: eu sei o que você está sentindo, é o mesmo que eu estou sentindo. Sexo. Amor. Entrega total. Dois corpos feitos um para o outro, grudados um no outro.

Quase se entregando ao prazer máximo, Kate o prendeu entre os quadris, e sentiu-o derramar-se dentro se si. Intenso. Quente. Profundo. Exatamente como o amor dos dois.

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Castle: Graças a Deus eu não morri!

Castle se jogou para trás extasiado. Kate respirou recobrando o ar, até conseguir falar.

Kate: Se você morresse eu te matava!

Castle levantou um pouco a cabeça, encarando-a.

Kate: Você entendeu!

Castle: Basicamente não conseguimos viver sem o outro – Castle caiu para trás de novo.

Kate: Ei! Quer fazer o favor de me desamarrar?

Castle: Não sei... você fica tão linda amarrada – ele levantou-se de novo e sorriu.

Kate: Muito engraçado.

Castle: Eu estou falando sério – ele a olhou nos olhos.

Kate: Rick, por favor...

Castle grudou seus lábios no dela, chamando-a para mais um beijo.

Castle: Só porque me chamou de Rick – ele disse enfim soltando os nós. Livre, Kate alisou os pulsos vermelhos, o que Castle notou, e rapidamente interferiu com um beijo no local – Desculpa.

Kate: Só desculpo porque eu gostei... – ela desfez a cara sofrida num sorriso sem vergonha.

Castle: Eu sabia que a fantasia de enfermeira nos proporcionaria bons momentos.

Os dois riram e se ajeitaram na cama. Castle avistou as taças no criado mudo, e se apressou em pegá-las.

Castle: Ao retorno à nossa vida sexual – ele fez o movimento para brindar.

Kate: Castle!

Castle: O que? Você estava gostando de ficar sem?

Kate: Claro que não.

Castle: Então!

Kate: Ta... ao retorno à nossa vida... sexualmente amorosa.

Castle: Gostei disso!

Os dois brindaram e beberam rapidamente.

Castle: Eu beberia uma garrafa toda...

Kate: É, mas não pode... – Kate recolheu as taças, recolocando-as no criado mudo. Depois, fez sinal o chamando. Castle se deitou e ela se ajeitou no peito dele – Você está bem?

Castle: Você ta brincando né?

Kate: Não Rick, eu estou falando sério. Sentiu alguma dor ou algo do tipo?

Castle: Senti, senti uma dor imensa quando terminou.

Kate levantou a cabeça e o olhou séria.

Castle: Por mim eu fazia a noite toda!

Kate revirou os olhos e os dois riram. Ela então deitou-se nele novamente.

Kate: É difícil falar sério com você.

Castle desceu a mão pelos cabelos de Kate, acariciando-os suavemente.

Kate: Estou com fome...

Castle: Mesmo?

Ela balançou a cabeça afirmativamente.

Castle: O que você comeria agora?

Kate: Panquecas...

Castle: Agora??

Kate: Com geleia de mirtilo... – Kate passou a língua entre os lábios – Do jeito que só você sabe...

Castle: Ok, senhorita. Atenderei seu pedido – ele moveu a cabeça dela para o travesseiro – Mas só porque você sabe retribuir.

Castle provocou e Kate riu. Ele então colocou a bermuda e deixou o quarto. Imediatamente após isso, Kate pegou o celular e ligou. Havia três ligações perdidas da delegacia, e ela discou o número, falando o mais baixo possível com o detetive que a atendeu. Deu instruções e desligou antes que Castle retornasse com as panquecas, que ele levava no máximo 20 minutos para preparar.

Castle: Prontinho... – ele colocou a bandeja na cama.

Kate não estava necessariamente mentindo quanto à fome, então comeu com vontade, ao que Castle a acompanhou. Em meio a mordidas e goles de suco...

Castle: E então, o que era?

Kate: O que era o que?

Castle: Na delegacia.

Kate parou de comer e o olhou.

Castle: Você acha que eu já não sei que você ligou para lá?

Kate: E se eu disser que não liguei?

Castle: Eu diria que você é um clone quase perfeito da minha mulher.

Kate revirou os olhos e riu.

Kate: Eram só dúvidas quanto a uns papéis.

Castle: Menos mal, podemos prosseguir nossa noite.

Kate: Prosseguir...? – ela arqueou a sobrancelha.

Castle retirou cuidadosamente a bandeja, colocando-a de lado.

Castle: Sim, prosseguir. Significa dar continuidade, retomar, continuar...

Kate: Muito bem, escritor. E a que você pretende dar continuidade?

Castle: Eu te mostro já, já...

Castle segurou Kate pela cintura, virando-a de costas. Afastou seus cabelos, beijou sua nuca e desceu pelas costas lisas e macias da capitã. Agora era hora dele fazer uma conferência por cada parte do corpo dela e saber se Kate estava exatamente do jeito que ele havia deixado. A noite ainda estava longe de terminar.


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