Whole Lotta Love 3 escrita por mlleariane


Capítulo 19
Três crianças


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Ficaram na curiosidade do “banho divertido” né? Hahaha
Acalmem-se, daqui a pouco Castelinho se recupera e eu prometo um capítulo mais, digamos, intenso ;)
Hoje venho com uma NOVIDADE muito divertida! A Miky, lendo a história e sentindo uma pena imensa de Tiger, pediu minha autorização para escrever uma one pela ótica do gatinho. Ficou simplesmente MUITO BOM hahaha vocês precisam ler! (apesar que eu achei meio calunioso, imagina, aqueles dois anjos chamados Johanna e Alexander fazendo essas coisas. Certamente o gatinho ama os dois. Ou não haha).
Enfim, leiam, vocês vão se divertir! (aliás, só para constar, meu nome está como coautora mas o texto é de total responsabilidade da Miky ;) )

http://fanfiction.com.br/historia/630261/Tiger/

Quero também agradecer à Staty, Fafy, Samia e Miky por terem favoritado. Vocês acabaram de tornar WLL 3 minha fic mais favoritada o/

Beijo, Ari ;)



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Foi na terça-feira, exatamente uma semana após dar entrada no hospital, que Castle recebeu alta, com mil recomendações de cuidado para uma boa e eficiente recuperação.

Castle: Eu pensei que eles tivessem entrado de férias ontem... Essa não era a última semana de aula?

Kate: Sim, era. Mas a professora resolveu fazer uma espécie de festinha antes, você sabe como são essas coisas.

Castle: É, eu sei. Mas eu estou realmente com muita saudade deles.

Kate: Eles também, isso eu te garanto – Kate sorriu enquanto estacionava o carro na garagem. Rapidamente, desceu e ajudou Castle – Ande devagar.

Castle: Eu sei, amor.

Kate: E pode deixar que eu levo isso – ela se adiantou para pegar a mala onde estavam as roupas do casal utilizadas durante a estadia no hospital.

Os dois entraram no elevador e subiram.

Castle: Nossa...

Kate: Que foi?

Castle: Parece que faz uma eternidade que eu não venho aqui.

Kate segurou a mão de Castle, fazendo-o olhar para ela.

Kate: Não importa quanto tempo esteve longe – ela sorriu – Você está de volta! De volta para nós, para nosso cantinho...

Castle: Nada no mundo me deixa mais feliz do que isso!

O casal trocou um beijo rápido antes de adentrar o corredor rumo ao apartamento. Kate abriu a porta silenciosa, enquanto Castle falava.

Castle: Mas que vai ser estranho encontrar a casa silenciosa, ah vai...

“Surpresa!”

Castle parou diante dos rostos sorridentes. Ele sorriu também e olhou para Kate, que sussurrou um “surpresa” também. Ia dizer algo, mas foi impedido ao sentir duas coisinhas agarrando suas pernas.

Kate: Cuidado para não derrubarem o papai!

O comentário de Kate foi quase inútil. Castle deu uma cambaleada, e ela o segurou.

Kate: O que eu disse?

Jo: Papaaai que saudade de você – Johanna começou falando, claramente ignorando a mãe.

Alex: Eu senti mais, papai!

Jo: Não foi não!

Alex: Foi sim!

Castle: Nenhum de vocês sentiu tanta saudade quanto o papai!

Castle fez menção de se agachar, mas Kate o impediu, apontando o sofá.

Castle: Ok, o papai vai falar “oi” para todo mundo e já senta ali com vocês.

Os gêmeos fizeram que sim, enquanto Castle caminhou pela sala. Todas as pessoas importantes estavam ali: Martha e Jack, Alexis e Luke, Jim e Maggie, Ryan, Jenny e Sarah Grace, e Espo com Juan, Lola e Lanie, que segurava a pequena Julia, de dois meses.

Castle: Até você? – Castle mexeu com a bebezinha.

Lanie: E ela ia perder o retorno do tio para casa?

Castle: Eu estou muito feliz em ter vocês todos aqui. Obrigado mesmo – Castle se emocionou, mas não teve tempo de chorar. Os filhos já o arrastavam para o sofá. Cada um sentou em uma coxa do pai, apesar da tentativa de Kate impedi-los a fazer isso.

Kate: Cuidado com a barriga do papai heim! – as crianças fizeram que sim, mal olhando para a mãe.

Jo: Papai, você viu que meu dentinho caiu? – Jo abriu a boca para o pai.

Castle: Eu vi, minha princesa. Você conseguiu ficar ainda mais linda!

Alex: Papai, nós vamos cuidar muito bem de você!

Castle: É mesmo?

Jo: Nós estamos de férias e vamos ficar o dia todo aqui, não é o máximo?

Castle levantou os olhos para Kate, que já se perguntava mentalmente se aquilo seria mesmo o “máximo”.

Castle: Claro! Vai ser muito divertido!

Alex: A mamãe disse que você não pode ir para os Hamptons ainda... – Alexander tentava disfarçar a decepção com aquilo. Era verão, afinal.

Jo: Mas nós podemos fazer da banheira nossa piscina!

Kate: Que tal nós deixarmos o papai descansar um pouco? – Kate interrompeu rapidamente o que considerava uma ideia absurda.

Jo: Mas ele já descansou um monte lá no hospital!

Castle: Ela tem razão!

Kate suspirou. Lutar contra os três depois de uma semana de saudade era em vão. Saiu de perto e foi recepcionar melhor os convidados. Susie, a faxineira que vinha três vezes na semana, havia combinado com Kate que ficaria mais tempo ali, pelo menos no começo da recuperação de Castle. Foi ela quem providenciou a mesa, com tortas e salgados, além de suco, café e outras guloseimas que Martha trouxera da padaria. Era um café da manhã completo, às 10h de uma terça-feira muito especial para os Castles.

Jo: Papai, a mamãe disse que você só pode ficar deitado.

Castle: Que nada! A mamãe exagera.

Alex: As mulheres são exageradas, não são papai?

Castle: Que garoto esperto esse meu!

Castle bagunçou os cabelos do filho, enquanto alisava carinhosamente os da filha. As crianças agora olhavam para o tapete, onde Sarah, Juan e Lola brincavam em meio aos muitos brinquedos jogados ali. Havia um impasse em seus olhinhos: se juntar aos amiguinhos ou ficar com o papai? Castle, como bom observador, resolveu interferir no pensamento de seus pequenos.

Castle: Meus amores, por que vocês não vão brincar? Eu prometo que teremos muito tempo de matar as saudades!

Johanna e Alexander pularam rapidamente do colo do pai. Castle se levantou devagar e caminhou até os rapazes.

Castle: Confessem, vocês sentiram minha falta.

Ryan e Espo trocaram um olhar ensaiado.

Ryan: Não...

Espo: Nem um pouco.

Castle balançou a cabeça e os dois riram.

Espo: Ok, você fez falta.

Ryan: Ia adorar um caso que tivemos no fim de semana.

Castle: Vou querer saber em detalhes!

Castle sorriu, e ganhou um olhar sério dos dois.

Espo: Não faça mais isso, cara.

Ryan: Você não tem noção de como ela ficou.

Castle: Eu sei que causei muito sofrimento...

Ryan: Eles precisam de você.

Castle fez que sim, tentando imaginar o que os dois haviam presenciado para falarem tão sério com ele.

Kate: Do que vocês estão falando? – Kate chegou sorrindo abraçando cuidadosamente o marido por trás.

Castle: Esses dois engraçadinhos estavam me dizendo que já faziam uma lista de pretendentes para você.

Kate: Muito engraçado – Kate olhou brava para os dois.

Ryan: Que foi? Você acha que isso aí é grande coisa?

Espo: Vamos Kate, existem opções melhores...

Castle: Se eu morresse, Kate jamais teria outro homem.

Kate: Será que a gente pode parar de falar nesse assunto?

Espo: Como é que você sabe?

Castle: Simples. Eu viria do além atormentar qualquer um que pensasse em se aproximar dela.

Kate: Chega, ta? – Kate cortou o assunto brava, em meio às risadas dos três.

Castle: Eu já disse, você nunca vai me perder – Castle a puxou para seu lado, dando-lhe um beijo.

Kate: Acho bom mesmo.

Lanie e Jenny se aproximaram, comendo e conversando. Kate tomou Julia dos braços da amiga, brincando com a bebê. Os adultos conversavam divertidamente, e Lanie, que estava próxima a Kate, voltou os olhos às crianças quando ouviu a voz de sua pequena.

Lola: Gatinho! – a garotinha de 3 anos apontou para Tiger, que tinha vindo pelo cheiro das comidas gostosas, mas adentrava a sala timidamente.

Jo: É o meu gatinho, Lola! – Johanna correu até Tiger, pegando-o no colo.

Lanie, observando de longe, se virou para Kate.

Lanie: Ele não é perigoso, é?

Kate: Não, um amorzinho.

Castle: Até demais, coitado.

Espo: Vem cá, esse gato é aquele do natal retrasado? O da história do Tigre?

Castle: Ele mesmo.

Espo: Ele ainda está vivo?

Castle: Também não sei até hoje como ele sobreviveu àqueles dois.

Kate: Que exagero! Tiger adora as crianças – a frase de Kate foi interrompida por um miado – Jo, solta o Tiger!

A menina olhou contrariada para a mãe. Abriu então a casa de bonecas, e deixou o gato sair pela portinha.

Castle: Você estava dizendo...?

Kate: Isso não é maldade, é excesso de amor!

Castle: Sabe quando dizem que mãe é cega? – Castle se virou aos amigos – Pois é.

Todos riram, enquanto Castle ganhou um beliscão de Kate. Logo depois, o casal foi para a outra rodinha de adultos, onde estava a família. E assim a manhã se passou da forma mais agradável possível.

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Com Castle de alta do hospital, Kate estava mais tranquila. Depois que os convidados foram embora, ela o instalou no quarto, deixando tudo que era importante ao seu alcance.

Kate: Amor, eu preciso dar um pulo na delegacia. Foram muitos dias fora – Kate acariciou a mão de Castle, que estava sentado na cama, encostado em vários travesseiros.

Castle: Claro, babe, eu entendo.

Kate: Você vai ficar bem?

Castle: Pode ir tranquila, amor.

Kate: Eu já passei todas as recomendações à Susie quanto ao que você pode comer.

Castle fez uma careta inevitável, e Kate logo o repreendeu.

Kate: Rick, você sabe que precisa obedecer.

Castle: É, eu sei. Pode deixar.

Kate: E tem mais, nada de esforço, lembra?

Alex: Pode deixar, mamãe. Nós estamos aqui.... – Alexander chegou falando num tom de suspense.

Jo: Os super médicos! – Johanna emendou.

Kate virou-se para trás, dando de cara com os filhos vestindo camisas brancas do pai. Ela sorriu, voltando-se para Castle, que também sorria.

As crianças subiram na cama, trazendo instrumentos de um antigo jogo de Johanna: um estetoscópio, uma seringa, uma espátula e uma prancheta com papel e caneta.

Alex: Abra a boca, papai!

Castle obedeceu, e quando Alexander ia colocar a espátula na língua do pai, sentiu a mão de Kate o impedindo.

Kate: Isso aqui está guardado há anos!

Castle: Eca!

As crianças riram da cara que o pai fez.

Kate: Eu vou lavar – Kate se prontificou e saiu. Quando voltou, gritou com a cena que viu – Jo! Você não pode subir no papai!

A menina olhou assustada para a mãe.

Castle: Calma amor, ela está na minha perna.

Kate: Você ainda está com os pontos!

Kate se aproximou e sentou na cama, puxando a filha consigo. Johanna emburrou, uma atitude típica dela. Cruzou os braços e fez um bico.

Kate: Jo, você não pode subir no papai, ele está com a barriga toda costurada!

A palavra “costurada” fez Jo encarar a mãe e descruzar os braços.

Jo: Eu quero ver!

Kate levantou a camiseta de Castle, e as crianças olharam atentamente. Alexander tentou tocar um dos pontos, sendo impedido pela mãe.

Alex: É muuuito legal!

Jo: Não doeu, papai?

Castle: Bem, eu estava dormindo e não senti nada...

Alex: Eu quero costurar a barriga também!

Jo: Alex, deixa eu costurar sua barriga? Eu posso cortar e costurar!

Kate arregalou os olhos para Castle, que caiu na risada.

Castle: Eles não são o máximo?

Kate: Ei, ninguém vai cortar ninguém aqui!

Jo: Mas é legal, mamãe!

Castle: Kate, eu acho que nossa garotinha vai ser médica.

Alex: Eu quero ficar igual o papai!

Kate: Ótima ideia! Então os dois vão deitar aqui e ficarem quietinhos, igualzinho o papai.

Alex: Mas isso não tem graça, mamãe.

Kate: Exatamente. Se machucar, ficar com um corte desses não tem graça nenhuma. E agora o papai vai precisar fazer repouso.

Jo e Alex olharam desanimados para o pai.

Castle: Mamãe tem razão. Mas nós podemos brincar de vocês cuidaram de mim. Tenho certeza que serão os melhores médicos que eu já tive!

Kate: Bem melhor assim.

Kate se despediu dos três, saindo logo em seguida.

Castle: E aí, quem está pronto para a diversão?

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Kate: Castle! – foi o grito que Kate deu quando entrou em casa no fim do dia e deu de cara com a barraca armada na sala. O dono do nome chamado apareceu na portinha, levantando a aba e a olhando.

Castle: Oi amor!

Kate: O que você está fazendo aí no chão?

Castle: Aqui é o consultório dos nossos mini doutores.

Kate: Você nem devia ter saído da cama!

Castle: Kate, eu estou ótimo!

Kate se agachou e olhou para dentro. Avisou os dois filhos, muitos brinquedos e, claro, o gato rondando e mexendo em algumas coisas.

Kate: Castle, cuidado com o Tiger. Se ele por a patinha no seu machucado...

Alex: Mamãe, o Tiger nunca faria isso! – Alexander tinha um olhar bravo.

Jo: É, mamãe! – Jo o acompanhou, também ofendida com o comentário da mãe.

Kate: Ta bom, ta bom. Eu só falei por falar.

Castle: O Tiger é um gatinho limpo e amigo.

Kate olhou para Castle.

Kate: Você é tão criança quanto eles.

Castle: Sim, e é super divertido! Sério, amor, você devia tentar.

Kate: Eu devia tentar era fazer com que meu dia tivesse 30 horas, porque 24 não está dando!

Castle: Problemas na delegacia? – Castle agora a olhava sério. Ele dentro da barraca, ela fora.

Kate: Castle, é uma delegacia. É óbvio que é cheia de problemas.

Castle: Ih... mamãe está nervosa... – Castle virou falando para os filhos – Melhor pegarmos leve hoje.

Alex: É a TPM.

Kate: Alex! Você nem sabe o que é TPM!

Alex: Sei sim. É Treinada Para Matar.

Kate: Quem foi que te disse isso? – Kate olhou muito surpresa para o filho.

Alex: O papai – o garoto apontou.

Castle: Não precisa apontar, ela sabe quem é o papai... – Castle já tinha cara de medo diante do olhar furioso de Kate.

Kate: Sério, Castle? É isso que você ensina para seus filhos?

Jo: O papai ensina muitas coisas legais.

Alex: Porque ele é o mais inteligente!

Kate: Como é que é??

Jo: O papai é o mais inteligente dessa casa, ele sabe até falar gatês!

Kate: Gatês?

Jo: É a língua dos gatos, mamãe! – Jo tinha os olhinhos cheios de orgulho pelo pai.

Kate: É mesmo? – Kate voltou-se para Castle – E onde é que o papai aprendeu gatês?

Alex: Na escola – Alexander se apressou em responder.

Kate: Jura? Como eu não sei dessa história, Rick?

Castle: Amor, eu já te contei... era uma matéria optativa, lembra? Você não quis fazer...

Os dois se encaravam sério. Tiger miou e Jo logo perguntou.

Jo: O que ele está falando, papai?

Castle: Que ele quer sair – Castle observou o gatinho indo em direção à porta para deixar a barraca. As crianças sorriram encantadas.

Alex: Viu mamãe? O papai sabe!

Jo: Ele é o mais inteligente!

Kate: Estou vendo!

Alex: Papai, escuta! O Tiger está miando de novo lá fora. O que ele quer?

Castle: Deixa eu ver... – Castle colocou a orelha para fora da barraca, como se prestasse atenção – Ração. Ele está com fome.

Jo: Ainda bem que o papai sabe tudo!

Alex: Vamos, Jo!

Jo deu o braço para o irmão puxá-la. Os dois saíram correndo.

Kate: Gatês? Sério?

Castle: É apenas mais uma das minhas muitas especialidades.

Kate: Castle! Inventando coisas para seus filhos?

Castle: É o que eu faço para viver! Eu invento histórias, e as pessoas adoram.

Kate: Eles vão odiar quando souberem que isso não é verdade.

Castle: Não vão não, sabe por que? Porque quando eles descobrirem, será porque terão discernimento suficiente para diferenciar o que é real do que é ilusório. E, bem, quando isso acontecer, eles vão entender a maravilha que é viver no mundo da ilusão.

Kate permaneceu sem dizer nada, apenas com os olhos presos nos dele.

Castle: Que foi?

Kate: Eu odeio que você seja o mais inteligente.

Castle: Nós dois sabemos que isso não é verdade.

Kate: Mas o mundo imaginário é mesmo bem mais divertido.

Castle esticou o braço, num sinal para que ela se movesse e adentrasse a barraca. Kate obedeceu, e logo estava envolta nos braços dele.

Castle: Se você quiser, posso te ensinar gatês.

Kate: Não... vou deixar essa especialidade só para você.

Castle: E qual será a sua especialidade então?

Kate: Te enlouquecer.

Kate abriu uma sacola que trazia consigo, mostrando parte do conteúdo a Castle.

Castle: OMG, isso é uma...?

Kate: É sim.

Castle: Kate, você sabe que eu não posso... – ele ficou agoniado.

Kate: É eu sei. Quando saí de casa hoje pensei: “Castle está com cara de quem não vai me obedecer...”. Então eu resolvi tocar no exato ponto onde te atinge: o sexo.

Castle: Kate, isso é maldade da pior espécie!

Kate: Eu vejo mais como um estímulo. Quando mais você se esforçar, mais rápido se recuperará e terá o que quer. Do contrário...

Castle: Não existe o contrário! Amanhã eu ficarei o dia todo na cama.

Kate: Bom garoto – Kate deu um leve tapinha no rosto dele, se levantando para sair – É realmente muito inteligente!


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