You & I - Marlene Mckinnon e Sirius Black escrita por Ali Weasley


Capítulo 13
Natal


Notas iniciais do capítulo

Eu ameeeei esse capítulo, tá mega fofo *-* Espero que gostem



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POV Marlene Mckinnon

Eu e o Sirius nos divertimos loucamente nesses dias antes do Natal. Assistimos filmes, fizemos guerra na neve e até aprontamos com o diretor. Ficamos ainda mais próximos e eu sentia que dependia cada vez mais dele.

Eu sei que eu não deveria me apaixonar, mas fica cada vez mais difícil com o Sirius estando tão próximo. O meu maior medo com tudo isso é de sair machucada, porque caras como ele não ficam com uma garota só.

Fico impressionada que ele continue sendo meu amigo. Confesso que no começo achei que ele ia enjoar e partir pra próxima, mas não. Ele me surpreende a cada dia com suas atitudes, principalmente quando quis ficar na escola comigo pra não me deixar sozinha.

O Natal chegou, e bem rápido. Já era véspera de Natal e a escola faz uma pequena ceia pra quem fica por aqui. Tem comida, um pouco de dança, conversa e depois todo mundo vai pra sua cama dormir.

Passava um pouco das dez da noite e eu terminava de me arrumar. Coloquei um vestido vinho com mangas longas e saia rodada, meia calça preta por causa do frio e uma ankle boot também preta. Pus brincos delicados, o anel que o Sirius me deu e peguei uma jaqueta preta.

Alguém bateu na porta e eu sabia que era o Sirius, ele disse que viria me buscar pra irmos juntos. Abri a porta e...

– Uau, tá lindo Sirius – eu falei, olhando pra ele.

Ele usava uma calça jeans justa, uma camiseta cinza e um blazer azul marinho por cima. Um sapatênis escuro nos pés e o cabelo comprido bagunçado como sempre.

Ele me deu um sorriso brilhante e me olhou de cima a baixo, depois pegou na minha mão e me fez dar uma voltinha.

– Você também não está nada mal Lenezita, lindíssima, como sempre – ele falou, beijando minha mão.

– Muito obrigada – eu fiz uma reverência, levantando a saia, como se estivéssemos na Idade Média.

– Vamos senhorita? – ele estendeu o braço pra que eu pegasse.

– Claro sir – eu fechei a porta do quarto e passei meu braço pelo dele. Nós dois não contivemos a risada.

– A gente é muito sem noção – ele falou enquanto ria.

– Com certeza.

Quando chegamos ao salão ele estava lindo. Todo enfeitado com luzes e uma árvore de Natal gigantesca. Havia uma mesa grande em um dos cantos com pratos e talheres. Nós fomos até lá e nos sentamos.

Junto com a gente tinham apenas mais duas garotas que pareciam ser irmãs, um garoto esquisito e o diretor. Cumprimentamos ele com a cabeça e ele falou para uma mulher da cozinha:

– Pode servir o jantar.

Foi servido um peru relativamente grande, farofa, rabanada, uma salada e suco. Eu me servi com um pouco de cada coisa e Sirius também. Já o diretor parecia que não comia a anos porque não parava de por as coisas no prato.

Quando terminamos o jantar foi servida a sobremesa, salada de frutas e torta de chocolate. Eu comi uns três pedaços da torta porta tava muito boa e o Sirius ficava rindo da minha animação com chocolate.

O garoto estranho comeu rapidamente e foi embora. O diretor comeu um pedaço da torta e também se retirou. Eu fiquei assistindo o Sirius terminar de comer e cantarolando as músicas que tocavam. Quando ele terminou percebeu que eu estava entediada.

– Pior Natal da sua vida? – ele perguntou.

– Disparado – eu respondi, rindo.

– Então vamos melhorar ele, quer dançar? – ele se levantou e estendeu a mão pra mim.

– Vamos lá, pé de valsa – levantei e tirei meu casaco, coloquei na cadeira, peguei na mão dele e fomos para o meio do salão.

A música que tocava era lenta e quando olhei pra onde as irmãs estavam elas já haviam ido embora também. Estávamos sozinhos.

Sirius passou as duas mãos pela minha cintura e eu passei os braços pelo seu pescoço. Ele me puxou pra mais perto e nossos corpos se colaram. Eu deitei meu rosto em seu ombro e ficamos dançando.

Começou a tocar outra música, You & I do One Direction. Ela é bem lenta então continuamos dançando. Sirius prestava atenção na letra e eu conseguia sentir o coração dele disparado. Levantei de seu ombro e nossos olhares se cruzaram.

Seus lindos olhos acinzentados encaravam os meus. Não conseguíamos desviar o olhar, até que eu desviei e olhei pra sua boca, mas voltei rapidamente para os olhos. Ele piscou demoradamente e tirou uma das mãos da minha cintura. Passou a mão pelo meu pescoço e eu fechei os olhos sentindo a sua mão quente.

Ele segurou em minha nuca e olhou para meus lábios enquanto aproximava nossos rostos. Seus olhos olhavam para os meus pedindo permissão, e eu apenas fechei os meus esperando o contato.

Nossos lábios se tocaram e um arrepio percorreu meu corpo. Sua outra mão apertou minha cintura e sua língua pediu passagem, que eu concedi imediatamente. Nossas línguas se encontraram e meu corpo se arrepiou de novo com a lembrança dos outros beijos.

Seu beijo é viciante e eu já posso me considerar uma viciada.

POV Sirius Black

Não existe nenhuma sensação parecida com a que eu sinto quando beijo a Lene. Quando olhei naqueles olhos incrivelmente azuis eu sabia que ela queria tanto quanto eu. Eu sentia o corpo dela todo arrepiado com o meu toque, e quando encostei minha boca na dela foi a minha vez de se arrepiar.

Beijá-la é a melhor sensação que eu já experimentei e cada vez era como se fosse à primeira. Nossa sincronia era perfeita, nossas bocas se encaixavam, e pra mim esse é o lugar onde eu devo estar, sempre, com ela.

Tirei minha mão de seu pescoço e passei pela cintura dela. Ela segurou meu rosto e passou os dedos delicadamente pelo meu pescoço. Quando nos separamos eu sorri antes de abrir os olhos.

Os olhos dela estavam indecifráveis, eu não sabia se ela tinha gostado, se não tinha, era uma mistura de emoções que eu não consegui traduzir. Ela passou as mãos pelos meus braços que ainda a abraçavam e os soltou.

Ela saiu correndo pra fora do salão e eu fiquei sem reação por alguns segundos. Não, dessa vez ela não vai fugir de mim. Fui correndo atrás dela e quase escorreguei na fina camada de neve que cobria o chão. Apertei o passo e segurei ela no corredor das luzes.

Esse corredor é todo cheio de árvores baixas que nessa época do ano são decoradas com luzes natalinas, deixando ele ainda mais bonito, principalmente a noite e com neve.

Peguei no braço dela e virei-a pra mim.

– Por que você sempre foge quando eu te beijo? – perguntei, irritado.

– Por que você tá sempre me beijando? – ela respondeu, irritada também.

– Porque eu gosto, você não gosta?

– Sirius – ela fez uma pausa e sussurrou – por favor...

– Por favor o que Lene?

– Não faz isso comigo – ela colocou as mãos no rosto e suspirou.

Eu cheguei mais perto e tirei as mãos dela do rosto.

– Fazer o que? Te beijar? Ou dizer que eu gosto de te beijar?

– Os dois – ela se soltou e virou as costas pra mim – Você me confunde, amigos não se beijam.

– Eu não quero ser seu amigo, nunca quis, agora eu vejo isso – ela me olhou, confusa – Eu quero você pra mim Lene, quero que você seja minha garota, minha Lene.

Ela ficou paralisada por um momento e as lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

– Você é um galinha Sirius, já pegou metade dessa escola, como você quer que eu acredite em você – esbravejou ela – Eu não posso me permitir gostar de você, porque quem vai se machucar sou eu.

– Lene, você já me viu ficando com alguma garota? – eu gritei – Não, não viu. Isso porque a única pessoa que eu beijei desde aquele baile de máscaras é você, a única pessoa que eu penso é você, a única que eu quero é você. Eu to apaixonado por você.

Ela me encarava com os lábios entreabertos e ouvia atentamente tudo que eu dizia.

– Eu sei que você ouviu muitas coisas sobre mim que provavelmente são verdade e eu não sou o melhor cara do mundo, mas eu tenho certeza que eu sou o melhor cara pra você.

Eu terminei de falar e ela continuou me encarando em silêncio com algumas lágrimas ainda escorrendo.

– Por favor, fala alguma coisa – pedi.

– Você tá falando sério? – ela finalmente falou.

– Sim.

A expressão dela mudou completamente quando um sorriso apareceu em seus lábios e os seus olhos brilharam. Ela deu alguns passos até mim e segurou meu rosto, unindo nossos lábios.

Eu fui de surpreso a extremamente feliz em segundos e a puxei pela cintura apertando seu corpo contra o meu. Nosso beijo foi calmo, mas necessitado e quando ela se afastou eu não queria que nossas bocas se separassem.

– Tem certeza que você tá falando sério? – ela disse, enquanto ainda segurava o meu rosto.

– Mais sério impossível – eu disse, encostando minha testa na dela.

Olhei em seus olhos mais uma vez e sorri, beijando seus lábios para aproveitar cada segundo daquele momento surreal.


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Notas finais do capítulo

Roupa da Lene: http://i.imgur.com/6sWzDxt.jpg

E ai? Gostaram?



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