The New Age escrita por FairyTales


Capítulo 12
Uma ajuda divina.


Notas iniciais do capítulo

A cada dia Natália fica mais bolada hahahahhaa.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/620406/chapter/12

Lúcio e Natália conseguiram controlar a multidão e voltaram para dentro do castelo.

AQUELA DESGRAÇADA! – Natália andava de um lado para o outro gritando enquanto Lúcio, sentado no trono, ria - EU VOU ACABAR COM ELA NEM QUE SEJA ÚLTIMA COISA QUE EU FAÇA NA MINHA VIDA!

Ficar com raiva não vai ajudar em nada– Lúcio se divertia com toda aquela cena.

Me esquece Lúcio, vai arranjar o que fazer. - a princesa se sentou em frente a sua penteadeira e abaixou a cabeça por entre os braços.

Eu vou mesmo– Disse o deus se levantando e indo para o espelho da penteadeira - Vamos dar uma ajuda ao Lord Blank.

Na imagem do espelho dessa vez, estavam Prado, Lanuzi e Tânia cavalgando a toda velocidade, até que pararam por causa de um penhasco a frente.

O que faremos agora?– Prado perguntou.

Eu não faço a menor ideia. - Tânia falou fitando o outro lado.

Podemos descansar um pouco?– Lanuzi disse descendo do cavalo - Estou cheia de dores e com fome.

Tânia e Prado estavam preocupados, não queriam desistir de chegar a vila do outro lado do abismo, porém estavam exaustos e concordaram com a mulher grávida. Desceram de seus cavalos, os amarraram numa árvore ali perto e sentaram-se na grama.

Acha que ainda estão procurando a gente?– Prado perguntou olhando para o céu azul.

Sem dúvida alguma, Natália quer me ver morta e se possível com minha cabeça na mão dela – Tânia deitou-se botando as mãos sobre a cabeça.

Se é assim vamos embora logo, antes que eles cheguem– Lanuzi disse ficando preocupada.

Não se preocupe, eles não me procurariam por aqui - a filha de Amélia disse calmamente - Este aqui é o caminho mais rápido para chegar a vila do outro lado, o que normalmente todos usam é por dentro da floresta.

O que vamos fazer para atravessar então? – Prado perguntou.

Eu não sei vocês mas eu irei buscar algo para comer– a esposa de Prado se levantou mas ele puxou sua mão.

Acha que te deixaria ir sozinha? - Ele disse.

Meu amor eu estou grávida, não doente– ela sorriu - ainda consigo andar e catar algumas frutas que encontrar, volto em um instante.

Lanuzi saiu andando para dentro da floresta, Tânia riu de toda aquela situação.

Não muito longe dali Lord Blank procurava os fugitivos, embora já os tivesse perdido de vista. A voz de Lúcio ecoou em sua mente.

Blank, eu vou lhe passar a localização exata da prisioneira grávida, pegue-a primeiro e terá certa vantagem contra Tânia– o cavaleiro deu meia volta e partiu a toda velocidade para noroeste.

Tânia e Prado ainda estavam aguardando Lanuzi voltar com os alimentos.

Ela não está demorando muito? - Prado não conseguia esconder sua preocupação.

Calme Prado, ela já deve estar voltando. - Tânia também estava levemente preocupada.

De repente os dois ouvem um barulho vindo de um arbusto do lado esquerdo, Tânia levanta, pega seu arco e aponta uma flecha na direção do mato.

Quem está ai? Vamos, saia!

Por um momento nada acontece, mas alguns instantes depois Lanuzi sai de dentro do arbusto, Prado se sente aliviado e corre para abraçar sua noiva quando Tânia atira uma flecha em sua frente para que ele parasse de correr.

Cuidado Prado, repare em suas mãos. – nos pulsos da mulher, uma algema de gelo a prendia em algo que eles ainda não conseguiram enxergar.

Ela se chamam correntes de glaciem– Blank saiu de trás de Lanuzi com uma corrente na mão ligada a algema. - uma corrente de gelo, que faz com que a temperatura do corpo de seu prisioneiro caia gradativamente até que morra congelado.

Solte ela agora! - Tânia apontava um flecha para o peito do lord.

O servo de Natália sorriu e lançou a corrente para uma árvore atrás dele que se prendeu ao tronco. Prado quis correr para perto de Lanuzi, mas Blank uniu suas duas mãos e várias espadas ficaram em volta da mulher formando uma grade. O lord puxou sua espada e a segurou com as duas mãos de frente para Tânia desafiando-a.

– Venha, quero ver do que você é realmente capaz.

Mesmo com uma espada gigantesca a destreza e velocidade de Blank eram incríveis, Tânia só conseguia desviar dos ataques e não tinha espaço para atacar.

Eu posso ficar nisso o dia todo!

Suas investidas continuaram, Tânia estava ficando já sem espaço para fazer qualquer coisa, até que ela ficou a um passo de cair no abismo. Quando o perverso guerreiro girou sua espada, Tânia agachou, o derrubou pela perna e correu para o lado oposto ao do penhasco. Enquanto isso, Prado tentava achar um jeito de resgatar Lanuzi que já estava tremendo de frio.

Acalme-se meu amor vou resgatar você e nosso filho - Ele pegou uma pedra e jogou em uma das espadas que nem se quer tremeu.

Prado... Eu estou com frio... - Lanuzi já estava falando tremendo os lábios.

Eu vou dar meu jeito, só respira fundo e resista. - Prado não conseguia segurar seu desespero.

Tânia corria por dentre as árvores, enquanto Lord Blank cortava todas elas com sua enorme espada.

Não adianta tentar fugir ou correr de mim, isso logo logo acabará e não sou eu quem irá padecer.– Blank gargalhou.

Tânia sabia que não conseguiria ficar correndo dele o tempo todo, até que quando chegou a um campo aberto, ela desistiu de fugir e o encarou de frente.

Acha mesmo que é capaz de me derrotar num duelo?

Eu sei que sou tão capaz quanto você de ganhar isso.

Blank partiu para cima, sua velocidade era incrível, era como se seu corpo ignorasse o peso da espada e flutuasse. Tânia correu ao encontro dele e bradou.

Calaya!– A espada apareceu em sua mão com tempo o bastante para que Tânia defendesse o ataque do Lorde. Uma luz forte brilhou quando as duas espadas se chocaram. Os dois se afastaram, mas continuaram com suas espadas apontadas um para o outro.

Sabe, eu sempre quis enfrentar um portador de uma das armas sagradas.

Armas sagradas? não sei do que você está falando.

Calaya, a espada raio de luz criada pela deusa da bondade Amélia, somente sua filha legítima poderia utiliza-la.

Tânia ficou surpresa, mas escondeu esse sentimento partindo para cima de Blank, a guerreira também era rápida, o Lord quase não conseguia defender seus ataques. Eles estavam cara a cara agora com suas espadas. Eles se afastaram, Tânia colocou Calaya em suas costas, sacou seu arco e correu na direção oposta a do servo de Natália.

Decidindo fugir de novo?– O lorde juntou as mãos, espadas saíram do chão cercando todo o campo pastoso e formando uma arena ao ar livre - Eu acho que você não vai a lugar algum.

A guerreira se virou para ele e atirou duas flechas, uma foi desviada pela espada do lorde a outra bateu na armadura e caiu de lado. Tânia puxou Calaya e partiu para cima novamente, não importa qual movimento ela fizesse o Lord sempre defendia.

Minha armadura é demais para suas armas leves, veja você nem arranha ela– Ele gargalhou.

Exausta, cansada e sem saber o que fazer, Tânia estava pensando no que mais poderia ser utilizado, mas em todas as tentativas falhou. O lord continuava vindo para cima, ela defendendo os ataques, até que um deles faz um corte em seu braço. Tânia grita de dor.

É assim que acaba? A tão poderosa filha de Amélia vai morrer tão fácil assim?

Blank partiu para cima, Tânia tentou se defender mas o golpe do lord foi tão forte que jogou Calaya para longe. Ela cai de joelhos.

E depois de matar você, seus amigos serão os próximos. - Deu para ouvir a gargalhada dentro do capacete.

"Mãe eu não consegui cumprir meus desejos, me perdoe... Eu não queria morrer assim... Eu só queria pedir a sua benção antes de morrer... Eu... te amo mãe!" Tânia começou a chorar.

Ain, que meigo chorando como se isso fosse me comover... morra Tânia!

Quando Blank ia acertar um golpe em direção ao pescoço de Tânia, uma bola de fogo enorme sai de dentro de uma das árvores e acerta ele em cheio, fazendo-o recuar.

Quem está ai?– Blank olhava para todos os lados, mais uma orbe veio do seu lado direito o acertando.

Prado e Lanuzi chegam por trás de Tânia e a puxam para longe do Lord.

Você está bem?– Prado pergunta, rasgando um pedaço da sua calça para enrolar a ferida de Tânia.

Podia estar melhor– Ela respirou e olhou para Lanuzi - Como conseguiu sair daquele treco?

Digamos que tivemos certa ajuda– Ela sorriu e apontou para as bolas de fogo que saiam das árvores.

Um meteoro colidiu com Blank, mas ele conseguiu desviar.

Apareça seu rato!

Um animal pequeno sai de trás de uma das árvores, anda em direção ao Lord, cruza os braços pequenos e diz.

Eu não ser rato, eu ser Dragato!– Tânia ao longe conseguiu identificar o animalzinho como um gato cinza com asas de dragão.

Seu insolente– O lord tentou acerta-lo com a espada, mas o felino subiu pela espada e chutou o capacete dele fora mostrando a sua verdadeira face.

Tânia não reconheceu de primeira o rosto de Blank, mas quando conseguiu focar bem nele, pode perceber que aquele rosto era conhecido e não só por ela, mas Prado e Lanuzi também reconheceram o homem.

Não pode ser! – Lanuzi arregalou os olhos demonstrando sua enorme surpresa. - Lord Blank na verdade é o rei Drest!?

As duas ficaram tão surpresas que nem puderem reparar que Prado havia sumido.

Lanuzi, onde Prado está?– Lanuzi olhou para um lado, para o outro e levantou os ombros mostrando que também não sabia.

O dragato era rápido demais, nenhum ser humano conseguiria alcançar aquela velocidade, ele colocou a pata na espada do inimigo, fazendo ela ficar vermelha e então Blank solta-a no chão de tão quente.

Lanuzi! – Tânia apontou - Ali!

Lanuzi olhou seu marido chegando perto da batalha com uma pedra na mão. Ele arremessou acertando o servo de Natália bem na cabeça, fazendo as espadas sumirem do cerco. Tânia se levanta e vão para perto do homem desmaiado no chão.

Esperava mais de você rei.– Tânia diz puxando ele e o amarrando numa árvore.

O Dragato chegou perto de Tânia puxou sua calça para que ela olhasse para baixo para ele.

Eu ser seu mascote, Amélia mandar eu para te ajudar nas batalhas contra os malvados

E qual seu nome meu amiguinho?– Ela agachou e passou a mão sobre o pelo dele.

Eu me chamar Ignis, o portador da arma sagrada do fogo!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, tão achando que está bom? :D