The New Age escrita por FairyTales


Capítulo 1
O começo de tudo


Notas iniciais do capítulo

The New Age é uma história original criada por mim.



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Essa história não é igual ao que você está acostumado, ela começa num reino distante chamado Gharnes, onde vivia um jovem príncipe alto, moreno, valente e inteligente, seus olhos eram tão negros quanto o céu numa noite sem estrelas e sua voz tinha uma leve rouquidão como se estivesse cansado todas as vezes que falasse algo, seu nome era Otávio.

Otávio não gostava de ser daquele mundo em que riqueza era mais importante que qualquer coisa, ele apenas buscava o seu amor verdadeiro.

Seu pai, o Rei Talorc, fez um acordo com o reino vizinho em que seu filho casaria com a filha do Rei Drest para que, juntos, os reinos fossem os mais ricos de todo o país.

Natália, filha do Rei Drest, apoiava totalmente seu pai nas decisões. Ela possuía cabelos e olhos negros, costumava usar roupas com cores escuras e no fundo seu coração era tão maligno que ela seria capaz de desejar a morte do próprio pai para que ela triunfasse e subisse ao trono.

Um belo dia Otávio e seu pai estavam em sua carruagem sendo levados ao reino da Princesa Natália e no caminho houve um imprevisto, fazendo com que parassem.

O príncipe e seu pai ao descer da carruagem se depararam com uma árvore que havia sido cortada e derrubada no caminho.

Ao se distraírem enquanto tentavam encontrar uma solução, uma bela jovem de cabelos de tamanho médio e loiros, altura mediana, roupas que pareciam de uma caçadora especialista, sorrateiramente roubou as joias da carruagem. Porém ao se afastar ela pisou em um galho seco que ao se quebrar fez barulho chamando a atenção de todos, que imediatamente se viraram naquela direção e a viram com o saco de joias na mão. Ao perceber que foi descoberta ela saiu em disparada e o príncipe gritou:

Ei você! Volte já com essas joias!

A menina sem pensar respondeu:

Pegue-me se puder realeza – mostrou a língua logo em seguida, ainda correndo

O príncipe subiu no cavalo, já estava cavalgando quando seu pai gritou:

– Filho você vai sozinho atrás dessa ladra?

Pai, ninguém desafia o príncipe Otávio! Eu mesmo irei pegá-la e trazer nossas joias de volta – e partiu atrás do cavalo da jovem rebelde.

A garota estava tão rápida que parecia que a floresta era a casa dela, ela desviava ágil entre as diversas árvores e arbustos e corria como se quisesse chegar a algum lugar muito rápido, mas ao chegar a uma ponte o príncipe foi mais rápido, pulou do cavalo e a derrubou.

– Me larga! – Disse ela se contorcendo, saindo dos braços de Otávio e se levantando.

Devolva-me as joias e venha comigo, você está presa! – Disse o príncipe com voz autoritária

Acha mesmo que vou me render a sua majestade? – falou em tom de deboche – se quiser você que me pegue de novo!

.

Então ela saiu correndo pela floresta de novo e o príncipe foi atrás, ele corria atrás dela com tanta determinação que parecia que as joias decidiriam a sua vida.

Sem perceber ele esbarra numa pessoa que tinha mais ou menos sua altura, era a garota ladra, ela fez sinal para que ele ficasse quieto e abaixado, porém ele gritou achando que era um truque:

ACHA MESMO QUE VOU CAIR NISSO, SUA IMUNDA? – ele gritou em alto e bom som.

Ela novamente fez o sinal para que ele calasse a boca, mas ele insistiu.

VOCÊ NÃO VAI ME ENGANAR DE NOVO!

Quando ele terminou a frase o chão começou a tremer, o príncipe pode perceber que o que estivesse chegando era enorme.

De repente ao longe ele viu um ser enorme, devia ter mais de 20 metros de altura. Aquela temível criatura era conhecida em todo o reino como ‘Bwork’, um ser místico gigante que se alimentava principalmente de humanos. O Bwork era cego, porém tinha audição e olfato excelentes. Ele correu atrás do Príncipe que tentou inutilmente fugir, mas foi pego num só movimento de mãos.

A garota ladra hesitou ao fugir, mas se sentiu culpada e gritou para o monstro:

Ei seu monstrengo venha me pegar, você não é de nada, me pegue se puder!

O Bwork instantaneamente soltou Otávio, que caiu numa árvore, e correu atrás da ladra soltando um urro que daria medo no mais valente dos guerreiros, mas ela não, aquela valente garota continuou correndo como se nada tivesse acontecido.

Chegando a um penhasco a garota teve uma ideia.

Pegue-me se puder! – e saltou.

– NÃO! – Disse o príncipe em voz alta.

Ele viu o gigante cair no penhasco e engoliu em seco, com medo do que tinha acontecido com aquela singela garota que tinha salvado sua vida.

Ao se aproximar, viu uma pequena mão apoiada no penhasco, era ela, viva e sorridente, pendurada em uma raiz contorcida. Ele então ofereceu sua mão e a puxou para cima.

Você me salvou – disse ele ofegante – Por que fez isso?

Sabe, mesmo sendo uma ladra – disse com a voz cansada, limpando a terra da roupa – sei que nem a pior das pessoas merece ser morta como você iria ser.

O príncipe sorriu e disse:

Olha, ainda assim terei que te prender, são as leis de Gharnes, a não ser que você queira brincar de fugir o dia todo.

Acho que depois desse gigante – disse ela meio assustada - eu mereço um descanso e eu entendo das leis do nosso país. Pode me levar com você, não tenho mais forças nem para correr.

Ele amarrou os pulsos dela no cavalo e seguiu de volta para o reino, mas durante a viagem ele ficou pensando na cena daquela mulher salvando-o, até que ele pergunta:

Acho que devo saber o nome da mulher que me salvou – disse ele oferecendo a ela uma maçã como forma de ser educado.

– Tânia – disse ela pegando a maçã - Meu nome é Tânia...


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Notas finais do capítulo

Devo continuar?