Irmãos Por Acaso escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Oii amores eu peço desculpas de novo pela demora mais meu tempo é super curto. Espero que gostem!



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POV Fernanda
Os dias se passaram e mesmo eu estando melhor nunca tinha notícias dos meus filhos. Amanhã seria a cirurgia do Rapha e aquilo me preocupava mais. Precisava saber sobre meus filhos e então teimosa como sempre sou, me levanto e calço meus chinelos e começo a andar para fora do quarto. Saio do mesmo e vou andando pelo corredor.
Com algumas informações de pessoas eu consigo chegar até o berçário. Quando chego lá pergunto pelos meus filhos. Eles ainda não tinham nome. Então informei o nome dos pais, o meu e o do Rapha.
–Seus filhos estão na UTI senhora Fernanda.
Quando escuto aquilo de uma das enfermeiras o chão a baixo de mim parece se abrir em um buraco enorme. Começo a chorar de imediato e então me lembro que o Rapha tinha mentido pra mim e que meus filhos não estavam nada bem na verdade, aquilo me doeu mais. Pedi a mesma enfermeira que falasse onde ficava a UTI par poder ver meus filhos e ela disse que me acompanharia.
Chegamos lá e tinha poucos bebês em bercinho. Meu coração se apertou. A enfermeira entro na sala e começou a falar com uma outra enfermeira que estava na sala. Elas conversaram por um tempo e logo em seguida veio até mim.
–Você pode entrar senhora. -Diz a enfermeira.
–Obrigada. Ah e pode me chamar de senhorita ou de Fernanda mesmo. -Digo e sorrio pequeno.
Entro na sala acompanhada da enfermeira. A outra enfermeira que estava na sala sorriu pra mim e me indicou dois berços que estavam lado a lado. Comecei a andar de vagar até chegar a onde estava os berços. Quando vi meus filhos meu coração disparou e eu pensei que ia perder o ar e cair no chão, mas algo mais forte dentro de mim me segurou e me deixou firme.
Eles eram dos bebês lindos e pequeninos. Tão pequeninos que tinha receio de pega – lós. A menina estava com um tubo de oxigênio nas narinas para poder de conseguir respirar melhor.
–O pequenino já vai poder ir pra casa amanhã! -Diz uma das enfermeiras sorrindo.
Sorrio também e fico muito feliz em saber que meu filho ia voltar para casa no mesmo dia que e no dia que o pai dele seria operado. Respirei fundo e a enfermeira disse que estava na hora dele tomar a fórmula, que seria um completo no caso, para que ele ficasse alimentado. Eu nunca tive leite em meus seios na verdade tive um pouco, mas secou tudo!
– Quer o alimentar senhora? -Disse a mesma enfermeira pegando o menino no berço.
Concordo com a cabeça e o pego, e em seguida me entregou uma pequena Mamadeira. Eu coloquei a mamadeira na boquinha pequenina dele, e o mesmo sugou todo o líquido rápido e com força. O que me deixou muito mais feliz. Fiquei com ele ainda um pouco em meu colo e logo depois voltei para meu quarto.
***
Logo cedo na manhã seguinte eu já estava acordada louca para poder ir pra casa e poder levar um dos meus filhos comigo. Era quase no final da manhã quando meu pai chegou e depois de me abraça forte e dizer que eu estava mais linda do que nunca completou:
– E deve estar muito feliz por poder levar um de seus filhos com você!
– Sim.. Estou! -Digo e sorrio.
Ele sorri e saímos do quarto. Andamos até o berçário e chego lá e meu filho já estava arrumado e quentinho. Sorrio para enfermeira e agradeço por tudo que tinha feito por meu filho. O seguro em meu braços e eu e papai tornamos a andar pelo grande corredor. Queria chegar em casa e descansar um pouco antes de ter que voltar a noite com o Rapha para cirurgia.
Saímos do hospital e entramos no carro e papai logo da à partida. Em pouco tempo já estávamos em casa. Quando vê que chegamos Verinha é a primeira a se alterar e abre a porta para entramos. Depois de muitos abraços e beijos e dele pegar o menino, eu vou até o quarto do Rapha, bato na porta.
–Pode entrar! -Ele diz do lado de dentro.
Entro no quarto e ele sorri quando me vê e vem até mim guiando rápido a cadeira de rodas. Ele abraça minha cintura e eu a cabeça dele o que o faz rir. Sorrio e me sento na cama dele. E bem naquele momento eu me lembro da primeira vez que o vi e uma lágrima escorre dos meus olhos.
–Você mentiu pra mim Raphael.
Ele abaixa a cabeça e eu percebo de imediato que ele sabia do que eu estava falando. Fico o encarando até que ele diz:
–Desculpa. Eu não queria que você ficasse mais triste!
Enxugo as lágrimas e tento sorri e o entendi e se eu estivesse no lugar dele faria a mesma coisas. Conversamos algumas coisas e logo depois eu digo:
–O menino recebeu alta e veio junto comigo. Está com Verinha!
– Sério? O Fernando veio com você e ninguém me disse nada!
– Fernando?
– É.. Quer dizer eu pensei neste nome pra ele mais se você quiser pode trocar!
–Não, não eu gosto desse. -Sorrio.
Fernando lindo nome. Seria em minha homenagem? Talvez! Fico mais um tempo com o Rapha e saio de lá precisava de um banho e de descansar um pouco. Fui para meu quarto e depois de um bom banho vou até onde estava Verinha e peço que eu fique com o Fernando um pouco.
Volto para meu quarto e me deito em minha cama. Que saudade senti dela, uma saudade enorme. O meu quarto ainda era o mesmo sempre. O mesmo de uma época em que uma Fernanda sem problemas e feliz dormia ali. Não que eu não estivesse feliz, mas estavam acontecendo tantas coisas. E bem com esses pensamentos eu dormi.
***
Por voltar das 17:30 eu acordei. E depois de fazer minha higiene pessoal e me arrumar sai do meu quarto. Cheguei a sala de estar e o Rapha estava segurando o Fernando em seus braços enquanto o ninava.
–Oi. -Digo baixinho. -Está quase na hora de irmos.
–Sim. E sei! -Ele sorri.
Sorrio de volta e em seguida Eva entra na sala acompanhada de meu pai. Papai chama Verinha e ela vem correndo, a mesma pega o Fernando e diz que cuidaram tão bem dele quanto cuidou de mim. Fico contente e saímos de casa. A preocupação com o Rapha já estava me deixando louca e me matando por dentro.
Em pouco tempo chegamos novamente ao hospital. Eva da entrada nas papelada do Rapha e ele logo é transferido para um quarto e logo mais séria a operação. Fomos todos para o quarto que meu pai tinha pagado para podermos passar a noite até a cirurgia do Rapha terminar.
Eram 22:00 horas quando o Raphael foi lavado para a sala de cirurgia e eu fiquei com o coração na mão assim como Eva também estava. Eu fiquei andando de um lado para outro muito preocupada até que tive uma ideia.
Sai do quarto e fui andando de vagar até o outro lado do hospital onde era a maternidade e os berçários. Cheguei até a UTI onde minha filha estava e pedi para vê – lá. A enfermeira da noite me atendeu e disse eu podia entrar.
Entro e ela pega a pequena e a deposita em meus braços e eu a olho. Ela era perfeita e delicada e a cara do Rapha. Sorri e fiquei a ninando. E ela estava caladinha e dormindo.
–Senhora? Já a informaram que sua filha tem heterocromia?
–O que é isso? -Digo apavorada.
–Calma senhora! Ela tem apenas um olho de cada cor!
–Sério? -sorrio.
–Sim. Um cor de meu e outro verde esmeralda! -Ela diz e sorri.
–Você tem um olho da mamãe pelo menos isso né! Raphinha! -Digo e sorrio ainda a ninando.


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Notas finais do capítulo

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