Irmãos Por Acaso escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Eii gente, voltei o mais rápido que eu pude!
Espero que gostem, boa leitura!



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Assim que perdi os sentidos fui encaminhada para um quarto e o Doutor Paulo me examinou. Ele era um ótimo médico e disse que no estado que eu me encontrava eu teria que ter muito cuidado. Aquilo tudo estava me deixando cada vez mais preocupada, com medo e receosa.

— Peço que se mantenha em repouso pelo menos por essa noite! Suas emoções estão muito agitadas. – Disse Doutor Paulo.

Confirmo com a cabeça e Doutor Paulo sai do quarto me deixando sozinha. Deixo as lágrimas rolarem pelo meu rosto. Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Porque a vida fazia essas coisas com a gente? Eu não conseguia entender!

Se o Raphael não voltasse a ter os movimentos da perna eu com certeza ficaria maluca, sem chão! Minha vida tinha toda se desmoronado por completo. Eu queria entender e compreender tudo o que estava acontecendo, mais estava sendo difícil!

***

POV Raphael

Abri meus olhos! Olhei em volta ainda com uma visão meio turva, embaçada! Não consegui identificar o lugar onde eu me encontrava! Tentei me levantar minha cabeça que pesou e fez com que eu a deitasse novamente no travesseiro. Eu comecei a perceber em um momento que eu não conseguia sentir minha pernas que pereciam duras.

Comecei a gritar feito um louco, eu queria saber onde estava e porque deu não conseguir me mover. E principalmente o por que deu não consegui mover minhas pernas de jeito nenhum e muito menos sentir minhas pernas. Pouco tempo depois entrou no quarto uma mulher de estatura mediana, magra, cabelos presos em um rabo de cavalo, e sorriso pequeno.

— Onde eu estou? – Digo apressado.

— No hospital! – Disse a mulher com um sorriso pequeno.

— Porque? – Digo.

— Fique calmo! – Disse a mulher se aproximando de mim. – Vai ficar tudo bem! Vou chamar o Doutor Paulo.

A mulher que no caso era uma enfermeira sai do quarto. O que eu estaria fazendo em um hospital? E quem seria o Doutor Paulo? Qual seria a especialização dele? Passado algum tempo a enfermeira volta acompanhada de um homem alto, magro, barba por fazer, serio. Ele deveria ser o Doutor Paulo.

— Como se sente rapaz? – Disse Doutor Paulo.

— Não sei! Não me sinto bem e nem mal! Que saber o porque de várias coisa. Começando o porque deu está em um hospital? – Digo nervoso.

— Você sofreu um acidente de carro, a dois dias atrás! – Disse o Médico.

— E qual é o meu estado? – Digo apreensivo.

Doutor Paulo olha para mim e em seguida olha para enfermeira, depois sai do quarto. Onde aquele cara pensava que ia, ele tinha que voltar aqui já e imediatamente. Eu já estava em tempo de ficar louco, estava quase arrancando os meus cabelos da cabeça quando Doutor Paulo voltou junto da minha mãe, do Augusto, da Fe e da Ana. O que aquela vadia da Ana estava fazendo ali em um momento tão crítico como aquele.

— Bom eu acho que você iria precisar receber essa notícia com sua família por perto para que você tenha forças para conseguir se reerguer e seguir seu caminho. É... – Começa Doutor Paulo.

— Fala logo Doutor! – Digo nervoso.

— É... Você perdeu o movimentos das pernas. Você está paraplégico! – Disse Doutor Paulo.

Assim que ele disse isso lágrimas brotaram insistentes dos meus olhos eu nunca senti uma dor tão grande igual eu estava sentindo naquele momento. Olhei em volta e minha mãe estava abraçada com a Fe e as duas estavam chorando muito. Enquanto a Ana forçava um choro fingido, garota falsa! Continuo chorando muito e vejo quando a Fernanda sai do quarto branca feito uma cera!

— A gravidinha teve que ir se cuidar! – Disse Ana. – Ops!

Quando Ana diz isso minha mãe e Augusto se olham assustados. E logo em seguida eles olham para mim meio que pedindo uma resposta para entender o que a Ana havia dito.

— Raphael! – Disse Augusto se aproximando de mim. – Você sabe que eu te considero como um filho querido, mesmo sabendo que você não é realmente meu filho. Mais eu quero que você saiba que eu estou sempre aqui contigo para o que você precisar, não importa o que seja. E quero te dizer também que tanto você como minha filha pode contar comigo, apoio vocês para que fiquem juntos e que criem meu neto com muito amor e carinho, assim como vocês dois sente um pelo outro.

Nesse momentos não contive as lágrimas novamente e as deixei cair pelo meu rosto! Eu estava muito mal e muito bem ao mesmo tempo, saber que eu e Fe tínhamos o apoio de alguém, ainda mais esse alguém sendo o pai dela era muito bom!

— Meu filho querido! – Disse minha mãe de início. – Eu também apoio vocês dois em tudo, e fico muito feliz em saber que serei vovó!

Agora eu podia dizer que se tudo desse errado para mim e eu não voltasse mais a ter os movimentos das pernas que eu com certeza iria ser muito feliz, tinha os apoio de todos que eu amava, a mulher da minha vida e filho lindo a caminho. Eu simplesmente não precisava de mais nada! A única coisa que eu queria era saber como a Fe estava, ela me pareceu tão abatida, triste! Não gostava de ver ela daquele jeito, o que realmente importava era que eu estava bem e vivo.

— Pede para Fernanda vir aqui por favor! – Digo para minha antes dela sair do quarto.

Minha mãe confirma com a cabeça e sai do quarto junto de Augusto e Ana. Um tempinho depois a Fe entra no quarto com o rosto abatido, inchado e vermelho de tanto chorar. Ela estava mal!

— Eu não consigo acreditar que isso está acontecendo com a gente! – Disse Fernanda se sentando na beira da cama do hospital.

— Com a gente não! Quem vai viver deitado em uma cama sou eu, não é você! – Digo.

— Mais o que será de nos agora? E o nosso filhos? E eu não sei, estou muito confusa! – Disse Fernanda começando a chorar muito.

Eu não estava entendo, eu teria apoio de todos menos da Fernanda, era isso mesmo que ela estava querendo dizer? Que seria incapaz de ficar com ela e também de cuidar do nosso filho? Essa não era a Fernanda! Não a Fernanda que eu conhecia sempre otimista, segura, confiante. Ela não podia me deixar naquele momento!


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Notas finais do capítulo

Comentem *-*



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