Irmãos Por Acaso escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Eii gente voltei rapidnho, capítulo super bombado.
Espero que gostem!



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POV Fernanda

Afastei o celular do meu ouvido, o barulho tinha sido estrondoso. No mesmo instante me assustei e fiquei desesperada, se tivesse acontecido alguma coisa com o Raphael eu ficaria louca com certeza. Assim que o barulho se fez eu não consegui mais falar com o Rapha.

Sai do meu quarto correndo, cheguei a sala de estar e Eva estava deitada no sofá toda chorosa. Passei por ela e nem dei muita ideia! Fui até a cozinha e encontrei Verinha fazendo o almoço.

— Você viu o Rapha? Sabe onde ele está? – Digo.

— Olha menina não sei não! Mais que o clima estava um pouco pesando entrei ela e a dona Eva a alguns minutos isso eu não vou negar não! – Disse Verinha.

Olhei para Verinha e fiquei pensando por alguns segundos! Tornei a voltar para sala e disse:

— Onde está o Rapha?

— Não faço ideia Fernanda! Estou preocupadíssima porque ele saiu de casa muito nervoso! – Disse Eva.

Quando Eva diz aquilo meu coração aperta! Aquele barulho que tinha escutado poderia ter sido sim de um acidente e o Raphael poderia estar envolvido nesse acidente, comecei a ficar agoniada e as lágrimas rolaram pelo meu rosto. Aquilo não poderia estar acontecendo.

— O que foi Fernanda? Aconteceu alguma coisa? – Disse Eva.

— Não sei Eva! Estou com muito medo! Alguma coisa me diz que o Rapha não está bem! – Digo.

Bem neste momento Eva começa a chorar e eu fico mais desesperada que eu já estava. Peguei meu celular e comecei a ligar para o Rapha, chamava e chamava e nada ele não atendia. Aquilo estava me deixando muito preocupada.

As horas começaram a passar e nada, ele não atendia e não tínhamos nenhuma notícia dele. Eva tinha ficado tão perturbada coitada que teve que tomar um calmante. Liguei novamente e atendeu.

— Alô! Raphael onde você está? – Digo.

— Boa tarde senhora! Você é parente de Raphael Correia? – Disse um voz que parecia ser de homem mais que eu não conhecia.

— Sou sim! – Digo preocupada.

— Bom senhora, sinto informar mais o Raphael sofreu um acidente de carro e está sendo transfiro para o hospital público e... – Disse o homem.

— Estou indo pra lá! – Digo.

Desligo o celular e as lágrimas escorriam pelos meus olhos. Vou até meu quarto pego minha bolsa e saio de casa, resolvo ir de táxi estava muito desesperada para poder dirigir. Entrei no táxi e pedi que ele me levasse até o hospital público.

E o pior tinha realmente acontecido. Eu não podia acreditar naquilo. Tomara que não tenho sido nada sério. Enquanto o táxi ia se movendo até o hospital em minha mente só vinham os piores pensamentos.

O táxi para e eu desço desesperada. Entro e vou a recepção pergunto pelo Rapha e pelo médico que estava encarregado do caso dele. A moça me senta em uma cadeira e pede para eu me acalmar, ela se afasta de mim e volta em seguida com um copo de água com açúcar. E bebo todo conteúdo de uma vez só. E ela volta a se afastar de mim.

— Senhora este é o Doutor Ronaldo ele está encarregado do caso do seu esposo! – Disse a moça.

— Obrigada! – Digo me levantando.

— Pode continuar sentada senhora! – Disse o médico. – Nosso hospital não tem recursos o suficiente para o caso do seu esposo, queria que a senhora o transferisse caso tenha condições!

— Pode o preparar vou transferi – ló para um hospital particular. – Digo me levantando e pegando meu celular.

Ligo para meu pai e o coloco a par da situação. Ele fica super mal e preocupado e diz que iria me esperar no hospital particular. Com tudo preparado eu vou na ambulância junto com o Rapha para outro hospital. Ele estava com alguns arranhões e hematomas no rostos e nos braços.

Com cerca de quarenta minutos chegamos ao hospital particular. Ele é tirando da ambulância e levado para dentro do hospital. Eu entro no hospital e vejo papai corro até ele e o abraço chorando muito. Meu pai acaricia meus cabelos.

— Tenha calma querida! – Disse papai.

***

As horas foram passando e nada nem ninguém vinha me dar notícias do Raphael, aquilo me deixava cada vez mais agoniada. Quando já eram bem tarde da noite Eva chegou inconsolável, eu fiquei com pena dela, apesar de tudo ela era mãe do Rapha e com certeza deveria estar péssima pelo acidente do filho.

— Desculpe por tudo querida! – Disse Eva me abraçando.

Eu retribuo o abraço e não falo nada. Eu gostava muito da Eva e não queria falar sobre aquilo no memento. Iriamos ter que deixar aquela conversa para um outro dia.

Encosto minha cabeça no ombro de Eva e quando eu estava quase dormindo escuto uma voz irritante, uma voz que eu conhecia muito bem. Ana. O que aquela vaca, piranha estava fazendo aqui? Até em momentos difíceis ela não nos deixava em paz, nem o nosso momento de sofrimento podíamos curtir sozinhos sem que ela dessa a graça de sua ilustre presença.

— O que você está fazendo aqui? – Disse Eva nervosa.

— O mesmo que você, esperando notícias do Rapha. Estou preocupadíssima sogrinha! – Disse Ana com ironia.

Aquela piranha não tinha jeito mesmo, e nem um pingo de vergonha naquela cara chata dela. Vontade de socar ela, só não ia fazer isso por respeito ao estado do Raphael e também pelo meu filho não queria prejudica – ló.

Ana ficava nos olhando de cima a baixo. Garota pobre de alma e de espirito. Nojenta. Eu sei que não era bom nutrir sentimentos ruins das pessoas, mais da Ana eu não podia negar que sentia um ódio enorme.

— Boa Noite! – Disse o médico.

— Boa Noite! – Falamos em uníssono.

— Eu sou o Doutor Paulo, e sou um dos médicos responsáveis pelo caso do Raphael. – Disse o médico.

— E então doutor? – Disse Eva.

— Bom, por enquanto a única coisa que podemos de dizer é que ele poderá ficar paraplégico! – Disse o médico.

Nesse momento e comecei a chorar muito na verdade todos começaram até a fingida e falsa da Ana. Mais eu não sei bem o que aconteceu que tudo ficou preto e eu perdi os sentidos.


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Notas finais do capítulo

Comente, beijos *-*



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