Irmãos Por Acaso escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oiie gente linda! Quero pedir mil desculpas por não ter ficado tanto tempo sem postar, desculpe mesmo!
Espero que gostem do Capítulo. Boa Leitura!



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Passei a noite toda delirando, Verinha disse que eu estava com muita febre e que eu precisa urgentemente de um médico, meu estado parecia grave. Eu não falava coisa com coisa, e as vezes quase falei que estava gravida, mais graças ao Rapha não disse nada pois sempre que ia dizer ele fazia com que me calasse. Eu só pensava em como faria para ir fazer o teste de DNA.

Mais para minha sorte na sexta – feira eu já estava um pouco melhor. Com a ajuda do Raphael eu me ausentei de casa por algumas horas, na verdade nos dois nos ausentamos. Me arrumei rápido e juntos nos saímos ás pressas e sem que ninguém percebesse.

Chegamos na clínica de exames eram mais ou menos umas 15:00 horas. Lá conversamos com o cara que ia fazer o exame de DNA. Entreguei a escova de cabelos do meu pai enquanto eu e o Rapha íamos colher um pouco de sangue para fazer o teste.

E eu tipo odeio exame de sangue, na verdade odeio agulha então assim que começou a colheita eu fiquei um bom desconfortável. Mais por incrível que possa aparecer ele colheu bem rápido e logo em seguida já estávamos liberados e era só esperar uma hora para o exame ficar pronto.

Enquanto isso o Rapha me chamou para irmos fazer um lanche. Ali perto tinha uma confeitaria que ele disse eu iria amar com certeza. Chegamos lá nos sentamos em uma mesa perto da janela. Ele chamou o garçom que nos entregou o cardápio e disse que quando já tivéssemos nos decidido que era para chamarmos ele. Eu abri o cardápio e passei meus olhos por ele e de cara disse:

— Já sei o que quero! Bolo de chocolate!

Sorrio para o Rapha que cai na gargalhada.

— O que foi? – Digo.

— Você ás vezes é igual criança! – Ele diz se contendo do riso.

— Querido você se esqueceu que estou grávida? – Digo.

— O que isso tem a ver? – Ele diz.

— Nada! – Digo emburrada.

Reviro os olhos e me foco no cardápio. Eu certamente iria pedir o bolo de chocolate e quis também um suco de morango para acompanhar. O Rapha pede uma tortinha de limão, azedo como ele estava hoje. Pouco tempo depois o garçom volta como nossos pedidos e eu como com muita vontade, se eu não fechasse minha boca eu iria virar uma baleia, o que eu mais estava fazendo deste que descobri minha gravidez era comer.

Acabamos de comer e fomos andando para clinica sem tocar uma palavra um com o outro. O Rapha estava muito nervoso e preocupado com o resultado do exame e eu não tirava a razão dele, ele estava mais que certo! Chegamos novamente a clínica, e depois de esperar algum minutos que para nos pareceram horas um cara nos chama e o seguimos até uma salinha.

— Sente – se por favor! – Disse o cara.

Ele pegou um envelope e entregou para o Rapha e que o pegou com as mãos tremulas. Em poucos segundos ele já tinha aberto o envelope e o lia rapidamente enquanto pequenas lágrimas começavam a cair dos olhos dele. Eu comecei a ficar muito nervosa e em um impulso tomei o papel da mão dele, e o que eu tinha certeza deste o começo era realmente verdade, eu e o Rapha não éramos irmãos!

***

POV Raphael

Ao mesmo tempo que eu queria acreditar que eu realmente não era irmão da Fernanda, eu não conseguia porque eu não podia acreditar que minha mãe tinha sido capaz de mentir para mim. Meus olhos estavam ardendo de raiva e ódio. Me levantei e soquei a mesa a minha frente com toda força que existia em mim naquele momento.

— Calma Rapha! Viu sempre te disse que era apenas um mentira! Eles nos enganaram todo esse tempo! – Disse a Fe com sorriso pequeno.

Eu abracei e me deixei ficar naquele abraço por um bom tempo.

— Tenho que confessar algo para vocês! – Ouço a voz do cara dizer.

Olhei para aquele cara de cima a baixo e a Fe fez o mesmo. Nós o encaramos sérios e ele tornou a dizer:

— A mais ou menos um três meses, duas mulheres vieram me procurar por indicação do Christian meu primo. E eu as atendi muito gentilmente, elas então me propuseram um esquema que primeiramente eu não quis aceitar, mais depois com a grana que elas me ofereceram foi muito difícil recusar.

— E qual foi a proposta? – Pergunta a Fe.

— Falsificar o exame de DNA! – Diz o cara.

Uma raiva absurda tomou conta de mim e eu voei no cara e o dei um soco tão forte que ele caiu de imediato no chão. Ele começou a se levantar e antes que ele se reerguesse por completo eu lhe dei outro soco. Quem era aquele cara para querer acabar assim com a vida dos outros? Tudo por dinheiro! Dinheiro que um dia mais cedo ou mais tarde irá acabar.

— Para Rapha! Não fique sujando suas mãos com lixo. – Diz Fernanda segurando meu braço.

Respiro fundo. Me controlo e começo a andar com a Fe para fora da sala. Aquele cara tinha simplesmente acabado com o meu dia. Antes de sairmos o ouço dizer:

— Peço por favor que não me denunciem a polícia, se não estarei perdido!

Como ele tinha coragem de pedir uma coisa dessas depois de tudo que ele tinha feito de errado? Cara sem noção! Retornei até onde ele estava e lhe dei outro soco, mais desta vez ele perdeu os sentidos e desmaiou. Ainda bem porque eu não aguentava mais ouvi a voz daquele cara. A Fe me olhava assustada, então me aproximei dela e a abracei com carinho.

Desta vez ninguém iria fazer com que eu desacreditasse em tudo o que a Fernanda falava, porque de todas as pessoas que haviam passado pela minha vida ela tinha sido a única que não havia mentido para mim, e seria nela que daqui para frente eu confiaria plenamente. E a todos que tinham nos feito mau eu iria acabar com cada um deles, no momento certo e com muita calma. Era hora de agir com bastante cautela!


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Notas finais do capítulo

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