POV Ana
Eu não podia acreditar que o Raphael tinha terminado comigo por causa daquela idiota da Fernanda, que ódio! Entrei no meu carro e bati a porta com força. Coloquei minha cabeça no volante e deixei com que as lágrimas grossas e quentes de raiva rolasse pelo meu rosto.
Mais isso não ia ficar assim. Eles iriam se ver comigo, eles não sabiam com quem estavam lidando. Ah! Não sabiam mesmo. Olho para trás e vejo que Eva vinha em direção ao meu carro finjo um choro bem dramátic, abro a janela e Eva diz:
– O que houve querida? Porque saiu de minha casa desta maneira?
– Seu filho não te disse?
– Não!
– Ele me deixou por causa da sua querida filhinha!
– Como assim? Eles são praticamente irmãos não podem ficar juntos! - Diz Eva horrorizada.
Ela tenta me acalentar, fala algumas palavras carinhosas e que logo, logo tudo se resolveria e que o Raphael me amava e blá blá blá. Por fim se despediu e então resolvo dar a partida, e sai da frente da casa de Raphael com uma pressa absurda. Pelo jeito eu teria com quem contar naquela família, com certeza Eva iria me ajudar se eu quisesse, tínhamos nos tornado amigas, e para ela o Raphael e a Fernanda eram irmãos, mesmo eles não sendo. Cheguei em frente meu apartamento que ficava em um bairro não tão chique quanto o que aqueles infelizes moravam. Coloquei meu carro na coragem e subi quatro lances de escadas para chegar em meu apartamento. Entrei em casa e fui direto para o banheiro, me despi. Liguei o chuveiro e deixei com que a água gelada caísse sobre meu corpo, que sabe assim com a cabeça fria eu conseguia pensar em alguma coisa para separar aquele casalzinho metido a besta. Desliguei o chuveiro e sai do banheiro.
Entrei em meu quarto e mesmo enrolada na toalha molhada me joguei em minha cama. Com os pensamentos um pouco mais frescos, lembrei que um amigo meu de longa data que já tinha me ajudado em alguns favores me devia uma. E está era a minha hora de cobra - lá. Peguei meu celular, e comecei a procurar pelos meus contatos o número do Christian, Chris para os íntimos como eu. Ele era um cara atraente. Só não tivesse onde cair morto com certeza ele me serviria como namorado, mais infelizmente ele não tinha um tostão furado. Achei o número dele e liguei. No segundo toque, ele atende com uma voz que me deixava louca de desejo.
– Olá! - Diz ele.
– Olá meu amorsinho! - Digo meu virando na cama e passando a minha língua nos lábios.
– Como está?
– Ótima e você?
– Melhor agora que estou conversando com você gata!
– Fico feliz em saber! - Digo sorrindo. - Preciso de você para um favorzinho.
– Fiquei a vontade para pedir o que você quis e gata. Estou te devendo uma se lembra?
– Claro. Por isso mesmo! - Digo com um sorriso radiante. - Podemos nos ver?
– A hora que você quiser!
– Daqui a meia hora estou aí no seu AP, pode ser? - Digo me levantando.
– Estou a sua espera!
Nos despedimos. Abro meu armário e pego um vestido preto que ficava super colocado em meu corpo, o marcando por inteiro. Coloco saltos, brincos grandes e um máquina chamativa. Olho - me no espelho eu estava ótima. Ele iria adorar. Depois de me olhar mais uma vez no espelho sai do meu quarto e desci as escadas rapidamente. Entrei em meu carro e dei a partida. Em menos de dez minutos eu estava em frente ao apartamento do Chris.
Subi dois lances de escadas e toquei a campainha, a porta se abriu rapidamente. Vejo a figura de Chris e quase meu derreto ele estava com uma calça jeans justa, sem camisa, cabelos bagunçados. Aqueles corpo moreno e malhado dele me deixa enfeitiçada, sem contar naquela cara de cafajeste que só ele tinha. Ele me olha de cima a baixo parecia está gostando do que viu.
Entro no apartamento dele e ele fecha a porta, aproxima - se de mim e me beija loucamente nos lábios. Um beijo quente e saboroso assim como ele. O Raphael não chegava aos pés dele, ele era incrível. Começamos a nos agarrar ali na sala mesmo, ele começa a subir meu vestido. Me coloca contra a parede e começa a beijar meu pescoço, deixando - me louca. Ele termina de tirar minha roupa e me coloca no tapete da sala de estar, a ali mesmo temos relações. Ele era extremamente incrível, me deixava maluca de deseja a cada vez que ele deslizava a mão sobre meu corpo.
Um bom tempo depois, após pegarmos um pouco de fôlego. Ele me olha e diz:
– Era isso que você queria gata? Satisfazer seus desejos?
– Digamos que em parte sim! - Digo, e passo meus dedos em seus meus peito de leve. - Preciso de um favorsinho mais importante.
– Tipo o que?
– Acabar com a vida de uma ridícula da minha faculdade! - Digo com raiva.
– Quer dar fim na mina?
– Não, não. Quero apenas me vingar. Ela roubou meu namorado riquíssimo! - Digo me assentando.
– Que tipo de vingança você está pensando? Não quero entrar em cana. - Ele diz meio aturdido.
– Nada de mais por enquanto. Quero apenas que você vai na faculdade e a de um beijo, mesmo que forçado para que o idiota do Raphael pense que ela o está traindo.
– E o que eu ganho com isso?! - Ele pergunta.
Levanto - me e fico de frente para ele, digo:
– Meu corpinho! Quer coisa melhor?
– Por enquanto não! - Ele diz e me puxa para cima dele.
Voltamos a nos beijar e meu pensamento fica preso em todo o plano de vingança que eu estava preparando para aquele casalzinho ridículo! Eles me pagariam!