Irmãos Por Acaso escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Eii gente eu voltei mais rápido do que esperava. Eu resolvi postar esse capítulo duplo porque tem muita gente comentando e o pedindo. Eu espero que gostei acabei de escrevo - lo e tem coisa boa.
Boa leitura!



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POV Fernanda
Eu realmente não sabia o que o Raphael estava fazendo no meu quarto sem camisa, e ainda por cima sem minha autorização. Quando ele se levantou e se aproximou de mim, fiquei toda arrepiada. Mas me contive, depois de escuta - lo afasto - me e digo:
– O que você precisa falar comigo?
– É... Sobre nós. Sei lá. O que eu estou fazendo! - Ele diz todo confuso.
Olho para ele e começo a rir da cara dele.
– Vou me trocar! - Digo.
– Não... É não precisa. Eu vou ser rápido. - Ele diz ainda mais confuso.
– Então fala logo! - Digo.
Ele me olha meio sem jeito, fico o observando e ele diz por fim:
– Sabe não é nada, eu vou embora!
Ele se vira e começa a andar de vagar em direção a porta. Eu fico o observando sem entender nada, sem saber o fazer ou reagir, eu não conseguia o entender. E de repente com que em um impulso ele se vira novamente em minha direção. Andando rapidamente, tão rápido que quando percebi já estávamos nos beijando, um beijo quente e longo.
– O que eu fiz? - Ele diz alguns minutos depois de afastar de mim.
– Me beijou! - Digo triunfante.
– Sim. Mais eu não podia tenho namorada! - Ele diz passando a mão nos cabelos.
Reviro os olhos e solto a toalha indo em direção a ele que tenta se desviar mais eu sou mais rápida e começo a beija - lo. Passo minhas pernas na cintura dele e continuamos a nos beijar, ele coloca as mãos nas minhas coxas. Em seguida me deita em minha cama se deitando por cima de mim. Ele beija meu pescoço e passa levemente uma das mãos por todo meu corpo. Ele tira a bermuda e a cueca, e me beija com rapidez. Me encara e diz:
– Isso não está certo!
– Pois bem, não está! Mais me diz, tudo que é errado e muito mais gostoso! - Digo e o puxo.
Ele sorri e volta a beijar, percorrendo a mão pelo meu corpo. Começo a sentir um calor enorme. Puxo os cabelos dele de vagar e começamos a nos amar. Foi um momento mágico, me entreguei por completo, mesmo não sendo mais virgem até porque na minha idade e no século em que estávamos se eu fosse virgem até hoje seria motivo de chacota. Mas naquele momento era como se fosse a minha primeira vez, era com alguém especial e que eu gostava muito, alguém que não era qualquer com quem eu ficava um noite e acabou.
Passamos um bom tempo ali juntinhos, um sentindo a respiração do outro, não sabendo qual estava mais ofegante e o nossos corações então nem se fala, batiam acelerados. Depois de toda aquela emoção ele se deita do meu lado e sorri.
– A Aninha te proporciona tudo isso? - Digo passando as unhas de vagar no peitoral dele.
– Não. É... Não quero falar da Ana! - Ele diz sério.
Deito minha cabeça no peito dele e ele faz cafunê em minha cabeça. Fecho os olhos e relaxo. Eu queria muito o Raphael, mais agora depois do que rolou eu acho que ele não iria me querer, talvez por me achar vulgar ou coisas do tipo. Eu não sabia bem. Eu acho mesmo que a única coisa que queria era ele, simplesmente ele. Toda vez ele se fazia presente meu coração disparava e eu ficava toda arrepiada. Com todos esse pensamento borbulhando em minha cabeça acabo dormindo.
***
Acordo assustada e levanto minha cabeça, e por um impulso a bato na boca do Rapha.
– Perdão! - Digo me aproximando dele.
– Aí. - Ele diz colocado uma das mãos na boca. - Está tudo bem!
– Aí meu Deus, eu te machuquei olha só está sangrando.
Levanto - me e vou até meu armário, o abro e pego uma blusa velha e o dou para sugar o sangue. Ele a coloca em cima e o deixa lá por alguns minutos.
– Está melhor? - Pergunto preocupada.
– Sim! - Ele diz com um sorriso torto.
– Vou buscar um gelinho!
Pego um robe e saio do meu quarto. Ando de vagar até a cozinha. Abro o congelador e pego algumas pedrinha de gelo as colocando em saquinho plástico. Volto para meu quarto. Vejo Rapha vindo do banheiro, ele se assentada na beira da cama e me olha.
– Aqui está! - Digo o entregando saquinhom
Ele coloca o saquinho de gelo na boca e diz tudo embolado:
– Senta aqui!
– Ok! - Digo me assentando.
– Eu vou terminar com a Ana. - Ele diz assim que me assento do lado dele. - Eu gosto de você, posso até dizer que o que estou sentindo por você é amor.
– Eu posso dizer o mesmo. Sinto o mesmo por você. Mas onde eu me encaixo em tudo isso? - Digo curiosa.
– No lugar dela óbvio! - Ele diz.
– O que você quer dizer com isso? Você está me pedindo em namoro?
– Pode se dizer que sim! Entenda como quiser!
Me jogo em cima dele e o beijo me esquecendo que ele estava com a boca machucada, e o ouço dizer:
– Aí!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem por favor. Beijocas