Caos no Velório escrita por Tsu Keehl


Capítulo 8
Capítulo 08


Notas iniciais do capítulo

E estaosno penúltimo capítulo da fanfic!!
A situação está passando de todos s limites possíveis e impossíveis de se ocorrer em um funeral! Como os irmãos Uchiha lidarão com isso?



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~*~

No jardim, a situação estava crítica. Gaara estava pendurado no telhado, gritando desesperadamente enquanto Temari segurava seus braços, desesperada. Já os demais apenas assistiam sem saber como reagir.

— Socorro! Socorro! - pranteou Gaara. - Temari, não me solta! Eu não quero morrer!

— Não se preocupe, eu jamais te soltarei! Se for para morrermos, morreremos juntos!

— Mas eu não quero mais morrer! Sou jovem demais para isso! Eu não quero morrer em um funeral! Não quero!

— Ah, santos kages! - berrou Kankurou. - Alguém chame os bombeiros, o meu irmão pode cair á qualquer momento! A culpa é toda minha! Temari, não solte o Gaara por nada deste mundo!

No telhado, Temari sentia que suas forças se esvaíam.

— Me perdoe, Gaara! Minhas forças...eu não estou conseguindo aguentar! Alguém me ajuda!

Aquilo já era demais. Acometido pelo desespero e por um ímpeto de coragem, Shikamaru analisou rapidamente a situação e, ao constatar que Gaara estava pendurado bem de frente á janela do banheiro, tomou uma atitude. Foi até o corredor, arrombou a porta do banheiro com um chute e entrou na intenção de pegar Gaara pela janela e botá-lo para dentro.

Porém, ele parou abruptamente ao perceber que Gaara estava nu e que , para pegá-lo, seu rosto ficaria bem diante do...

— Mendukouse! Isso não...

— AAAH! - o grito de Temari ecoou. - Eu não aguento, nós vamos morrer!

— ...isso é por você, Temari!

Reunindo toda a sua coragem, Shikamaru avançou com os olhos fechados em sinal de asco e segurou Gaara fortemente pela cintura.

— Eu o peguei! - gritou, desesperado ao sentir o corpo do outro. - Temari, eu o peguei! Você pode soltá-lo!

— Não me soltem! - choramingou Gaara. - Eu não quero morrer!

— Pare de se mexer, Gaara! - vociferou Shikamaru. - Você tá roçando esse treco na minhs boca! Hah, menduokuse! Temari, pode soltá-lo!

— Posso mesmo?

— SIM! Eu juro, pode soltá-lo! Vai logo!

Temari soltou os braços de Gaara e este caiu para dentro do banheiro, exatamente encima de Shikamaru, que não aguentou o peso e ambos foram ao chão. E, enquanto Gaara rastejava aturdido, Shikamaru ficou imóvel, repetindo "mendukouse, mendukouse!" interruptamente.

~*~

Ao mesmo tempo que esse acontecimento transcorria, Sasuke e Itachi decidiram colocar seu plano recém-criado em prática, coagindo Kiba e Naruto a participarem também.

— Certo. - começou Itachi olhando para a janela. - Todas as atenções estão voltadas para o espetáculo do Gaara, é a nossa chance. Vamos, Sasuke. Me ajude a pegar o Gai.

Á contragosto, Sasuke pegou Gai pelas pernas enquanto Itachi o pegava pelos braços.

— Kiba, trate de eliminar qualquer evidência no escritório. Naruto, vigie o corredor e não deixe ninguém, eu disso NINGUEM, entrar na sala onde está sendo velado o corpo do papai até que eu e o Sasuke saiamos, entendido?

Naruto concordou e, mal os irmãos Uchiha entraram na sala onde o corpo de Fugaku Uchiha estava sendo velado carregando Gai e trancando a porta, o loiro avistou Kabuto se aproximando.

— Olá, Naruto. O que está fazendo aqui dentro? Está perdendo um showzaço do kazekage lá fora!

— Hãn...é...que...eu...para onde você está indo?

— Bom, esse velório está demorando demais para acontecer e eu tenho que desmarcar todos os outros compromissos do Oorochimaru-sama. Então, vou ligar para os contratantes e preciso usar o telefone.

— M-mas nessa sala tem um caixão, não um telefone!

— Dah, eu sei! Acontece que eu deixei o meu celular carregando a bateria na tomada lá de dentro e todos os contatos que eu preciso ligar estão na agenda telefônica daquele aparelho!

Naruto trincou.

— Você não pode entrar aí agora, dattebayo!

— ...por quê?

— Porque..porque..hum...é...

— Ah, Naruto! Não me faça perder tempo!

— ESPERA! - o rapaz o segurou, sabendo que precisava encontrar um assunto rápido para enrolá-lo. - É que eu...é que eu ando tendo uns desejos...é, uns desejos estranhos e preciso desabafar! - riu nervosamente. - Sabe como é, eu sei do que gosto, sei mesmo. Mas é que...de uns tempos pra cá, sabe, eu fico tendo umas vontades meio estranhas assim, daquele tipo e tal...não sei se é porque eu ando lendo os livros do ero-sennin e treinando com muitos shinobis que, os dois lados, sabe? Os dois lados estão conseguindo me deixar com "aquilo" meio que em ação....e recentemente ao fazer uso do sexy no jutsu eu penso também em juntar todas as garotas que conheço para experimentar aquilo que algumas delas compram pra curtir quando não estão á fim de, você sabe, "aquilo" com a gente. Bom, gente eu me refiro á mim e aos outros, porque sei que você gosta de outra coisa...Mas o caso é que...

Enquanto Naruto tentava persuadir Kaburto da melhor forma que podia, Itachi e Sasuke carregaram o corpo de Gai até o caixão do pai.

— Mas que droga, esse cara é muito pesado! - rosnou Sasuke. - O papai bem que poderia ter tido um caso com um anão!

Eles precisaram deixar Gai no tapete para poderem levantar a tampa do caixão mas antes de fazer isso, se encararam em silêncio.

— Nii-san, será que devemos mesmo fazer uma coisa dessas?

— Não temos outra opção, Sasuke. Para nos livrarmos do Gai e seu segredo com o papai, precisamos sumir com todas as evidências.

— Mas...colocaremos o Gai dentro do caixão do nosso pai!

— Lembre-se que, o que há no caixão é apenas o corpo do papai. A alma dele já está em paz.

— Mesmo assim...

— Confesso que também não aprecio isso mas não há outra escolha. Se Maito Gai estivesse vivo, daríamos o dinheiro e ele iria embora, mas agora ele está morto. Se alguém descobrir isso, não apenas o segredo do papai será revelado, mas nós dois seremos presos e torturados. Temos que enterrar o Gai com nosso pai porque assim, mesmo que algum dia investiguem o desaparecimento dele, nunca encontrarão o corpo e não seremos acusados por homicídio triplamente qualificado.

Por fim, Sasuke concordou e ambos levantaram a tampa do caixão. Ao verem o corpo de Fugaku Uchiha, seus filhos sentiram aquela lanciante dor no peito pela perda de um ente querido.

— Bom... - falou Itachi. após alguns minutos em silêncio. - Vamos colocar o Gai aí dentro.

Os dois pegaram o corpo de Gai e o colocaram dentro do caixão. Silêncio.

— Hon, não podemos deixá-lo assim!

Constrangidos, notaram que Gai fora colocado de bruços, com a cabeça voltada para o meio das pernas de Fugaku enquanto a cara do falecido estava bem diante da bunda de Gai. Silêncio.

— É...talvez fosse isso que o papai gostaria, afinal.

— Nii-san!!! - repreendeu Sasuke, indignado.

— ...estou brincando. Vamos mudá-lo de posição.

E assim o fizeram, colocando o rosto de Gai na direção da face de Fugaku. Itachi então retirou as fotos comprometedoras do bolso do paletó e as jogou dentro do caixão. Após olharem uma última vez para o pai,ambos abaixaram a tampa do caixão.

O problema estava resolvido.

~*~

No banheiro do segundo andar, os irmãos Sabaku estavam reunidos em um forte abraço enquanto Shikamaru enxaguava desesperadamente sua boca com o anti-séptico bucal.

— Gaara, me desculpa por tudo isso! - falou Kankurou em prantos. - Eu jamais quis que você sofresse tamanho vexame! Prometo que nunca mais fabricarei alucinógenos!

— Gaara, nós só queremos o seu bem. - continuou Temari. - E se nosso pai dizer alguma coisa, tenha a certeza de que sempre ficaremos do seu lado! Mas agora, por favor, vista-se. Já ficou nu por tempo demais.

Gaara não contestou e, enquanto ele se vestia, Kankurou e Temari se aproximaram de Shikamaru.

— Cara, muito obrigado por ter salvo meu irmão e o kazekage da minha vila! Suna tem uma dívida contigo e agora reconheço que você é um homem de verdade! Valeu, cunhado!

Kankurou o abraçou com força tal que Shikamaru sentiu seus ossos estalarem.

— Oh, Shikamaru! - assim que Kankurou se afastou, Temari abraçou o jounin. - Obrigada! Depois de ter salvo o Gaara eu compreendi que homem maravilhoso você é! Me desculpe pelas brigas, eu agora aceito me casar com você!

Shikamaru sorriu satisfeito e ambos trocaram um beijo apaixonado. Quando acabaram, Gaara avançou para Shikamaru sorrindo e com os braços abertos.

— Obrigado por salvar a minha vida. Dá um abraço aqui!

— NÃO! - Shikamaru sorriu, assustado. - Eu já fiquei próximo DEMAIS de você por hoje. Chega de intimidades.

— Tá!

— Vamos descer. - pediu Temari segurando o braço de Gaara. - Já atraimos atenção demais por uma vida inteira.

~*~

Kabuto encontrava-se aturdido, enojado e estressado com tudo o que Naruto estava lhe revelando. Aquele garoto era um demente, sem dúvida. E toda vez que Kabuto tentava ir embora, Naruto postava-se á sua frente. Como se não bastasse falar, Naruto agora gesticulava sobre seus desejos estranhos, deixando aquilo tudo ainda pior. Kabuto se perguntava por que o moleque escolhera justo Ele para desabafar.

A porta da sala onde o corpo de Fugaku Uchiha estava sendo velado foi aberta e Sasuke e Itachi surgiram.

— Ah, que alívio! - exclamou Kabuto erguendo as mãos para o céu. - Eu não aguentava mais ficar sozinho com esse maluco! Sinceramente Sasuke, seu amigo precisa de um tratamento psiquiátrico sério!

Nisso, eles ouviram a banda contratada começar a tocar um rock nervoso no jardim enquanto Sakura exclamava.

— Muito bem, o show do kazekage acabou! Está todo mundo voltando para dentro! O pessoal está chegando!

— Eu vou buscar o Oorochimaru-sama. - suspirou Kabuto. - Quero fazer essa cerimônia e ir embora!

Quando ele se afastou, Naruto encarou os irmãos Uchiha, que fizeram sinal de positivo.

As pessoas já entravam quando Sakura se aproximou, apreensiva.

— E então? Conseguiram convencer o Gai a ir embora?

— Sim. - mentiu Itachi calmamente. - O diálogo é sempre a melhor forma de resolver as divirgências.

— ...fico aliviada que o problema foi resolvido.

— Sim. - Sasuke completou, frio. - E agora poderemos enterrar esse assunto para sempre.

~*~

Após um certo tempo, todos os presentes se acomodaram na sala onde seria velado e presidido o velório de Fugaku Uchiha.

Kabuto queria conlcuir tudo o mais depressa possível, mas ao constatar que, dado ao horário, já perdera todos os demais compromissos que tinha (recebera até broncas de uma família que teria seu filho batizado por Oorochimaru-sama e corria o risco de ser processado por uma viúva por não ter levado Oorochimaru para realizar a extremunção do marido), Oorochimaru se embriagara junto com Tsunade e Jiraya, ele concluiu que pouco se importava o quanto mais aquele funeral demoraria.

Por falar em Jiraya, minutos antes de Sasuke começar a falar o discurso que escrevera em memória do pai, Naruto se levantou e pediu que esperassem pois havia esquecido o lendário sannin no banheiro.

Quando ele voltou empurrando a cadeira de rodas, Jiraya o xingava incessantemente e só parou quando foi colocado ao lado dos seus dois velhos amigos. Aliás, os três lendários sannins ficavam cochichando e dando risinhos de forma tal que foi preciso um olhar fulminante da senhora Uchiha para que ficassem quietos.

Quando tudo parecia estar nos conformes, Sasuke respirou profundamente, pegou as folhas do discursos que escrevera e postou-se ao lado do caixão, sentindo todos os olhares sobre si.

" Acalme-se! Eu vou conseguir, o meu discurso está bom, eu sei....Itachi está me olhando, aposto que imaginando que ele poderia fazer um discurso melhor. Mas provarei que EU sou melhor que ele!"

Respirou mais uma vez e começou.

— Meu pai era um homem excepcional.

— MUNPF!!!

Silêncio. Sasuke olhou para todos os presentes, que o olharam de volta. Continuou.

— Meu pai era um homem excepcional.

— MUNNPFNNN!

Silêncio. Sasuke encarou os presentes, notando que alguns o encaravam e outros olhavam discretamente para os lados, de forma intrigada.

— MUNNFFPFN!!MUNNNFPMUNN!!!

Silêncio. Sasuke encarou Itachi, que o encarou de volta, que encarou Kiba, que por sua vez encarou Naruto, que arregalou os olhos para Sasuke. E os quatro perceberam.

— C-Como eu estava dizendo, meu pai sempre dedicou sua vida ao clã Uchiha. - Sasuke tratou de retomar a atenção de todos para que não aumentasse as suspeitas. - E foi graças aos seus notáveis esforços que...

— ...o caixão...está...se movendo!!!!!

Silêncio sombrio. Todos voltaram-se para Gaara, que apontava assustado na direção do caixão. Rapidamente, Temari segurou-o pelos braços, sussurrando entredentes.

— Gaara, pare! Você ainda está sob os efeitos do alucinógeno, fique quieto!

— Não é ilusão! Está...se movendo!

As pessoas começaram a ficar incomodadas. Sasuke encarou Itachi e este o fitou de fprma a ordenar que ele continuasse o discurso. Com dedos trêmulos, Sasuke segurou as folhas.

— Foi graças aos esforços do meu pai que o clã Uchiha recuperou o prestígio que consagrou...

— MUNPRGFUNMPR!!!

O resmungo-gemido soou abafado mas audível, seguido por um ruído proveniente do caixão. Usando o byakugan, Neji exclamou, estupefato.

— Tem mais alguém dentro do caixão e está vivo!

Mal ele disse isso, a tampa do caixão foi aberta com violência e de dentro emergiu uma besta verde, descabelada, feia, de olhos vermelhos e semblante demoníaco que urrava furiosamente. Essa besta-fera era Maito Gai.

— HUUUUUUUUUUUUUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRGGGHHHHH!!!!

O grito de espanto geral proferido pelos presentes foi tal que se tivesse sido ensaiado não seria tão perfeito. Enquanto todos encontravam-se pasmos e incapazes de qualquer reação, Sasuke olhou para Itachi desesperado e este exclamou, fingindo-se surpreso.

— Oh! O que esse homem está fazendo dentro do caixão do meu pai?!

Aturdido pelo efeito dos alucinógenos e furioso por ter sido preso em um lugar pequeno e abafado, Maito Gai livrou-se das amarras em seu pulso e então percebeu onde estava. Soltou um grito, caindo em prantos.

— FUGAKU!!!! Meu Fugaku!!!!!

Quando Gai se atirou em lágrimas exageradas sobre o corpo do falecido, prontamente Itachi ordenou que tirassem aquele homem dali. E, com muito custo isso começou a ser feito. Asuma, Kakashi e Yamato agarraram Gai e tentaram colocá-lo para fora do caixão. Porém, Gai estava furioso , ao ser separado de Fugaku, começou a agitar-se feito um cão raivoso e espumante para se desvencilhar.

Por causa disso, ao ser posto para fora do caixão e começar a ser arrastado pelo corredor, as fotografias comprometedoras caíram no tapete, bem diante dos pés da senhora Uchiha.

Ela pegou o monte de fotos e, passando duas, seus olhos se depararam justamente com "aquela" fotografia. E o rosto da viúva Uchiha, lívido, transfigurou-se.

— ...desgraçado e filho da puta!

O sharingan surgiu nos olhos da senhora Uchiha e, acometida pela insanidade, ela lançou-se encima de Maito Gai, fazendo com que ambos rolassem no chão em uma luta bestial.

— Minha sogra, pare com isso! - exclamou Sakura correndo para detê-la.

— Eu faleu que o caixão estava se mexendo! Eu falei! - repetiu Gaara.

— Mendukouse, esse velório está sendo um verdadeiro Caso de Família... - resmungou Shikamaru.

— Eu juro que não tenho nada á ver com isso, dattebayo!

— GAI-SENSEI?!! - berrou Lee em choque ao ver "aquela" fotografia de seu meste e ídolo com Fugaku Uchiha.

Enquanto Rock Lee permanecia estático diante do maior trauma de sua vida, Kiba tirou a fotografia de suas mãos. E ao ver, ele não sabia se ficava enojado ou se caía na gargalhada.

— E-então...Fugaku Uchiha era...gay...?

— ...essa foto responde muita coisa, Hinata-sama.

A tal fotografia foi arrancada das mãos de Neji por Kabuto, que ajeitou os óculos para ver melhor.

— Pelos kages! E eu que pensei que tinha visto as coisas mais pervertidas ao lado do Oorochimaru-sama! Isso é muito pior!

— Essa foto não pode ser tão chocante assim. - Ino olha a fotografia. - Caramba, que horror!

Bom, enquanto a tal fotografia passava entre as mãos de cada convidado, a senhora Uchiha tentava furiosamente enforcar e arrancar os cabelos de Gai que, dominado pelos alucinógenos era incapaz de reagir efetivamente. Enquanto alguns tentavam separar os dois, a banda contratada começou a improvisar um ritmo frenético para enquadrar no clima enquanto os lendários sannins gritavam e incentivavam a pancadaria. E todo mundo falava ao mesmo tempo.

— CHEEGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!

O grito de Sasuke foi tão alto que mesmo tendo afinado um pouco no final, fez com que todas as atenções se voltassem para sua pessoa. Sasuke os encarou e o silêncio foi supremo.

— Meu pai era um homem excepcional. - recomeçou, jogando as folhas do discurso em um canto qualquer e respirando profundamente. - Ele sempre dedicou-se ao clã, á Konoha e a sua família. Como profissional e pessoa foi um exemplo para todos. É por causa da educação que nos deu, que eu e meu irmão somos profissionais tão respeitados hoje. Meu pai sempre me pareceu uma pessoa inalcançável e incompreensível. Bom, não só para mim, mas pela minha mãe e pelo meu irmão também.

As pessoas começaram a prestar atenção áquelas palavras,

— Mas hoje, eu descobrir que meu pai era uma pessoa comum. E mesmo que para nós tal revelação possa ter sido chocante, eu fico aliviado que meu pai aproveitou um pouco sua vida, a qual sempre me pareceu restringir ao trabalho como shinobi. Meu pai, embora parecesse uma pessoa severa, na verdade era isenta de preconceitos e pré-conceitos. Tudo bem que ele tinha alguns "gostos" estranhos. - nesse momento o rapaz olhou para Gai. - Mas, e daí? Cada um tem o direito de fazer o que quiser da própria vida! Pensando agora, talvez meu pai fosse tão severo com todos e vivesse criticando os filhos não porque era isso que queria, mas porque talvez, fosse uma forma de incentivar a sermos firmes em nossas decisões, não desistindo do que realmente quiséssemos.

Ao ouvir aquilo, Itachi pareceu refletir por um momento.

— E hoje...hoje eu só queria realizar um funeral digno para o meu pai. Todos aqueles que o amavam estão sofrendo com sua ausência especialmente porque...porque sabemos a falta permanente que ele fará. Mas parece que tudo conspira contra isso! Eu gostaria que todos aqui saíssem deste funeral não se lembrando do que aconteceu, mas da pessoa excepcional que meu pai foi em vida! É isso.

Percebendo que as lágrimas cairiam, Sasuke se retirou e, segundos depois, Itachi o seguiu.

~*~


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Notas finais do capítulo

E estamos na reta final galera! Só mais um capítulo para o final dessa emocionante e dramática história (huehuehuehue)
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