Olicity - Muito Além da Amizade escrita por Buhh Smoak


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores.
Aos poucos estou atualizando todas as fanfics.
Já postei em Dark One essa semana e agora essa. Não sei qual vai ser a próxima, mas vou avisando no grupo do face, Fanfics da Buhh Smoak, então quem quiser entre lá. =)

Preciso da ajuda de vocês para impulsionar as fanfics aqui no Nyah.
Quem gosta das fanfics e puder recomendá-las aqui ajudaria muito, desde que vocês realmente estejam gostando das fanfics é claro. Isso aumenta a visualização das fanfics agora que as postagens serão freqüentes. Da mesma forma que estou me esforçando para atualizar as fanfics, gostaria da ajuda de vocês com comentários e recomendações, ok?

Espero que gostem do capítulo e vejo vocês nos comentários. =)
Muito obrigada por ainda acompanharem as fanfics apesar de toda a demora.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/619266/chapter/18

A cada vez que Oliver pensava em respirar a dor chegava antes, gostaria que a realidade fosse outra e que ele tivesse em condições de ir atrás daquele que ameaçava sua família, mas seu estado de saúde piorou depois que ligou para Palmer dizendo que precisava de sua ajuda. As dores se intensificaram e as pontadas eram constantes, mas não o suficiente para seguir viagem com Felicity para onde quer que estivesse indo naquele momento.

— Quer um pouco mais de remédio amor?

Ele olhou para frente e a viu o olhando preocupado. Estavam em um avião particular indo para um destino que somente Palmer sabia. Inclusive ele e Iris estavam indo com eles. Palmer tinha convocado todos que fossem de extrema confiança para estarem presentes no local que estávamos indo. Inclusive uma médica e enfermeira para o caso de Felicity ou Oliver precisar.

— Não, acho que já tomei mais do que podia.

— Vai ficar tudo bem, Oliver.

— Quero acreditar que sim.

Olhando pela janela do avião a paisagem começava a mudar. O mar estava dafa vez mais esverdeado e o sol do meio dia estava deixando as cores mais intensas.

— Estamos quase chegando.

Oliver olhou para o lado e viu Palmer parado no pequeno corredor que separava as poltronas que eles estavam. Iris estava sentada, mas olhava na direção deles.

Oliver já viu Palmer em ocasiões que não o agradava, mas a rapidez que ele agiu nas ultimas horas fez com que todo o ranço que tinha do outro pai de sua filha evaporasse. Não existia nada nesse mundo mais importante do que a segurança de Felicity e de sua filha. E Palmer entendia isso da mesma forma que ele.

— Obrigado Palmer. Por tudo.

— Estamos juntos nisso Oliver. – sorrindo. – E antes de chegar preciso explicar algumas coisas.

Ele olhou para Iris que logo estava do lado dele, com o braço enlaçado ao dele. Respirando junto ele começou.

— Estamos indo para uma ilha que eu comprei quando a minha esposa ainda era viva. Tínhamos planejado que é esse lugar seria nosso refúgio quando estivéssemos cansados da cidade. Infelizmente meses depois de fechar negócio com proprietário da Ilha ela veio a falecer. Sem pensar duas vezes larguei tudo e fui para lá sozinho, eu estava tão sem rumo que a última coisa que eu queria era ficar em Central City onde tudo lembrava ela e lá era o local perfeito, sem memórias, para lidar com o meu luto. Nos dois anos que eu fiquei lá eu modifiquei muitas coisas nesse lugar, quando chegarmos lá vou explicar para vocês como todos nós estaremos 100% seguros. Apesar de confiar em todos que estão la e nos pilotos que nos levam, algumas medidas de segurança foram tomadas por mim e as orientações são dadas em um local especifico da casa onde ficaremos.

Pegando algo no bolso ele entregou a cada um uma pulseira que parecia um relógio, mas o visor não acendia nem mesmo quando tocado.

— Coloquem no pulso, ele só sai com um comando vindo de mim, mas esse é o acesso a nossa segurança e já está ativado. Lá na ilha vou explicar como. Tudo funciona. Uma equipe médica está nos esperando para cuidar do Oliver e caso a Felicity precise também.

Sem que ele esperasse, Felicity levantou e o abraçou. Logo puderam ouvir um choro baixo vindo dela, ainda o abraçando.

— Obrigada por cuidar da minha família Ray, minha que também é sua. – ela sorriu ao se afastar e ir até Oliver sentando no colo dele com cuidado e o beijando. – Obrigada a todos por tanto cuidado com nossa menina. Não sei como eu iria lidar com tudo isso estando tão vulnerável em Star City.

— Eu já perdi alguém que amava muito por causa do crime da cidade. Essa fortaleza que eu construí é para proteger que eu amo e todos nós a temos a disposição independente de quem estiver correndo risco. – abraçando Iris e olhando para Oliver.

As dores tinham piorado com a viagem, mas ele só diria a eles quando chegassem. Com cuidado ele levantou e também abraçou Ray. Não era algo que ele pensava um dia fazer, mas a gratidão que sentia por ele era gigante.

— Nunca vai ser suficiente só agradecer, por isso conte comigo para sempre. A vida dos nossos vai muito além de qualquer coisa e isso é o que realmente importa. – voltando a sentar.

Antes que alguém pudesse falar qualquer coisa o piloto avisou que estávamos a poucos minutos de nosso destino e pediu que todos permanecessem em seus lugares.

Oliver se viu no maior pico de dor quando o avião começou a aterrizar. Sentia como se suas costelas fossem atravessar a carne. Perdeu o fôlego e demorou para que ele pudesse abrir os olhos e respondesse ao chamado de Felicity.

— Desculpa amor, mas as dores triplicaram. – fechando os olhos.

O avião parou segundos depois de aterrizarem e Oliver sentiu o ar voltando aos pulmões como deveriam, mas a dor ainda estava presente.

Mesmo mergulhado nas dores Oliver se viu admirado quando desceu do avião com a ajuda de Ray. O lugar era surreal, com mar por todos os lados na cor esverdeada que viu de cima e muitas árvores por qualquer ponto que olhasse.

— Ray esse lugar é lindo. – Iris disse antes de ajeitar a cadeira de rodas que a enfermeira trazia para Oliver sentar.

— Obrigado.

— Essa é a Mariza. Ela é enfermeira e filha da médica que veio nos ajudar.

— Muito prazer conhecê-lo, minha mãe nos aguarda para cuidar do senhor.

— Isso, Mariza. Depois que você estiver melhor Oliver vamos conversar, ok?

— Obrigado.

Felicity seguiu ao lado de Oliver em direção a grande casa que estava a alguns metros de onde o avião pousou. Mesmo sabendo que ali estariam seguros, Felicity custava a relaxar. Foram direto a enfermaria montada para receber Oliver. Ray e Iris os deixaram e foram verificar se tudo estava em ordem enquanto a médica cuidava de Oliver. Já deitado na maca esperaram a chegada da médica e Felicity parecia mais inquieta que o normal.

— Não sei se essa pergunta é certa, mas o que foi amor?

— Não consigo deixar de ficar preocupada.

— Eu também não, mas mesmo que soando estranho vindo de mim... temos que confiar no Ray e em nossos amigos que estão em Starling tentando resolver as coisas.

— Eu confio em todos eles, mas se antes eu tinha medo de perder o que amava, agora estou mil vezes mais preocupada.

— Amor, senta aqui. – afastando um pouco o corpo e dando espaço para ela sentar.

Ela demorou alguns segundos para ir até ele e sentar ao seu lado, mas quando o fez e sentiu os braços de Oliver a envolvendo e puxando para deitar com ele na grande maca ela se pôs a chorar.

— Isso é só mais uma fase amor. Estamos todos unidos para que você e nossa pequena fiquem bem.

— Eu sei, mas eu me sinto tão impotente.

— Minha mãe nunca foi um exemplo de afeto, mas ela sempre dizia que ser mãe era um eterno trabalho onde se preocupar era o mínimo entre todas as coisas. E sempre vamos nos preocupar e teremos que encontrar modos de lidar com a vida que levamos, mas tenho certeza que faremos o melhor.

Ela olhou para ele e mesmo entre as lágrimas ela sorriu. Se esticou e deu um selinho nele antes de voltar a sentar, mas permanecendo ao lado dele.

— Ela sabia que precisaria de todos nós para enfrentar a vida que a espera. – olhando para a barriga.

— E estaremos aqui por ela. Sempre.

A médica não demorou para aparecer e logo Oliver estava sendo examinado por ela e sua filha.

— Sei que vai doer, mas preciso que você sente.

— Claro.

Com muito cuidado elas ajudaram ele a se sentar e uma nova pontada fez com que ele precisasse de alguns segundos para conseguir respirar direito.

— Não tem nenhuma fratura, mas como você estava em processo de recuperação o esforço deixou tudo mais sensível. Vamos dobrar a dose dos remédios e a partir de hoje você precisa descansar o máximo que puder.

— Acho que posso fazer isso, afinal, não vamos a lugar nenhum.

Depois de aplicar algumas injeções para aliviar as dores eles foram levados para o quarto onde ficariam pela governanta da casa, Lucy. Ela era uma senhora que já trabalhava na família de Ray a muitos anos. E Felicity gostou dela assim que a conheceu. Para entrarem no quarto era autorizada pela pulseira que Felicity e Oliver usavam e Lucy só pode entrar depois dela ensinar Felicity como autorizar sua entrada com o uso em seqüência da sua pulseira e de uma que Lucy usava.

— Ninguém entra ou sai dos cômodos dessa casa ou circula pelos arredores sem que seja monitorado e autorizado por vocês. Se precisarem de alguma coisa é só me chamar pelo telefone que está na parede ao lado da cama e liberar minha entrada pelo dispositivo que tem ao lado do telefone ou ao lado da porta. – disse ao ajudar Oliver a deitar na cama.

— Muito obrigada Lucy.

— Vou providenciar algo para vocês comerem. Com licença. – saindo do quarto.

— O Ray é exagerado em todos os aspectos da vida dele, não é? – disse Oliver olhando para o imenso quarto em que estavam.

— Não muito. – Felicity riu enquanto abria sua mala e colocava algumas coisas sobre uma grande bancada do outro lado do quarto. – Melhorou as dores?

— Sim, mas agora estou com muito sono.

— Quer que tire esses travesseiros para você dormir um pouco?

— Quero sim.

Oliver estava muito sonolento, mas quando Felicity se aproximou tirando os travesseiros que estavam atrás dele e o ajudando a deitar, ele a puxou para perto e a beijou. O beijo durou alguns minutos, até que ele fez carinho em seu rosto quase se entregando ao sono.

— Te amo.

— Eu também amor. – beijando sua testa e fazendo carinho em seu cabelo antes de se afastar.

Do lado do quarto, na direção dos pés da cama, tinha uma grande janela onde ela podia ver o jardim e mais a diante a praia que circundava toda a ilha. A paisagem era de perder o fôlego, mas saber que não sabia por quanto tempo viveriam naquela situação fez com que Felicity olhasse para sua barriga enquanto a acariciava.

— Não sei o que nos aguarda filha, mas te prometo que irei te proteger nem que isso custe minha própria vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Olicity - Muito Além da Amizade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.