Olicity - Muito Além da Amizade escrita por Buhh Smoak


Capítulo 17
Capítulo 17




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O estado do Diggle era algo que eles nunca imaginaram presenciar. Estavam no hospital da A.R.G.U.S. e um dos médicos responsáveis explicava o que tinha acontecido com ela para chegar a entrar em coma.

— Como eu já tinha te explicado John ela teve acesso a uma arma biológica que pelo simples fato de estar presente sem proteção adequada contaminou todos que lá estavam, mas a Laila foi a única que foi afetada mais gravemente por conta do estado dela.
— Estado? – Diggle questionou.
— Sim, ela está gravida.

O pânico no rosto de Diggle era refletido no de todos presentes. Aquela notícia deveria ser dada em outro momento com a presença dela enquanto Dig descobria que teria outro filho, mas Laila provavelmente nem mesmo sabia que teria um filho, e corria o risco de nem mesmo ela e o bebê sobreviverem para que pudessem compartilhar um momento de alegria.

— E o que será feito para salva-los? – Felicity perguntou enquanto Oliver se sentava ao lado de Diggle, que mal conseguia se manter em pé.
— Estamos trabalhando com o que temos, mas a falta de informações sobre a substância não está ajudando.
— Por favor, façam tudo o que puderem. – disse Diggle em um fio de voz.
— Faremos, vamos informando de hora em hora.

O médico se afastou e Oliver encostou no apoio da cadeira sentia uma pontada nas costelas, queria fazer mais pelo amigo, mas sua situação não permitia. Diggle fechou os olhos e Felicity sentou ao seu lado, segurando sua mão.

— Ela vai ficar bem, Dig.
— Ela está gravida, Fel. Grávida. – deixando o choro vir. – O mínimo que pode acontecer é ela perder o bebê. – escondendo o rosto entre as mãos.
— Eu vou ajudar lá de casa, ok? O Oliver ainda não pode ir para lá, mas vou mandar mensagem para a Laurel me ajudar de lá.
— Obrigado.

Oliver sentiu mais uma pontada nas costelas, perdendo o ar em seguida.

— Oliver? – Felicity levantou ao vê-lo fechar os olhos.
— Acho que forcei demais. – abrindo os olhos e olhando para ela.
— Vá para casa, eu mando notícias para vocês. Desculpa fazê-los sair de casa correndo.
— Não tem que pedir desculpas. Eu viria de qualquer jeito.
— Fica bem amigo, ela vai sair dessa, você vai ver. – o abraçando antes de ajudar Oliver levantar para se despedir também.

Seguiram para fora da A.R.G.U.S. indo para o estacionamento. O ligar era uma fortaleza, todos os lugares tinham seguranças e câmeras, mas assim que chegaram na entrada do estacionamento a ausência de seguranças fez com que Oliver parasse de caminhar com Felicity o sustentando com um braço na cintura.

— O que foi?
— Onde estão os seguranças que estavam aqui quando chegamos?
— Verdade, não tem ninguém por aqui.
— Vem.

A puxando de volta para o prédio ele ligou para Diggle que em poucos minutos estava com eles junto com vários agentes.

— Desculpa ter que trazer mais problemas para você.
— Entre com a Felicity, vamos ver o que está acontecendo. E não tem momento difícil quando os amigos precisam.

Esperaram que eles estivessem seguros dentro do prédio para seguir até o estacionamento. Nenhum segurança estava aos arredores e as câmeras de segurança estavam todas com tinta preta em suas telas, até mesmo as que estavam em pontos que não era possível identifica-las estavam pintadas.

— Verifiquem todos os cantos desse estacionamento. – disse a alguns agentes. – E vocês venham comigo até o carro deles.

Tudo estava deserto, mas nem precisaram chegar perto do carro para saber que alguém tinha entrado ali. O carro estava todo riscado com X, vidros e lataria e a tinta preta usada nas câmeras foi usada para fazer um circulo preto em volta do carro.

— Diggle? – um dos agentes estava de frente para o carro e o chamou. Assim que parou de frente para o capo do carro viu que ali era o único lugar que tinha algo além de um X riscado.

— 22? O que isso quer dizer?
— Não tem ninguém por aqui. – os agentes voltaram depois de se assegurar que todo o estacionamento estava deserto.
— Quero vigilância reforçada em todo o prédio e arredores. Um prédio de segurança máxima sendo invadido dessa forma é porque alguém de dentro está envolvido. Façam a vistoria do carro para ter certeza de que não tem nenhum artefato explosivo, vou alertar os superiores sobre essa quebra na segurança.

Diggle voltou para dentro do prédio já informando o que estava acontecendo aos superiores e pedindo reforços nas redondezas do prédio, assim que entrou na sala onde Oliver e Felicity ele a viu fazendo carinho na barriga e uma coisa passou por sua cabeça.

— O carro estava todo riscado e fizeram um círculo de tinta preta em volta dele.
— Mas quem conseguiu entrar em um prédio como esse? – questionou Oliver que estava sentado em uma das cadeiras.
— Não sabemos, mas estão tentando encontrar respostas. Felicity, de quantos meses você está?
— 21 semanas, quase 22. Porque?

Ele olhou para Oliver e depois voltou sua atenção para Felicity. Poderia guardar aquela informação para si ou esperar para tentar descobrir se aquilo poderia significar algo, mas sentia que não teriam tempo para isso.

— O carro todo estava riscado em X, mas no capô o que estava riscado era o número 22.

Demorou alguns segundos para que eles associassem a pergunta que Dig fez a Felicity ao que estava riscado no carro e foi ai que Oliver levantou com o rosto contraído de dor pelo movimento rápido.

— Você acha que isso é um recado em relação a nossa filha?
— Não queria ligar uma coisa na outra, mas depois do que aconteceu com a Laila não podemos deixar nada de fora. E isso parece mais um aviso, afinal, Felicity ainda não entrou na vigésima segunda semana.
— Oliver... o Slade. – foi a única coisa que Felicity conseguiu falar antes de quase desmaiar. Foi Dig que conseguiu a segurar e a fazer sentar.
— Amor... – Oliver sentou ao lado dela e mesmo com a dor quase o fazendo perder o folego ele a abraçou. – Não importa o que isso seja, você e nossa pequena vão ficar seguras.
— Se invadiram um prédio como o da A.R.G.U.S como podemos achar que não farão nada comigo? Eles poderiam ter feito, Oliver. – deixando o choro tomar conta quando a realidade de que poderiam ter sofrido algum atentado pouco tempo antes de descobrirem o que tinha acontecido.
— Cadê seu celular?
— Aqui. – entregando a ele.

Abrindo sua lista de contatos ele não demorou para encontrar o que procurava, colocou o celular no viva voz e quando o outro lado atendeu não esperou que falasse nada para se adiantar.

— Palmer? Precisamos de você.


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