Olicity - Muito Além da Amizade escrita por Buhh Smoak


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Amores, como prometido... aqui está o capítulo de Muito Além.
Tenho que confessar que o final desse capítulo me surpreendeu assim como tenho a certeza que vai surpreender vocês.
Tenho previsão de postar o próximo dia 31/08 (qualquer mudança aviso no grupo do face).



Querem saber quando vai ter mais posts e alguns spoiler?
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Capítulo 15

— Não posso responder seu pedido somente por mim. – pegando a mão dele e colocando em sua barriga. – Tem outro alguém que pode fazer isso nós duas.

O primeiro chuta fez com que ele olhasse para ela surpreso. Não por nunca ter sentido a pequena, mas por ver que ela respondia a seu carinho.

— Minha filha tem os melhores pais do mundo. – colocando a mão sobre a dele. – Um que vai dar amor a ela, presença e muita dedicação. Outro que fará tudo isso e muito além, porque esse será seu herói todos os dias. Vai ser aquele que ela vai esperar ansiosa para chegar em casa para coloca-la na cama e vai ser para quem ela vai correr quando eu não deixar ela fazer o que quer. – sorrindo entre as lágrimas.
— Isso é um sim, não é? – não conseguindo evitar as lágrimas.
— Preciso mesmo dizer sim? – sentindo mais um chute de sua filha.
— Amo vocês e sou imensamente grato por você me dar a família que eu nunca achei merecer.

Ter a certeza de que ele queria uma vida inteira ao seu lado só fez com que ela sentisse ainda mais segurança para seguia a diante com o que planejou desde o momento que abriu os olhos naquele dia.

— Sente como ela te ama? – com a testa encostada a dele, de olhos fechados, sentindo como a filha estava inquieta.
— Não mais do que eu amo vocês duas. – a beijando com toda a intensidade de seu amor por ela.

Não existia uma maneira sutil para seguir com seus desejos, até porque ela sentia a pressão que sua coxa fazia contra o volume entre as pernas de Oliver.

— Confio minha vida e a vida da minha filha a você, Oliver. Saber que você nos considera sua família faz com que eu o ame ainda mais.
— Nossa pequena será somente a primeira dos muitos filhos que termos.
— Vamos fazer roupinhas de arqueiro verde para todos eles? – sorrindo enquanto ele a beija-la pelo rosto.
— Pode ser, mas nenhuma de minhas filhas terá autorização para sair de casa com vestidos que mostrem além dos olhos e das mãos. – deslizando sua mão por sua coxa e seguindo para dentro de seu vestido.

Felicity não conseguiu corresponder ao beijo que ele iniciou, uma vez que os dedos de Oliver seguiam por entre suas pernas até encontrar o pano molhado de sua calcinha.

— Por muitas noites eu quis seguir por esse caminho. – passando os dedos pela parte úmida, encontrando o ponto mais frágil e que fez com que ela soltasse um gemido contra seus lábios.

Afastando os dedos, ele encaixou um único na lateral de sua calcinha, fazendo com que ela separasse as pernas para que ele tivesse liberdade de tocar onde quisesse.

— Eu não posso fazer movimentos bruscos e nem conseguiria chegar no quarto a tempo. Como faremos? – deslizando dois dedos para dentro dela lentamente.
— Não importa. – gemendo entre as palavras por sentir seu corpo reagir tanto ao ser invadida por ele quanto por ser acariciada em seu ponto sensível no movimento que fazia com a mão. – Seja como for, só quero fazer amor com você.

Virando o rosto, ela o beijou. Há meses viviam a beira da loucura por estarem juntos, mas não seguir adiante com os desejos de ambos. Por isso, Oliver acelerou os movimentos para que ela pudesse sentir o prazer que ele estava sentindo somente por toca-la. Quanto mais rápido iam, mas ela se contorcia em seu colo. As sensações eram muito mais intensas do que em qualquer vez que Felicity foi tocada por outro homem, mas sabia que além de estar a meses esperando por isso, estar com Oliver é que fazia tudo ser diferente.

Os choques vieram do ponto onde ele estava com os dedos e se espalhavam por todo corpo. Assim Felicity perdeu o chão por alguns segundos, sentindo um orgasmo tão intenso que precisou escorar seu corpo no dele para não escorregar de seu colo.

— Amor? – Oliver a chamou quando depois de alguns segundos ela não abriu os olhos novamente.
— Porque demoramos tanto? – virando o rosto e o encarando.

Mesmo sentindo seu corpo mole, ela se endireitou e o beijou. Queria sentar de frente para ele, mas sua barriga não permitia ficar com as pernas firmes, mas o sofá era grande o suficiente para que ela descorregasse de seu colo para o lado, o levando junto e deitando de barriga para cima enquanto ele continuava de lado.

— Vamos com calma, ok? Nunca fiz amor com uma grávida. – sorrindo.
— Ainda bem, esse posto é só meu. – o puxando novamente para beija-lo.

As mãos de Oliver seguiam por todos os cantos do corpo dela, mas os seios, mais volumosos do que o normal, que prendeu sua atenção.

— Amo seus seios, mas posso confessar que depois que você ficou grávida toda vez que te vejo com decote me dá agua boca?

Sem conseguir responder, ela o viu abaixar a alça do lado oposto de onde estava e deixar a mostra seu seio, agora bem mais redondo do que o normal. O bico já estava saliente e assim que ele deslizou o dedo na ponta ela fechou os olhos novamente, gemendo.

— Estão doloridos? – observando sua reação.
— Não, mas muito sensíveis.

Com os olhos fechados ela não viu quando ele inclinou a cabeça e com a ponta da língua fez o mesmo percurso de seu dedo, mas o controle de Oliver era mínimo e logo ele sugava seu seio deslizando os dentes pela ponta segundos antes de solta-lo.

— Oliver, por favor.

Sem ter como fazer a mesma coisa com o outro seio, ele o livrou do pano para que seus dedos dessem conta do recado. A ânsia dela era tão grande, que enquanto ele estava ocupado com seus seios, ela já se movimentava para tirar o membro dele da calça que vestia.

— Tenho uma camisinha no bolso. Me dê um minuto.
— Não, eu faço isso.

Sentando no sofá, ela pegou a camisinha que ele guardava e abaixou a calça por completo. Agarrou seu membro com uma mão, fazendo com que ele precisasse respirar fundo para não gozar antes da hora.

— Eu juro que se não estivesse tão desesperada eu demoraria mais tempo. – fazendo alguns movimentos de vai e vem antes de solta-lo e abrir a camisinha.
— Estou contando os dias para estar recuperado. – sentindo os dedos dela deslizar a camisinha por toda sua extensão.

Sem conseguir esperar mais, ele a puxou e a deitou de frente para ele. Seu braço estava encaixado em seus ombros, dando a firmeza que ela precisava. Encaixando sua perna sobre o quadril ele, ela sentiu o encaixe perfeito e sua umidade o fazer deslizar para dentro de si.

— Felicity. – entrando por completo. – Como é possível?

Ela não entendeu de imediato, mas nem foi preciso nenhum movimentos a mais para que ele gozasse. O rosto dela estava encaixado em seu pescoço, sentindo todo o tremor em seu corpo vir dele. Apesar do orgasmo, ele continuou duro contra ela, segundos intermináveis passaram até que ele conseguisse se arrastar para fora dela, voltando a penetra-la.

Sem ter como ir muito além do que os movimentos contidos que a situação permitia, ele segurava sua coxa com a mão livre enquanto ia de encontro ao corpo dela. A gravidez só intensificava as sensações para ela, mas ele também sentia algo diferente. Algo que não conseguia explicar, mas que tornava tudo ainda mais intenso. O pulsar que sentia envolta de si era muito constante e surpreendente, triplicando o prazer de ambos.

— Estou muito perto, amor. – disse Felicity.
— Eu também. – sem saber a quanto tempo estavam se amando. – Te amo tanto. – a beijando, mas não conseguindo se manter perto por muito tempo.
— Oliver.

Os gemidos dela só faziam com que ele se sentisse mais perto de gozar. Aquela era, com toda a certeza, a melhor experiência que teve em toda sua vida. Sentiu o choque vir do ponto onde eles se uniam e quando deu por si, estava agarrado a ela, gemendo em contra seus lábios da mesma maneira que ela gemia, fincando as unhas em seu braço.

Tinha certeza que jamais conseguiria nem ao menos pensar em outra mulher a não ser em Felicity, mas tinha absoluta certeza que nunca em sua vida teria a capacidade de sentir com outra pessoa o que tinha acabado de sentir com ela.

— Se eu soubesse que pedir você em casamento me traria de presente o melhor orgasmo da minha vida, eu tinha pedido antes. – rindo, enquanto sentia o pulsar de seu membro dentro dela.
— Eu nem mesmo teria esperado esse pedido. – rindo.
— Preciso de uma nova camisinha. – movimentando o quadril contra seu corpo e se encaixando nela de novo.
— Tem aqui embaixo?
— Tem, mas no escritório.

A tentação de continuar era grande, mas Oliver sabia que não conseguiria continuar sem trocar o preservativo, dois orgasmos seguidos faziam com que ele sentisse que estava na hora de colocar outro.

— Você pega mais algumas? – deslizando para fora dela.
— Sim, pego.

Ela sentou no sofá e tirou o vestido, o arremessando para algum canto da sala. Enquanto ela caminhava para longe, ele sentia seu membro doer por vê-la andando pela casa daquela maneira. Tirando o preservativo, ele pegou uma toalha que estava no canto do sofá e o colocou no meio dela. Recostou no sofá sentindo seu corpo relaxar pela primeira vez em meses, apesar do esforço, era o estresse diário de sentir tesão por sua mulher e não poder fazer nada que o tirava do rumo.

— Três é um bom número?

Olhando para o lado ele a viu nua, segurando as camisinhas. Sua barriga estava saliente e ele não conseguia se lembrar de ver uma imagem linda quanto aquele em qualquer uma das muitas viagem que ele fez pelo mundo.

— Acho que dá por enquanto. – a observando se aproximar e ajoelhar a sua frente.
— Posso? – jogando duas camisinhas no sofá e ficando somente com uma na mão.
— Por favor.

Abrindo a embalagem, ela se inclinou para protege-lo, mas quando ela deu um beijo na ponta de seu membro, ele teve a certeza que estava prestes a desmaiar.

— Eu queria muito te dar o mesmo prazer que você me deu, ou até mais que isso. Só que eu não vou aguentar... – segurando a ponta da camisinha e descendo o restante com a outra mão. - ... passei muito tempo sonhando em fazer amor com você e quero aproveitar cada segundo com você dentro de mim.

Ao contrário do que pensou, Felicity conseguiu sentar em seu colo, de frente para ele. Apoiou uma perna em cada lado de seu corpo e inclinou o corpo para trás, apoiando as mãos em suas coxas.

— Tem certeza? Você pode se cansar. – descendo a mãos por seu pescoço e deslizando por entre os seios até chegar em seu ponto sensível.
— Esse é um cansaço que eu não me importo se sentir. – levantando o corpo e encaixando Oliver em sua entrada.

Apoiando as mãos em seus ombros, ela foi descendo até que ele chegasse em um ponto confortável a ela. Não queria machuca-la e mesmo que tudo estivesse em câmera lenta eles sentiam que jamais se recuperariam do que estavam vivendo.

— Minha. – se esforçando para endireitar o corpo e ficar mais perto dela.
— Sempre fui. – levantando o corpo e descendo novamente.
— E você sempre me teve, até mesmo antes de qualquer um de nós dois ter a certeza disso. – abraçando sua cintura e comandando os movimentos.

Era difícil para Felicity entender o que estava acontecendo com si mesma. Ela sentia uma verdade tão intensa nos sentimentos dele que quando voltou a beija-lo, sentiu que poderiam ficar daquele jeito por horas a fio. Os braços dele envolta de sua cintura, sua barriga firme em contato com a sua saliente que carregava sua filha e a intensidade do toque na junção de seus corpos. Aquele era o amor mais puro e verdadeiro que poderia existir e Oliver finalmente tinha a certeza de que ali estava seu destino, independente dos obstáculos que ainda teria que enfrentar, no final de tudo teria o amor incondicional das pessoas mais importantes de sua filha, Felicity e sua futura filha.

—--

— Minha mãe disse que vai ficar quantos dias fora mesmo?

A risada de Oliver fez eco no quarto quando ele a trouxe para perto, a beijando. Estavam no quarto, depois de muitas horas se amando no sofá da sala. E continuaram fazendo amor quando deitaram na cama, mesmo que ambos estivessem exaustos.

— Alguns dias são suficientes depois de meses sem nem ao mesmo fazer isso? – deslizando a mãos por sua barriga e fazendo carinho entre suas pernas.
— Acho que de começo pode ser que ajude. – fechando as pernas, pressionando a mão dele contra si. - Mas você sabe que nunca será suficiente.
— É, nunca. – a beijando, mas se afastando em seguida, tanto a boca quanto sua mão.
— Onde vai?
— Pedir perdão a minha filha.

Oliver ficou de bruço na cama com o rosto rente a sua barriga, distribuiu alguns beijos pela lateral para depois encostar o ouvido contra ela.

— Filha, você sabe que jamais vai poder fazer o que eu e sua mãe fizemos, não sabe?
— Oliver?
— Que é? Estou conscientizando nossa pequena de que ela será uma garota virgem para sempre.
— Acho difícil você conseguir isso. – alisando a barriga do lado oposto onde ele estava.
— Não tenho tantos anos de treinamento por nada.
— Ela tem alguém que vai encobrir tudo o que ela quiser fazer, esqueceu? – se referindo ao outro pai.
— Prendo o Palmer na Ilha e nossa menina na caverna, quero ver quem vai fazer alguma coisa.

Poder conversar sobre seu ex sem ver sua feição mudar movida pelo ciúmes era um alivio para ela. Quando ele voltou para perto, parando com o rosto a centímetros do dela, ela sentiu que estava no lugar mais seguro do mundo.

— Essa menina vai ter uma grande missão pela frente.
— Vai?
— Sim, domar você. – rindo.
— Isso você mesma já fez. – beijando seus lábios.
— Eu te domei?
— Sim, sou um eunuco longe de você.
— Acho bom. – fazendo carinho em seus cabelos. – Te amo.
— Te amo.

O celular de Felicity tocou, mas ele fingiu não ouvir. Voltou a beija-la, mas quanto mais ele tocava, mais ela ficava inquieta em seus braços.

— Vai, atende. – girando o corpo e deitando na cama.
— Você sabe que eu não posso ignorar.
— Eu sei.

Sem se preocupar em cobrir o corpo, uma vez que ela e Oliver já conheciam cada parte do corpo um do outro, ela foi até a mesa que ficava do outro lado do quarto e pegou o celular, voltando para a cama.

— É uma mensagem do Diggle. – cobrindo a ambos com o lençol.
— Está tudo bem?
— Acho que não. A Laila está com febre de 40 graus e ele no hospital com ela. – respondendo a mensagem questionando sobre o estado da amiga.
— Assim do nada?
— Pelo que ele respondeu agora sim. E minha mãe está com a Sara para eles.
— Então a coisa é séria. Ele nunca pede para ninguém cuidar da pequena.
— Isso é verdade. Vou ligar para minha mãe, mas vou me trocar e buscar algo para a gente comer. – o beijando e levantando da cama.
— Não demora. – sorrindo enquanto observava ela andar nua até o closet.
— Acho que quando você finalmente se mudar para cá podemos andar sempre sem roupa.
— E tenho certeza que terei um filho por ano se fizermos isso. – voltando para o quarto com uma calça de malha e camiseta branca.
— Gostosa como sempre.
— Tarado. – rindo enquanto saia do quarto.

O telefone de Oliver começou a tocar segundos depois, assim que viu que era Diggle ele sentou na cama, alarmado.

— O que foi?
— A Laila, irmão. – com voz de choro.
— O que aconteceu? – vendo Felicity voltar para o quarto e parar aos pés da cama.
— O que? – perguntou aflita.

Enquanto ouvia o que Diggle dizia, Felicity se acomodou ao lado de
Oliver. Sem demonstrar reação ao que ouvia, ele levou a mão até a barriga dela, tentando encontrar uma maneira de dizer a ela o que ouvia o amigo contar em meio ao choro. Quando finalmente desligou, os olhos de Oliver eram repletos de aflição, o que tornou tudo ainda pior.

— A Laila está em coma, precisamos ir para o hospital.


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