Change the World escrita por The Rootless


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei! Eu demorei pra C A R A L H O, mas eu realmente tive que sacrificar meu tempinho com vocês pois mal teve virada de ano e eu já tava começando o terceiro ano e eu tinha que estudar, terminei com meu namorado, tive alguns problemas familiares, meus amigos estavam com problemas e eu não soube pra onde correr. A inspiração tava passando longe e eu definitivamente tive que esquecer do Nyah pra me recuperar e organizar minha mente e minha cronologia do dia (que ainda tá uma bagunça kkk), mas como é feriado e eu resolvi desacelerar um pouco minha vida fazendo algo que me acalma, que é escrever pra vocês, então aqui estou eu.

Quero agradecer as lindas, que comentam, acompanham e me motivam a continuar escrevendo. Desejar as boas vindas para as maravilhosas leitoras que começaram a ler e amaram. Fico imensamente grata pelo carinho. Não se preocupem que eu nunca vou abandonar, pois escrever é minha melhor terapia! ♥

Boa Leitura...



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Alguns dias antes...

.

As bombas caíram sem parar enquanto Gina e Ron viam toda aquela catástrofe.

— Tem certeza que podemos deixá-los para trás? – perguntou Ron.

— Não temos escolha. – Gina ficou em silêncio vendo as chamas tomarem conta do resto da cidade. – É melhor do que irem para aquele lugar. – ela encara o irmão. – Não se preocupe, ninguém vai descobrir.

Ron suspira olhando parar a frente, observando tudo, tendo a impressão de ouvir os gritos vindos da casa. Pensa no quanto se sente culpado pelo o que está fazendo, sendo que eles pouparam suas vidas.

— Precisamos ir. – diz Ron encarando-a e estendendo sua mão.

— É. – ela fala ainda olhando para a frente e segurando sua mão.

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Gina sente um incômodo no seu antebraço por causa do dispositivo, que não para de brilhar.

— Que droga! – murmura massageando o braço

— Será que descobriram tudo? – perguntou Ron sentindo calafrios.

— Não. Eles retiram as câmeras antes de bombardearem algum lugar. Não teriam como descobrir.

— Como tem certeza? E se foi uma armadilha?

Gina não responde e começa a imaginar coisas terríveis que poderiam fazer com ela e Ron. Ela fecha os olhos e suspira tentando afastar as lembranças de sua família e de como a morte deles foi horrível.

— Tenho. – diz não muito convencida de suas próprias palavras.

Os irmãos encontram uma caverna para se esconderem, estavam exaustos e desgastados, se sentaram como se o corpo fosse chumbo, respirando fundo e logo adormeceram.

Gina sonhou.

Viu os prédios da cidade. A cor cinza por todo lugar. Os rostos inexpressivos. As crianças não sorridentes.

— Papai? – o chamou. – Mãe?

Quando olhou para a frente, viu todos os seus irmãos. Sentiu o alívio tomar conta de seu corpo e correu em direção a família, mas ao tentar tocá-los eles simplesmente desapareceram.

Ao olhar para trás viu uma silhueta escondida entre as sombras e um metal brilhante sendo apontado em sua direção.

— Saia da frente. – ouviu aquela voz que tanto odiava.

Sentiu seu peito pegar fogo com o ódio consumindo seu corpo e permaneceu parada, ofegante, se sentindo tão impotente. Pequena. Fraca.

— Tire-o. – ordenou a mulher.

Sentiu mãos afastando-a, enquanto se debatia.

— Solte-me! – gritava.

— É para nosso próprio bem Gina. – disse George.

— Não! – ela gritou. – Está sobre o efeito do soro, me solta!

A mulher atrás das sombras apareceu sobre a luz. Aqueles cabelos loiros e os olhos cinzas eram tão frios quanto o clima da sala. Seu sorriso era perverso e ela novamente apontou o revólver para a frente, vendo logo toda a sua família acorrentada, sendo o seu principal alvo.

— Não! – Gina gritou sentindo sua garganta rasgar, se debatendo com todas as forças que tinha.

— Sua família foi contra as leis da cidade, está sob pena de morte. – disse a mulher.

Viu sua mãe olhar para seu rosto e sorrir. E em poucos segundos o sangue jorrar de sua testa. Logo em seguida seu pai e todos os seus irmãos. Um por um. George não a soltava e ela começou a soluçar.

— Está disposta a este destino também Gina Weasley?

— Sua vadia!!!

A mulher apontou a arma em sua direção, mas George interviu.

— Espere!

A mulher arregalou os olhos sorrindo.

— Sabia que não estava sob efeito do soro. – ela disse encarando com seus olhos frios. – Vi seus olhos brilharem enquanto atirava em sua família.

George ficou ereto e em silêncio.

— Mas sei que se não fez nada quer algo de volta, não é? – ela perguntou sorrindo enquanto George engoliu em seco. – Tragam o rapaz!

Dois homens trouxeram Ron e o atiraram no chão. Seu corpo estava cheio de hematomas e ele não parava de gemer.

— É, ele mesmo que quero. – disse George com a voz trêmula.

— Não acho justo. – disse a mulher caminhando em direção a Ron. – Apesar do garoto estar acabado. Mas quero algo.

— O que quiser. – disse George.

A mulher alargou seu sorriso, e em seguida balançou a cabeça em negativa com um olhar de dúvida.

— Antes de propor, quero te dar os parabéns, por ser tão protetor George. Seus irmãos mais novos devem a vida por você.

— Fala logo, que porra você quer em troca! – disse George com a voz trêmula.

— Que os dois novinhos. – ela aponta para Ron e Gina. – Vão para o outro lado do muro.

Gina a encara assustada e se prepara para xingá-la, mas ela o interrompe.

— Antes que me chame de muitos adjetivos, quero explicar! – diz séria. – Temos um problema. De acordo com nossas informações de segurança, ainda existem pessoas lá fora. Descubram quem são. Se forem pessoas perdidas, não podemos permitir que estas pessoas possam se juntar com o inimigo, temos que fazer esta guerra se acabar o mais rápido possível. Então, lhes dou o dever de encontrarem pessoas e trazerem para cá.

Gina riu em deboche.

— Tá me gozando?

— Não estou. – ela responde normalmente. – Tragam para cá, e vocês poderão fazer o que quiserem aqui. Até deixar de tomar as doses do soro.

Gina engoliu em seco.

— Ah, e seu queridinho protetor continuará vivo. – disse. – Então é melhor não falharem comigo. Enquanto isso meu caro George, você será monitor da dosagem de soro. A suspeita de quem está sem dosagem, você os trará para cá. Vai ter que torturar, ou simplesmente matar. – ela dá de ombros.

George fica tenso.

— Ah claro. Os Weasleys sempre foram frouxos, não é a toa que seus queridinhos pais morreram por me desobedecer sendo que lhes dei tão boas oportunidades. – ela suspira fingindo lamentar. – Creio que você precisa de ajuda.

Vários homens cercam George, enquanto ele grita, com o soro sendo injetado em seu corpo, e ao se afastarem George está inexpressivo. Como se ele não existisse mais.

— Coloque o dispositivo e leve os dois para fora da cidade. – ordena a mulher encarando George que logo se vira e puxa Gina e Ron com uma enorme agulha na mão, colocando um chip brilhante no antebraço dos dois e guiando-os para fora do prédio.

As pessoas caminham pela cidade, todas inexpressivas, como se fossem robôs, mal notando Gina e Ron sendo arrastados em direção ao grande muro.

— Espera George. – diz Gina.

O grande portão se abre e eles são atirados para fora, como dois cachorros. Gina se vira para encará-lo, e os portões se fecham com eles para fora e apenas o nada em sua frente.

+++++

Gina acorda soluçando e gritando, espantando Ron ao seu lado.

— Eu sonhei com aquilo de novo. – diz enquanto Ron a abraça.

— Fica calma. Vai ficar tudo bem. – diz.

— Eu não quero... eu não quero voltar. Eu não quero mais isso. Não quero mais. Eu... – ela soluça.

— Calma. Logo estaremos de volta e vamos ficar junto com George novamente.

— Eu nem sei mais quem é o George. – ela diz com um olhar vago. – Aquelas pessoas morreram, e nós... apenas fugimos. Você viu aquela menina? A Prim. Ela sorria, era cheia de vida, mais do que todo mundo junto naquela cidade poderia ter, mesmo estando neste lugar.

Ron suspira.

— Gina... – ele balança a cabeça. – Não podemos fugir para sempre do nosso destino.

— Um péssimo destino. – ela murmura.

— Vamos voltar para procura-los? Precisamos de provas, lembra? – pergunta Ron.

Gina o encara e acena com a cabeça.

— Vai ficar tudo bem. – ele apoia seu braço em seus ombros. – Logo estaremos com George novamente.

+++++

Agora

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Gina e Ron eram os guias do grupo.

— Precisamos deixar claro que está longe. – disse Gina olhando por cima do ombro para o grupo atrás.

O sol não estava forte, por isso eles trilharam tranquilamente. Após horas eles se aproximaram de um posto de gasolina.

— Será que está livre? – disse Anabeth.

— Vamos descobrir. – disse Bella dando de ombros.

O grupo se aproximou, indo em direção a loja de conveniências. Os vidros estavam sujos e lá dentro escuro, mal lhes dando a oportunidade de ver algo.

— Vamos entrar. – disse Tobias abrindo a porta preparando suas armas, mirando para os lados. – Está limpo.

O grupo entrou, ligando as lanternas.

— Alguém aí tá com fome? – perguntou Peeta tirando alimentos de dentro de uma pequena dispensa.

— Lógico! – responderam em couro.

Enquanto Peeta fazia o jantar Edward saiu com Ron para procurar lenha nas redondezas. Prim encontrou um brinquedinho de teclas, como um pequeno piano e começou a tocar enquanto o resto do grupo ficava sentado observando-a.

Katniss se encarregou de fazer uma pequena fogueira e Peeta utilizou um pouco dela. Ele fez pão, recheado com carne e molho de tomate enlatados.

— Decreto que a partir de hoje o Peeta ficará encarregado de nos fazer a comida! – brincou Tobias.

Peeta riu atirando os farelos de pão em Tobias, que gargalhava.

— Quero aprender a fazer comida tão bem quando você. – disse Prim dando uma mordida enquanto sua boca ficava suja de molho. Ela suspirou. – Nossa, isso está ótimo!

— Obrigado! – Peeta sorriu e abraçou os joelhos satisfeito.

.

Quando todos adormeceram Hermione se levantou e saiu. Estava um pouco frio lá fora e ela abraçou os braços não muito acostumada com aquilo. Estava tudo escuro e silencioso, deixando tudo sombrio. Ela caminhou um pouco pelo posto, até que ouviu um barulho e parou para se esconder. Tateou seus bolsos e lembrou que deixou sua arma lá dentro.

Tateou o chão e encontrou vários cacos de vidro. Pegou o maior e segurou com firmeza, caminhando com cuidado para não fazer barulho. Viu um vulto dobrando pela parede do posto. Caminhou agachada pelas beiras, preparou-se e pulou para o outro lado pressionando o vidro em um pescoço.

AH! – ouviu um grito familiar.

Hermione franziu as sobrancelhas.

— Me assustou. – disse.

— Não é você que está com um vidro quase cortando o seu pescoço. – reclamou Ron.

Hermione o soltou e ele tateou os pescoço com medo de ainda não tê-lo no corpo.

— Que diabos está fazendo aqui?

— O que você está fazendo aqui? – perguntou Ron.

— Eu perguntei primeiro! – ela cruzou os braços.

Ron ergueu as sobrancelhas se perguntando se ela não estava brincando. deu uma pequena risada e respondeu:

— Estou de guarda. Vocês não precisam de alguém vigiando pra não serem atacados por sedentos? – ele enruga a testa parecendo irritado. – E se me matasse você teria que vigiar. – ele debocha.

Hermione ri.

— Bom, você não é tão bom pra ser um guarda, já que não foi hábil suficiente pra se defender de mim. Eu te mataria em 5 segundos. – ela cruza os braços dando um sorriso irônico.

Ron a encarou irritado e Hermione desfaz seu sorriso ficando séria novamente.

— Foi brincadeira.

— Bom saber que é isso que você pensa de mim. – Ron cruza os braços sorrindo.

— Hum. – ela empina o nariz. – Penso isso de todo mundo.

Ron ri e eles ficam um momento em silêncio.

— Sua vez. – ele diz.

— Minha vez de que? – ela ergue uma sobrancelha.

— De me responder o que está fazendo aqui.

— Ah. Bem, eu... meio que... – ela suspira. – Eu tenho problemas pra dormir. As vezes não consigo e fico acordada a noite toda.

— Por isso tem olheiras durante o dia. – ele comenta.

— É. – ela o encara acenando com a cabeça dando um sorriso sem jeito.

Eles ficam calados novamente.

— Ótimo. – ele senta abraçando os joelhos e sorrindo. – Então tenho uma companhia noturna.

Hermione fica alguns instantes em silêncio com um pequeno sorriso se formando em seu rosto.

— É. – senta abraçando os joelhos ao lado de Ron. – Parece que tem.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham amado o clima do melhor casal que você respeita!!! Não vou prometer postar semana que vem porque percebi que isso é chato pra vocês e bem injusto, então vai ficar vago quando vou escrever novamente, mas vai ficar sempre de aviso aqui que eu demoro, mas eu sempre volto porque amo isso aqui e o carinho que vocês me dão!

Ah quem tá ansiosa pra ver a Emma Watson interpretando a Princesa Bella?? Minhas infância interpretada pela minha atriz favorita! Meu ingresso da estreia tá guardadinho aqui!!! *u*

Beijos e até o próximo capítulo. Responderei os comentários assim que puder. ;)



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