A Pergunta Existencial Que Ninguém Quer Responder escrita por blblblbl


Capítulo 9
Ha, vocês acharam muito que eu daria a resposta daquela piada, não é??!


Notas iniciais do capítulo

"Esse maluco sabe a história toda mas só mostra essas coisas sem sentido na capa!", essa seria a a resposta da piada... Hahaha.
Arrumem uma resposta melhor!



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[Ok, todos calmos. Vamos em partes. Eu não sou o vilão dessa joça.]

Sempre achei que o vilão fosse um fator principal de um enredo...

[Mas nessa fanfic, digo o que é o fator principal, e mais: o vilão é um fator principal de uma...]

"Tá, mas o que diabos você quer aqui?"

[Vim dar explicações. Este é o penúltimo capítulo e é necessário que eu dê uma revelação antes de acabarmos.]

– Espere aí! Mas não pode ser assim! Eu nem me tornei real ainda... -

[Mas você é real: Jesilene é a tia da cantina da minha escola.]

(Aquela cara de espanto que se faz com duas letras "O" e um pontinho.)

"(Aquela cara de espanto que se faz com duas letras "O" e um pontinho.)"

– (Aquela cara de espanto que se faz com duas letras "O" e um pontinho.) -

[Pois é rapaziada. A Personagem aí é a moça de 37 anos que faz cachorro-quente todo dia e tem um caso com meu professor de Humanas. Eu não tinha nenhum nome melhor para ela, então eu dei esse daí. Aceite seu destino, Jesilene. Você não é nada especial e só é mais uma trabalhadora brasileira que sofre por causa da lei de terceirização. Dá um tchau para esses malucos, pois tenho que fazer os flashbacks do capítulo seguinte...]

–Mas, mas... -

[ Anda, anda...]

"Não ouça ele Jesilene! Esta mentindo! Você é muito mais que a moça que faz o cachorro-quente na cantina! Texto, diga algo!!"

Desculpe, Narrador, não posso dizer nada...

"Mas, Texto, ela vai aceitar esse destino descrito por nosso autor?! Quem é ele para decidir quem somos nós?"

Nosso Autor, talvez... Ora, quem somos nós para falar de destino, Narrador? Sempre foi assim e sempre será. Somos escritos com uma linha traçada. Nascemos no começo e morremos no fim; Deixe-a, vai pelo menos poder escolher...

"O que está havendo afinal?"

[Gente, acelera aí que não sou bom em drama, tá?]

Narrador, você não percebe? Do que adianta acharmos um enredo e termos uma estória? Vamos terminar uma hora ou outra, e será próximo capítulo. Sempre foi assim comigo, vai ser assim com você! Se conforme, não passamos de palavras...

[Gente, o Google tá travando...]

– Eu não sou a tia da cantina! -

[ Como???]

– Isso que você ouviu! Eu sou muito mais que isso! Vou continuar aqui até o fim! -

Jesilene... Você não entende? Ele é nosso Autor e se quiser pode nos apagar com uma tecla. Vai e exista, por favor!

– Do que adianta existir, ou saber que as pessoas creem em você, não ter escolha para o futuro? Ou ter que viver de acordo com o que a sociedade ou o público quer? Eu aprendi isso com você, Texto! -

Mas se você não ir, vai deixar de existir nas palavras, e nunca chegará a realidade!

– Quem disse que não existo? Olhe o nosso Leitor; Você acha que ele não acredita em mim? -

"Eu posso entender, mas, Personagem, afinal de contas, quem é você?"

– Sou uma existência que, em forma de normas da gramática portuguesa, representa o espirito de não-aceitação ou algo assim. Eu acredito em mim mesma, para mim, eu existo, e isso é o suficiente. Agora só falta você, Texto, acredite em si mesmo, por favor... -

Personagem...

"Buáááá...."

[Meh, parece que vai ficar nisso mesmo. Adeus...]

"Pêra, mas já vai??? Você não é o vilão dessa joça?"

[Nada. Sou vim aqui apimentar o enredo. Parece que a História está pronta.]

Como? História? Com "H"? Mas nada disso aconteceu de verdade!

[Você acha? Adeus.]

"É cada uma... Enfim, mas eu acho que ele quis dizer que não precisamos dele para existir e minha teoria estava certa: ele não escreve a gente, nós nos escrevemos!"

– Narrador, para com essas filosofias baratas! -

"Essas piadas que o Texto tem enlouquecem qualquer um, tá?"

–-----------

Personagem, obrigado por não ir embora.

– Está bem, mas não agradeça antes: Temos um último capítulo a encenar!!! -

Ok.

–----------

[Aff, ficar escrevendo todo dia não é fácil, seus vacilões! A ferramenta de texto do Nyah não é Word do Windows XP pra ficar travando desse jeito!!!]


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Notas finais do capítulo

Não, a Jesilene não trabalha da cantina de minha escola, fiquem tranquilos.



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