The Other Stilinski escrita por Bellinha Mikaelson


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo narrado pela autora.



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Os gêmeos cresceram com harmonia e amizade, eram muito unidos, como se a vida de um dependesse da do outro. Sempre se perguntaram quando a mãe deles ira voltar. Mas o que não tinham noção era que eles esperavam por uma pessoa que nunca voltaria.

Juntos iam na floresta a procura de aventuras e brincadeiras, tanto conheciam a floresta nas palmas das mãos. Ficavam tentando decifrar os códigos de mandato que seu pai, o Xerife, recebia, e sempre se aventuravam e acabavam interrompendo a procura de seu pai.

Porem, como dizem, tudo que é bom dura pouco.

Logo Stiles virou amigo de Scott McCall, e começou a deixar sua irmã de lado, e ela se sentia sozinha e indesejada. Sempre ficava sozinha por causa disso.

E para piorar a situação dela, no meio de um exame, ela teve um ataque – medo de agulhas – e foi classificada como esquizofrenia passageira. Mas uma coisa que eles não queria compreender era que ela tinha apenas pavor de agulhas, e não era esquizofrênica. Com medo, seu pai a colocou numa clinica, para quando estivesse curada poderia sair. Clinica Preserve.

O pai de algum jeito teve que tirar a lembrança da cabeça de Stiles que ele tinha uma irmã, e no final acabou conseguindo, ou pelo menos é isso que ele achava. Stiles fez de tudo para fazer seu pai acreditar que não tinha uma irmã, mas estará sempre esperando por ela.

Eleven Years Later

Shot through the heart

And you're to blame

Darling' you give love

A bad name

Uma musica do Bon Jovi tocava nas caixas mofadas do hospício. As ondas eletromagnéticas batiam contra a parede e voltavam fazendo um som da musica agradável. A música ‘’You Give Love A Bad Name ‘’ era uma de suas musicas favoritas para ouvir quando não tinha nada a fazer. Sentia falta de como ela saia de casa para andar na floresta de Beacon Hills, de sentir o ar em seu rosto, a liberdade. Mas, quando aquele sininho soou ela sabia, aquela iria ser sua liberdade.

–Bell Stilinski. – disse a assistente social, Bell se levanta do piano. Ela a levou em direção a sala de madeira rustica.

–Srta. Stilinski, sente-se, - disse um homem de terno preto e gravata listrada. – Você tem consciência do que faz aqui? – ela assinte. – Certo, sua esquizofrenia passou, e não tem nenhuma cequela disso, voce é uma aluna exemplar, feliz, divertida e toca muito bem piano, que às vezes dá vontade de aplaudi-la. – ela sorri com esse comentario. – Mas tenho algumas coisas para falar com você. Irá voltar para sua escola, porem, os professores ficam meio preocupados, pois ficou anos sem frequentar uma escola e tem medo que não consiga acompanhar.

–Certamente, até eu ficaria receosa em relação a isso, mas em qualquer problema eu posso pegar a matéria com meu irmão, Stiles. – disse ela autoconfiante.

–E essa era outra coisa que eu queria falar. Esta sabendo que possivelmente ele não reconhecerá você imediatamente.

–Sim, eu sei disso, por isso irei me aproximar calmamente e delicadamente até que ele lembre quem eu sou. Afinal, é normal ser tirada forçadamente de perto de seu irmão gêmeo e coloca-la em uma clinica onde fiquei 11 anos, com as pessoas achando que eu tinha esquizofrenia. Sem saber como Stiles esta, se esta bem ou mal, sem nenhuma foto dele, sem nada dele, apenas um colar. – disse contendo as lágrimas para elas não cairem por sua face.

–Eu entendo perfeitamente que você se sente triste, mas deixei isso de lado e estara livre. Seu pai está te esperando na recepção. – disse ele estendendo a mão e a mesma apertando. – Foi bom te ter aqui Bell Stilinski.

Ela foi para seu quarto e arrumou suas coisas, pegou seu colar o colocou e segurou fortemente, desejando que se lembrassem dela. Foi até a recepção e viu seu pai. Por instinto o abraçou fortemente e o mesmo retribuiu.

♢ ♤ ♡ ♧

Quando chegaram, seu pai a condiziu para frente de uma porta escura, onde a mesma abriu e ficou encantada com o lugar. Seu quarto estava mais bonito do que estava antes. A cama estava coberta com uma manta azulada com pequeninas flores lilás nela. A cabeceira entalhada a madeira branca com algumas fotos penduradas na parede. A parede é um tom roxa azulado tambem, onde um pouco acima de minha cama, estava a flor que tinha pedido para o pai desenhar quando pequena. Por cima de sua cama tinha um mosqueteiro da cor roxa com estrelas brilhantes. Passou a mão pela escrivaninha escura onde tinha seu laptop, rádio, livros... Tudo.

Enquanto Bell apreciava seu quarto, seu pai a deixou para ir trabalhar, quando ela se deu conta que seu pai tinha a deixado ela foi em direção ao closet, onde o abriu e encontrou uma roupa que ela pensou mesmo em usar, um top branco com uma camiseta vermelha, calça jeans e uma jaqueta de couro. Pegou a roupa e foi em direção ao banheiro, onde se despiu e tomou um banho.

Enquanto tomava banho ficava segurando a agua, pelo simples fato que na clinica não tinha agua quente, e tomar banho com ela, parecia ser abraçada por uma onda simples de calor pelo seu corpo. Saiu do anho se vestiu e arrumou o cabelo. Quando ela saiu do banheiro ouviu duas vozes masculinas e o fechar da porta da frente, um subir de escadas e silencio. Ela saiu do quarto e caminhou devagar com sua camera pendurada no pescoço, encosta no batente da porta de Stiles e Scott a encara, como se dissesse ‘’Ela voltou’’ e deu um sorriso.

–Scott, Stiles. – Stiles se vira ainda falando algo sobre acônito e para quando encara a irmã.

–Bell? – ele pergunta se aproximando, olha meu pescoço e vê seu colar, sem esperar a resposta a abraça. – Senti tanto sua falta.

–Eu tambem. Vocês vão me contar o que estavam falando? – pergunta, e senta ao lado de Scott, mas eles ficam calados.

–Melhor não... – disse Scott.

–Por que?

–Por que não.

–Por que não, não é resposta.

–É sim.

–Não é.

–Quem te ensinou a ser tão persistente?

–Ele. – disse apontando para Stiles, fazendo Scott o olhar com cara de tipo: ‘’Agora você me ferrou.’’

–bem, se não vai me falar eu vou descobrir, de algum jeito ou outro. Mas para descontrair, que tal tirarmos fotos? – pergunta ela e eles assentem de leve com a cabeça.

Tiraram muitos fotos, mas duas os olhos de Scott ficaram brilhantes. Bell se retirou e disse que ia dormir, pois estava tarde, mas o que ela fez foi entrar no site e começar a pesquisar sobre tudo aquilo, olhos brilhantes nas fotos, acônito. Um dos resultados deu ‘’Licantropia’’.

Alfas, Betas e Ômegas

Existe uma hierarquia que determina várias posições a qual cada Lobisomem é classificado. A que ocupa o topo é a camada de Lobisomens Alfa. Até o momento, a única maneira de um lobisomem vir a ser um Alfa é matando outra espécie da mesma camada, ou seja, outro Alfa. Essa espécie também tem a característica de ser a única que consegue transformar um humano em lobisomem com sua mordida. Eles são capazes de se transformar em um grau maior que os Betas e Omegas, tais como um homem-lobo gigante ou um lobo canino com sua formação completa, dependendo da sua fisiologia. Os olhos dos Alfas quando brilham têm a cor vermelha em momentos de agitação ou transformação. Geralmente são os líderes de uma alcateia e bem mais fortes que os outros lobisomens. Devido à uma relação entre os membros, quanto maior o grupo, maior a força de um Alfa, e sua velocidade e suas habilidades aumentam. Eles são normalmente capazes de controlar os membros da sua alcateia, mesmo quando são impulsionados pelo instinto, como numa lua cheia, através de simplesmente um rugido. Algumas alcateias raras, como na terceira temporada, podem ser compostas inteiramente por Lobisomens Alfa, com apenas um líder dominante.

A segunda camada da classificação é formada pelos Lobisomens Beta. Essa é a forma mais comun de lobisomem. Embora tenham aumentado os sentidos, eles não são capazes de mudar da “forma humana”. Sua transformação envolve o crescimento de garras e algumas diferenças no rosto, tais como a aparição de pelos faciais, dentes caninos alongados e um alargamento do nariz. Os Betas têm olhos azuis ou amarelos quando agitados ou em sua forma de lobisomem.

O terceiro e menor level da cadeia é composto pelos Lobisomens Omega. Esses são caracterizados por serem lobisomens solitários que possivelmente não desejam unir-se a um novo grupo, ou perderam os membros de sua antiga alcateia ou foram expulsos da mesma. Em circunstâncias de agitação ou transformação, os olhos dos Omegas alteram a cor para laranja.

Outras Informações

Um humano pode se tornar um Lobisomem através de duas maneiras: ou com a mordida de um Alfa, ou possuindo pais biológicos lobisomens. Ser mordido por um Alfa nem sempre dá certo, pois alguns humanos morrem com a mordida ao invés de se transformar.

As habilidades de um lobisomem aumentam extremamente e em alta escala. Essa condição os permite fazer coisas como: sensibilidade de escutar a metros de distância e identificar quando uma pessoa está mentindo através de seus batimentos cardíacos, correr incrivelmente rápido usando as pernas e os braços, se sobressair em esportes devido a sua agilidade, rastrear uma pessoa pelo seu perfume, manter um nível elevado de resistência, e curar até mesmo feridas profundas rapidamente. A mordida, quando bem sucedida, também cura doenças previamente diagnosticadas como asma e epilepsia.

Lobisomens são altamente alérgicos a Wolfsbane, mas conhecido como acônito e, nas fotos várias vezes seus olhos ficam amarelados brilhantes e, assim como outras criaturas sobrenaturais, ficam enfraquecidos com Mountain Ash. Os lobisomens são fisicamente incapazes de ultrapassar territórios que foram cercados por Mountain Ash, especialmente em seu estado de pó devido a sua potência.

A Lua Cheia provoca uma selvageria natural aos lobisomens, às vezes os obrigando a agir violentamente. Lobisomens novos frequentemente contêm-se nesse período de forma que não prejudiquem os seres-humanos ou chamem atenção para si. Com prática e experiência, esse efeito lunar pode ser mentalmente controlado.

Símbolos também têm significados para os Lobisomens. O símbolo de aspiral representa uma intenção de vingança.

Uma maneira dos lobisomens de se comunicarem é através das suas unhas enfiadas na nuca de outro lobisomem. O processo irá transmitir uma série de memórias do “atacante” para o “atacado”. A memória também pode ser apagada ou roubada do mesmo jeito.

Scott era um deles.

Um lobisomem.

E irá provar isso.


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Notas finais do capítulo

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