Guerreiros escrita por L M


Capítulo 73
Lua Cheia


Notas iniciais do capítulo

Olá, Guerreiros!! Não é uma ilusão kkkkk fui beeem rápida dessa vez!! Mas tive que postar esse capítulo, logo entenderão o motivo! Queria dar as boas vindas aos novos leitores :) rssss
Queria agradecer também aos, poucos, porém incríveis leitores que estão comentando, mtt obrigada gente, vocês me motivam a continuar! E a todos que acompanham, mesmo que não comentem, fico muito feliz que estejam lendo a fic! É muito importante pra mim!
Quando chegar a hora, coloquem a música! O link estará no meio do texto!
Bom... Sem mais enrolação.
Boa leitura!! :)



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Takeshi ia com Hana de mãos dadas atravessando os corredores escuros mais atrás dos outros. Daisuke ia guiando-os por conta de ter prestado mais atenção nas instruções de Jin, enquanto Ran e Kyo iam atrás dele armados e vagarosos, Hideo e Norio mantinham-se em silêncio; todavia vez ou outra cochichavam entre si. Goenji ia atrás de Hana e Takeshi flutuando, porém absorto em seus próprios pensamentos e preocupações.

Hana sentia que Takesh estava tenso e levando em conta o modo como o mesmo apertava sua mão, esta diria que algo a mais estava dando raiva nele, o que a garota desconhecia o motivo. Hana apertou a mão do amado de volta, fazendo com que o Wurochiha virasse para ela no exato instante, as duas safiras brilhando ainda mais com o fogo que emanava de sua outra mão, assim como a de Hana. A menina sorriu para ele que apenas deu um sorriso mínimo de canto, desviando os olhares o que fez Hana franzir o cenho:

—Anata wa daijōbudesuka? Sore wa kimyōdesu...-perguntou Hana franzindo o cenho:-Você está bem? Está estranho...

—Eu... Nada! É só uma coisa me incomodando.-falou Takeshi:-Não precisa se preocupar, minha linda.

—Takeshi, algo incomodando... Seja mais específico. A situação toda que estamos é incômoda, mas sinto que não é nada da situação.-falou Hana e Takeshi a encarou sorrindo brincalhão:

—Anata wa hontōni ima,-banashi o shitaidesu ka? ! Sorera o kōgeki suru tame ni yaku!-falou Takeshi sorrindo beijando a bochecha de Hana que sorriu minimamente para ele:-Você quer mesmo conversar agora?! Prestes a atacarmos?!

—Sore o hakidashimasu!-falou ela olhado para ele, com os olhos brilhando:-Fala logo!

Takeshi virou o rosto respirando fundo, só de lembrar a raiva queimava em seu coração. Não era um sentimento que ele estava adepto a sentir, não era ódio ou uma simples raiva... Não era algo novo, mas ele estava sentindo com uma intensidade enorme que até então ele desconhecia:

—Hana wa anata ga kidzukanai watashi ni oshiete aete shinaide kudasai!-falou Takshi se sentindo nervoso por falar isso com ela. Afinal, ela já sentiu algo pelo maldito Nohara e ele não suportaria ser trocado, não que fosse obrigá-la a ficar om ele, mas seria absurdamente insuportável:-Hana não ouse me dizer que não repara!

—Reparo no que, Takeshi?!-perguntou ela pegando o rosto masculino e virando-o pra si:-Fala pra mim!

—Nohara...-murmurou Takeshi desviando o olhar da garota, que franziu o cenho com o nome proferido dos lábios do amado:

—Riki? O quê que tem o Riki?-perguntou ela o encarando firme.

Takeshi reviu seus pensamentos. Com todos o demônios, aquela não era a melhor hora para ter esse tipo de conversa com Hana, ainda mais se levassem em conta que poderiam ser atacados a qualquer momento, porém ele não sabia se ainda estaria de pé até o final da noite para ouvi-la, para vê-la, para dizer aquilo que ele sabia estar sentindo. Quando estava no subsolo com Riki, por mais que quisesse fingir que não viu, Takeshi não pôde disfarçar que percebeu o sentimento escrito nos olhos do maldito Nohara, com relação a sua Hana. Como ele tinha certeza? Simples, ele reconheceu seu próprio olhar nos de Riki.

Takeshi não sabia se sairia vivo. O Wurochiha só tinha uma certeza, que faria de tudo para que Hana sobrevivesse, ao contrário dele, ela tinha alguém pra voltar, uma família a esperando, um futuro... Ela tinha que viver! O que seria do mundo sem aquele sorriso lindo, que só ela possuía? Tudo o que ela passou, todas as dores, Takeshi não conseguia nem ao menos pôr em palavras o quão orgulhoso se sentia, com relação a ela. Ele estava fadado a escuridão, o que o impediu de desmoronar no mar envolto de insanidade, eram os belo olhos castanhos que estavam ali brilhando para si.

Takeshi sabia. Sempre soube. Ele não era o suficiente para Hana. Porém, dane-se tal moralidade, ele era egoísta e não conseguia abrir mão dela, ele via como ela o encarava, via o quanto suas bochechas ficavam rubras quando ele estava perto e quase podia ouvir o coração disparado de sua amada. Por Deus, que Ele o perdoasse por tamanho egoísmo, mas se o amor era um pecado, Takeshi ia para o inferno feliz por pelo menos te tido chance de senti-lo em sua alma. Todavia ele tinha pouco tempo para refletir, caso algo acontecesse com ele naquela noite e o mesmo nunca saber qual o gosto dos lábios de Hana, nunca saber como seria envelhecer ao lado dela ou acordar com ela ao seu lado da cama, Takeshi sabia que ela precisa de alguém. Riki também a amava, era o melhor amigo dela, (não que Tkeshi gostasse da ideia) e cuidaria da mesma. Então, caso ele morresse hoje, queria que ela soubesse dos sentimentos de Riki, mesmo consciente que o maldito preferiria a guilhotina a revelar a Hana, de certa forma, a ação escolhida pelo Nohara fez Takeshi confiar ainda mais nele depois de constatar tal fato.

O garoto virou-se para Hana e sério disse rouco:

—Kare wa anata ni koi o shite imasu.-falou Takeshi baixo, porém o suficiente para que Hana o olhasse espantada após distinguir as palavras proferidas:-Está apaixonado por você.

—O que?-a garota respondeu um pouco alto demais, porém os outros garotos fingiram não ouvir. Dariam um pouco de privacidade aos dois:-Takeshi, de onde tirou um absurdo desses?!

—Naze watashi wa koto o usodeshou ka?-indagou Takshi ficando nervoso. Já havia até esquecido que Hana também era Haruo, e o que ambos tinham em comum era o dom de irritá-lo profundamente:-Por que eu mentiria uma coisa dessas?

—Anata wa watashi o oshiete! Take wa, kare wa watashi ni sonoyōni itte ita koto ga nai... Watashi no ane o aishiteimasu!-falou Hana encarando o chão depois de dizer tais palavras que desencadearam uma fúria assassina em Takeshi:-Diga-me você! Takeshi, ele ama a minha irmã...Nunca gostou de mim desta forma!

—E você se importa com isso?-perguntou o garoto frio, porém em seu interior ele queimava de raiva, apenas com a remota indagação dela ainda sentir algo por Riki. Querendo ou não, um amor é difícil de ser esquecido:

—O que?-peguntou Hana o encarando alarmada:

—Responda!-falo Takeshi sem medir suas palavras ou a altura delas:

—Anata wa watashi o shoyū shite imasen! Soshite ima, soreha watashitachi no kankei o giron suru amari, shitto, ikari no tame no saikō no jikande wa arimasen!-bradou Hana mais alto. Takeshi adquiriu a coloração vermelha em seus olhos parando abruptamente, enquanto olhava a redor vendo o esforço para os demais garotos disfarçarem estar prestando a atenção:-Você não manda em mim! E agora não é a melhor hora para uma crise de ciúmes, menos ainda é o local para discutirmos nossa relação!

Takeshi pegou no pulso de Hana forte, e a garota percebeu fogo emanando da mão do garoto, porém a sua também estava, o que não causou qualquer dano. A garota encarou Takeshi franzindo o cenho, ao passo que ele arrastou Hana até mais a frente chegando até Hideo e Daisuke que os encarou com certo receio e constrangimento:

—Hideo! Daisuke! Não vamos fazer o ataque agora, não é?!-indagou Takeshi e tanto Hana, quanto os dois garotos o encararam como se o mesmo fosse louco:

—Īe! Īe! Wareware wa sore no tame ni subete o hitsuyō to shimasu!-falou Hideo tomando a frente, passando os olhos pelas mãos unidas em chamas dos dois até os olhos escarlate de Takeshi:-Não! Não! Precisamos de todos para isso!

—Subarashīdesu! Anata ga shite, watashitachi o yurushite shimaimasu.-falou Takeshi andando para a direção oposta, arrastando Hana para a mesma:-Ótimo! Poderiam nos dar licença, então.

—Ei!-bradou Hana enquanto ela puxada pelo garoto:

—Shikashi, nani?! Karera wa doko ni iku nodesu ka?-indagou Dasuke baixo, porém fazendo Takehi parar e encará-lo:-Mas, o que?! Aonde vão?

—Excelente pergunta!-falou Hana tentando se soltar mas o agarre de Takeshi estava irredutível:-Argh! Largue-me Takeshi!

—Vamos discutir nossa relação!-falou Takeshi e Hana arregalou os olhos sentindo as bochechas esquentarem, enquanto Takeshi a arrastava dali.

Os demais garotos ficaram em silêncio, encarando o vazio, onde outrora estavam Takeshi e Hana que sumiram em meio aos corredores escuros, deixando-os no mais completo breu. Norio respirou fundo e foi até as enormes cortinas que ali tinham, abrindo as mesmas, fazendo com que a luz da Lua e da festa que antes acontecia do lado de fora, iluminassem o local.

Dasuke passou a mão na nuca, enquanto Hideo cruzava os braços. Kyo sentou no chão apoiando as costas na parede, enquanto Ran encostava na mesma com um sorriso irônico nos lábios. Goenji permanecia flutuando encarando o caminho onde sumira Takeshi e Hana, ao passo que Norio se apoiava na janela de vidro, deixando seus olhos mais azuis:

—Isso é hora para se discutir uma relação?!-indagou Hideo inconformado:

—Até parece que você não sabe, Hideo... Eles não tiveram um tempo sozinhos desde que ele descobriu que o Haruo na verdade era Hana, e se viu apaixonado por ela.-falou Ran irônico fazendo os garotos sorrirem, enquanto Hideo revirava os olhos:-Eles querem "curtir" um pouco, enquanto a porradaria não começa.

—Agora?!-indagou Daisuke:

—E isso aqui é lugar para esse tipo de coisa?!-falou Hideo esfregando os olhos:

—Ah, qual é?! Deixa os dois, pelo menos eles têm algo de produtivo para fazer enquanto esperamos Jin, Riki e a mula loira!-falou Goenji voltando ao chão e alongado as costas:-E quanto a nós... Só nos resta esperar, olhando um para cara feia do outro!

—Quem me dera ter de discutir uma relação com alguém.-murmurou Kyo sentando no chão, fechando os olhos ao passar ambos os braços atrás da cabeça.

                                                                ***

 

Nada se ouviu depois do grito estrondoso e horripilante de Aiko. Enquanto Hotaru voava sem olhar pra trás, apenas imaginando o pior com cenas horrendas passando como flash em sua cabeça. O garoto xingou baixo, ao descer ao chão sentindo o suor escorrendo por suas têmporas, as mãos trêmulas e o coração disparado. Por Deus, que não tivesse acontecido nada com aquela criança, senão Hotaru tinha completa certeza de que perderia os últimos resquícios de sanidade que ainda, por alguma obra divina, ainda estava presa por um único fio. Fio este que se cortaria ao se deparar com a imagem que sua ente em desespero teimava em deixá-lo vendo. O garoto curvou sentindo os joelhos tremerem levemente, porém se ergueu vendo Jin e Riki logo o alcançando.

Os dois vinham correndo, com o suor ensopando seus cabelos e rosto. No local era muito quente, o que só piorava o mesmo ser escuro, o que os obrigava a acender chamas para iluminarem, mas que custava a água de seus corpos exaustos. Porém naquele lugar haviam tochas atrás de uma pedra, que o loiro não teve coragem anda de atravessar, temendo o que encontraria lá.

Hotar era medroso, inseguro e altamente propício a ataques de raiva mútua, sempre sofreu com isso. Ainda se recordava da pressão que seu pai fazia consigo, era insuportável, tendo dias que o pobre garotinho não queria sair da cama e encará-lo. Quando Hidan, seu irmão mais velho, morreu na gurra a vida de Hotaru se transformou em um verdadeiro inferno, só Deus sabe o quão difícil fora, para o garotinho de seis anos classificar a vida como o inferno.

Hotaru sempre teve de ultrapassar barreiras, usava o humor para esconder seus medos e receios, queria fazer com que todos rissem e se sentissem mais fortes, não ligava de apanhar de seus amigos se isso os fizesse sorrir, porque Hotaru sabia o que era chorar o tempo inteiro. Tanto que apendera a fazer isso em silêncio, e era algo que não fazia desde os treze ano. Lágrimas não melhorariam nada, apenas faria com que seu pai batesse em si, caso descobrisse, e depois daquele treinamento pesado, era a última coisa que o pequeno loiro queria.

Nunca se sentiu tão tenso, quanto estava se sentindo agora. Que merda! Estava travado atrás das pedras, imaginando o motivo da princesa Aiko ter parado de gritar tão rápido, rezando para que sua mente louca estivesse novamente lhe pregando peças, algo que desde a morte de Hidan não acontecia. Poque Hotaru sabia lidar com a morte de adultos, mas nunca saberia lidar com a morte de uma garotinha que o lembrava tanto a si mesmo quando mais novo:

—Anata wa nani o shite imasu?!-perguntou Jin ajoelhando a frente do garoto e o puxando pelos ombros:-O que está fazendo?!

—Nani ga okotta no ka? Hime wa mō zekkyō sa remasen.-faou Riki com uma mão na cabeça e outra sentindo a pedra que bloqueava passagem:-O que aconteceu? A princesa não está mais gritando.

—Não, não está! Não sei o que é pior, ela estar gritando ou esse silêncio insuportável!-bradou Hotaru se levantando e socando a pedra:

—Temos que passar! Riki!-falou Jin e o garoto de olhos ainda inchados pelo choro de outrora, assentiu:

—Não! Esperem!-suplicou Hotaru de costas com a testa apoiada na pedra, até os seus ouvidos ficarem ali encostados:

—Que?!-indagou Jin:

—Hotaru, anata no mondai wa nanidesu ka?! Watashitachiha ikushi, kanojo o sukuu tame ni motte imasu! Anata wa anata no kokoro o ushinaimashita?-bradou Riki empurrando o garoto loiro da pedra que agarrou no punho do mesmo:-Hotaru, qual o seu problema?! Temos que passar e salvá-la! Perdeu o juízo?!

—E se... E se...-murmurou Hotaru trêmulo, os olhos verdes faiscando de nervoso:

—E se, o que homem?!-gritou Riki o puxando pelo colarinho:

—Soshite, kanojo ga shinda baai wa?! Kanojo wa, doko karatomo naku himei... Kami o, watashi wa muchū ni naru yo teishi shimashita!-bradou Hotaru fixando seus olhos no chão:-E se ela estiver morta?! Ela parou de gritar do nada... Deus, eu ficarei louco!

—Mas que porra, Hotaru! Não é hora para se perder a compostura!-gritou Riki:

—E se ela estiver, nós a vingaremos!-falou Jin:-Coragem homem!

—Ā, jigoku! Watashi mo sore o mochi tsudzukeru koto wa hijō ni ōku o nozomu, watashinojinsei o nikumimasu!-falou Hotaru saindo da frente e indo para trás de Jin, que por sua vez estava atrás de Riki. O loiro tapou os ouvidos:-Ah, inferno! Eu odeio a minha vida, mesmo querendo muito continuar a tê-la!

—Posso pôr abaixo?-perguntou Riki:

—Pod...-começou Jin, mas Hotaru o interrompeu:

—DESTRÓI ESSA MERDA!-gritou o loiro, saindo de trás de Jin com o olhos verdes envoltos de raiva, com ambas as mãos nos ouvidos.

Riki nem precisou ouvir duas vezes. As mãos começaram a emanar chakra verde e o garoto rugiu baixo, erguendo os dois braços gritando e os batendo com força contra o solo firme, fazendo com que as pedras saltassem e em seguida, pegando impulso, Riki pulou alto e chutou o ar, fazendo com que as pedras fossem para frente e se chocassem contra algo que as fez em pedaços.

Riki foi o primeiro a passar, em seguida Jin que emanou fogo até os ombros e Hotaru que voou como um raio adentrando naquela passagem. Era rodeado de tochas por todos os lugares, deixando o local ainda mais quente avermelhado, no centro estava uma jaula pendurada por cordas que aparentavam arrebentar a qualquer momento. Dentro da mesma Aiko estava amarrada chorando com os cabelos, antes longos, agora curtos, a boca tapada e sangue seco em seu vestido. Embaixo da jaula onde a criança estava presa, encontrava-se um tanque de madeira contendo um líquido borbulhante branco. Ao redor haviam cinco homens com máscaras pretas, sem camisa e dentro de compartimentos, onde eram para se guardar as armas, ali se encontravam os lobos de Kabuto.

O local ficava próximo aos calabouços do castelo, onde se situava as armadilhas de torturas contra inimigos. Colocar a princesa ali era uma clara demonstração de ódio pelo Imperador e vingança pelos outros deles que passaram por ali:

—Meu Deus do céu!-murmurou Riki e Jin os encarou sério, enquanto os homens confusos encaravam o Wurochiha:

—Watashi o shinjite, watashi no atama wa watashi ga hotondo to itte watashi aru tango no ryō wa, bakagete imasu! Ōjo wa, gurasadedeusude wa ikite iru to mite irunode, mada, sakenda arimasen!-falou Hotaru flutuando encarando todo o local:-Acreditem, a quantidade de palavrões que a minha cabeça está quase me ordenando a dizer, é absurda! Só não os berrei ainda, porque a princesa, com a graça de Deus, está viva e prestando atenção!

Os cinco homens estavam com armas e se aproximaram, não se podia ver os rostos deles pelas máscaras, mas a voz rouca, sombria e baixa fez os pelos de Riki e Hotaru se eriçarem. Poré.  Jin se manteve sério encarando firme os homens do inimigo:

—Nan gaki, anata ga yatte iru to omoimasu ka?!-exclamo o maior deles. Negro e monstruosamente forte, o homem sustentava o nome Kabuto tatuado em japonês no peito e parecia, pelo tom, com muita raiva de Jin:-O que pensa que está fazendo, seu pivete?!

—Sore wa hangyaku-zai, jōshidesu! Gaki wa, watashitachi o uragitta norowa reta kōtei no dansei to kaette kimashita!-falou um outro se aproximando com uma foice enorme, que fez Hotaru engolir a seco:-É traição, chefe! O fedelho nos traiu, voltou com os homens do maldito Imperador!

—Kore wa shinjitsudesu?!-berrou o homem negro batendo o machado com força no chão, abrindo uma rachadura:-ISSO É VERDADE?!

—Sua capacidade intelectual sempre foi uma afronta aos homens, Isao! De que adianta ter todo este físico horroroso, se é um idiota!-falou Jin sorrindo irônico:

—Não provoca... Pode ser burro, mas ele bate é com os músculos.-falou Hotaru sorrindo forçadamente:

—Kare no denpyō, hisan'na! Watashi wa sore ga ki ni uragirimono o shitte imashita!-rosnou Isao com a voz mais baixa ainda, em um tom grave que chegava a se assemelhar a de um monstro:-Seu pivete, miserável! Sabia que era um traidor maldito!

—Ah, pivete de novo?!-indagou Jin sorrindo irônico e balançou os cabelos bancos, com os olhos ainda mais claros, pelo fogo em seus braços terem aumentado:-Não foi disso que sua esposa me chamou, quando fui visitá-la em seu quarto!

Isao gritou tomado pela fúria:

—AH!-gritou o homem abrindo os braços, exageradamente musculosos:

—Porra, Jin!-gritou Riki encarando o Wurochiha de cabelos brancos que permanecia sorrindo de lado:

—Essa eu tenho que anotar, alguém tem papel e tinta?!-indagou Hotaru ainda flutuando, mas desviou rapidamente de uma fecha que um dos homens havia jogado nele:-AH! Seu imprestável, quase que me acerta! Já não basta as cicatrizes que eu já tenho?!

Isao fez menção de atacar, mas seus homens o seguraram enquanto Jin nem ao menos saiu do lugar. Riki se encontrava apreensivo ao lado do mesmo, enquanto Hotaru olhava ao redor, procurando qualquer indício de uma saída:

—Īe, kō mada!-falo um dos homens, segurando a nuca do maior:-Ainda não, Isao!

—Ele tem razão! Vamos continuar o papo, estou adorando!-falou Jin abrindo e fechando os punhos:

—Jin wa, kantan ni iku... Kaonoōkisa o mitekudasai!-falou Riki com as mãos potas para qualquer ataque inesperado:-Jin, vai com calma... Olha o tamanho do cara!

—Pro inferno vocês! Eu vou acabar com esse infeliz de merda, porra!-gritou Isao:

—Êh, êh, êh... Olha a baixaria seu javali obeso! Tem uma criança aqui nesta joça, acho que não tenho que lembrar ninguém, né?!-falou Hotaru, avistando o homem com a aljava de flechas:-Tô de olho em você, idiota.. Tampa mais uma flecha se eu não enfio ela na sua guela!

Os homens soltaram Isao que olhou para onde aprincesa Aiko chorava, enquanto sua jaula estava balançando. O homem então soltou uma risada, alta e macabra que fez com que seus aliados o acompanhassem, porém Jin estava sério firmado seus olhos no cara a sua frente:

—Ko...-murmurou Isao parando de rir, mantendo a voz grave:-A criança...

—Hotaru, sua besta!-bradou Riki nervoso:

—Ah, nem vem... Qualquer um aqui saberia que não estamos nesse lugar horroroso para visitar!-gritou o loiro erguendo os braços:

—Sore wa karera ga sore o kangaeru no ni jūbun'na oroka sa rete iru koto ga hanmei shimasu!-falou Jin com raiva em seu tom de voz:-Acontece que eles são estúpidos o suficiente para achar isso!

—Ā, kimasu! Dakara watashi wa karera no wana ni ochītte iru koto ga orokana kanji!-bradou Hotar indignado, notando a princesa ficando de joelhos na jaula e parando de chorar, apenas soluçando baixo:-Ah, fala sério! Assim EU me sinto idiota de ter caído nas armadilhas deles!

Isao passou o machado de mão em mão, rindo vagarosamente, enquanto seus aliados se dispersavam ao redor de Jin e Riki, que se mantiveram parados porém atentos a qualquer movimento. Hotaru estava olhando fixamente para a princesa, a corda não parecia durar muito tempo, por mais que a mesma parecesse não pesar nada, ele não estava confiante de que as cordas iriam aguentar o peso da menina. O tanque borbulhava pelando e seu estômago embrulhou com a remota ideia a pequena cair lá dentro.

Os lobos uivavam dentro dos compartimentos, implorando em seus olhos sanguinários para saírem dali. Aparentavam estar famintos, não seria uma luta fácil, porém nada até aquele momento tinha sido, e era esse o incentivo e consolo que rondava a cabeça dos três guerreiros:

—Veio salvar a princesa, Wurochiha?!-indagou Isao sarcástico:

—Vir aqui pra ver essa sua cara feia é que não foi, né?!-indagou Jin:

—Nan'notameni atama o sagete imasen... Anata wa zutto anata no otōsan no yōna monodesu! Kachi ga make-gawa o sentaku shimashita.-falou Isao e Jin sentiu sua tatuagem começar a queimar, mas tinha de e controlar. Ninguém sabia até agora a não ser Daisuke, Ran e Kyo, e o garoto queria que continuasse assim:-Não abaixa a cabeça para nada... Você é muito parecido com seu pai! Pena ter escolhido o lado perdedor.

—Agora sim você me ofendeu, desgraçado!-bradou Jin:-Não me pareço com um monstro como ele! Sabe o que farei com ele?! Arrancarei a porra do coração dele com minhas mãos!

—Como ousa... Ele é o mais magnífico! Ele deveria ser o nosso Imperador!-gritou Isao:

—Mas, rapaz... E eu achando que tinha ficado louco.-comentou Hotaru olhando com nojo para Isao:

—Kare wa atsui watashinochichi to kare no tsuma ni uwakidesu? ! Nantekotta! Anata wa sore dakede tanoshī shitte iru, sore wa nai nodarou ka? ! Kare wa nochini karera o koroshimasu...-falou Jin sorrindo e Isao gritou ainda mais alto perante a fúria:-Tá traindo a gostosa da sua esposa com meu papai?! Argh! Sabe que é só diversão, não é?! Ele vai matá-los depois...

—Maldito!-gritou Isao jogando o machado longe.

Hoaru olhou aterrorizado o machado cortar uma das cordas e tombar a jaula, na qual a princesa estava presa. Aiko bateu a lateral do rosto nas grades de ferro, gritando com a garganta, enquanto as lágrimas rolavam por sua face, ela sentia o calor do tanque suar seu corpo de criança:

—Você a quer, Jin?!-gritou Isao, e o garoto encarou firme o cara em posição de luta:-Vá pegá-la!

Jin gritou correndo e direção a Isao, o chakra intenso e quente como jamais o garoto sentira antes. Riki fechou as mãos em punho, o chakra verde saindo de seu corpo pronto para duelar, mas Hotaru foi mais rápido dando um rasante no meio dos inimigos com o chakra amarelo saindo de seus braços abertos, semelhantes a asas. O ar foi forte o que jogou os homens longe, mas não impediu Jin de pular em cima de Isao mesmo assim, com seus punhos fervendo na intenção de socá-lo. Nunca gostou dele mesmo. Era apenas um maldito puxa saco do homem que ele se recusava chamar de pai.

Riki se encontrava cercado por três homens, que empunhavam suas espadas negras, sujas de sangue seco. A mente do garoto ficou branca, não se passava pensamento nenhum, nessas horas o que os guiavam era o próprio instinto de batalha, sede de luta e vontade de sangue, porque mesmo sendo bons, ainda possuíam treino de guerreiros. O chakra verde estava saindo e ousado, o primeiro homem fez o movimento de atacar, Riki ergueu a mão direita fazendo uma pedra se erguer e derrubar o primeiro homem, enquanto os demais avançavam. O garoto se encontrava em uma dança perfeita de movimentos sincronizados, nos quais se perdesse, custaria sua vida.

A rocha que estava sobre seu controle bateu conta a face do primeiro homem, enquanto Riki se abaixava no golpe do segundo, pulando e chutando sua cabeça em um golpe reto das pernas. O que levara o golpe caíra desmaiado e o garoto pegara a espada, no momento em que o primeiro se recuperava do golpe das pedras, mas o garoto apenas sorriu, e pulou aos ares quando o terceiro homem o atacaria por trás. O Nohara corria em cima de várias rochas que flutuavam e o fazia voar, até o mesmo pular fazendo os objetos sólidos baterem contra os dois homens.

Hotaru voou tão rápido que por pouco não atravessara a parede. O garoto segurou na jaula tombada e verificou com horror que as cordas estavam ainda juntas, porque certamente havia alguma força divina ao lao dele:

—Ah, misericórdia!-bradou o loiro:-A situação tá uma merda! Oh, perdão princesa... Tá ruim pra porra! Oh perdão! Tá tudo terrível aqui!

A princesa se arrastou até onde Hotaru estava segurando e passou o rostinho machucado pelos dedos do garoto, que sentiu seu peito inflar por raiva deles. Porém uma flecha atravessara sua mão, quase acertando o rosto da princesa que ficou levemente sujo de seu sangue. Hotaru gritou e olhou para baixo, encarando o maldito com as aljavas de flecha e para seu horror sua mão ficara presa na jaula:

—AH! Subete no akuma to... Kare no, mijimena mijimena! Watashi wa, anata ga mijimena anata o wasureta tame ni I, yori orokadearu ka wakarimasen. Soretomo, hotondo watashi no kuni no ōji o kizutsukeru tame ni daitan-sa o motsu tame ni!-gritou Hotaru tentando se soltar, mas teria de passar sua mão com um braco por toda a flecha, e não parecia tão doloroso quanto agora:-AH! Seu desgraçado, infeliz... Com todos os demônios! Não sei quem é mais idiota, eu por ter me esquecido de você, seu miserável. Ou você por ter tido a audácia de quase ferir a princesa do meu país!

O homem gargalhou. Hotaru estava irado e completamente apavorado, de todas as situações que poderiam vir a acontecer, esta nem ao meno passara por sua mente. A princesa se aproximou do mesmo com lágrimas escorrendo de seus olhos e com cuidado ela passou a mordaça que cobria seus lábios pela ponta da flecha que ali estava, suja do sangue de Hotaru que atravessava a mão pálida, agra banhada de sangue do garoto:

—Mas, o que..?!- loiro indagou parando de se mover, temendo que ela se ferisse com a ponta da arma.

A princesa estava cortando a mordaça que a impedia de falar, aos poucos o tecido escuro se cortava e desprende do rosto ainda sujo do sangue do loiro. A menina sorriu levemente com os olhinhos vermelhos, os cabelos totalmente curtos, como se ela fosse um menino; Hotaru desviou o olhar para o chão da jaula encontrando os restos do cabelo da pequena:

—Tio Hotaru... O que fazemos?-perguntou el com a voz fina e rouca:

—Resumindo! Nós precis...-falou Hotaru e a princesa gritou se abaixando, enquanto uma segunda flecha quase acerta a cabeça de Hotaru, passando no meio das grades e caindo aos pés da menina:-Primeiro, eu vou matar esse idiota! Princesa, feche os olhos, por favor...

O loiro se virou para onde o homem estava, pegando a próxima flecha, como estava preso com a outra mão na jaula férrica e pingando sangue, Hotaru teria de se livrar do maldito com apena uma única mão. O garoto fechou os olhos e se concentrou para flutuar, enquanto ergueu a mão direita e dela os ares começaram a se tornarem fortes. Uma ventania se iniciou e Hotaru abriu os olhos ainda mais verdes e iluminados de amarelo claro cintilante, os cabelos ainda mais dourados e o sorriso enorme na face, com a mão aberta ele começou a fazer movimentos circulares e se iniciava um furacão mediano.

Controle de chakra e força, como no exercício que levara meses para ser feito. O exercício de subir no tronco e alcançar a flecha, isso não passou pela cabeça do loiro, mas em algum lugar ele sabia que Kohaku sempre esteve certo.

A princesa com os olhos fechados se encolheu em posição fetal na jaula, pelas suas mãos ainda estarem amaradas atrás dr seu corpo e a mesma não poder se segurar melhor. Aiko não ousava desobedecer Hotaru, ela não iria olhar:

—Já reparou como o ar é fantástico?!-indagou o loiro com a voz mais rouca, conforme o homem gritava entrando dentro do furacão médio que se iniciava.

Riki xingava segurando nas rochas e Jin ainda batia em Isao mesmo saindo do chão, pelos ventos fortes:

—Ele é a vida...-murmuro Hotaru conforme o homem pedia o ar no furacão, girando e girando de acordo com o vento, que obedecia ao seu mestre:-E é a morte.

Hotaru ergueu a mão aberta para os céus e o homem bateu o crânio na parede afundando por completo a cabeça do mesmo que caíra morto. Não havia sangue, apenas a cabeça deformada que desconfigurava a face do que prendera a mão do loiro na jaula.

Jin lutava corpo a corpo com Isao. O homem parecia uma rocha, era duro e seus golpes desnorteavam Jin quando o acertavam, o garoto se encontrava com a lateral do rosto cortada saindo sangue da mesma e algumas manchas rochas que mais tarde doeriam. Porém Isao não estava melhor do que Jin, pelo contrário, ele não dominava nada, era apenas um mero soldado, e seu corpo estava saindo fumaça pelas queimaduras que Jin não se apiedou em atacar, com toda a raiva que tinha.

O homem foi socar o rosto de Jin, mas o mesmo segurou o punho do homem e o auxiliando a se ergueu e chutar face dele, tirando a máscara horrível negra com apenas três furos que Isao usava. O homem levantou irado, mas Jin conjurou fogo e jogou contra o mesmo que gritou batendo em si próprio para tirar as chamas, e rapidamente chutou Jin no estômago que voou longe, quando o garoto fez menção de atacá-lo novamente:

—Maldito... Desista!-bradou Isao:

—Vai se foder!-gritou Jin correndo para iniciar a luta novamente, com ainda mais raiva o que antes e menos ar do que antes:

—TEM CRIANÇA AQUI, PAREM DE XINGAR!-bradou Hotaru:-E ESSA CRIANÇA E UM LOIRO LINDO, VÃO MORRER DAQUI A ALGUNS INSTANTES! SÓ PRA VOCÊS FICAREM CIENTES, É A PIOR NOITE DA MINHA VIDA!

                                                                 ***

 

https://www.youtube.com/watch?v=HPPnsifpmr8

 

Takeshi arrastava Hana pelos corredores escuros, com as chamas de ambos iluminando o caminho, conforme passavam. Hana ia calada tentando tirar seu pulso do agarre possessivo de Takeshi, não machucava, porém o garoto estava muito quieto e perdido em pensamentos, tendo seus olhos a cor vermelha, o que Hana odiava quando acontecia. Ele estava com muita raiva e ela não conseguia entender o motivo ao certo.

O garoto abriu uma porta e jogou Hana, literalmente, dentro do quarto fechando a porta em seguida, após também entrar. O garoto pôs fogo em uma cadeira, fazendo Hana dar um pulo de susto e olhá-lo com tamanha descrença, mas parando de emanar fogo já que a cadeira em chamas iluminava o local. Viu-se estar dentro de um quarto bonito, as paredes eram brancas com desenhos de natureza, árvores e escritos em japonês; o piso de madeira, pequenas gavetas e orquídeas azuis uma de cada lado da cama com fronhas brancas

Takshi estava nervoso, tentara se controlar, porém estava difícil. Eram muitas emoções que ele não estava acostumado a lidar, porém temia machucar Hana quando se descontrolava assim, passava as mãos nos cabelos em sinal de frustração e nervosismo. Hana se levantou calma, deixando o arco e as flechas que a mesma tinha guardado no vestido que ainda usava em cima de uma cama que ali linha. Ela foi caminhando lentamente até Takeshi que estava parado com os braços cruzados a encarando com os olhos famintos em cima de si. O peito largo e o braços fortes tensionados, os cabelos negros caindo em cima do rosto branco e realçando as iris vermelhas, o maxilar alinhado belo. Takeshi estava lindo iluminado pelo fogo de seu próprio chakra.

Takeshi vira que o vestido estava rasgado, mas não deixava de fazer com que a visão da garota vestindo-o fosse divina. Ele fez menção de sorrir, notando os cabelos um pouco abaixo dos ombros desalinhados, já que notavelmente, ela tinha de corta-los sempre para que pudesse parecer um homem, porém nem por isso fazia-a ficar feia. Nunca! Esses pequenos detalhes, faziam-na ainda mais bela diante a seus olhos:

—Takeshi...-murmurou Hana se aproximando receosa do garoto que se mantinha imóvel, os olhos escarlate queimando em sua direção:

—Hana.-ele respondeu firme e rouco:

—Naze anata wa kono yō ni kōdō shite imasu ka? Naze anata wa watashi o koko ni motte kuru nodesu ka?-perguntou Hana calma, porém séria apoiando uma mão contra o peito e a outra na cabeceira da cama de madeira que se encontrava atrás de si:-Por que está agindo assim? Por que me trouxe aqui?

—Para discutirmos a nossa relação, eu já disse!-falou o garoto simplesmente, o que fez Hana ficar com raiva:

—Por Deus, Takeshi! Não é hora para isso! Teremos tempo para esse tipo de conversa outra hora!-bradou Hana:

—Quem me garante?!-indagou Takeshi sem deixar de encará-la:-Quem me garante que eu não morra até o nascer do dia?!

Hana sentiu o peito se contrai. Ela tentava não pensar isso desde o momento em que se viram saindo da velha cabana e vindo direto ao palácio. Ela não suportaria perde-lo, era a única constatação que tinha no momento, seu peito doía apenas com a imagem que sua mente projetava:

—Não sabe como me dói quando diz isso.-falou Hana respirando fundo, sentindo os olho úmidos:

—Pode acontecer.-falou Takeshi descruzando os braços:-E eu me recuso a morrer, sem antes saber... Você ama o Riki?

Hana estava parada, encarando-o com os olhos arregalados e a boca semi-aberta, porém seus olhos estavam firmes:

—Eu preciso saber...-falou Takeshi fechando os olhos e apertando os punhos de raiva, somente por dizer isso alto:-Você já o amou, eu sei... Um amor não se acaba de uma hora para outra e ele sempre esteve com você, e eu... A machuquei!

—Anata wa, tokutei no koto o itta... Ai wa tada hitoban deuma arimasen!-Hana disse encarando firme nas iris rubras de Takeshi, que erguera o rosto quando ouvira essas palavras. Parecia que alguém havia enfiado uma espada fundo em seu peito, mas ele não deixou transparecer, manteve-se sério:-Você disse uma coisa certa... Um amor não se acaba de uma hora para outra!

—Mada kare o aishiteimasu.-falou Takeshi sorrindo irônico:-Ainda o ama.

Era o melhor, ele estava quebrado. Envolto de trevas, sua família não prestava, estava a beira a loucura... Não servia para Hana de qualquer maneira, ela que era cheia de luz, cheia de tudo o que era bom nesta vida difícil. Takeshi podia morrer sem sentir remorso essa noite, sabia que ela era correspondida desta vez pelo Nohara que cuidaria bem dela, que era um homem inteiro para ela, um homem que ela merecia. Mas, por Deus, como doía! O sorriso que ele dava, era para manter as lágrimas que seus olhos ardidos de fogo tentavam expelir, como lavas de um vulcão em erupção, seu peito doía de uma maneira que nem ele mesmo conseguia suportar, tendo que se apoiar na porta atrás de si, abaixando a cabeça. Ele a amava, mas a deixaria ir, porém o sentimento que ela plantara em seu peito, ainda quando Haruo, estava matando-o neste momento:

—Um amor não se acaba de um hora para outra, Takeshi! Mas o que eu sentia pelo Riki não era amor, porque acabou... E sabe como eu tenho certeza?! Você me machucou, Takeshi. Mas eu não consigo deixar de amá-lo.-falou Hana alto e em bom tom. O garoto por pouco não caíra, quando ergueu a cabeça para encará-la, o coração batendo em uma velocidade que ele jurava que ela pudesse escutar:-Meu pai me machucou, Takeshi e mesmo assim, eu anda o amo. E por você...

Hana desviou seu olhar do garoto, ao erguer o braço manchado pela queimadura feia que maculava sua pele. Takeshi se aproximou da garota, nunca havia sentido as pernas tão bambas, estava se sentindo um completo idiota, mas ão conseguia evitar. Ele pegou o braço que ela tentava esconder e beijou a cicatriz horrenda que ali tinha, os olhos abriram voltando a serem azuis, e Hana sentiu seu peito aquecer:

—Dono yō ni anata wa watashi o aisuru koto ga dekimasu ka?-perguntou Takesi segurando o braço dela delicadamente, mantendo seus olhos juntos aos dela:-Como pode me amar?

—Naze ai shite imasen ka?-ela lhe devolveu a pergunta, acariciando o rosto do amado:-Por que não amar?

—Eu não sou homem o suficiente!-falou Takeshi, abaixando a cabeça e deitando-a no pescoço de Hana aspirando seu cheiro, arrepiando-a:-O que não me deixa ficar louco é você, minha linda. Mas não quero que se prenda a mim por pena. Minha família é uma merda, eu sou parte de um clã que está tentado matar o Imperador, estou cheio de trevas Hana! Eu não mereço você!

—Takeshi!-falou Hana pegando o rosto do garoto e o fazendo encará-la:-Eu não me importo! E isso prova o quanto eu amo você... Porque eu não esqueci dessas coisas em momento nenhum, e mesmo assim o que eu sinto por você não diminuiu. Você é o homem certo pra mim! E eu o escolho com todos os seus defeitos, carmas, medos, inseguranças... Eu só quero você!

Takeshi poderia morrer agora, neste exato momento, neste mesmo segundo! Morreria como o homem mais feliz do mundo. Naquele momento ele não ligava mais para nada, dane-se o tempo, dane-se guerra, que se exploda o ataque que fariam em minutos, pro inferno Kabuto e seu exército! Ele só conseguia focar-se nos olhos que brilhavam em sua direção:

—Se você não me ama...É melhor me falar de uma vez e não colocar o Riki no meio.-falou Hana abaixando os olhos Takeshi quase socou sua própria face.

O garoto segurou os ombros de Hana rapidamente a puxando para cima, fazendo-a encará-lo:

—Kesshite! Watashi wa... Anata no tame no watashi no ai, hana o utagau koto wa arimasen kurikaeshimasu! Watashi wa kotobade yokunai ndakedo, watashi wa anata to zetsubō-teki ni koi ni, gozen to tsuneni naru koto o shitte imasu!-falou o garoto e Hana arregalou os olhos. Ele nunca disse tão abertamente, encarando fixos os olhos dela:-Nunca! Eu repito... Nunca duvide do meu amor por você, Hana! Eu não sou bom com palavras, mas saiba que eu estou e estarei sempre, perdidamente apaixonado por você!

—V-Verdade...?-ela perguntou com um fio e voz, com as bochechas rubras ele sorriu de lado, chegando mais perto dela:

—Verdade.-ele respondeu assentindo e ela sorriu, para logo franzir o cenho:

—Naze sono Riki ga iimashita ka?-perguntou Hana afastando m pouco de Takeshi que encarou o chão:-Então, por que disse aquilo sobre o Riki?

—Watashi wa sore ni tsuite uso wa nakatta, Hana wa... Sore wa hontōni anata no tame no kyōryokuna nanika o kanjite imasu! Watashitachiha chikadatta ma, watashi wa miru koto ga dekimashita.-falou Takeshi mais confiante em dizer isso para ela, que apenas fez um expressão de surpresa:-Eu não menti sobre isso, Hana... Ele realmente sente algo forte por você! Consegui ver enquanto estávamos no subsolo.

—Eu não quero magoá-lo...-murmurou Hana:

—Acredito que esse seja o motivo dele não ter se declarado para você. Não queria fazê-la sofrer. Eu acho que é isso, já que medo de morrer, aquele Nohara maldito não tem.-falou Takeshi e Hana sorriu de leve:

—Watashi wa Riki to onaji kanji o osore cmdeattanode, sorede, anata wa subete o iimashita ka?-Hana falou sorrindo acariciando o rosto e Takeshi que firmou as mãos em um toque firme e delicado na cintura dela:-Então, você disse tudo aquilo porque estava com medo de eu sentir o mesmo que Riki?

—Kyōfude wanai, watashi no ai... Shitto! Watashi wa riko-tekina tawagoto, Hana, sore wa kanojo ga iku koto wa dekinaidarou.-falou Takeshi e Hana fechou os olhos, ao senti-lo roçando seus lábios nos seus:-Medo não, meu amor... Ciúme! Sou um egoísta de merda, Hana, que não conseguiria deixá-la ir.

—Takeshi... Não sei se te beijo ou te incinero!-brincou Hana, mas Takeshi a fitou sério com os olhos azuis, tornando-se ainda mais escuros:

—Faça os dois, meu amor!-falou Takeshi chegando perto dela:-Eu te suplico.

Estavam no meio da invasão, com o tempo cronometrado para um assassinato, com risco de serem pegos, com risco de serem mortos até o fim da noite, mas no momento, juntar seus lábios nunca pareceu tão certo. Takeshi encostou os lábios com calma nos quentes de Hana e a mesma ofegou com o toque, passando os braços envolta do pescoço do garoto. Ela abriu os lábios e a língua experiente e fria de Takeshi adentrou em sua boca, fazendo um arrepio correr por sua espinha, enquanto movimentavam-se em uma sincronia avassaladora. Os corpos estavam quentes e Takeshi apertava com força a cintura de Hana, enquanto a menina agarrava em seus cabelos e em suca nuca:

—Eu te amo...-ofegou Hana e Takeshi grunhiu:

—Minha...-ele murmurou:-És somente minha... Eu te amo, Honō Ryū.

Takeshi pegou-a no colo, fazendo-a cruzar as pernas em volta de sua cintura e apera-lo ainda mais, conforme o oxigênio fazia-se necessário, Takeshi desceu seus beijos para o pescoço dela que ofegou sorrindo, sentindo-se completa por tê-lo beijado. As bocas voltaram a se encontrar a cada instante mais urgentes e necessitadas uma da outra, como se os lábios de Takeshi fossem o que daria força a Hana, e os lábio de Hana daria calma a Takeshi, um complemento mútuo de ambos, também conhecido como amor.

E somente a Lua cheia que brilhava majestosa naquela noite, flagrou o amor entre dois guerreiros, próximos da batalha.

                                                                             ***

 

Jin estava ofegante encarando Isao que se mantinha de pé com a aparência ainda pior do que outrora. As queimaduras pelo corpo do homem, causava náuseas em Jin, mas o garoto se mantinha firme, mesmo que as dores em seu corpo começassem a fazer com que ele diminuísse o ritmo. O garoto encarou ao redor a procura dos companheiros, encontrando Riki com sangue na cocha por um aranhão que lhe rendeu seis palavrões que Hotaru se desesperou mandando Aiko tapar os ouvidos; Riki ainda lutava com os dois homens, apenas nocauteou um, o que já era de grande ajuda. Hotaru também já conseguira aniquilar o seu adversário, porém estava perdendo muito sangue pela mão ainda está presa na jaula por uma flecha que a atravessara, mesmo Aiko amarrando um pedaço de de seu vestido no pulso de Hotaru para tentar conter o sangue, a mando dele mesmo após se soltar das amarras, o loiro estava ficando pálido.

Isao mantinha o sorriso de escárnio em seus lábios ensanguentados, o que dava Jin um misto de nojo e cólera, o cara estava aguentando bem, mas Jin já estava perdendo toda a paciência e a jaula em que princesa e Hotaru estavam presos não duraria por muito tempo:

—Hotaru! Ah...!-bradou Riki socando a cara de um dos homens:-Como está a situação?

—`Haji o sai! Akanai ki rokku, matawa kyokon! Sumimasen, hime! Aiko wa yajirushi de hirakou to shite iruto watashi wa tasuke shiyou to shite iruga, watashi wa shitsu chi ni yori shibō shite inai baai wa, hashōfū... Sore wa, subete no sabi no tawagotoda shinu... Memai yo! Yurushi purinsesu!-gritava Hotaru, tentando ajudar com a outra mão boa, a pequena princesa a abrir a jaula:-Tá uma desgraça! A porcaria da tranca não abre, nem pelo caralho! Perdão, princesa! Aiko está tentando abrir com a ponta da flecha e eu tô tentando ajudar, mas estou tonto... Se eu não morrer por perda de sangue, morro de tétano... Tá tudo enferrujado essa merda! Perdão princesa!

—Fica tranquilo... Sai, idiota!-bradou Riki chutando um soldado, enquanto o outro o segurava por trás:-De perda de sangue tu não morre!

—Nossa! Ajudou muito, seu idiota!-bradou Hotaru:-É com calma, Aiko... Ficar nervosa não vai adiantar nada!

—A corda vai soltar, Hotaru! Não temos tempo.-falou Aiko:

—É impressão minha ou essa gosma branca borbulhante tá ficando mais quente?!-indagou Hotaru suando.

Jin desviou a atenção quando sentiu uma dor insuportável no lado direito do rosto, o que o fez cair atordoado no chão, pela dor causticante nos ossos de sua face. Isao sentou em cima de sua coluna, fazendo Jin gritar de dor e ofegar pela falta de ar, já que o homem estava esmagando seu tórax:

—Vamos acabar logo com isso, Jin?!-o hálito podre próximo ao seu rosto e Isao, fez bile de Jin chegar a garganta:

—Mal... Di... Maldito.-ofegou o garoto Wurochiha.

Riki estava se levantando depois de ter levado dois golpes seguidos dos homens que enfrentava, sentindo a cocha arder por conta do corte, xingou baixo. Ambos os adversários já estavam desviando de seus golpes com as pedras terrivelmente bem, sem contar que conseguiram quebrar a espada que o mesmo estava usando, as chances não estavam boas para Riki. Aliás, para nenhum dos guerreiros:

A atenção do garoto fora desviada a ouvir o grito de Jin. Olhou para o lado vendo Isao sentado agora em cima da barriga do garoto, forçando as mãos apertando a garganta de Jin que tentava, desesperadamente, soltar-se do agarre mortal:

—Jin!-gritou Riki, o que fez Hotaru olhar para a mesma direção:

—Puta que pariu! Riki! Faz alguma coisa, porra! EU tenho que fazer alguma coisa!-gritou Hotaru, voltando a tentar tirar sua mão vagarosamente da flecha, gritando pela dor:-Não olha, Aiko! Tenta abrir essa porta... Argh! Ah!

—Sudeni watashi ni 2-ri no anata baka o ippai!-gritou Riki ficando com raiva e extremamente preocupado com Jin. Isao aparentava ser realmente muito forte e aguentou muito bem contra o dominador de fogo, e isso era um desastre:-Já me enchi de vocês dois, idiotas!

Riki ergueu o chakra com a mãos, sentindo uma dormência de leve na nuca, agora se livraria desses dois malditos. Ele fez o sinal com as mãos e começou a gritar, fazendo com que o chakra verde emanasse em círculo em volta de seu corpo e as pedras começarem a se chacoalhar, tanto as do solo, lateral e acima de suas cabeças:

—Riki! Só não mata a gente junto, moleque!-berrou Hotaru.

Jin estava com as duas mãos em cima das enormes de Isao que gritava e ria abertamente conforme apertava a cada instante mais a garganta do garoto, que começava a sentir o ar ser desesperadamente necessário, enquanto via pontos negros em sua visão... Sua cabeça doía e seus pulmões queimavam, sua barriga não se movia e a raiva perante aqueles olhos negros, somente aumentava o fogo e a queimação que sentia dentro de seu peito.

Riki gritou mais forte e fechou as mãos em punho e em seguida concentrando toda a sua força a mexer duas pedras enormes pesadas no solo já duro, Riki baixou o corpo e gritou erguendo-o junto as duas enormes pedras. Enquanto o teto começava a dar indícios de desmoronamento:

—Jigoku ni ikimasu!-gritou Riki fechando as duas pedras, uma a cada lado dos dois homens. Esmagando-os, nem ao menos dando tempo de gritos, súplicas ou de tentarem se salvar:-Vão para o inferno!

Riki caiu exausto com as mãos trêmulas e as pernas bambas, porém olhou para trás vendo Jin quase cinza, xingou alto tentando se pôr de pé, mas as pernas não estavam com força o suficiente, Riki caía a cada tentativa:

—JIN!-gritou o garoto erguendo o braço:-NÃO!

—Oh, Deus! Não! Não! Solta, porra!-gritava Hotaru tentando puxar a mão de qualquer jeito da flecha, abrindo-a mais o buraco e fazendo-o sangrar mais:-Argh!!

Jin ouvia seu nome ser gritado, mas a consciência estava indo embora junto de sua visão, porém a queimação que estava sentindo no peito estava se tornando insuportável, e conforme mergulhava na doce escuridão traiçoeira, ele sentia mais nitidamente e podia ouvir as batidas de seu coação diminuindo a cada contração do músculo. O garoto forçou o fogo dominar o peito, a queimação se tornar ainda mais forte.

O garoto esta imóvel e Isao continuava a apertar a garganta marcada de rocha do garoto, praticamente sem cor. Riki sentiu-se sem chão, as lágrimas acumulando em seus olhos, enquanto Hotaru xingava tudo o que conseguia.

Porém Riki ergueu sua cabeça ao sentir um grande chakra emanando na direção e Jin. O lugar se tornava mais quente e Riki franziu o cenho ao ver saírem traços de chakra laranjas de cima de um Jin inconsciente, porém o garoto abrira os olho e Riki não soube ao certo quem mais gritou, ele Hotaru, Isao ou Aiko que tinha acabado de abrir a jaula inclinada e a corda que se soltou pelo chakra de fogo.

Os olhos de Riki estava laranjas, sem pupila, apenas um buraco brilhante e quente, Isao gritou saindo de cima do garoto que começara a flutuar com asas de pássaro emanada de chakra nas costas do garoto, os cabelos brancos em mexas de alaranjados com vermelho esvoaçava, no peito de Jin uma tatuagem de fenix agora mais nítida, o que antes era só um riscado branco depois que o sangue secara, agora era vermelho e dela escorria sangue. Jin uniu os dois braços ao peito, sorrindo de lado, e gritou abrindo os braços e em seguida uma fênix de chakra surgira enorme e majestosa em chamas atrás do garoto, com seu grito fino de pássaro de guerra.

Riki sentiu o calor envolvê-o, conforme se arrastava para mais longe, porém se distraiu ao ver Aiko segurando um corda e a mão de Hotaru que estava presa ainda pela maldita flecha, a jaula que já estava solta e estava por pouco caindo dentro do tanque. Assim como Hotaru e Aiko também estavam:

—Jin de nani ga okotte iru no?!-gritou Aiko chorando agarrada em pânico na corda e segurando a mão de Hotaru que suava e estava escorregada:-O que está havendo com o Jin?!

—Watashi wa kami no tame ni, shirimasen! Aiko ni mo, mōsukoshi shori shi, kono uchi watashitachi o watashi no te o kidō suru koto ga dekimasu!-gritou Hotaru em desespero sentindo mais de seu sangue escorrendo dentro do tanque:-Eu não sei, pelo amor de Deus! Aiko aguenta mais um pouco, nem que eu tenha que arrancar minha mão, a gente sai dessa!

—Tio Hotaru!-gritava Aiko chorando.

Jin ergueu as mãos e o pássaro saiu em forma de chakra indo em direção a Isao que estava deitado no chão inerte pelos ferimentos. O fogo começou a consumi-lo em forma de um pássaro, assim como ocorrera com Cho, o homem começou a se desfalecer pelas chamas e Jin retornar ao normal aos poucos, conforme o local estava dando ainda mais indícios de desmoronar a qualquer instante.

Riki corria mais vagarosamente até Hotaru e Aiko que sentia os dedos cortarem pela corda áspera, as lágrimas descendo dos olhinhos, mas ela não soltaria Hotaru. O garoto estava fraco demais para voar com a jaula que pesava muito, já havia perdido muito sangue:

—Aiko.. Purinsesu! Watashi ga okonatte miyou! Anata wa watashi o hoji shimase riyō wa 2 to iu yō ni shinu n!-murmurou Hotaru vendo o sofrimento da pequena e o teto do subsolo começar a se desfazer:-Aiko.. Princesa! Solte-me! Não adianta você me segurar, morreremos os dois assim e eu não me perdoarei!

—Īe! Watashi wa, anata to issho ni... Oji hotaru o moroni sore o sakujo shimasen! ... Watashi no gimu... Princess kara... Saisho no hikensha... Watashi!-gritava a menina chorando:-Não! Não vou soltá-lo... Morro junto com você, tio Hotaru! Meu... Dever... De princesa...! Os súditos... Vem primeiro... Do que eu!

—Aiko por favor!-gritou Hotaru:-Merda! Isso vai desmoronar! 

Jin estava sentado no chão respirando pesadamente, sentindo-se muito cansado praticamente quase dormido, porém Riki deslizou de joelhos na frente de Jin e começou a sacudi-lo, afim de fazê-lo acordar. O garoto estava abismado com o que Jin podia fazer, mas no momento não era hora para perguntar nada:

—Jin! Jin! Olha pra mim! Fica acordado! Por favor! Acordado!-berrava Riki sacudindo Jin:

—Riki... Acordado... Eu já sei! Onde...? Hotaru?-perguntou Jin meio incerto:

—Anata wa tasukeru koto wa dekimasu ka?! Wareware wa koko de shinudeshou!-gritou Hotaru chamando a atenção de ambos os garotos:-Dá para ajudar?! Nós vamos morrer, aqui!

—Kuso ̄ ! Watashitachi wa nani o shimasu ka?! Barabara ni narudarou, watashitachiha jikan ga arimasen!-gritou Riki em total desespero, com as pedrinhas e a fumaça começando a sair do teto:-Porra! O que fazemos?! Vai desmoronar, não temos tempo!

—Salvar... Eles... Quem...?-murmurou Jin:

—Quantos dedos eu tenho aqui?-pergunto Riki a Jin, mostrando um número dois com os dedos:

—Cinco?-perguntou Jin confuso, com ambas as mãos na testa:

—Fala dois!-ordenou Riki impaciente:

—Dois?!-respondeu Jin incerto novamente:

—Isso, garoto! Vamos salvar a princesa e o Hotaru!-gritou Riki puxando Jin pelo braço.

Ambos foram correr para tentar salvar Hotaru e a princesa Aiko, caso não desmoronasse tudo antes, e a princesa aguentasse segurar por mais tempo. Nada estava a favor deles, no momento.

 


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Notas finais do capítulo

E aí??!! O que acharam??? Tô merecendo uma recomendação??! kkkkkkkkkkkk brincadeira, as seria muito bom!!!
Comentem o que acharam!! Bjsss ♥ :)