Guerreiros escrita por L M


Capítulo 68
Sussurros


Notas iniciais do capítulo

Eii guerreiros!! E aí?! Eu sei que estou muitooo sumida, mas tenho justificativas, então não me matem ainda kkk
Primeiramente, com a estória entrando na sua reta final, a minha inspiração para escrever vem dando aquela vacilada e com tanta pouca gente comentando (3 reviews kk) fiquei muito desmotivada o que só piorou para as postagens. Mas eu não vou desistir da fic, eu amo de paixão!
Queria agradecer a Gabi Uchih pela linda recomendação que me fez estar aqui postando capítulo hj. Muito obrigada msm, isso faz os autores se sentem acolhidos e que estão fazendo uma boa estória. :)
Boa leitura!



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Existem alguns momentos na vida de um homem que há certos limites.

Ran pensava nesses limites e em como estava a cada instante afundando em um torpor de desespero, enquanto Kyo ao eu lado berrava para que alguma alma boa os livrasse daquela situação horrível. Todavia a julgar pelo local em que estavam, não apareceria nem alma boa e nem do capeta ali para ver ambos; e sinceramente o garoto de cabelos arrepiados esperava que não, pois a vergonha que sentia de estar naquele impasse da vida já estava o atormentando o suficiente:

—Ā! Soko ni daredesuka?! Watashitachi o tasuketekudasai! Watashitachiha, tojikome rarete imasu! Nē!-gritava Kyo batendo os braços nas grades enferrujadas, com risco anda de pegar alguma doença pelas grades estarem em um estado lastimável:-Ouh! Alguém aí?! Por favor, nos ajude! Estamos presos! Eii!

—Ā, damare!-bradou Ran cm raiva pela gritaria desnecessária do companheiro e se erguendo pegando os braços de Kyo:-Cale a maldita boca, cara!

—Anata no mondai wa nanideshou ka!?-indagou Kyo se soltando do aperto de Ran e o olhando com raiva:-Qual o seu problema?!

—Anata wa, otoko ga kidzuite inai baai, wareware wa meiro no yaneuraheya ya noroi ga koredesu nanika no ikutsu ka no shurui de tachiōjō shite imasu. Anata wa hontōni kuso, hitobito wa aaqui ni kuru yō damu ga to omoimasu ka?!-berrou Ran com raiva notória na voz:-Caso você não tenha reparado, cara, estamos presos em algum tipo de labirinto sótão ou sei lá que maldição é essa. Você acha mesmo que exista alguém tão idiota quanto a gente para vir até aqui, caramba?!

—Realmente, eu acho sim! Olhe a volta, Ran! Não vamos conseguir sair sozinhos desta merda!-falou Kyo:

—A gente dá um jeito ou morre tentando!-falou Ran:

—EU NÃO QUERO MORRER!-gritou Kyo:

—Fica calmo, caramba!-gritou Ran:

—Mas, que tragédia!-falou Kyo sentando com os cotovelos apoiados nos joelhos:-Nós somos dois idiotas!

—Ā, nakigoto o teishi! Hōhō o mitsukeru tame ni ima anata no atama o shiyō shite, wareware wa koko ni nokoshimasu!-falou Ran batendo na cabeça de Kyo:-Ah, pare de se lamentar! Use a cabeça agora para arranjar um jeito de sairmos daqui!

—O que você sugere, gênio?!-indagou Kyo irônico:

—Watashitachiha, ryōhō no keikaku wa machigainaku watashi to isshode wanai koto o shitte iru to omoimasu.-falou Ran batendo os braços nas grades e sorrindo irônico:-Eu acho que ambos sabemos que planos, definitivamente, não são comigo.

Kyo estava olhando ao redor tentando achar uma forma e escaparem dali sem sofrer nenhum arranhão de preferencia, todavia sabia em seu ínfimo que esta pedindo demais. A gaiola onde se encontravam era alta o suficiente para olharem par for de uma enorme janela e de lá viam as pessoas passando, bem poucas, as ainda sim, viam passando:

—Watashitachiha hitobito no tame ni tasuke o motometa baai, dare ga iku no?-indagou Kyo sorrindo sincero para Ran que o encarou como se o mesmo fosse maluco:-E se pedíssemos ajuda para as pessoas que estão passando?

—Anata ga ninshishō o motte imasu ka?-perguntou Ran batendo na cabeça de Kyo que gritou de raiva:-Você tem demência?

Kyo gritou de frusação voltando a subir nas grades da gaiola para olhar na janela. Estavam em tal altura que conseguiam cegar em uma janela bem alta, e de lá Kyo ficou olhando e se lamentando:

—Pelo amor de Deus, homem?!O que fazemos então, tem alguma ide... Espera! Ran! Ran, olha lá fora!-falou Kyo tentando quase se espremer o corpo nas grades enferrujadas:

—Nani?! Baainiyotte shi?-perguntou Ran irônico e recebeu um chute de Kyo que nem se deu o trabalho de tirar o olhos de onde estava vendo:-O que?! A morte, por caso?!

— Mudana nansensu-banashi o shinaide kudasai!-bradou Kyo com raiva:-Não fale besteiras, inútil!

—O que você está vendo?!-perguntou Ran indo até o garoto:-Saia daí!

—Watashi no seibo! Sora o hashiri, soko o mite!-berrou Kyo:-Minha Nossa Senhora! Ran do céu, olha lá!

—Nanda ittai!?-berrou Ran já nervoso:-O que é, caralho?!

—O Daisuke tá saindo na porrada com o Jin ali fora mesmo, meu irmão! Misericórdia!-falou Kyo e Ran arregalou os olhos o máximo que conseguiu ao saber disso:-Essa foi quase! Acaba com esse batardo de merda, Daisuke! Destrói! Eu quero sangue, cara! Dá um murro nele! Não, Daisuke! Você dá o murro, não ele!

—Sakende teishi shite kudasai! Anata wa nani o shitaidesu ka? ! Ano ko no yarō wa, wareware wa koko de, kono jossa de tachiōjō shite iru koto o hakken shi, sonoyōni watashitachi o korosu tame ni yōidesu! Sono ekibyō!-berru Ran segurando Kyo pela nuca e esmurrando o garoto:- Por favor, pare de gritar! O que você quer?! Que o bastardo do garoto descubra que estamos presos aqui nesta jossa e é mais fácil nos matar assim?! Que praga!

—Mas ele precisa de ajuda, é nosso amigo!-falou Kyo:

—NÓS que precisamos e ajuda!-falou Ran:

—Dōjō, matawa risuku shi ga motte kimashita. Chōdo koko ni taizai.-falou Kyo cruzado os braços e empurrando Ran:-Tenha dó, nem risco de morte temos. Só estamos presos em uma gaiola idiota, só não cortar as cordas que nos sustentam... Tá e boa! Não tem risco de vida!
—CUIDADO!-gritou Ran puxando Kyo e ambos caíram no chão da gaiola:

—QUE ISSO?!-gritou Kyo em desespero.

Os garotos abaixaram no momento que várias chamas começaram a voar da janela atingindo todo o local e as paredes do lado de ora. Ran estava caído na jaula, enquanto Kyo foi até a janela se arrastando temendo ser acertado por alguma bola de fogo, que com certeza, era obra e Jin:

—Tsumari, jigoku wa, arimasu ka?!-berrou Ran:-Que, infernos, é isso?!

—Jin wa norowa rete iru koto,desu! Î' H, Daisuke hariko no otoko! Kankin, baka ni koko ni soko ni sunde!-gritou Kyo da janela para o garoto de franjas que agora fez uma parede de água das bebidas que ali estavam sendo vendidas e tendo sorte das pessoas já estarem no palácio, mas algumas que viam correram para se salvar:-É o Jin, aquele maldito! Ôh, Daisuke se mexe homem! Há vidas aqui em cativeiro, idiota! Boa, cara! Isso mesmo!

Ran encarava com o semblante aterrorizado a chamas se espalharem por todo o local e chegarem as grades da jaula. Elas dançavam enquanto queimavam tudo o que conseguiam, a temperatura aumentando e a fumaça negra começando a ser visível e sentida. Ran acompanhava as chamas com os olhos, até notar que estavam próximas das cordas que os sustentavam:
—Kyo...-murmurou Ran:

—O que é... Ôh, meu Deus!-falou Kyo vendo as chamas começarem a se alastrarem:-Mas que droga!

—Ki-guchi! Ima, watashitachiha seimei no kiken ni sarasa rete imasu!-gritou Ran em desespero:-Boca maldita! Agora estamos correndo risco de vida!

                                              ***

 

Hideo, Goenji e Norio estavam andando iluminados pela vela que estava quase no fim, os corredores se tornando ainda ais escuro e nenhum ali tendo ideia de onde estavam exatamente. Queriam achar Kabuto ou algum sinal de onde o maldito estava escondido com o Imperador, queriam encontrar Kohaku e mas do que tudo queriam encontra seu companheiros todos bem:

—Watashi wa kuraiga kirai! Watashi wa gaishō o totte iru to omoimasu!-falou Goenji parando e se encostando em uma das paredes:-Pra mim já deu! Não dá mas para caminhar nesse breu e nesse silêncio que está e enlouquecendo.
—Isoide, wareware ga teishi suru koto wa dekimasen!-falou Hideo sem paciência:-Ande logo, não podemos parar!

—Meu querido, você tem alguma ideia de pra onde estamos indo?-perguntou o ruivo para o garoto de olho brancos:-Nem eu! E saca só... Tá um silêncio da porra aqui, se ninguém grita... Tá tudo certo!

—De onde tirou isso?-perguntou Hideo o encarando:

—Da vida, meu chapa!-falou o ruivo:

—Goenji migi. Watashitachiha mōmoku tsudzukeru koto wa dekimasen. Soaku-hin wa watashitachi ga koko ni iru shitte irunode, watashitachiha, watashitachi to atarashī puran o mitsukeru hitsuyō ga arimasu.-falou Norio cruzando os braços, tendo a luz banhando seus cabelos azuis agora soltos:-Goenji tem razão. Não podemos continuar andando às cegas. Precisamos nos localizar e de um novo plano, já que os desgraçados sabem que estamos aqui.

—Shikashi, do no yōna jigoku, anata wa dō naru to omoimasu ka?! Watashitachiha rikai yakuzai jikanganai ga, motteinai nodesu ka?! Karera wa, kotae wa subete kono yami no man'naka ni doko karatomo naku detekurudarou, to omoimasu?!-falou Hideo com raiva e nervoso por concordar com Goenji mas, não sabendo como agir no momento:-Mas o que, diabos, vocês acham que vai acontecer?! Não temos droga de tempo nenhum, entenderam?! Acham o que, que a resposta vai sair do nada no meio dessa escuridão toda?!

Só foi Hideo falar e Goenji preparar para rebater que se ouviu uma voz em sussurro, alto o suficiente para se escutarem. A voz abafada seguia direto pelo corredor escuro, os meninos começaram a segui-la erguendo o baço com a vela para se enxergar melhor, uma porta entre-aberta e iluminada por várias velas por dentro:

—Watashi wa shinjite imasen!-falou Norio empolgado:-Não creio!

—Shizuka!-bradou Hideo nevoso e exitado ao mesmo tempo:-Quieto!

—Damare!-falou Goenji ao mesmo tempo:-Cale a boca!

Os três se aproximaram da porta que ofuscava uma leve chama por uma vela, as vozes estavam abafadas, mas dava para reconhecer dono frio que a tinha na garganta. Goenji apertou com força o braço de Norio no momento em que reconheceu a tal voz e Hideo simplesmente ergueu a mão direita pedindo silêncio, enquanto escutavam a conversa de um homem com seu ex-general Mitsuo.

                                             ***

Hana havia dito as demais mulheres para que trancassem a porta no momento em que ela e Hotaru saíssem. O garoto já com roupas apropriadas que pegara dos malditos soldados de Kabuto, Hana por outro lado cortara o seu kimono até as canelas, rasgando as enormes mangas e os lenços; os cabelos estavam solos e batiam até um pouco depois dos ombros, revelando o tempo que passara desde que os cortara bem curtos e tivera que cortar novamente quando cresciam em demasiado, incontáveis vezes.

O loiro levava sus espadas em punho para cada mão presa na cintura, um que era sua e a oura que confiscara de ouro soldado inimigo. Hana levava seu arco e flecha, tendo algumas das quais serem postas manchadas com sangue dos inimigos:

—Karera wa, watashi ga itta koto o rikai shimashita ka? Sono doa o hirakenaide kudasai, watashitachiha tasuke o karite kaesa remasu.-falou a garota um última vez olhando para as moças ainda vivas e depois para o banheiro onde deixara as que já não estavam nesse mundo:-Entenderam, o que eu disse? Não abram essa porta e quando verem que está seguro, fujam daqui!

—Ganbatte.-murmurou trêmula uma as mulheres:-Boa sorte.

—Obrigada.-sorriu levemente Hana:

—Watashitachiha, kawaīga hitsuyō ni narimasu.-falou Hoaru ainda com Hana atrás de si:-Vamos precisar, gracinha.

Hana e Hotaru trancaram a porta enorme de madeira e foram seguindo pelo corredor escuro. A garota ia levando a vela em uma das mãos, enquanto a outra levava seu arco; Hotaru cobria as suas costas, mantendo-se atento a todo e qualquer ruído, todavia era assustador o silêncio daquele lugar.

Hana ia com o coração estraçalhando seu peito em batidas demasiada fortes, porém ela mantinha a respiração regulada, temendo assim chamar alguma tenção pelo silêncio horrendo que se seguia:

—Sore wa hidoidesu! Watashi wa watashi no kokoro no kodō ni mimi o katamukete imasu, to kare wa sarani hayaku tsudzuketa baai ni nomi jimen ni ochi rōro no sexi ga kakarimasu.-falou Hotaru e Hana deu um leve pulo de susto revirado s olhos em seguida:-Isso é terrível! Estou ouvindo meu coração bater, e se ele continuar ainda mais rápido só vai dar um loiro sexi caído o chão.

—Fōkasu!-falou a garota sussurrando:-Concentre-se! Podem nos ouvir.

—E e, watashi wa... Machigatte imashita! Shikashi, fū wa watashitachi o kōgeki suru nodarou ka?! Haioku no yōna kono here' re.-falou Hotaru colocando ambas as mãos na nuca, tendo uma anida levando sua espada:-Tá, entendi... Foi mal! Mas QUEM vai nos atacar?! Isso aqui tá parecendo uma casa abandonada.

—Sore wa mondaide wa arimasen! Hikari ga nanrakano riyūdeshita.-falou Hana olhando tudo ao redor, temendo chamar atenção de quem quer que fosse com sua conversa baixa com o garoto loiro:-Não interessa! A luz se foi por algum motivo.

—Claro que foi! Uma armadilha do inferno... É a cara deles fazer isso, não me surpreenderia se lobos aparecessem de nada aqui!-falou Hotaru sorrindo tentando fazer graça da situação:

—Nan to iu koto! Iu ka, son'na koto o saisei shinaide kudasai! Sore ga okoru kakete iru mono dakedesu.-falou Hana olhando para o loiro, colocando a vela próxima de seu rosto:-Meu Deus! Não diga nem brincando uma coisa dessas! É só o que falta acontecer.

—Gēmu no kono dankaide wa, machigainaku naniyori mo!-falou Hotaru sorrindo de lado e retomando a caminhada com a garota pelos corredores escuros:-Nessa altura do campeonato, não duvido mais de nada!

—Dakara shōri no kibō o tamochimasu.-murmurou Hana:-Então mantenha a esperança de conseguir vencer. Já que não duvida mais de nada.

—Watashi wa sono chegei no teinamento fīrudo irai, watashi o nokoshite inai yuiitsu no monodearu to iu toki watashi o shinjite.-falou Hotaru suspirando:-Acredite quando digo que é a única coisa que não me abandonou desde que cheguei aquele campo de treinamento. A esperança é o que mantém os homens em pé na guerra.

                                            ***

https://www.youtube.com/watch?v=RARPKIafbLE

Riki nunca pensara que o universo iria ainda ter tempo de fazer alguma brincadeira com ele, devido as atuais circunstancias que infligiam sua vida. Estavam em meio a um ataque contra o maior exército inimigo do país,e que massacrara seus companheiros de equipe e que apenas sobrara ele e os amigos mais próximos, todavia o universo ainda achava um jeito de piorar a situação. Estar preso no subsolo, por meio de um armadilha com Takeshi, conseguia superar todas as expectativas de alguma coisa dar errado.

Riki não o odiava, mas também não era o seu favorito. Não sabia ainda como se senta por ele amar Hana e muito meno dela sentir o mesmo para com ele, era muito surreal pensar que a garota que no início de toda aquela loucura o amava, mas agora está apaixonada pelo homem que xingava e socava as paredes em total descontrole e ódio.

Hana era sua melhor amiga, mas ainda temia que seu sentimento houvesse evoluído para algo a mais... Fora muito tempo juntos que ele temia ter caído refém daqueles olhos castanhos e com fogo, temia que seu coração fora roubado sem ele mesmo ter tido consciência disso. Temia estar amando, pois sabia que sofreria. O amor pode ser a coisa mais bela e a mais destrutiva de todas. Uma controvérsia irônica, todavia a mais certa que Deus poderia ter criado.

A última coisa que ele precisava era sofrer por um amor não correspondido. Ele sabia que não poderia está sentindo algo mais por ela, porque até mesmo os homens mais fortes por fora, têm m coração dentro de si que bate pulsante e se aquece com amor, porém temem a dor de perdê-lo. É racional pensar que ele não sentia o mesmo por Hana e sim por sua irmã, todavia o tempo e o destino se mostraram aliados terríveis para se apaixonar por ela. Sabia que nunca poderia contar a ela como se sentia, por saber que isso a faria sofrer por se importar muito com ele.

Riki sabia em seu interior e se amaldiçoava pela dor que estava sentindo, mas não foi feito para Hana, tampouco ela foi feita para ser dele. E isso provava o que temia enquanto via os olhos vermelhos de Takeshi tentando achar alguma forma de escapatória, enquanto via o quanto ele se importava e se preocupava com a sua flor, ou melhor... A flor dele. Hana era de Takeshi e vice-versa.

Ele se apaixonara por ela, não soube quando, não soube por quê, tampouco queria saber, só sabia que sentia isso no momento em que decidiu jamais contar a ela, por ver que ele nessa história não passava de um coadjuvante. Quando se ama de verdade, dane-se a sua felicidade, o que importava era se o(a) amado(a) estava feliz, e não é porque você ama alguém que deveria ficar e atrapalhar,ou seja, lutar uma briga já ganha em que somente iria machucar a todos. E nessa briga, Takeshi já vencera.

Entender isso machucou Riki de uma maneira que nem mesmo a espada de algum infeliz inimigo cravado em sua carne poderia ser semelhante.

O Nohara via Takeshi socando as paredes escuras, com as mãos tomadas pela chamas, o que facilitava sua visão. Respirou fundo e em seguida ergueu um das mãos levitando duas pedras e jogando-as na cabeça de Takeshi que parou ofegante encarando-o com os olhos rubros de ódio:

—Nani o yatte iru to omoimasu ka?!-gritou Takeshi:-O que pensa que está fazendo, Nohara?!

—Ōku no tanoshimi wa, anata ga jibun no te o kizutsukeru mi nimokakawarazu, wareware wa kono tawagoto no uchi, ima issho ni sagyō suru hitsuyō ga arimasu.-falou Riki sorrindo de lado, enquanto encarava firme os olhos de Takeshi. Sabia se mostrar indiferente, mesmo que por dentro sangrasse e sofresse:-Mesmo sendo muito divertido ver você machucando as próprias mãos, precisamos trabalhar juntos agora se quisermos sair dessa merda toda. Odeio tanto quanto você, mas odeio ainda mais a ideia de morrer com você.

Takeshi voltou os olhos para a coloração azul forte e normal que se tornava ainda mais forte e belo pelas chamas que ainda dançavam em suas mãos e Riki se perguntou se seus olhos eram tão horrorosamente belos e misteriosos com os do maldito em sua frente, mas ignorou.

Takeshi via que o Riki aparentava estar bem e irritantemente irônico como de costume, todavia seus olhos estavam nebulosos e distantes, quase como se não o reconhecesse:

—Anata wa nani o shisa shite iru nodesu ka?-perguntou Takeshi com a voz branda que fez Riki franzir o cenho:-O que sugere?

—Kantan ni ukeire rarete... Mettani baka ga ganko inai yōdesu.-Riki disse rindo em seguida, encarando firme os olhos safiras do Wurochiha:-Aceitou fácil... Quase não parece o idiota cabeça dura de sempre.

—Não me provoca...-murmurou frio Takeshi:

—Ima dewa, anata wa yori ōku no yōdesu.-falou Riki sério levitando três rochas com as mãos:-Agora parece mais você.

—Nanika-yō?-perguntou Takeshi:-O que pretende?

—Quieto!-bradou Riki colocando as rochas encostadas no forro acima de suas cabeças. O garoto podia sentir o chão o palácio através das pedras que se pendiam ali por baixo. Em seguida abiu os olhos apontando com a outra mão livre um enorme caminho a frente:-Lá!

—Watashitachiha zenshin shimasu ka?-perguntou Takeshi erguendo a mão direita repleta de fogo quente e lumioso:-Seguimos adiante?

—Tōzen no kotonagara.-falou Riki assentindo:-Naturalmente.

—Soshite ishi?-perguntou Takeshi vindo Riki e aproximando e parando a se lao:-E as pedras?

—Watashi wa sore ga hakai sa reru no ni jūbun ni futōmeidearu to kanjita toki, watashi wa anata ni keikoku shi, kono hazubeki amadilha kara nukedashimasu.-falou Riki sério e começando a caminhar:-Quando eu sentir que está fosco o suficiente para se quebrar, eu te aviso e saímos desta armadilha vergonhosa.

                                           ***

https://www.youtube.com/watch?v=PVAWqGj33T8

Daisuke encarava Jin ofegante, enquanto ignorava a queimadura enorme e feia no braço esquerdo, quase que por uma fração de segundo poderia ter morrido em tal ataque. O cara não estava brincando, porém Daisuke conseguira acertá-lo em um local que já parecia estar ferido.

Jin respirava ofegante sentindo o corpo tremendo pelo frio. Nunca poderia imaginar que o garoto a sua frente conhecesse tanto obre sua dominação de água em pouco tempo de trenamento. O frio parecia cortar-lhe os órgãos, porém sabia que o idiota também estava ferido, pelo sangue e a aparência horrenda do ferimento, e via também que o garoto de longa franja não estava aguentando de dor pelas tremuras em seu corpo.

—Zokkō suru ni wa shitaidesu ka? Watashi wa anata ni sutekina sa rete imasu.-falou Jin sorrindo de lado tremendo o corpo:-Quer continuar? Estou sendo bonzinho com você. Desista, Daisuke! Não adianta provar nada ara mim, eu convivi com você... Sei o quão inferior é.

—Okashī... Anata wa sore o iimashita. Anata no karada ga aru node... Tsudzuki q to subekidearu furue.-murmurou Daisuke suando pela dor que irradiava de seu braço:-Engraçado você... Diz isso. Já que seu corpo está... Tremendo Mais do que deveria. Estamos os dos, consideravelmente feridos, Wurochiha.

—A diferença é que eu sei suportar a dor, Endo! Você ainda tem muito o que aprender sobre a vida.-falou Jin invocando o fogo pelos dois braços, com as chamas dançando até seus ombros, e fazendo seus olho azuis se tornarem quentes e fortes, porém mais claros:

—Damare! Anata wa... Anata wa okubyōmono no dassō-hei o kuso, watashi yori mo sugurete ita ka no yō ni hanashi o shinaide kudasai!-gritou Daisuke se pondo de pé em dificuldade com a do em seu braço piorando a cada gesto:-Cale a boca! Não fale como se você... Fosse superior a mim, seu maldito desertor covarde!

Jin correu gritando com o ódio possuindo seu corpo. Corria em direção a Daisuke com ambos os baços erguidos para que assim as chamas dançassem acima de sua cabeça, estava possuído pelas palavras do oponente. O chamara de covarde, e Jim estava abominando esta palavra, ela não o definia.. Sabia em seu interior que não era um covarde, tinha seus motivos,mas nunca fora um maldito covarde:

—Awarena hito!-gritou Jin pulando e mirando os dois braços em Daisuke que o encarava com os olhos apertados e expressão de raiva. No momento em que iria acertar o corpo de Daisuke e incinerá-lo, o garoto desaparece e Jin acerta o chão o afundando queimando:-DESGRAÇADO!

O Wurochiha de cabelos brancos olhou ao seu redor, vendo Daisuke parado a alunas metros a sua direita com a mão direita sobre o ferimento, o garoto estava ofegante e tremia levemente pelo esforço de ter saído do local tão rapidamente. Respirou fundo, não queria matar Daisuke, todavia o garoto não o estava dando opção, que Jin simplesmente gargalhou alto olhando para o seu redor, suas camas em várias construções as destruindo:

—Kare no yūki to sukiru ga kenchodearuga, karera wa watashi no tame ni jūbunde wa arimasen.-falou Jin com um sorriso lardo pelo rosto sujo e os olhos mais brilhantes:-Sua coragem e habilidade são notáveis, porém não são o suficiente para mim.

—Anata no itoko no chikaku ni wa arimasen'node, watashi wa, shōgai no hanashi o shinaide kudasai.-falou Daisuke sorrindo de lado:-Não deveria falar de insuficiência, já que você não é perto de seu primo. Takeshi sim é o suficiente para todos, incluindo para seu querido papai.

Jin neste momento vira tudo vermelho, Daisuke conseguia tirá-lo do sério muito facilmente, mas agora o garoto assinara sua carta de morte. O Wurochiha de cabelos brancos, mal aguentava a quentura que se alojava dentro de seu corpo, o ódio tornando-se chara de fogo puro dentro de si, enquanto seus olhos miravam o rosto sério envolto de dor, porém tentando disfarçar, o seu ex-colega de time! No fundo, Jin não queria, mas muitas vezes as palavras ferem mais do que amas, elas rasgam a alma e no exato momento a alma de Jin se encontra esquartejada de tantas palavras que ouvira e se acumularam.

O garoto fincou as mãos e punho abaixando a cabeça, o frio dentro de seu corpo com o chakra em uma quantidade absurda lhe causando uma dor causticante, mas em nenhum momento sua voz em agonia gritou pedindo o socorro dos céus. Sabia que não era digno de pena digno de perdão, muito menos digno de algum Deus lhe servir de auxílio, renunciou tudo no momento da escolha, mas aceitava que conseguiria seguir em frene, mas estava a cada instante mais e mais difícil:

—Não fale o que você não sabe, seu maldito! Não sabe o que tive que fazer o que estou fazendo, você não conhece a honra verdadeira, Daisuke! É um maldito peão em um jogo de guerra que não importa se vai viver ou morrer, você só pensa com esse maldito cérebro estúpido que não serve para nada a não ser te atrasar! Você não sente, idiota! Não sente porra nenhuma do peso nas costas, não sente a dor, não sente nada! Porque você se considera bonzinho, mas vou te falar uma coisa seu moleque... Na guerra não importa se você é bom ou mal, suas idealidades, família, porra nenhuma importa! Importa quanto você aguenta levar na cara e se manter de pé e você, colega, caiu a muito tempo!-berrou Jin pra de si, enquanto segurava as duas mãos no rosto gritando forte, como se sentisse toda a dor ir pra fora de seu corpo.

Daisuke estava com os olhos arregalado, vendo o fogo emanar do corpo e Jin em uma quantidade absurda de chakra que ele nunca vira antes, o garoto segurava o rosto com as duas mãos e gritava com se estivesse em meio a uma tortura horrível. O fogo circulava em se corpo até começa a tomar forma, e para seu horror era a mesma técnica de Kabuto. Jin havia conseguido despertar seu xamã, era uma fênix enorme em chamas que gritava e seu alto e bom som, junto a voz roupa e grave de Jin gritando também.

A fera em chamas parara em cima de Jin voando, enquanto ele traz as mãos da frente em seu rosto com os olhos em vermelho puro, todo os olhos e não havia o globo ocular ali, o que fez Daisuke cair de joelhos o encarando com temor. Ele não conseguiria pará-lo, iria morrer hoje, iria morrer agora, iria encontrar com Cho e Shiro. O corpo de Daisuke tremia, temendo a morte, o maior inimigo do homem, o ser que os castigava e que todos os vivos temem mais do que tudo.

As roupas de Jin rasgaram e só sobrara as calças, mas estas mesmo assim se encontravam rasgadas. O peito nu e forte repleto de cicatrizes e agora com a tatuagem em chamas, cozinhando sua pele da forma da fênix aparecera, talvez seja esta dor, Daisuke pensava. A criatura estava plainando no ar, enquanto Jin com seus cabelos brancos ainda mais fortes dançando ao som das asas da fênix, seu xamã:

—Não morrerás hoje, Daisuke! Minha força é ainda maior do que eu mesmo suspeitava.-a voz de Jin ecoou junto a fênix que ecoou junto a voz de homem de Jin, em tom grave, todavia feminino:-Nunca, jamais diga aquilo que você não sabe... Ou pode morrer por sua estupides, Endo. Não o odeio. Guarde isso.

A fênix gritou avançou até Daisuke que apenas a esperou com os olhos abertos. O menino sentiu o fogo espalhando por suas roupas e em seguida viu-se em voou, junto de Jin que o acompanhava flutuando nas asas da fênix, até a mesma se desfazer em chamas e jogar ambos em uma janela de uma construção qualquer.

Daisuke caiu em um monte de feno, vendo tudo em chamas. Ao seu lado Jin caíra desmaiado, o corpo ainda tremendo e a tatuagem ainda mais viva em seu corpo. Uma fênix em voou feita da queimadura em sua própria carne, sangue escorria da mesma. Sangue quente.

Daisuke ergueu-se com dificuldade, até estar próximo do corpo de Jin e o olhou com algo além da raiva, além de tudo... Não o havia entendido, mas ele não o matou, mesmo podendo fazer isso. Gritos e mas gritos foram escutados e o garoto virou-se deparando com Ran voando dentro de uma jaula tomada pelas chamas segurando um Kyo desesperado em seus braços. Havia duas enormes rochas que sustentavam a jaula para os lados, pois as cordas que a sustentava se partira com as chamas. Via Kyo suano enquanto seus braços estavam erguidos, caso se mexesse,morreriam o dois:

—Mas, que porra é essa?!-gritou Daisuke já nervoso e com ainda mais dor e desconforto pelo calor absurdo que fazia ali:

—Daisuke! Graças aos céus!-gritou Kyo:

—Ajude-nos!-gritou Ran:-Ah, merda! Tá quente pra desgraça isso aqui!

Daisuke chegou correndo, ainda cambaleante até a janela, vendo poças d'água que ele evocara, respirou fundo, mesmo com os braços tremendo e sua ferida latejante, ele pediu auxílio a alguém, talvez a Deus pelo desespero iminente.. Olhou para trás vendo o corpo de Jin desfalecido, Ran e Kyo quase sedo queimados vivos dentro daquela jaula:

—Nani ga seikō, matte iru nodesu ka?! Watashitachi wa shinimasu yo!-gritou Kyo com o corpo ardendo e com queimaduras, por encostar nas grades pelando:-O que está esperando?! Estamos com problemas bem sérios aqui!

—Ran! Watashi wa furōto shite kudasai!-gritou Daisuke encarando os dois que o olharam se entender:-Faça-me flutuar!

—Shikashi, dōyō ni?!-gritou Ran suando:-Mas, como assim?!

—Chōdo sore o okonau ni wa, chikushō!-gritou Daisuke olhando para fora:-Apenas faça, porra!

—Ā kurushimemasu! Watashi wa anata ga nani o yatte iru shitte iru negatte imasu!-gritou Ran olhando fixamente para Dasuke, tentando controlar seu próprio chakra para fazerem os ventos levantarem o garoto do chão:-Ah praga! Espero que saiba o que está fazendo! Vidas estão em jogo aqui.

—Parece que estamos no inferno!-gritou Kyo.

Ran encarou fixamente Daisuke, seu corpo estava quente, sua testa estava escorrendo suor e de suas costas nuas também. Seus braços tremiam por segurar Kyo, não iria soltá-lo. Fechou os olhos e xingou alto, logo em seguida uma rajada de vento forte invadiu o local espalhou as chamas, fazendo um pouco esbarrar em suas costas, o fazendo gritar de dor.

Daisuke ainda encarava as poças no chão. Ergueu os braços, à media que subia nos ares, nas costas dos ventos fortes de Ran que faziam as chamas dançarem dentro do local e se espalharem com ainda mais rapidez:

—Meu Deus!-gritou Kyo.

Daisuke erguera os braços tremendo e logo as águas das poças estavam levitando, e não somente elas. Daisuke estava sentindo toda a água próxima se juntando em uma massa líquida nos céus, sua cabeça doía e sua têmpora parecia explodir em brasa, enquanto seu corpo implorava por descanso, não havia chakra o suficiente e ele morreria se passasse do limite, mas no momento não se importava com isso.

A massa de água estava gigantesca enquanto Daisuke usava os ares como auxilio para seu corpo cansado. Grunhindo alto o garoto começou com movimentos fortes nos braços trazendo a enorme bola d'água para próximo do local em chamas:

—Daisuke! Quando quiser!-grito Kyo:

—Agora! Agora, merda!-gritou Ran em pânico:

—Kasai yakedo, mizu no shōmetsu!-bradou Kyo virando-se de frente para o mar de chamas que cercavam tudo. As mesmas estavam chegando até o corpo inconsciente de Jin e consumindo toda a jaula onde estavam Kyo e Ran que mantinha os olhos fechados em concentração e Kyo estava com os braços tremendo, não aguentando mais:-O fogo queima, a água apaga!

Então jatos de água caíram por cima da construção e entraram pelas janelas, inundando tudo ao redor. Daisuke nos ares comandava as ondas através de seus braços, enquanto as chamas revigoravam e sumiam em meio a força líquida. As fumaças começaram a se erguer e tudo estava negro pelas chamas que destruíra, mas a água salvou o que restara. A vida.

Daisuke caiu dentro da mesma e sentiu seus músculos retomarem a força, e a enorme ferida do braço esquerdo estava sarando, através da cura nas águas. Sorrindo em êxtase o garoto deixou-se boiar pelas mãos que o salvara. Vira o corpo de Jin boiando com uma expressão de tranquilidade e em seguida, ouviu um barulho de ranger que o assustou.

Daisuke quase se afogou com o susto, vendo a jaula se desfazer e cair nas águas. Em seguida Kyo e Ran caíram dentro dela também, e saíram boiando. Ran estava com ambas as mãos em sua testa e Kyo mantinha os olhos arregalados olhando fixamente para cima deixando a água lvar curar seu corpo:

—Daijōbu?-perguntou Daisuke:-Vocês estão bem?

—Watashi wa ikinokotte ikudarou...-murmurou Ran passando as águas nas têmporas:-Vou sobreviver... Por que, raios, demorou tanto?!

—Um simples obrigado, já basta.-respondeu Daiuske sorrindo fraco:

—Daremoga motome rareta baai wa, kare wa watashitachi ga hi de tsukura reta monsutā ni chokumen shite iru to iimasu.-falou Kyo sorrindo levemente:-Se alguém perguntar, diz que enfrentamos monstros feitos de fogo e eram mais de cem.

Daisuke no mesmo instante pousou seu olhar no corpo boiando de Jin desacordado e Ran se ergueu e quase que se afoga ao ver o garoto desacordado:

—Ah, caramba! Ele tá morto?!-gritou Ran:

—Quem...? OH, Deus-Pai!-gritou Kyo afogando e voltando tossindo:-O J-Jin! TÁ MORTO?!

—Não! Não está!-falou Daisuke:

—Então... Nós estamos?-perguntou o garoto batendo na própria testa:

—Bullshitting no tame ni!-falou Ran batendo na testa de Kyo com mais força:-Para de falar besteira!

—Mas...-começou Kyo:

—Vamos matá-lo agora!-falou Ran levitando Jin e Daisuke na mesma hora fez as ondas irem para cima de Ran que se afogou:-O que está fazendo, Daisuke?!

—Não fará isso! Eu... Acho que ele não é mal.-falou Daisuke:

—Acho que entrou água no meu ouvido, porque eu acho que ouvi você falando que ele não é mal?!-indagou Ran rindo sarcásticamente:

—Não é brincadeira.-falou Daisuke:

—Lógico que não! Nem poderia... Acho que você bateu a cabeça, meu amigo.-falou Ran:

—Estou falando, sério cara...Ele não quis me matar.-falou Daisuke:

—Porque você o derrotou, Daisuke! Ele tá desmaiado.-falou Kyo:

—Não! Ele está assim porque despertou seu xamã!-falou Daisuke gritando e os dois garotos o encarou com os olhos arregalados:

—Tudo bem... Agora eu acho que entrou água no meu cérebro.-falou Kyo:-Porque isso não pode ser verdade.

                                           ***

https://www.youtube.com/watch?v=FiH06V4dMSk

Hana e Hotaru estavam caminhando até pararem de súbito e escutarem um grito fino e completamente desesperado. Hana apertou o arco e Hotaru pulou a sua frente apontando a espada para o nada com as mãos tremendo. A vela de Hana estava quase no fim, aí a garota a jogou ao chão, fazendo tudo ficar escuro por alguns segundos, até sua mão dançar com as chamas:

—Soreha nanda ittaideshita ka?!-gritou Hotaru:-Que porra foi essa?!

—Watashi wa kangaete iruga, sakebi wa yoi chōkō ni naru koto wa arimasen.-falou Hana segurando firme seu arco para o que quer que se aproximasse:-Não tenho ideia, mas um grito nunca é um bom sinal.

—Ainda mais na situação que estamos e nesse breu todo... Que isso, me arrepia demais.-falou Hotaru passando as mãos pelos braços.

No mesmo instante um segundo grito ecoa e pelo meio das pernas de Hotaru, que grita e cai de costas no chão, passa algo e em seguida se agarra a perna de Hana que se desequilibra e tudo fica escuro, e mais gritos são ouvidos:

—AHH!-grita a voz agarrada as perna de Hana que esta caída ao chão:

—Shikashi, nani? ! Korehanandesuka? ! Nani? Hikari no tentō-yaku!-berra Hotaru bradando a espada as cegas:-Mas, o que?! O que é isso?! O que? Acende a droga da luz!

—Espera!-grita Hana.

A garota evoca o fogo nas duas mãos e em seguida vê em cima de suas pernas, uma garotinha com vestido de festa rasgado e com um hematoma no rosto. As lágrimas escorriam pelos olhinhos verdes,era uma criança:

—... Watashi o tasuketekudasai shite kudasai! Watashi wa warui kotodeshou, kare wa watashi o kyatchi sa sete wa ikemasen!-gritou a garotinha abraçando a cintura de Hana que a olha surpresa e Hotaru com a espada abaixada:-Por favor... Por favor, ajude-me! Não deixe ele me pegar, vai me fazer algo ruim!

—, Purinsesu o ochitsuite!-falou Hana respirando ofegante pelo susto:-Fique calma, princesa! Ninguém mais vai te fazer mal.

Hotaru esta vendo a criança tremendo em pavor em cima de Hana e apertou com força a bainha da espada. Logo em seguida uma voz grave e risonha ecoou, e Hana ergueu as mãos iluminando.

Um homem que estava com a calças abertas e andava procurando a garotinha. Hana fechou os olhos horrorizada, enquanto Hotaru sentia a ira tomar-lhe conta:

—Querida tape o ouvidos e os olhos, por favor...-murmurou Hana abraçando a criança com uma mão e a outra iluminando o local:-Acabe com ele Hotaru!

—Traidores!-gritou o homem, mas não teve tempo de fugir:

—Shinimasu!-gritou Hotaru voando com a espada em direção ao homem que gritou, e em seguida a cabeça se deslocou do corpo, manchando tudo de sangue:-Morra!

Hana estava acariciando os cabelos da menina, tentando acalmá-la e não deixando-a ver o que aconteceu. Se já se sentia enjoada com a cena, não queria maginar os traumas na criança:

—Como você se chama?-perguntou Hana docemente:

—A-Aiko...-a menina sussurrou:

—O que está fazendo aqui?-perguntou Hotaru:

—Pegaram meu papai e me trouxeram pra cá.-falou a garotinha chorando:

—Quem é seu pai?-perguntou Hana:

—O imperador...-murmurou a menininha erguendo os olhos verdes iguais os do imperador e Hana ofegou, enquanto Hotaru deixou cair a espada:

—Ela...-murmurou Hana encarando o loiro:

—Que beleza! Lembra o que eu disse que nada iria me surpreender no que restar da minha vida?! Retiro tudo o que eu disse.-falou o loiro pegando a espada novamente.


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Notas finais do capítulo

Então é isso! Pf comentem!!
Bjss