Guerreiros escrita por L M


Capítulo 56
戦争


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela imensa demora, o moldem da minha internet quebrou e estou sem, mas dei um jeitinho de postar o capítulo. :) Ah, leitores novos sejam bem vindos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/617825/chapter/56

Hana estava deitada em uma cama ofegante com a visão completamente embaçada, seu corpo se mantinha em espasmos, ela perdera muito sangue. As lágrimas caíam, fugitivas e indesejáveis, quentes repletas de pânico.

O doutor On pegara a linha para costurar os ferimentos da menina, para que ela não perdesse mais tanto sangue; enquanto Cho se mantinha com os olhos baixos fixos nas folhas de manjericão e alecrim, junto das flores de sakura's, que ela fizera questão de colocá-las sobre o corpo de Hana para rejuvenescê-lo da dor e mantê-lo forte.

Hana apertava as mãos em punho ao escutar os gritos lá fora, o temor da preocupação parecia um bicho oco que sugava qualquer tipo de pensamento que ela possuía, fazendo-os cair em um buraco negro e profundo da onde dificilmente saíram:

–Não se preocupe Hana-chan... Eles conseguirão.-falou Cho sorrindo fracamente e igualmente preocupante.

Hana a fitou, e começou a sentir a linha e a agulha adentrando fundo das feridas abertas em seu corpo:

–Grrr!-ela murmurou fechando os olhos com força deixando as lágrimas deslizarem, apertando as mãos com força. Sem nenhum pudor fincando com força as próprias unhas fundo na pele para se distrair quanto a dor da agulha fazendo seu caminho tortuoso:

–Vai passar...-murmurou Cho:

–Ch-Cho!-Hana murmurou apertando a mão da menina:-Ika no tame no yurushi... Yurushi... Por amá-lo! Perdoe-me por amar Takeshi...

–Não! Por favor, não diga algo assim. E-Eu sei que ele nunca seria meu.-falou Cho sorrindo com dor, enquanto as lágrimas caíam de seus olhos e ela se afastava com as duas mãos na região do ventre o que Hana arregalou os olhos ao ver.

A menina se virou para Hana com os olhos repletos de lágrimas, enquanto as mãos mantinham-se no ventre, Hana sentiu seu mundo cair no mesmo instante. Era sentia dor, mas não podia passar por cima disso.

Hana fechou os olhos e se concentrou na dor que ainda era-lhe submetida pelo concentrado doutor On. O mundo parecia está se acabando em chamas e sons de espadas para todos os lados, a morte parecia está escondida à espreita pronta para levar as pobres almas para o outro mundo:

–Hana, temo informar... Você não deve de modo algum usar chakra.-falou On abaixando o olhar com as mãos sujas do sangue da menina que acordou em um supetão se erguendo da cama rapidamente. Ela sentiu dor, mas ninguém precisava saber, como nunca souberam:

–Nani o iu no?-gritou a menina, chamando a atenção de Cho que se aproximou cautelosa:-O que disse?!

–Com os ferimentos, você perdeu muito sangue... Muito sangue mesmo, e se usar chakra vai sobrecarregar seu corpo levando direto ao coração.-falou o doutor On:

–Está dizendo que se eu usá-lo vou morrer?!-perguntou Hana:

–Não estou dizendo com certeza, é apenas uma suposição.-falou o doutor On se dirigindo para mais a frente indo atender alguns feridos que se aproximaram.

Hana olhou-se em uma pequena fresta partida de espelho, seu corpo estava repleto de cicatrizes, feridas, sangue seco e ainda estava muito magra. Fechou os olhos lembrando-se de Cho. Eles realmente... Fizeram...

Hana abriu os olhos espantando qualquer sinal de choro, ela aguentou tanto até agora... Por que não aguentaria um coração partido?! A menina apenas respirou fundo, não era a hora para assuntos envolvendo esse tipo, estavam em meio a uma guerra.

Hana pegou a espada, porém parou ao ver o desespero de Cho ao ver que o soldado estava morto em seus braços, enquanto mais chegava e o doutor On ficava ainda mais nervoso. Hana olhou-se novamente ao espelho. Era uma mulher, ela não deveria está na guerra e já que não era mais Haruo e todos sabiam de seu segredo jogou a espada no chão e correu para ajudar o doutor On e Cho com os feridos:

–Cho! Largue ele, tampe o corpo com um daqueles lençóis brancos.-falou Hana vendo a menina em total desespero:-Ei, ei, ei! Pare com isso, não fique assim... Ele está em um lugar melhor do que a gente. Estamos em uma guerra, é assim mesmo e... Nas suas condições, o nervosismo fará mal ao bebê.

Cho ofegou e encarou Hana que matinha um olhar indiferente, porém a mesma sorriu acolhedora ajudando Cho a cobrir o corpo do garoto e ambas se voltaram para os demais feridos:

–Papai, diga-nos o que fazer!-falou Cho:

–Doutor On, acalme-se! Vamos ajudá-lo.-falou Hana sorrindo de lado:

–Totemo ī!-gritou o homem suando:-Aqueles só precisam de enfaixar os machucados!

–Certo! Vamos lá, Cho!-falou Hana levando a menina até os demais garotos ali feridos, porém atentos ao lado de fora com as espadas ainda em posição de batalha.

***

Era o verdadeiro inferno sobre gelo.

Takeshi nunca imaginou cenas assim, afinal, era a sua primeira guerra; porém não poderia se dar ao luxo de perder a compostura. Ele acabara de cortar fora a cabeça de um dos infelizes que tentavam matá-lo, todavia seu ódio estava focalizado naqueles que um dia ele considerou como família e que agora estavam presos em um mundo envolto de trevas.

Já deveriam haver mortos de seu exército, já deveriam haver almas acompanhadas com a figura temida pelo homem... Takeshi se arrepiou e desviou os olhos azuis controlados em direção a Jin que estava lutando com antigos copanheiros. Sentia ódio.

Takeshi só voltou ao sua realidade quando sentiu um corpo voar pelos ares, o homem estava prestes a fincá-lo com a espada nas costas.

Covarde, pensava Takeshi olhando para os lados e em seguida ergueu a cabeça vendo Goenji, Ran e Hotaru voando acertando os inimigos e matando os que obtinham do mesmo dom:

–Bastardo inútil! Presta a porra da atenção, Takeshi.-gritou Hotaru:-Morre pra você ver se eu não paro no inferno pra te trazer de volta, infeliz! E ainda saio de lá traumatizado... AU! Desgraçado!

–Porra, loiro imbecil! Não tem direito de falar do Takeshi, é tão desatento quanto ele.-gritou Goenji cortando ao meio o cara que lançou uma flecha no braço de Hotaru o atravessando.

Ran ajudou Hotaru a descer até o chão, enquanto Takeshi e Kyo davam cobertura para não machucarem o garoto:

–Mais é um idiota!-gritou Kyo horrorizado:

–Ah, calem a boca seus merdas! Tomem-me como exemplo e não façam o que fiz!-gritou Hotaru sentindo dor:-Porra de flecha do inferno!

–Pare de gritar, assim dói mais.-falou Ran sem paciência:

–Chijoku!-gritou Hotaru vendo dois caras correndo em direção a eles.

Takeshi virou rapidamente com o fogo em mãos e queimou o maldito que se aproximava, enquanto Ran levou a espada flutuando até o homem o erguendo do chão e fincando a arma no peito dele:

–Ran! Leve Hotaru para a ala médica.-falou Takeshi indiferente:

–Um simples obrigado por salvar minha vida, ou pelo mostrar a porra da preocupação, cara!-gritou Hotaru:

–Não preciso me preocupar, você vai retornar bem! Foi só uma flecha estúpida no seu braço.-falou Takeshi sorrindo de lado:

–Eu te amo, cara!-gritou Hotaru erguendo a mão, enquanto Ran subia aos céus com ele indo em direção a tenda médica.

Takeshi encarou o campo de batalha, havia vários homens mortos tanto deles quanto de seu próprio exército. Os demais garotos tentavam a todo custo impedir o avanço e chegar até Mitsuo e Kabuto que nem ao menos se moveram durante o início da batalha; ambos ficaram em cima de um forte de gelo feito pelos seus dominadores de água miseráveis. Takeshi bufou indignado, enquanto desviava de uma flecha e lançava uma faca de seu cinto na cabeça do infeliz que tentou o executar.

Ele sentiu a terra embaixo deles tremendo e mais ao centro viu Riki com os olhos verdes e o chakra verde emanando forte nas mãos do garoto, enquanto as rochas caíam em uma debandada sísmica. Pedras enormes descendo com a aura verde do chakra do Nohara, em direção aos inimigos:

–AHH!-gritou Riki as fazendo flutuar e por algum instante todo o exército parou vendo as pedras parando no ar e o garoto suando mantendo a concentração com os olhos vendados.

Takeshi viu alguns arqueiros lançarem flechas, porém os mesmos foram congelados no mesmo lugar pelas águas selvagens de Daisuke, Hideo e Norio que praticamente brilhavam enquanto a aura azul escura emanava de seus corpos. As águas congeladas pareciam dançar nas mãos dos garotos que lançavam o gelo aos ares congelando tudo ao seu caminho.

Riki soltou as rochas em cima de, mais ou menos, cem soldados ao redor dele. Takeshi sorriu de lado, enquanto sentia Goenji descendo ficando ao seu lado encarando o forte de gelo onde se encontravam Mitsuo e Kabuto:

–Mas o que, com todo os demônios, eles estão fazendo lá? Estão apenas assistindo...-murmurou Goenji com raiva:

–Não faço ideia, mas isso me preocupa.-falou Takeshi:-Tadashi está tentando chegar lá e eu acho que não será uma boa ideia.

–Por que?!-indagou o ruivo:-Não me diga que é por causa do Jin, se for o caso eu mesmo vou lá e arranco a cabeça do infeliz!

–Não! Não é isso!-falou Takeshi com os olhos azuis ficando rubros pelo ódio de não saber o motivo dos dois homens não irem a luta:

–Por que...? Por que não lutam? O que estão armando?-perguntava a si mesmo Takeshi.

Daisuke pegou a espada e com a ajuda do gelo embaixo de si, foi deslizando enfiando a espada no peito de vários homens. O garoto de longas franjas abaixou-se de um golpe e recebeu outro golpe na panturrilha, tendo a lâmina atravessada contra sua carne. O garoto rugiu de raiva arrancando a arma e ficando com uma espada em cada mão distribuindo golpes fatais.

Norio estava com os cabelos soltos e cercado por lobos, havia alguns ferimentos pelo corpo que sangravam um pouco. Porém os olhos cinzas se mantinham fixos nos animais que eram de grande número, esquecia-se da dor que seu corpo estava emanando e apenas sentiu o gelo embaixo de si, sentindo o chakra saindo de seu corpo:

–Malditos...-murmurou erguendo as mãos.

Lascas gigantescas de gelo saíram do solo frio e atravessaram os corpos dos animais, enquanto Norio subia em cima de um monte enorme de gelo que crescia conforme ele mandava e do alto ele via todo o campo de batalha:

–Ran! Ajuda os caras lá embaixo, não fique só aqui em cima!-gritou Norio para o garoto que estava flutuando rápido:

–Entendido!-gritou Ran dando um rasante e chegando próximo a alguns arqueiros fazendo-os ir aos céus pelos seu ar.

Hideo foi rápido e os congelou no ar, enquanto Ran os soltava e se partiam em vários pedaços no solo.

Riki e Kyo estavam com espadas indo ajudar Kohaku e Tadashi, porém Kyo caiu para o lado com a armadura levemente chamuscada. O garoto ergueu o olhar encontrando os frios azuis de Jin com um sorriso irônico:

–Desgraçado!-bradou Riki ajudando Kyo a se levantar:

–Por que lutam contra o impossível, acabarão todos mortos!-falou Jin:

–Cale-se bastardo!-gritou Kyo se erguendo:-Vou acabar com você...

–NÃO!-gritou Goenji aterrissando a frente dos dois garotos:-Vão ajudar o comandante Tadashi e Kohaku, deixe que com ele eu me entendo. Vou dar a surra que a vadia da mãe dele não deu.

–Queimarei você vivo, maldito.-falou Jin sombrio concentrando as chamas do fogo em seus braços:

–Goenji...-murmurou Kyo:

–Vão logo!-gritou Goenji ficando em posição de luta, erguendo sua espada e encarando Jin:-Agora somos você e eu, infeliz. Pode vim!

***

Hana estava costurando o braço de um dos soldados, enquanto Cho aplicava um pouco de gelo nas queimaduras feias de outros soldados. A garota tremia, porém conseguia terminar fazendo o homem retornar ao campo de batalha.

Hana terminou a costura com as mãos ensanguentadas, era um machucado muito grande feito por uma foice. Ela sorriu levemente para o garoto que empunhava a espada corajosamente e retornava ao campo de batalha.

Hana se sentou sentindo o corpo ainda protestar pelo enorme esforço, ela estava pálida e um tanto fraca. As mãos tremiam levemente e ela suava um pouco por conta do esforço:

–Hana-chan! Precisa descansar, perdeu muito sangue.-falou Cho se aproximando:

–Não, estou bem.-falou Hana disfarçando:

–Hana, pelo menos beba um pouco do chá. Para restabelecer suas forças.-falou o doutor On.

Porém suas ações são interrompidas com a voz de Hotaru chegando dentro da tenda com um outro garoto com a testa sangrando ao seu lado:

–Pelo amor de Deus! Dá para alguém ajudar aqui?!-gritou Hotaru:

–Cho me ajude com o garoto!-falou o doutor On pegando o garoto com a testa praticamente aberta, enquanto Cho o auxiliava:

–Tá, doutor! E eu?! Estou com uma merda de flecha atravessada no braço, e está doendo muito se o senhor quer saber!-gritou Hotaru:

–Quieto Hotaru! Eu te ajudo com isso.-falou Hana se aproximando e Hotaru ficou parado encarando a garota:

–Oh... C-Claro Harua. Digo menina... Digo...-Hotaru disse nervoso com a flecha o incomodando ainda mais, enquanto sangue pingava no chão:

–Hana! Meu nome é Hana.-falo Hana sorrindo levemente e o ajudando a se sentar:

–Tem certeza de que está bem o suficiente para ajudar? Você estava muito ferida, aqueles malditos a machucaram muito... Tem certeza que cons...-falou Hotaru, porém foi interrompido com o puxão forte de Hana na flecha a arrancando rapidamente:-IAU!

–Oh, desculpa!-falou a menina:

–Esquece o que eu disse. Você sabe o que tá fazendo?!-gritou Hotaru vendo o buraco no braço que sangrava:

–Fica quieto! Eu sei o que estou fazendo!-falou Hana o encarando e por alguns instantes, Hotaru vu o olhar determinado de seu amigo Haruo:-Eu vou ajudar.

–Entendo...-murmurou Hotaru:

–Já que não posso ajudar no campo de batalha, o que eu acho um absurdo, ajudo aqui.-falou Hana pegando agulha e linha e um pano molhado:-Parece que atravessou uma veia...

–Nani?! Oh Deus Pai, vou perder meu braço é isso?! Vai ter que amputar a praga do braço?! AHH... Mas só pode ser praga!-gritou Hotaru recebendo um tapa na cabeça de Hana:

–Não tem que amputar nada, idiota! Dá para se acalmar enquanto eu fecho o ferimento?!-gritou Hana:

–Você me assusta.-falou Hotaru e Hana apenas o encarou retornando seu trabalho no braço dele.

O loiro grunhiu levemente e continuou falando, senão seria mais difícil suportar a dor:

–Aquele garoto que apanhou, sofreu aquele bando de coisas... Ahh... O que brigava comigo, salvou vários companheiros... Era uma mulher!-falou Hotaru sorrindo de lado e Hana o encarou parando na metade da costura fitando o loiro:-Uma linda mulher, se me permite.

–Ha... Conheço a sua pinta de galã e conquistador, Hotaru.-falou Hana e Hotaru gargalhou baixo:

–Com todo o respeito, é claro. Takeshi me mata se eu tentasse algo com a amada dele.-falou Hotaru e Hana sentiu o rosto vermelho enquanto via Cho desviar o olhar abatido:-Agora eu entendi o porque daquela sua raiva toda em vê-lo com Cho, não era ciúme dela e sim dele... Que loucu.. AHH!

Hana apertou a agulha com força para Hotaru calar a boca, enquanto o grito do garoto com a testa completamente arrebentada era ouvido também:

–Meu Deus!-gritou Cho fechando os olhos, enquanto o doutor On continuava sozinho:

–Hotaru, como está lá fora?!-perguntou Hana tentando inutilmente não prestar atenção nos gemidos e lamúrias de dor do garoto:

–Um verdadeiro inferno!-falou Hotaru:-Nã está pensando em ir lá fora, não é?! Eu não permito!

–Como assim, não permite?!-indagou Hana terminando e puxando a linha com violência:

–AU! Isso dói, muito, maldição!-reclamou Hotaru acariciando sua mais nova cicatriz:-Aquilo não é lugar para uma mulher, Hana. Definitivamente nada do que você viveu e sofreu deveria ser feito a você. Em uma mulher não se bate nem com uma pétala da mais bela rosa.

–Hotaru! Não consigo ficar aqui parada! Quero ajudar vocês... Deus, nem sei como Riki está!-gritou Hana temendo pelo amigo:

–Ele sabe se cuidar. Mas você perdeu muito sangue e está fraca, não pode sair.-falou o doutor On chamando a atenção dos dois, enquanto Cho cobria o corpo do garoto com o lençol branco e Hana desviava o olhar e Hotaru ficou apenas sério. O garoto havia morrido:-Guerras são brigas muito cruéis, minha menina.

Hana apenas assentiu e em seguida sua cabeça retornou para cima, ao mesmo que a de Hotaru ouvindo ao longe algo vindo em direção a eles:

–Não!-gritou Hana:

–Cuidado!-gritou Hotaru pegando Hana nos braços, puxando o doutor On pela gola da blusa que por sua vez, só teve tempo de puxar os dois braços da filha antes da uma bola de fogo cair em cima da tenda deles.

Hotaru ainda no ar, com um braço segurando Hana pela cintura o outro a gole do doutor On que segurava sua filha, encaravam a figura de armadura negra que era Mitsuo, os encarando sorrindo:

–Achei você.-murmurou o homem:

–Desgraçado!-gritaram Hana e Hotaru ao mesmo tempo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:@ :) ;) :D