Guerreiros escrita por L M


Capítulo 54
情熱


Notas iniciais do capítulo

Bom, primeiramente queria me desculpar pela demora porque, eu realmente não estou brincando quando disse que estava muito enrolada com provas e trabalhos. Não estou tendo tempo para nada! Não é porque eu quero, é porque eu não consigo mesmo postar (por mais que eu goste da fic) com o cérebro exausto. Peço desculpas.
Queria agradecer a Giovanna pela linda recomendação, fiquei muito feliz e esqueçam o que eu disse anteriormente sobre recomendação e posto capítulo. Isso é chato.
Bom, boa leitura!



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–Cale a boca!-gritou Hana em desespero, querendo tapar os ouvidos ou simplesmente arrancar a cabeça do ser a sua frente:

–Por que não aguenta a verdade? Olha o seu estado, Hana!-bradou a voz de Haruo mais firme em sua mente.

Hana estava com os olhos presos na figura vestida com o uniforme de seu pai, o mesmo homem que um dia ela fora estava povoando seus pensamentos. Era mais um surto de ilusões que estavam a cada instante mais constantes, o incenso forte da planta estranha e roxa que queimava no canto da tenda estava fazendo a cabeça de Hana revirar em um misto de loucura oca que arrastava seu corpo dolorido para um poço de desespero.

Não havia ninguém lá:

–Dono yō ni?-perguntou sorrindo de escarnio Haruo que mantinha os braços cruzados, enquanto Hana o encarava com raiva em tremura:-Não aguenta nem mais uma surra, está chorando, fraca e ainda por cima será a culpada do exército fracassar!

–Mentira... M-Mentira... N-Não...-murmurava Hana abaixando a cabeça encarando o chão com as lágrimas escorrendo de seu rosto e pingando no chão de terra batida e gastada:

–Mentira...?! Oh, por favor! Você é uma mulher, não deveria nem está aqui! Você levará o grande exército do Imperador a ruína, sua família irá afogar-se em um mar de desonra, enquanto seu rosto será apedrajado por todos.-falou Haruo e Hana apertava os olhos deixando o líquido quente e salgado deslizando em sua pele sensível e machucada:-Sabe que falo a verdade. Nesse momento o exército de Tadashi está indo aonde a maldita carta de Kabuto o ordenou, e para quê?! Para salvar você, ou melhor, a mim! Porque eles acham que você sou eu, e aí?! O exército será massacrado por culpa sua!

–Cale-se!-gritou Hana erguendo o rosto inchado pelo choro infeliz que a corroía e ela se culpava por está nessa situação humilhante:-Eu tentei! Eu tentei... Mas... Eu não fiz isso pela maldita honra, na verdade que ela vá para o quinto dos infernos! Eu fiz isso por amor a meu pai, ele estaria morto a uma hora dessas enquanto eu estaria em casa... Sem poder fazer nada. E-Eu sei que não deveria e o risco era grande, eu sabia, eu tinha consciência... Mas eu o amava mais. E quando se ama alguém sua cabeça se torna inútil e passa a seguir o coração, mesmo para as decisões mais estúpidas, ele te guia e você segue.

–Ridículo...-murmurou Haruo:-Você não me fez assim. Eu sou o melhor guerreiro, amigo de Takeshi e filho honrado de Chang! Você me fez para ser o melhor, e apenas ouvir a cabeça e intuição! Por que me colocaria essas características se não tivesse a consciência de que são as mais fortes?!

–Vai embora!-gritou Hana:

–Diga-me que eu sou melhor do que você!Em que eu me assemelho a você?!-gritava Haruo próximo a ela.

Hana gritou com todas as suas forças, até sentir o tapa gelado e espesso em seu corpo. Ela estava completamente molhada pela água fria, enquanto seus lábios rapidamente tomavam a cor púrpura e ela tremia agora pelo frio sobrenatural que a envolveu.

Já tinha escurecido.

Hana tinha apenas o leve vislumbre da tenda mais escura, seu corpo estava em espasmos de dor com feridas abertas e vários hematomas agora todos ensopados pela água gélida com ainda pedaços de gelo em seu meio. Ela apenas ergueu um pouco a cabeça vendo Kabuto se aproximando e ao seu lado segurando um balde vazio de madeira estava Mitsuo:

–Já era a terceira ilusão.-falou Mitsuo:-Mais um pouco e ela ficava completamente louca.

–A loucura pode ser uma aliada difícil, não acha doce Hana?!-indagou Kabuto se aproximando da menina com sua armadura negra com traços em dourado. O símbolo de um lobo sobrenatural com olhos amarelos bordado na roupa:-Desamarrem-na!

–O-O que...?!-sussurrou Hana sentindo suas mãos sendo desamarradas e um cobertor velho e negro colocado por cima de seu corpo trêmulo e ferido, tapando os restos das roupas rasgadas:

–Chegou a hora minha cara... A batalha nos aguarda! E será a mais fácil de toda a minha vida.-falou Kabuto:

–N-Não...-murmurou Hana tentando lutar, porém Mitsuo e segurou com força a fazendo somente se debater. Estava fraca, mal tinha comido e seu corpo em dores e pesado apenas dificultava ainda mais:

–Shiyō wa arimasen.-falou Mitsuo perto dos ouvidos de Hana:-E você virá conosco!

–Nazedeshou ka?-perguntou Hana encarando com raiva Kabuto, enquanto Mitsuo prendia seus cabelos como antes ela fazia para se assemelhar a Haruo:

–Porque estou louco para ver as expressões de espanto de todos ao verem que o grande Haruo não passa de uma garota frágil.-falou Kabuto:-Ainda mais a reação de meu querido sobrinho.

–Maldito...-murmurou Hana:-Não sou frágil!

***

Takeshi nunca havia sentido temor maior em sua vida do que estava sentindo nesse exato momento, porém era orgulhoso demais para deixá-lo transparecer. Estava com a armadura vermelha com o símbolo do Imperador, a espada em seu lado direito como sua grande amiga e única aliada nessa guerra infeliz.

O garoto estava encostado no batente da cerca de madeira ao lado de sua égua a acariciando o focinho, o animal parecia sentir quando Takeshi não estava bem, talvez por essa razão Takeshi não a tenha discriminado, como sempre fez com os demais animais quando seu pai havia matado seu precioso cão na infância:

–Anata wa watashi o rikai shite imasu ka?-murmurou Takeshi a acariciando próximo a sua face:-Vai ser uma briga bem feia, não vou mentir para você. Muito provavelmente, seus companheiros alazões perderam muitos amigos e talvez você me perca, minha amiga... Mas saiba, seremos fiéis um ao outro até o fim.

Takeshi a acariciou com carinho.

O garoto virou o rosto vendo o grande e invicto líder dos demais cavalos, o negro de tapa olho e relinchar de trovão Shu, batizado e domado por sua paixão secreta e proibida. O Wurochiha se aproximou do grande alazão, agora deitado com o focinho baixo talvez porque sentisse o perigo no qual sua mestra estava passando.

Takeshi agachou-se próximo ao animal e ergueu minimamente a mão para acariciar Shu, porém o negro alazão relinchou alto fazendo Takeshi se afastar rapidamente com as duas mãos erguidas:

–Subete no dore mo yoidesu! Yarimashita!-falou Takeshi com as mãos altas:-Não vou chegar perto de você, sei que é só fiel ao Haruo... Só quero que sabia, seu cavalo besta, que farei de tudo para você ver seu domador novamente. E nem precisará me agradecer, cavalo estúpido.

Takeshi o xingou alto, enquanto Shu resmungava indo para longe. A égua de Takeshi acompanhou o alazão negro para longe, enquanto Takeshi se aproximava dos demais garotos que ali estavam se concentrando com as mãos tremendo, suando; apesar do grande frio que se encontrava ao escurecer nas montanhas de neve:

–Jihi... Misericórdia, que clima de enterro.-falou Hotaru se aproximando com as duas mãos na cintura e uma faixa negra presa em sua testa, realçando seus olhos verdes e os cabelos dourados:-Vamos animar, meu povo.

–Pelo amor de Deus! Não me diga que se embebedou antes de sairmos em batalha, seu loiro estúpido?!-indagou Goenji se aproximando com uma expressão de descrença em sua face:

–Ah, vai te catar ruivo inútil.-bradou Hotaru:-Não bebi nada a não ser água e um chá horroroso da Cho para uma dor de cabeça infernal.

–É que você está absurdamente animado para uma situação dessas, Hotaru.-falou Hideo com os braços cruzados, mantendo os cabelos castanhos e longos soltos sobre a armadura ao lado de Norio que se assemelhava a ele, porém a coloração dos cabelos distintas:

–Não é animação, chama-se coragem.-falou Hotaru com pose:

–Não muda muita coisa não.-falou Ran:

–Ah, qual é senhores?! Já entregaram os pontos sem nem ao menos lutarmos?!-indagou Hotaru:

–Nós não entregamos pontos nenhum!-bradou Kyo:-Quem entregou foram uns doze que já foram na casa de benção pedir para saírem vivos da guerra.

–Quanta bobagem!-falou Jin chegando com seu aspecto frio e os cabelos brancos ralando na armadura:-A essa altura do campeonato nada os impedirá de morrer, nem a eles e nem a nós. Tudo o que temos que fazer é cortar a maior quantidade de cabeças possível antes de recebermos o golpe final no peito.

–Nossa, Jin... Você é, definitivamente, desnecessário em todos os aspectos e isso me irrita! Você me irrita, é coisa sua nasceu com você.-falou Hotaru:-Palavras baixas ninguém quer ouvir. Podemos derrotá-los e quando isso acontecer eu vou socar a sua cara, albino estranho!

–Continua se iludindo e sonhando alto, o tombo é catastrófico.-falou Jin sorrindo de lado apoiando as costas e o pé direito na cerca:

–Baka.-murmurou Kyo:

–Largue-me Hideo! Vou ajudar os malditos do lado de Kabuto já eliminando um dos nossos, depois a gente recupera!-gritava Hotaru sendo segurado por Hideo tentando inutilmente acertar Jin:

–Tenta manter a calma.-pedia Daisuke.

Takeshi observava a cena com certo afinco, talvez ele nunca mais poderia ver os amigos que conquistou com muita dificuldade novamente. Talvez antes isso não fizesse tanta diferença, mas com sua aproximação de Haruo novos laços foram se formando em sua vida, e para alguém que nunca soube como é, pode ser algo grandioso. A mais valiosa das joias, a mais cara recompensa, a mais bela certeza de ter uma vida.

Todos ficaram em total silêncio no momento em que Riki chegou com os olhos furiosos e os punhos cerrados pela raiva contida dentro de si, Takeshi não poderia julgá-lo e muito menos culpá-lo, já que compartilhava do mesmo sentimento ou até em proporções maiores, porém o Wurochiha tinha facilidade em esconder o que verdadeiramente sente pelos anos e anos de prática.

Riki se colocou encostado na cerca com os olhos baixos e a cabeça abaixada, ninguém ousava falar com o jovem Nohara e nem ao menos dizer o nome de Haruo alto demais:

–Riki, você está bem?-perguntou Norio se aproximando do mesmo:

–Shirimasen. Estamos indo para a guerra, como você espera que eu me sinta.-falou Riki:

–Oh!-exclamou Goenji:

–Oh, meu chapa! A gente sabe que a situação não é das melhores, na verdade tá tudo uma merda, mas não precisa descontar em quem não tem nada a ver com isso e que muito possivelmnete vai perder um membro do corpo em um futuro mais próximo do que eu gostaria. E que, infelizmente essas pessoas somos nós.-falou Hotaru se soltando de Hideo:

–Deixe-o.-falou Norio se afastando:-É difícil para ele. É seu melhor amigo.

–Também somos amigos do Har... Dele! E nem por isso estamos formando uma guerra cívil aqui na parada. Já basta a que já temos.-falou Goenji:

–Conhecemos o Haruo apenas agora, já o Riki o que conhece a vida toda.-falou Daisuke:

–Dá para parar de falarem do Haruo e de mim?!-indagou com raiva Riki:

–Ora, seu...-começou Hotaru, mas Ran tapou sua boca:

–Kare wa shinde imasu.- a voz fria de Jin se fez presente novamente, fazendo a raiva esquentar no íntimo de Riki:

–Nani?!-Riki rugiu na direção de Jin:

–O Haruo já pode até está morto uma hora dessas e nós, muito provavelmente estamos indo para uma armadilha.-falou Jin:-Qual é?! É a resposta mais óbvia.

–Retire o que disse!-grtou Riki indo em direção a Riki, porém Goenji e Hideo o seguraram:

–Já chega Jin!-falou Norio:

–Ele tem que ter consciência. Por que o grande Kabuto o deixaria vivo, já que era para acertar ao Haruo ao invés do Shiro.-falou Jin:-Era para o Haruo está morto, não o Shiro todos sabemos disso. Então já esteja se preparando para quando o cara mostrar o corpo do garoto sem a cabeça e não ouse chorar no campo de batalha.

Riki tentou chegar até Jin, mas os demais garotos o deteram, porém ninguém contava com as chamas fortes e absurdamente quentes que surgiram ao redor de todo.

Takeshi estava próximo a Jin com os olhos vermelhos pela ira, tinha coisas que ele aguenta calado, porém já estava sendo longe demais:

–Nunca mais repita isso! Se você ousar disser isso novamente eu acabo com você.-falou Takeshi:

–Por que?! Ele é tão importante assim para você, que mataria seu próprio primo?! Sangue do seu sangue?!-indagou Jin com raiva:

–Pode ter certeza disso.-falou Takeshi se aproximando ainda mais fazendo Jin o encarar com raiva.

Tadashi e Kohaku se aproximaram já com as devidas vestimentas e os cavalos, acompanhados pelos guardas. Os demais garotos retiraram a expressão de surpresa de suas faces e se curvaram em respeito ao comandante, menos Takeshi e Jin que se encaravam com ódio um ao outro:

–O que está acontecendo aqui?-perguntou Kohaku:

–Problemas?-perguntou Tadashi cruzando os braços.

Takeshi fez os olhos retornarem a coloração azul e fitou seus superiores desfazendo as chamas:

–Nada importante.-falou o garoto tomando a frente do percurso.

Jin apenas o fuzilou de longe mantendo a postura fria, enquanto Goenji e Daisuke brigavam com o mesmo, porém o jovem Wurochiha de cabelos brancos nem ao menos se importava em dar a devida atenção as broncas.

Os cascos dos cavalos começavam a atolar na neve.

Eles estavam indo até a crista das montanhas, onde encontrariam com seu destino.

***

O mar de estrelas acima da cabeça de Hana era a única coisa que a distraia da situação horrível que se encontrava. Os braços fortes e a puxando com violência de Mitsuo a faziam sentir ainda mais dor do que ela já estava sentindo. O vento frio fazia seus dentes baterem, enquanto sua pele queimava.

Ela viu ao longe os uivos dos lobos das neves se misturando com os demais lobos do exército gigantesco de Kabuto. O homem de longos cabelos negros parou erguendo a mão direita e a espada logo em seguida fazendo os gritos dos demais homens ecoarem pela neve fria:

–Hoje nossa vitória nos aguarda homens!-gritou Kabuto sem ao menos se virar para trás:-Hoje nós teremos a nossa vingança!

Hana tentava sair dos braços de Mitsuo sem sucesso, seu corpo ainda doía e um pouco de seu sangue que saía das feridas ficava gravado na neve branca:

–Mitsuo! Meu irmão... Traga a nossa pequena flor.-falou Kabuto irônico, fazendo todos os homens rirem alto e gritavam, enquanto Mitsuo arrastava Hana até a frente de Kabuto.

A menina mal conseguindo se manter de pé direito, Hana ficou ajoelhada na neve fria que queimava sua pele, enquanto Kabuto a encarava com a espada apontada para seu coração.

Hana gelou ao sentir a lâmina da morte encostada em seu peito, ele poderia acabar com ela ali. Ela estava fraca, sentia-se uma inútil, porém seu corpo não obedecia o que seu cérebro ordenava em pânico:

–Hoje eu arrancarei o coração de sangue, no momento em que eu arrancar o seu.-falou Kabuto:

–Ameaças não funcionam comigo, seu verme imundo!-falou Hana e Kabuto atravessou a espada no braço esquerdo dela, fazendo-a gritar fechando os olhos, enquanto sangue em abundância caia do ferimento manchando a neve:

–Essa boca ainda te matará, maldita.-falou Kabuto:

–Vai para o inferno!-falou Hana trêmula, com a voz baixa e rouca, porém ainda sim audível o suficiente para atiçar a fúria de Kabuto que estava pronto para arrancar-lhe a cabeça, porém a mão de Mitsuo o para:

–Não vá pela raiva. Controle-se homem, ou vai por tudo a perder.-falou Mitsuo:

–Essa infeliz possui o mesmo sangue ruim dele.-falou Kabuto:-Até o modo de me irritar profundamente, como ele fazia.

–Ela pagará, mas não agora.-falou Mitsuo sério:-Tente se controlar, Kabuto.

–Pois muito bem...-murmurou Kabuto se abaixando até o ouvido de Hana, enquanto a mesma tentava estancar o sangue que saía de si:-Desejará não ter nascido.

–KABUTO!-o grito audível de Tadashi fez o coração de Hana saltar e Kabuto se erguer rapidamente encarando o horizonte com um sorriso macabro no rosto.

Mitsuo ficou atrás de Kabuto não dando para ser visto, enquanto Hana se virava com dificuldade e dor para trás. O sangue pingava e manchava tudo ao seu redor, mas um mínimo sorriso doloroso e sofrido escapou em seus lábios ao ver seus amigos.

Riki sentia-se feliz por vê-la bem, porém ao encontrar a possa de sangue em que ela se encontrava logo tratou de se desesperar:

–Finalmente chegaram!-falou Kabuto:-Achei que não viessem, e que o nobre rapaz não valia a batalha adiantada.

–Cale-se animal!-bradou Takeshi descendo do seu cavalo e se colocando ao lado de Tadashi que se encontrava em seu cavalo.

O garoto estava queimando em ódio, vendo o estado de Haruo/Hana, sentia seu peito doer com tal imagem, as dores dele(a) transformaram-se nas dele e seus temores descansariam em seus ombros. Os olhos ficaram rubros, enquanto ele apontava a espada para Kabuto com ódio:

–Eu irei estraçalhar você, seu desgraçado! Largue-o imediatamente!-gritou Takeshi.

Os demais garotos desceram de seus cavalos se colocando em posição de luta, apoiando Takeshi com os olhos fixos em Haruo/Hana:

–Você a quer?!-indagou Kabuto alto agarrando nos cabelos de Hana e a puxando para cima, fazendo grunhir de dor:-Vem pegar, sobrinho!


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Notas finais do capítulo

:)