Hana estava sentada com os braços em cima dos joelhos, ela encarava Hotaru que montava uma estratégia maluca com um graveto desenhando no solo de terra. Takeshi estava com uma expressão impaciente enquanto encarava Hotaru como se o garoto fosse algum tipo de cara louco

Hana foi tirada de seus devaneios quando um barulho alto de rocha lhe chocou os tímpano, a garota pulou e encarou Shiro e Kyo em pé em cima de rochas com os chakras verdes em mãos, enquanto um vento estrondoso e forte carregava as rochas por Ran. Shiro e Kyo despedaçaram as rochas em milhões de pedrinhas e as atiraram com a força dos ventos de Ran contra uma árvore que se partiu até cair no solo.

Os três garotos se cumprimentaram sorrindo e gritando, Hotaru estava com os olhos arregalados encarando impassível a cena:

–Vai continuar?-perguntou irônico Haruo/Hana:

–Não, eu desisto!-ralhou Hotaru largando o galho no chão:

–Já era hora, Huyata!-bradou Takeshi pegando o galho e o fazendo virar cinzas com as chamas saindo de suas mãos:-A primeira coisa é programar nossas habilidades, Haruo você é bom com ataques a longa distância, Hotaru é bom com ataques via aéreos e eu com ataques próximos do solo. Podemos achar uma combinação dentre os três.

–Compreendo...-murmurou Haruo/Hana:

–Tá, mas vamos por partes, né?!-falou Hotaru:-Temos que ir devagar...

Os gritos ecoaram tirando-os de sua atenção inicial. Hotaru se virou a tempo de ver Daisuke em cima de monte de água com as mãos emanando chakra azul, enquanto Goenji levava as águas com a ajuda dos ventos potentes.

Jin esquentou as águas e fez um vapor de fumaça densa e forte tomar conta de tudo, atrapalhando a visão de todos. Goenji controlou as fumaças e as levou para cima, Daisuke fez água brotar da fumaça e ali atacou com uma mistura tóxica nas árvores ao redor que se deterioraram. Hana estava com os olhos arregalados, enquanto Takeshi apenas franziu a testa em orgulho e Hotaru apertava os punhos com raiva:

–Impressionante!-falou Haruo/Hana:

–Esqueçam o que eu disse de calma, falem algo que preste que eu faço!-bradou o loiro:

–Ir apressadamente só vai fazer com que a gente erre e passe vergonha.-falou Haruo/Hana passando as mãos pela testa:

–Consegue fazer Haruo voar?-perguntou Takeshi quebrando o silêncio que iria se instalar, fazendo Hana se engasgar com a saliva:

–Consigo!-falou apressadamente Hotaru:

–Oh... Esperem aí! Como assim consegue fazer o Haruo voar?! Por que voar?! Melhor ainda... Por quê eu?-perguntou Haruo/Hana se levantando:

–Voar vai fazer com seus ataques a distancia irem melhores!-falou Takeshi:-E com Hotaru em via aérea vai ser ainda mais simples, ele irá levar as chamas no ar...

–Hã...?!-indagou Haruo/Hana:

–Excelente ideia!Muito boa mesmo, só tenho uma dúvida... Como faremos isso, Wurochiha?-perguntou Hotaru:-Não estou a fim de ser queimado, que fique claro.

–Vamos combinar nossos chakras...-começou Takeshi e outro grito fora ecoado.

Os três olharam na direção que o grito estava vindo e viram Hideo e Norio com uma montanha de águas atrás deles, as mãos tremiam e eles suavam pela força exercida para o tamanho assombroso das águas que faziam sombra e tapavam o Sol. Os dois garotos miraram as águas na direção das demais árvores e as soltaram livres, porém Riki pulou na terra com os dois braços aberto batendo os pés no chão, criando uma rocha imensa que fez as águas baterem com violência, jorrando jatos finos porém fortes que penetrava na madeira viscosa das árvores e aos poucos lenta e dolorosamente as partia.

Os três garotos olharam assombrados para a imagem e Hotaru encarou Takeshi com os olhos verdes urgentes:

–Esquece a explicação! Eu quero ação!-gritou Hotaru indo para o centro, porém Takeshi o deteve e o socou na cabeça:-Au!

–Temos que analisar friamente a situação. De um modo que os inimigos mão possam nos parar e de um modo letal! Que os queime e os mande para o inferno.-falou Takeshi:

–Tá, entendi! Mortes em disparada... Beleza! Podemos passar para a parte em que a gente humilha os outros e eu saio gritando e rebolando. Quero muito fazer isso, chapa!-falou Hotaru:

–Mantenha a calma, idiota!-bradou Haruo/Hana tenso(a).

A menina estaria em um local perigoso para sua própria sanidade no momento em que seu corpo estaria em contato com o ar, temia que seu chakra ignorasse o fogo e entrasse em colapso. A menina pousou as mãos na têmpora e estremeceu ao se recordar da dor hedionda que se alastrou por sua cabeça como se a devorasse e matasse de dentro para fora, respirou fundo e tentou manter-se calma.

Ela sabia o que teria que fazer, ambos os três garotos chegaram até o centro. Takeshi estava mais atrás enquanto Hotaru mantinha-se nos ares com uma expressão de concentração, as árvores estavam ainda mais distantes e seria utilizado uma quantidade assustadora de chakra.

Hana ofegou com as mãos trêmulas, ela não podia errar, pela sua saúde e seu disfarce. Seu peito batia forte enquanto ela sentia a queimação iminente dos chakra de fogo se alastrando pelo seu corpo:

–Tem certeza de que isso não é prejudicial para a gente?-perguntou Hotaru:

–Cale-se e se concentre!-gritou Takeshi:-Quando quiser Haruo!

Hana estremeceu.

A menina afastou as pernas e respirou fundo unindo as mãos, o chakra vermelho saía de seus dedos se alastrando por toda a extensão das mãos. Seu peito se contorceu, porém ela ergueu as mãos para frente levado pequenos filetes de chamas com ela, em seguida girou as mãos atrás do corpo e as chamas aumentaram desenhando nos ares o que seus braços emitiam na dança graciosa.

Hana afastou as mãos e os braços e em cada lado ela erguia as chamas e mexia os braços, até pará-los erguidos em cada lado. Fechou as maos em punho respirando fundo sentindo-se queimar por dentro pelo chakra está sendo emanado e saindo de seu corpo em forma de fogo puro e quente. Ela gritou pulando em posição e as chamas maiores dançavam ao redor de seu pequeno corpo.

Hana sentiu os ares se agitando, olhou para cima vendo Hotaru com as mãos com chalra branco fazendo os ares se movendo rapidamente até erguê-la do chão com as mãos abertas levando as chamas junto.

Hana estava um pouco abaixo do que Hotaru, enquanto Takeshi corria em baixo com as chamas correndo como asas atrás de si conforme seus braços ficavam para trás do corpo, o garoto saltou e os ares de Hotaru o ergueram minimamente enquanto Hana concentrava mais fogo saindo de si:

–Takeshi... Acho bom isso funcionar... É difícil com dois...-murmurava Hotaru com os olhos fechados controlando o peso, força e exasutão:-Baka! Baka!

–AGORA!:-gritou Takeshi

–AH!-gritou Hotaru jogando os ares contra a direção das árvores ao longe.

Hana firmou as duas mãos levando as chamas com os ares de Hotaru, enquanto Takeshi deslizava em meio ao fogo controlando as chamas e próximo as árvores ele misturou as duas chamas de chakra seu e de Hana e as liberou quente, forte e arrasadora.

As árvores caíam em cinzas, junto ao solo. Takeshi parado ofegante em cima de uma árvore em cinzas e ergueu as mãos conforme todos os garotos que ali assistiam começaram a gritar.

Hotaru ofegante e com as mãos tremendo se apoiou em Hana que ainda estava no ar sorrindo de lado, ela sentiu as mãos trêmulas do garoto em seu ombro e se virou preocupada com ele. Hotaru estava pálido porém rindo enquanto os olhos cansados demonstravam orgulho:

–Hotaru... Você está bem?-perguntou Hana/Haruo agarrada a ele, enquanto eles desciam até o chão:

–Estou bem... Só cansado. Vou bater no infeliz do Takeshi.-falou Hotaru e Hana sorriu.

Ela estava encarando Hotaru que os mandava em direção ao chão calmamente para não perder a concentração e acabar fazendo-os caírem:

–Vamos Huyata! Cansou, foi?!-indagou Goenji:

–Vá se danar, ruivo inútil! Deixa eu descer aí para você ver!-gritou Hotaru:-É inveja porque nós fomos melhores?!

–Inveja de você? Nunca!-falou Goenji:-Já de Haruo e Takeshi é outra história.

Hana que estava olhando para Hotaru, viu o garoto de olhos esmeraldas arregalando os olhos e em seguida Hana via-se em queda livre. Não gritou estava mais preocupada olhando aterrorizada para Hotaru que estava branco encarando o que quer que seja:

–Hotaru!-gritou Goenji pegando Haruo/Hana para levá-lo até o chão.

Hana não conseguiu gritar, porém os olhos quase saltaram as órbitas a medida que o coração da menina disparava, uma bola em chamas vinda de provavelmente uma catapulta estava vindo na direção de Hotaru que deixou Hana cair para protegê-la.

O loiro firmou as mãos unidas, porém estava cansado demais para emanar o ar necessário para fazer a bola em chamas desviar, porém sua vista embaçou e ele só viu a bola mover-se para outro lado enquanto os braços de Ran o envolviam.

Hana caiu ao chão ao lado de Goenji e viram Ran trazer Hotaru ofegante até o chão. Hana olhou para onde a bola de fogo tinha ido e visualizou Jin em cima de uma rocha feita por Shiro a manuseando para longe com as mãos emanando chakra laranja forte e quente:

–Mas que merda! O que foi aquilo?!-gritou Goenji com Haa tremendo próxima a ele:

–Vocês dois estão bem?-perguntou Takeshi se aproximando de Hana e Hotaru que deitado ofegante com as mãos tremendo.

Daisuke se aproximou de Hotaru e checou rapidamente o garoto:

–Ele está cansado, gastou todo o chakra. Isso nao é bom para alguém novo... É forte demais.-falou Daisuke:

–Porra nenhuma...-bradou Hotaru ofegante com a voz fraca:-Consigo mais...

–Ah, aquiete-se Hotaru!-bradou Goenji:

–De onde veio aquela bola de fogo?-perguntou Norio encarando os céus e Jin saltou para próximo deles recebendo um olhar de gratidão de Takeshi mínimo, porém agiu com indiferença:

–Uma catapulta desgovernada e de muita má mira, eu suponho.-falou Jin:

–Catapulta?!-indagou Hideo:-Não sabia que estávamos nos arredores de outro vilarejo.

–Deve ser um vilarejo menor, para que Kohaku não nos avisasse.-falou Riki.

Hotaru estava se erguendo com a ajuda de Ran, enquanto aos poucos recobrava suas forças:

–Fumaça...-murmurou o loiro:

–Nani?-perguntou Haruo/Hana ao garoto:

–Havia fumaça nos arredores de onde veio...-murmurou Hotaru:

–Seja aonde for, então, o vilarejo está sobre ataque.-falou Takeshi:

–Ataque?!-indagou Goenji:-É um pouco demais, não ach...

Uma grande explosão ao longe fez-ouvida, enquanto a fumaça negra subia aos céus. Hana colocou as duas mãos próxima ao peito conforme o susto passava aos poucos deixando um rastro de pânico dentro da menina:

–Não, não acho!-falou Takeshi.

A sirene alta foi ouvida e todos os garotos saíam em disparada subindo a encosta, enquanto as cinzas caíam próximas a eles trazidas pelo vento e a fumaça também. Um cheiro forte de pólvora que emanava dos ares envoltos da massa de explosão restantes ao local.

Tadashi estava em cima de seu alazão negro, enquanto gritava as ordens aos demais garotos que se colocavam em cima de seus cavalos. Kohaku chegou rapidamente até os garotos que olhavam a cena com os olhos arregalados, não sabendo o que fazer. O acampamento estava sendo desfeito as pressas, enquanto Tadashi emanava a raiva gritando para os soldados se apressarem:

–Mas, o que é isso?!-indagou Shiro:

–Sensei! O que está havendo?-perguntou Ran com Hotaru já melhor, porém ainda precisando de seu auxílio:

–Os shibyō acabaram de atacar um vilarejo comerciam com a cidade imperial!-bradou Kohaku com um olhar grave imposto nos garotos:

–Nani tte iimashita no?!-perguntou Hotaru ofegante:

–Como assim atacaram? Sem mais nem menos?!-indagou Norio:

–Como chegaram a essa conclusão?-perguntou Hideo:

–Simples, porque não há outro exército indo em direção a cidade imperial assassinar o Imperador, não é rapaz?!-indagou Kohaku:-Mexam-se! Vão para seus cavalos e fiquem em posição com suas armas, com sorte chegamos lá com eles ainda estando no local e comecemos a batalha!

–Isso seria a nossa sorte?!-indagou Hotaru sendo amparado dessa vez por Goenji:-Vish! Não quero nem ver o que seria nosso azar, então.

–Morrermos.-falou Goenji simplesmente:

–Damare!-bradou Hotaru.

Hana estava correndo em direção a seu cavalo, quando ouviu o grito de Takeshi agarrando o braço de Jin que estava indo com um olhar furiosos em insano até seu alazão. O garoto de cabelos brancos virou-se de supetão empurrando o braço de Takeshi e se afastando com os olhos azuis demonstrando ira:

–Anata ga hoshīmono?-perguntou impaciente:-O que quer? Não viu que temos que nos apressar e atacar aqueles infelizes?

–Jin!-gritou Takeshi com raiva:-Olhe para mim quando estiver falando com você!

–O que quer?-perguntou novamente:

–Fique longe de Kabuto!-falou Takeshi e Hana sentiu seu coração acelerar e um gelo fúnebre tomar conta de seu corpo:

–Dō yatte?!-indagou Jin com raiva:-Por que está me pedindo isso, Takeshi?

–Não estou pedindo e sim mandando! Não irá enfrentá-lo.-falou Takeshi:

–Não vou?!-indagou Jin irônico:-Por qual motivo?

–Eu irei enfrentá-lo! Ele é meu!-bradou Takeshi:

–Watashi wa, otoko gomen'nasai!-começou Jin ainda em irônica sorrindo de lado, porém com raiva evidente na face:-Se eles estiver lá, eu irei desmembrá-lo!

–Não irei repetir! É meu dever!-falou Takeshi:

–Ele era meu tio, mas eu o considerava como pai!-falou Jin:-É tanto seu dever, quanto como é o meu!

–Não irei ver você morrer, Jin! Mitsuo nunca me perdoaria... Não chegue perto de Kabuto, ou eu terei que me certificar que não fará isso.-falou Takeshi o olhando com os olhos vermelhos.

Hana estava com o coração já batendo forte dentro do peito, e sentia dor... Uma dor estranha, uma sensação pior do que o próprio pânico tomava conta dela a medida que pensava em Takeshi enfrentando Kabuto. Algo que ela não se importava por confiar nas habilidades do garoto, agora era algo que a atormentava durante a noite. Por medo de perder o garoto dos olhos safiras:

–Está me ameaçando, Takeshi?-perguntou Jin:

–Está avisado.-falou Takeshi.

Hana sentiu seu braço sendo puxado e encarou os olhos verdes de Riki a encarou em total desespero, suas mãos estavam frias e trêmulas enquanto ele estava encarando Hana fundo nos olhos:

–O que foi, Riki?-perguntou Hana com a voz normal, pela gritaria dos demais garotos:

–Prometa-me que não fará nada arriscado.-falou Riki com o medo estampado na voz:

–Riki estou indo para a guerra enfrentar um exército! Isso já é arriscado o bastante.-falou Hana:

–Hana!-bradou Riki:-Pelo amor de Deus, não faça nada que sabe que não conseguirá! Não pode morrer...

–Ei, eu não vou morrer!-falou Hana tentando tranquilizá-lo, mesmo morrendo de desespero dentro de si:-Espero que você não morra.

–Não está em meus planos.-murmurou Riki com um sorriso de lado.

Hana sentiu o braço ser arrancado com violência e ir em direção a área dos estábulos. Ela olhou para trás e viu Riki revirar os olhos e apenas acenar sorrindo para ela. Hana acenou de volta e viu que quem a agarrava e levava para os estábulos onde os cavalos estavam era Takeshi que apertava seu braço com força exagerada.

Ela retirou o braço encarando-o:

–Ei! Por que isso?-perguntou Haruo/Hana:

–Preciso que me prometa algo, agora!-falou Takeshi nervoso e com raiva visível nos olhos rubros dele:

–Sore gadarou ka?-perguntou cruzando os braços:-Que seria?

–Pode parecer loucura e sem sentido, mas não quero que lute.-falou Takeshi e Hana arregalou os olhos:

–O que?!-indagou Haruo/Hana:-Você escutou o que acabou de falar?!

–Por favor, não quero que lute... Eu não estou com uma sensação boa disso. Quero que fique perto de mim o tempo inteiro, Haruo. Entendeu?-perguntou Takeshi chegando perto de Hana que sentiu o coração disparar:

–Por que?! Sou um guerreiro, tenho que ajudar os outros.-falou Haruo/Hana:-Meus companheiros!

–Não!-gritou Takeshi socando a porta de madeira do estábulo.

Hana ouviu seu cavalo Shu começar a se agitar e encarou Takeshi que tentava se acalmar, os olhos voltando aos poucos na coloração azul que ela amava:

–Por favor, você precisa ficar perto de mim enquanto estivermos lá! E caso for necessário lutar, quero que suma!-falou Takeshi:

–Ficou maluco?! Não irei fazer isso, e minha honra para onde que vai, Takeshi?!-bradou Haruo/Hana:

–Sua honra vale mais que sua vida?!-perguntou Takeshi tentando se controlar chegando perto de Hana/Haruo:

–Não vou morrer!-gritou Haruo/Hana:

–Quem me garante?!-gritou Takeshi:-Achei que tinha morrido uma vez, não vou tolerar sentir aquela dor desgraçada novamente!

–Nani...?!-perguntou Haruo/Hana com a voz saindo como um sussurro, enquanto eu peito disparava:

–Foi o que ouviu.-falou Takeshi chegando perto de Hana que o encarava com os olhos arregalados:-A gente protege o que ama...

–Ah...!-ofegou Haruo/Hana colocando a mão ni peito, sentindo-o bater rápido e forte que chegava a doer:

–Não escolhemos por quem vamos nos apaixonar nessa vida, Haruo. Por isso eu o odeio.-falou Takeshi com raiva e as mãos tremendo, enquanto segurava firme o rosto de Haruo/Hana que o olhava surpreso:

–O que quer dizer com isso...?-perguntou em um sussurro:

–Descubra.-falou Takeshi:-Estarei de olho em você, sei que não irá me obedecer.

E quando estava prestes a sair, Hana falou:

–Não estava pretendendo fazer isso.-falou Haro/Hana sentindo-se quente, enquanto sorria de lado.

Takeshi foi embora.

Ela correu, ainda que suas pernas estivessem tremendo, em direção a Shu que estava agitado. Perto dele estava o local onde guardava suas armas e ela colocou a espada na bainha da calça de guerra e logo começou a colocar o uniforme. O capacete negro com traços em vermelho e a armadura por cima do uniforme negra com vermelha, o símbolo dragão machado nas costas.

Ela se colocou em cima de Shu arrumando o arco e a aljava de flechas próximo a seu alcance e deu a ordem ao alazão que correu em direção aos demais cavalos que estavam saindo do acampamento correndo, cavalgando velozmente até chegarem na cidade atacada.

Hana sentia Takeshi ao seu lado, com os olhos azuis brilhando de excitação ou medo sobre o capacete negro.