Hana estava sentada em uma pedra ao lado do doutor On que cuidadosamente preparava o antídoto na injeção, porque todos ali sabiam que Takeshi nunca acertaria de primeira algo assim tão difícil. O Wurochiha estava mais afastado meditando com as mãos mãos unidas próximo de uma árvore, os olhos fechados e uma expressão serena o tornava ainda mais belo.

A menina ainda escutava as vozes abafadas dos guardas a procura do sr. Fugaku, que poderia está em algum lugar bêbado ou contando histórias sobre morte em algum lugar para garotos inibidos pleo medo avassalador:

Sabe onde Fugaku foi?-perguntou Hana a On que deu de ombros:

Não o vejo desde que chegamos as redondezas do vilarejo.-falou o homem.

Hana parou de prestar a atenção no doutor On, porque seus olhos encontraram com o rosto de Takeshi mais a frente, de difícil vista, porém ela conseguia enxergá-lo nitidamente.

Hana estava parada o encarando, enquanto o doutor falava com ela, até o mesmo sorrir de lado vendo para onde os olhos castanhos da herdeira Honō ryū estavam vidrados sem ao menos piscar:

Hana! Hana!-chamou o doutor On sacudindo-a pelos ombros. A menina parou e encarou o doutor corada sorrindo sem graça:

Onsha, falava comigo doutor?-perguntou a menina sentindo a brisa fresca da noite em seu rosto, enquanto via o doutor colocando o antídoto na seringa:

O primeiro amor é algo difícil, certo?!-indagou o homem e o coração de Hana deu um salto, enquanto a menina encarava o velho doutor com os olhos arregalados e a boca aberta. O rosto esquentava e ela tinha certeza que estava da mesma cor que uma maçã:

Nani?! Por que está me perguntando isso, doutor On?!-indagou Hana com as mãos suando, nem ela mesma sabendo muito bem o motivo certo para isso:

Eu já fui jovem, Hana-chan. Conheço um olhar apaixonado.-falou o homem entregando a seringa para Hana que a pegou encarando o homem como se o mesmo fosse louco:

O senhor não deve ter visto direito, eu não estou apaixonada pelo Takeshi! É loucura... E-Eu, não posso está apaixonada por ele.-falou a menina olhando o chão sentindo a frieza da seringa em mãos:

Nosso coração gosta de contrariar o que mandamos. Não poder sentir algo, é a brecha certa para ele fazer o contrário.-falou o homem:-Não teme se apaixonar, Hana, teme não sentir nunca o que diferencia um monstro de um humano.

Hana pegou a seringa e o cesto onde se encontrava a cobra, a menina foi se aproximando da onde Takeshi se encontrava enquanto o doutor se sentou na pedra onde anteriormente ela se sentara.

Hana ia sentindo o frescor sobre sua face e cabelos, ela sentia que necessitava de um banho que logo seria atendido. Ela sentia a serpente se debatendo dentro do cesto e segurou com mais força, não estava nem um pouco a fim de ser picada pelo animal no momento.

Chegou próxima a Takeshi e colocou o cesto e a seringa em um lugar afastado e foi em direção ao garoto meditando, os olhos fechados e a expressão tranquila o fazia ficar ainda mais belo aos olhos da menina que sentia seu peito aquecendo apenas ao encará-lo daquela maneira. As palavras de On vieram á tona em sua mente e ela simplesmente se afastou retraída. Não... Não poderia está apaixonada nessa altura do campeonato, e ainda por Takeshi. Não, definitivamente ela não estava... Não poderia está.

Ela se aproximou com a mão a fim de empurrar Takeshi, porém mesmo de olhos fechados o garoto possuía excelente reflexo e segurou o punho de Hana antes que a mesma pudesse encostá-lo, ainda de olhos fechados ele a puxou e falou roucamente:

Não mexa em mim quando estiver meditando.-falou baixo soltando o punho de Hana em seguida que se encontrava ofegante.

O garoto abriu os olhos mostrando as íris azuis completamente escuras e belas, olhos que Hana nunca tinha visto que o invejava por possuí-lo:

Por que não me falou antes, poupava trabalho.-resmungou Haruo/Hana indo em direção ao cesto:

Pegou o antídoto?-perguntou Takeshi se levantando:

Não faça perguntas idiotas, Takeshi. Acha que eu irei matá-lo com o veneno da cobra?!-indagou Haruo/Hana:

Não, claro que não! Você não teria coragem, mas perguntar não fere.-falou Takeshi que Hana revirou os olhos.

A garota colocou o cesto no chão que se mexia com a serpente, com toda certeza zangada, ali dentro se debatendo ainda. Ela fez menção de abrir o cesto, porém Takeshi foi mais rápido e a puxou para cima com sua força desnecessária:

Mas, o que há com você?!-indagou Haruo/Hana o encarando:

Watashitachi o korosu tame ni shiyou to shite imasu?!-bradou Takeshi:-Não abra esse maldito cesto agora, seu idiota!

Ora... Mas por que, não?! Está com medo da cobra, Takeshi?!-perguntou Haruo/Hana irônico(a):

Você deveria está mais precavido. Não se esqueça que é uma serpente venenosa que se morder que partes como gargata, peito e cabeça... Não teremos nem quinze minutos de vida!-falou Takeshi:

O que quer que façamos, então?-perguntou Haruo/Hana:

Vamos repassar na teoria. Explique-me como conseguiu fazer, a encarou de um modo diferente de nós?-perguntou Takeshi:

Não! Não fiz absolutamente nada de diferente.-falou Haruo/Hana cruzando os braços:-Fiz o que Kohaku havia mandado, como todos os outros.

Mas você teve melhor resultado e o mais, estranhamente, rápido.-falou Takeshi o fuzilando:

Por favor... Não aguenta que eu seja melhor do que você em algo, Wurochiha?!-zombou Haruo/Hana:

Sōde wa arimasen ka.-apressou-se Takeshi em responder:-Apenas quero entender para fazer direito.

Não importa quanto tempo demore, isso gasta uma quantidade bem significativa de chakra, você ficará esgotado amanhã se abusar demais.-falou Haruo/Hana:-Vamos devagar, apenas quatro tentativas!

Nani tte iimashita no?!-indagou Takeshi:-Ficou louco?! Assim nunca vou conseguir isso a tempo.

Dane-se! Pelo menos não morrerá tentando.-falou Haruo/Hana:-E a dose de antídotos está pequena!

Baka...-murmurou Takeshi:

Eu escutei, boboca!-falou Haruo/Hana pegando o cesto e se afastado um pouco, Takeshi fazendo o mesmo encarando firme o cesto onde se encontrava a serpente letal.

Hana encarou o olhar firme de Takeshi e o viu fechar as mãos em punho:

Não fique nervoso! Isso atrapalha a concentração!-falou chamando a atenção do garoto:-Quando ver a cobra, esqueça tudo ao seu redor, mantenha sua mente focada nos olhos dela. Não chegue tão perto, apenas sinta seu chakra dentro de você e quando ela estiver próxima... Queime-a rapidamente.

Wakarimasu.-respondeu Takeshi respirando fundo.

Hana também respirou fundo com as mãos frias segurado o cesto abriu a fenda dando liberdade a serpente que caiu na grama rasa rastejando logo com sua língua o tempo inteiro posta para fora, os olhos frios e opacos encarando firme ao seu redor. Ela sabia que tinha duas pessoas ali, o animal não pode ser subestimado, era a primeira coisa que Takeshi pensava enquanto sentia seus olhos vermelhos.

Hana demonstrou ao outro lado a posição, mas Takeshi a ignorou ficando imóvel encarando firme a serpente que somente com as duas ônix mortas na frente de seu corpo, que a favoritava ver Takeshi, diziam em um silêncio oco e mútuo que o mataria.

O garoto atrasou-se e a serpente deu o bote mordendo seu braço. Takeshi gritou pela dor caindo no chão e Hana correu segurando a serpente e a jogando longe, enquanto rapidamente aplicava a seringa em Takeshi que estava suando e seus olhos já se tornaram rubros pleo ódio que sentia de si mesmo por não conseguir domar a serpente idiota:

Fica calmo, cara.-falou Haruo/Hana:

Para o inferno você e essa calma inútil!-gritou Takeshi furioso:

Escuta aqui, irmão! Não tenho culpa do seu fracasso, tenta novamente!-falou Haruo/Hana socando o ombro de Takeshi:-Tente sentir o chakra, você não está sentindo o chakra, eu sei que não está sentindo o chakra eu consigo até ver!

Pare de falar! Kami ni yotte, fala demais...-murmurou Takeshi se levantando a ajeitando as roupas:-Vamos de novo!

Sente o chakra!-falou Haruo/Hana:

Cale-se e ande logo com isso!-falou Takeshi nervoso.

Hana pegou a cobra com total cautela e a colocou próxima de Takeshi que se manteve imóvel apenas encarando firme os olhos horrorosos do animal que o encarava de volta sem ao menos se mexer. Apenas a língua da serpente era vista, enquanto com a parte de trás de seu corpo se preparava para dar o bote no qual Takeshi estava esperando.

Ele não conseguia se concentrar, sabia disso!

A serpente atacou novamente, e ele tentou se esquivar, mas a mesma acabou pegando em seu ombro. Hana prendeu a respiração por quase ser no pescoço e se fosse no pescoço com toda certeza Hana infartaria.

A menina colocou rapidamente o antídoto na seringa e correu retirando a serpente de Takeshi e aplicou a injeção:

Chikushō!-gritou Takeshi socando o chão:

Oh, beleza... Já ficou maluco?!-indagou Haruo/Hana sentando ao lado dele:

Por que eu não consigo?! Não é possível uma coisa dessas!-gritou o garoto colocando as duas mãos na testa:

Se quiser parar por hoje, nós...-começou Haruo/Hana, mas Takeshi se ergueu puxando a garota pela blusa bruscamente:

Não! Vamos continuar.-falou Takeshi:

É a penúltima vez! Não irei passar de quatro vezes, Takeshi. Eu lhe avisei!-falou Haruo/Hana:

Nan demo!-falou Takeshi dando de ombros:-Que seja!

Hana colocou a cobra novamente na posição e Takeshi ofegante se colocou novamente na frente dela. Por que era tão difícil para ele domar essa cobra inútil?! Por que era tão complicado para ele fazer essa tarefa tão estranha, já que Haruo havia conseguido.

O garoto já conseguia sentir as mãos ardendo pelas chamas, temia fazer algo violento contra Haruo para descontar a maldita raiva por se sentir um inútil. A cobra estava pronta para o bote ele sabia disso, porém sua mente estava longe... Muito longe.

Ela investiu novamente, a raiva o tomou por completo e ele fechou os olhos tentando controlar-se para não cometer uma loucura de queimar tudo ao redor junto da cobra desgraçada:

Takeshi não!-gritou Haruo/Hana.

A menina viu Takeshi fechar os olhos e a cobra atacar, Hana pensou rápido e correu deslizando por baixo, encarando a cobra rapidamente e a queimando por completo. A menina bateu nas pernas de Takeshi que foi ao chão com as mãos em punho, enquanto a serpente se debatia enquanto queimava no chão.

Hana passou as mãos pelo rosto, levou um susto. A maldita cobra iria direto para a garganta de Takeshi, suas mãos tremiam enquanto socava Takeshi com força e o mesmo abria os olhos já azuis:

Nani?!-indagou Takeshi sendo socado por Haruo/Hana que estava com uma expressão de fúria em sua face:-Anata wa nani o shite iru nodesu ka?

Estou te socando, seu miserável?! Queria morrer, idiota?!-gritou Haruo/Hana batendo nele:-Quase que a maldita morde na sua garganta seu maluco, você iria morrer!

Não estou morto, está vendo?!-falou Takeshi se levantando:

Porque eu te salvei idiota!-gritou Haruo/Hana:

Acho que o treino acabou, certo?!-indagou o doutor On se aproximando recolhendo as coisas:

Bom... O Haruo queimou a cobra, faltava mais uma tentativa para mi.-falou Takeshi e Hana o encarou com ódio:

Seu... Seu...!-começou Haruo/Hana:-"Obrigado por salvar minha vida Haruo! Ah, não tem de que idiota!"

Cale-se!-bradou Takeshi:-Não pedi ajuda!

Pois você deveria ficar mais atento, em uma briga ou qualquer situação dessa porcaria de vida... Nunca, jamaz... Feche os malditos olhos!-falou Haruo/Hana caminhando na frente com raiva.

Takeshi ergueu uma sobrancelha e encarou o doutor On que simplesmente riu de lado e deu de ombros carregando seus pertences indo para o lado de Takeshi colocando a mão no ombro do garoto:

Não deveria ter dito isso.-falou o doutor:

Dizer o que?! Eu não o entendo!-bradou Takeshi com sua consciência o xingando de vários nomes feios:

Ele só estava preocupado com o amigo dele. Deveria se sentir agradecido.-falou o doutor:

Haruo! Espera!-gritou Takeshi caminhando ao lado do doutor:

Ah, vá se danar!-gritou Haruo/Hana da frente:

Vamos conversar como homens civilizados!-gritou Takeshi desanimado e se achando ridículo:

Não quero, muito obr...-começou Haruo/Hana, mas a menina foi interrompida por um grito horrível que a fez parar com o coração gelado:

AHH!-a voz soou fantasmagórica.

Hana parou e se virou para trás ao mesmo tempo que Takeshi segurava o braço do doutor On que se encontrava com os olhos em alerta. Hana estava ofegante e encarava todos os lados, até que seus olhos se fixaram em Takeshi:

O... O que...-começou Haruo/Hana:

O que, diabos, foi isso?!-indagou Takeshi:

Um grito. E parecia ser de... De...-começou o doutor, mas não terminou:

Não veio de longe!-falou Haruo/Hana se aproximando com cautela.

Não estavam longe da entrada para o vilarejo, porém se forem atacados agora capaz de se tornar um longo caminho até se refugiarem. Hana encarou Takeshi que pensava a mesma coisa, teriam que proteger o doutor On:

Não se preocupem comigo, rapazes, eu...-começou On, mas Takeshi o interrompeu:

Quieto doutor!-falou Takeshi:-Volte com ele, Haruo... Vou ver da onde esse grito veio.

Si...-começou Haruo/Hana, mas o doutor On a interrompeu:

Umaku ikeba! Umaku ikeba!-falou o homem:-Eu sou médico, posso prestar socorro ao pobre coitado seja lá o motivo.

O que você acha, Takeshi?-perguntou Haruo/Hana.

Se é o que prefere, vamos logo!-falou Takeshi acendendo fogo de suas mãos e usando para iluminar o caminho:-Veio daqui de trás.

Ambos foram andando olhado para frente e para baixo, tendo a mais completa cautela com o que poderia aparecer e ameaçar suas vidas. Escutaram vozes de homens, não parecia ser muitos, no máximo dois.

Os três se abaixaram atrás de um amontoado de folhas e viram mais ao longe as vozes e silhuetas de homens, tomando o cuidado para não escorregarem e caírem morro abaixo que havia ao lado deles:

Que coisa mais curiosa...-murmurou Haruo/Hana escutando barulhos ao seu lado, como passos:-Tem algo se movendo em nossa direção.

Que maravilha!-falou Takeshi abaixado atrás de um monte de folhas, enquanto o doutor estava abaixo dele e Hana encolida ao seu lado também encarando mais a frente e escutando as vozes:

Não é possível que são esses desgraçados novamente!-sussurrou Takeshi com raiva:

Quantos estão nos seguindo?! Não é possível uma coisa dessas, o que planejam com isso?!-indagou Haruo/Hana:

Não entendo o que dizem.-falou o doutor On:

Não me interessa, vou mandá-los para quinto dos infernos!-falou Takeshi:

Esperem... Tem um corpo caído lá.-falou o doutor On:

Ah, cara não acredito!-falou Haruo/Hana tentando não soar em completo pânico:

Pra mim já deu! Vam...-começou Takeshi, porém um logo cinzento pulou nas costas de Hana e a arrastou morro abaixo:

Ohh!-gritou Haruo/Hana com as garras do animal cravados em seu ombro:-Que droga!

Hana só teve tempo de encarar os olhos horrendos amarelos e os dentes cravados em sua carne levemente, apenas para empurrá-la no que ela não tinha certeza ser por está de costas:

AH!-gritou o doutor On se protegendo:

Maldição! Abaixe-se doutor!-gritou Takeshi correndo já com o fogo em mãos na direção dos dois homens:-Desgraçados!

Hana caía morro abaixo, agradecendo aos céus por não ser muito íngreme e repleto de pedras, já bastava o ferimento das garras do animal inútil que estava rolando junto dela. Hana caiu no chão de bruços sentindo dor nos ombros enquanto o sangue quente escorria do ferimento aberto, leve porém doloroso:

Que droga... Não cansam nunca?! Sempre sou eu que acabo com lobos inúteis!-bradou Hana com raiva esquentando as mãos em chakra:- encarando o lobo com raiva:-Vai se arrepender de ter me escolhido par cair contigo, lobo mal.

O lobo atacou com seus dentes enormes, dessa vez mirando no pescoço de Hana com a clara intenção de matar, a garota se abaixou deslizando pela terra enquanto chutava a face do lobo pegando uma pedra e tentando acertá-lo, porém ele desviou.

Hana carregou o fogo em suas mãos e o jogou com vontade no animal, porém o mesmo desviou novamente em pulou em cima de Hana, fazendo-a ciar de costas com ele ofegante respirando em cima dela com os dentes afiados a mostra pela boca aberta pronta para aplicar a mordida da morte:

AHH!-gritou Hana tentando se soltar, porém ela percebeu que o lobo havia parado e apenas a encarava. A menina não soube direito o por quê estava apavorada demais para pensar em algo:-Não...

Hana fechou as mãos em punho, ao mesmo tempo que o lobo já estava pronto para mordê-la pois caíra na realidade novamente. O logo atacou com a boca aberta e Hana retirou as duas mãos lançando fogo dentro da boca do lobo.

O uivo fino e doloroso ecoou por toda a floresta.

Hana se abaixou tapando os ouvidos, enquanto via o animal se debatendo com fogo saindo de dentro dele e o queimando de dentro para fora. Ela fechou os olhos e o animal caiu morto com um cheiro horrível de queimado no ar.

Hana tapou o nariz com o ante-braço e começou a subir o morro xingando ainda o lobo por tê-la escolhido.

Ela chegou até o topo sentindo dores nas costas pela queda e em seus ferimentos o ombro, que não era grave mas ainda sim doía. Ela olhou ao redor e não encontrou Takeshi ou o doutor, porém viu o estrago das matas completamente queimadas.

Certamente Takeshi perdera o controle.

Ela via o rubros nos olhos dele, e foi se aproximando escutando os gritos que Takeshi dava socando a face do homem que apenas ria, o que deixava o garoto com ainda mais raiva:

Por que estão nos seguindo?! O que pretendem com tudo isso?!-gritou Takeshi socado o homem que ria:-Responda seu desgraçado insolente!

Informações...-murmurou o homem:-E... Troco por matar os nosos... Homens...

Maldito! Tem mais de vocês ainda?! Responda-me agora!-gritou Takeshi:

Agora... Já não precisa mais...-murmurou o homem.

Hana fechou os olhos no momento em que Takeshi explodiu a cabeça do infeliz queimado seu cérebro através dos ouvidos. O garoto se ergueu retirando a blusa repleta de sangue e se limpando o máximo que conseguiu largando a blusa no chão.

Seus olhos voltaram a coloração normal ao avistar Haruo/Hana, ele sorriu de lado e Haruo também, porém Takeshu parou ao ver sangue manchando as roupas dele(a), logo se preocupando:

Está ferido?-perguntou se aproximando:-Deus! O lobo... Eu me esqueci que havia lhe pego. Está bem?!-perguntou Takeshi:

Sim, estou bem.-falou Haruo/Hana tranquilizando Takeshi:-E você?

Não me machuquei, eram uns idiotas.-falou Takeshi:

Aonde está o doutor On?-perguntou Hana.

Takeshi apenas olhou para a entrada de uma caverna onde o doutor se encontrava de joelhos, ambos form se aproximando com cautela até Hana colocar a mão no ombro do doutor e o mesmo apontar para a direção que seus olhos estavam.

Hana sentiu o ar sair de seus pulmões.

Deitado no chão estava corpo de Fugaku repleto de furos e a cabeça caída a uns metros atrás, Hana caiu de joelhos atrás do doutor On tapando a boca e as lágrimas escorrendo, enquanto seu corpo tremia pelo pânico e pela cena horrenda.

Takeshi apertou os punhos e segurou o ombro de Hana vendo o seu estado, o garoto abraço desajeitadamente o amigo(a):

Caralho!-murmurou tirando o doutor On e Haruo/Hana em choque dali.

Indo em direção ao vilarejo onde informaria ao comandante Tadashi o assassinato.