Guerreiros escrita por L M


Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/617825/chapter/35

O dia amanheceu ainda mais frio e chuvoso do que o anterior. A terra ainda estava molhada quando os garotos se colocaram de pé em frente a Kohaku que os avaliava de fundo interesse.

O Sol não estava conseguindo manter aquecidos os demais garotos, as peles arrepiadas e os lábios roxeados provavam isso.

E naquela manhã todos estavam ali alinhados com as mãos para trás do corpo apenas encarando o que Kohaku estava reservando para eles, o homem apenas inclinou para eles e lhes mostrou uma fileira de cavalos.

Os animais estavam bufando e tentando se soltarem dali, estavam com raiva evidente estampada em seus olhares fuziladores, haviam vários de pelagens belas e distintos uns dos outros.

Hana não estava bem.

Ela admitia para si mesma, os olhos inchados e cansados pela noite nada dormida apenas lamentando-se e ameaçando fugir dali e de tudo o que estava em risco no momento, até cogitou em meio ao desespero a possibilidade remota e milagrosa da morte certa pelas espadas do exército inimigo. Mas apenas ao imaginar o olhar da mãe ou de todos que amava, ela se acalmou e se permitiu parar de ficar aos prantos por um motivo que ela não admitiria nunca.

Ela estava ao lado de Hotaru que se encontrava no meio dela e de Takeshi que também aparentava não ter dormido a noite:

–O exercício de hoje envolve cavalos canibais, sensei?!-perguntou Hotaru:

–Muito engraçado Huyata!-falou Kohaku irônico:-O exercício de hoje envolve a destreza de encontrarem um alazão de batalha. Esses são cavalos próprios de batalhas e novos para campos de batalha em busca da cavaleiros e vocês são cavaleiros em busca de alazões! Deixem seus chakras fluírem, enquanto os cavalos os escolherão.

–E enquanto aos cavalos que viemos?-perguntou Riki:

–Já os mandamos embora para suas respectivas casas, Nohara!-falou Kohaku e Riki assentiu.

–Mas, sensei... Esses cavalos não estão com uma cara muito boa não! O senhor explicou para eles que eles irão escolher o cavaleiro deles e não o alimento?!-indagou Hotaru:

–Cale-se Hotaru! Vire homem e deixe de ser mulherzinha!-gritou Goenji:

–Ah, seu ruivo maldito! Repete na minha cara se é homem!-gritou Hotaru se virando, mas Takeshi o socou na cabeça o virando para frente:-Au! Takeshi, seu bastardo! Eu tenho que defender a minha honra!

–Que honra?!-indagou Takeshi:-Você não tem nenhuma mais.

–O que?!-gritou Hotaru:

–Sensei, eu posso dar fim nisso com uma ordem sua.-falou Hideo o encarando em imploração:

–Seria muito óbvio rapaz. E depois não tenho idade e nem paciência pra ser preso como cúmplice.-falou Kohaku com a mão na testa:

–Assumo a culpa sozinho.-falou Hideo:

–Calado, Hideo.-falou Norio sorrindo de lado:-Continue, sensei!

–Obrigado, Norio.-falou Kohaku:-Agora SEM MAIS INTERRUPÇÕES nós iremos começar o exercício de hoje.

Os garotos foram colocados mais a frente enquanto os cavalos relinchavam e tentavam escapar, a fúria era sentida em seus cascos e os olhos furiosos vidrados nos rostos dos jovens a frente deles. Os cavalos selvagens do antigo japão eram indomáveis e difíceis de serem encontrados, apenas nas mais densas florestas e pastagens do norte.

Hana percebeu que Ran estava sorrindo de lado e estava com os joelhos flexionados, o garoto parecia estar animado e ela percebeu que Kyo se encontrava da mesma forma, ambos os garotos segurando firme na blusa de Shiro um de cada lado.

Isso não poderia ser nada bom, ela pensava enquanto encarava os cavalos ficarem mais agitados:

–Sensei, não compreendo o que teremos que fazer.-falou Daisuke encarando Kohaku:

–Muito simples, rapaz! Eu irei soltar os animais.-falou Kohaku e os demais garotos se encararam, porém Hana apenas se firmou em fitar Kohaku com uma expressão estranha:

–Como é que é?!-indagou Hotaru:-Sensei sabe que possivelmente isso irá resultar na gente correndo igual um bando de emas e tendo um caminho difícil e bem doloroso para o outro plano de Deus, e caso queira saber, não estou preparado ainda para ir.

–E o que iremos ganhar com isso?!-perguntou Jin:

–Todos os guerreiros precisam de um fiel escudeiro, um alazão forte em batalhas e em inteligência.-falou Kohaku:

–Não pode pôr uma pombinha, uma borboleta ou uma tartaruga. Um animal mais fácil para se domar sem correr o risco de perder uma parte do corpo, pelo amor de Deus?!-indagou Hotaru fechando os olhos:

–Quero ver como irão domá-los.-falou Kohaku:

–Eu te odeio.-falou Hotaru:

–Cale-se Hotaru! Concentre-se nos animais.-falou Takeshi:

–Que animais?! Animal é o Goenji e a mãe do sensei Kohaku, caso não ele não for filho de chocadeira!-falou Hotaru erguendo os braços encarando de esguelha os cavalos irados:-Isso é um bicho endemoniado!

–Não fale besteiras.-falou Hana/Haruo atraindo a atenção dos dois garotos pela frieza e concentração:

–Culpa sua ele está assim, seu idiota.-sussurrou Hotaru para Takeshi que o ignorou encarando Hana com um olhar longe e retraído.

A garota estava mais focada. Tinha que admitir que seu corpo estava cansado, ela não aguentaria muita coisa hoje, mas depois da noite anterior não estava mais ligando para muita coisa.

Riki a observava de longe preocupado, tentando entender o que há de errado com o olhar brilhante que agora se resumia em apenas calculista.

Hana encarava os cavalos com destreza, ela pensava que teria um motivo, muito bom motivo, para Ran e Kyo parecerem estar prontos para correr uma maratona. A garota se colocou e posição ignorando as conversas e se concentrando na corda que os prendia.

Foi rápido.

Talvez até mais do que se poderia imaginar.

Em um instante os animais estavam presos e no outro já corriam atrás dos garotos em fúria e com os cascos queimando no chão frio relinchando e tentando matar alguém pela fúria incontrolável.

Hana só teve tempo de agarrar o braço do Hotaru e correr o mais depressa que conseguiu:

–Pernas pra quem te quero!-gritou Hotaru correndo como um louco:-Praga! Praga! Eu odeio o Kohaku!

–Cala a boca e corre!-gritou Takeshi atrás.

Hana corria o mais rápido que conseguia, mas seu corpo estava cansado e logo Hotaru e Takeshi tomaram a sua frente, porém ambos segurando seus punhos e a puxando para continuar com o ritmo veloz enquanto ouvia-se atrás de si os cascos batendo em fúria no chão, parecendo um terremoto. A garota ainda sentia dores em seu estômago, eram as dores fortes que vinham junto das pétalas púrpuras que saíam dela a cada determinado tempo nas Luas.

Ela estava ofegante e via vários garotos sendo pisoteados, levando coices ou jogados longe pela fúria indomável dos bichos:

–Corram! Não parem!-gritava Norio que ia na frente com os cabelos azuis ao vento:

–Por que, diabos, pararíamos?!-gritou Goenji:

Atrás dele estavam Hideo e Riki; seguidos de Goenji, Daisuke e Jin que estavam juntos; logo atrás estavam guiando e gritando com os bichos Kyo e Ran sendo seguidos por Shiro que já se encontrava ofegante o que preocupou Hana. Hotaru ia atrás seguido de Takeshi e Hana.

Ela podia ouvir os cascos se aproximando de si.

Norio pegou uma pedra que estava no chão e mandou todos abaixarem, no exato momento em que o garoto pegou impulso na árvore virando de ponta cabeça jogando a pedra acertando o olho do cavalo que estava liderando os outros a correrem atrás dos demais garotos.

Hana virou-se rapidamente vendo o cavalo relinchar alto pela dor e cair levando os demais junto, havia sangue saindo das vistas do cavalo:

–Mando bem, Norio!-gritou Hotaru:

–Agora que a gente morre, mesmo.-falou Kyo nervoso:

–P...Por... Por que...?!-indagou ofegante Shiro:

–Dá uma olhada, deixou eles ainda mais furiosos.-falou Ran se afastando com calma:

–Merda...-indagou Jin com raiva:

–Mando muito mal, Norio!-gritou Hotaru:-Infeliz!

–Eu estava tentando ajudar.-rebateu Norio.

Takeshi puxou Hana pela gola da camisa e Hotaru pelos cabelos retomado a corrida em direção a área de armas. O garoto dos olhos azuis pensava que se chegasse as armas poderia ter alguma chance de amedrontar os demais cavalos e domar o mais forte:

–Temos que domá-los! Esse é o exercício!-gritava Daisuke correndo:

–Fala isso para eles!-gritou Goenji:-Porra!

Hana estava ofegante e com dores, os olhos inchados pelo choro estavam a atrapalhando enquanto sua visão embaçava, ela ouvia seu peito disparado em dores dentro dela, as pernas tremendo e a barriga revirando. A garota caiu de joelhos não aguentaria mais, ela se virou para frente vendo Takeshi a puxando e gritando algo que ela não conseguia escutar.

Hana retirou o punho de Takeshi que a encarou com os olhos arregalados, ela se virou para os demais e se virou para vislumbrar os bichos correndo tomados pela raiva em sua direção, o líder ainda tinha a vista sangrando enquanto relinchava alto avisando que mataria:

–O que está fazendo?! Corra!-gritou Goenji passando correndo:

–Haruo!-gritou Riki já voltando:

–Não! Não consigo!-gritou Hana/Haruo fechando os olhos completamente tonta:-Ah... Que porcaria!

–Deixa de ser fraco! Ande logo!-gritou Takeshi o puxando, mas ela não conseguia se erguer:

–Largue-me Takeshi! Eu os distraio, peguem as armas.-falou Hana/Haruo:

–Isso aqui tá virando suicídio!-gritou Hotaru:

–Vai logo!-gritou Hana/Haruo enquanto os cavalos se aproximavam.

Muito a contra custo Takeshi deixou a garota para trás correndo em direção aos outros, Hotaru puxou Riki pelo ombro que se debatia tentando chegar em Hana que ainda se encontrava no chão. Ela se ergueu e correu em direção a um amontoado de árvores próximas a um precipício que descia um rio corrente. As pernas tremiam, enquanto ela tentava recompor seu equilíbrio, ela respirou fundo unindo as mãos e sentindo uma queimação nela.

A garota virou-se com as mãos saindo chamas em forma de chakra, ela pulou passando o fogo pelas pastagens ergueu os braços e as chamas se tornaram maiores, deixando os cavalos com medo enquanto ela corria em direção as árvores com a visão ainda embaçada e a cabeça girando e com dor, muita, muita dor.

https://www.youtube.com/watch?v=5fe9W1gZPUs

Ela segurou em seu bolso com força, para não deixar os canudos de papel caírem e ela ter problemas, então ela chegou até as árvores. A menina chegou nas árvores e começou a subi-la, virou-se vendo os garotos com armas gritando para amedrontar os cavalos que recuaram ressentidos.

Hana sorriu de lado sentando encolhida em um dos galhos grossos da árvore, enquanto sentia a fresca e fraca chuva os castigar com seus respingos frios sem dó. A menina ergueu o rosto vendo seu fogo ficar mais baixo e arregalou os olhos quando viu o cavalo líder negro lhe encarando relinchando alto:

–Mas, o que...?!-indagou sussurrando para si mesma:-Ai, droga!

O cavalo líder negro com uma mancha branca em sua cara e o olhos sangrando pulou o fogo e correu em direção a ela. Ele ia relinchando com ódio em direção a árvore tombada na qual Hana se abrigara:

–Haruo! Sai daí!-gritou Hotaru com a espada:

–Ah, não....!-indagou a garota desorientada:

–Não!-gritou Takeshi correndo atrás do animal que ia em direção a Hana:-Pula! Sai da árvore, Haruo! Sai!

–Não consigo!-gritou Hana/Haruo não conseguindo saber como sair da árvore só conseguia manter seus olhos focados no maldito cavalo negro que galopava velozmente em sua direção como um verdadeiro predador.

–Cuidado!-gritou Riki.

Hana só teve tempo de ver o cavalo pulando e sentiu um peso esmagador em cima de seu frágil corpo. Sentiu-se virar e a árvore estava caindo no precipício onde o rio corrente, Hana sentiu o animal se debater em cima de si relinchando.

Ela olhou para baixo.

Iria cair, não tinha como escapar. Mas morreria? Não... Hana não iria deixar a vida dessa forma.

A garota encarou fundo nos olhos do animal que se acalmou na hora com o olhar forte da garota. Hana o agarrou com chakra quente nas mãos, o cavalo nem ao menos se mexia sentindo o fogo lhe envolver, Hana sentiu as vistas e a testa queimando enquanto se via caindo.

A árvore caiu.

Hana mordeu os lábios sentindo o cavalo curvar o pescoço em seu ombro e ambos caindo junto com a árvore, nenhum grito saiu dos lábios da garota e tampouco do animal que ia junto dela sentindo apenas quentura em seu corpo. Lágrimas quentes caíam dos olhos de Hana ao olhar para cima e ver Takeshi pendurado gritando seu nome, os olhos rubros do garoto irado tentando agarrá-la e salvá-la:

–NÃO!-a voz forte de Takeshi soou com chamas rodando na montanha e guardas aparecerem.

Hana estava em queda livre com o animal preso ao seu corpo dolorido, seu estômago estava zunindo como se algo estivesse o cortando e entrando vendo dentro de si, o peito disparado e sem ar, mas se concentrou e somente escutou o cavalo relinchar alto do cavalo quando a menina parou de emanar fogo e ele viu que estavam em queda livre.

Os corpos de ambos foram separados caindo em uma velocidade absurda em direção ao rio de grandes correntezas. Hana sentia o vento rasgas sua pele, enquanto sua voz sumia dentro de seu corpo, ela mantinha os olhos abertos se preparando para o impacto com o atrito líquido. Ela sentia o cavalo ao seu lado se debatendo e gritando.

Próximos as águas, ela fecha os olhos colocando os dois braços e frente e juntando os joelhos.

Houve-se o impacto surdo dos dois corpos contra a água gélida e monstruosa rápida como se fugisse de monstros, forte como um touro, astuta como um louco.

Ambos caíram em meio a correnteza forte que os assolava e mandava para o fundo, o animal e a garota tentando desesperadamente chegar a superfície para poderem encher seus pulmões queimando por ar. A correnteza os levava rapidamente ao desconhecido, enquanto Hana ainda escutava na superfície os gritos dos demais garotos em cima da montanha onde se encontrava o acampamento.

O cavalo negro não conseguia nadar ele ia afundando ao lado de Hana, enquanto levava seu pequeno corpo junto a ele. A garota gritou mergulhando sentindo várias bolhas em sua face, enquanto as garras das águas que vinham como ondas rasgavam seu corpo e deixava a menina sem sentí-lo. Hana agarrou no pescoço do animal e os puxou até a superfície, Hana virou a cabeça para trás sentindo seu coque se desfazer e seus cabelos soltarem-se até a nuca onde se firmaram colados na pele, o cavalo relinchava desesperado:

–Pare! Pare!Pare!-gritava Hana para o animal, tentando acalmá-lo.

A garota parou de se debater ao ver o fim a seus olhos.

As águas caíam soltas livres no ar em queda livre, era uma cachoeira a esperando. Os olhos se encheram de lágrimas enquato o desesprado desabrochava de dentro da pobra garota que começou a gritar junto ao relinchar rouco e fporte do animal ao seu lado. Ela passou seus braços pelo pescoço do cavalo e fechou forte os olhos enquanto sentia a água acabar em baixo de seu corpo.

Hana sentiu-se no ar mais uma vez, em queda livre junto ao animal:

–AH!-gritou forte junto ao relincho rouco do cavalo negro.

O impacto contra as águas doeu fundo nos músculos de Hana que ao gritar, deixou água entrar em sua boca, sendo obrigada a engoli-la. A garota tossia, enquanto o cavalo se erguia e corria para fora das águas.

Hana estava deitada nas costas do animal tossindo, com as veias de seu pescoço aparecendo, enquanto a chuva ainda caía. O corpo da menina tremia pelo frio, e quando ela ouviu os cascos do cavalo baterem no chão ela se soltou caindo de lado tremendo no chão.

Tossindo e com dores ela se deixou ficar ali com as mãos unidas no chão.

Ela amassou a terra lamacenta por entre os dedos sentindo-a, enquanto seus dedos estavam congelados. As roupas encharcadas faziam seu corpo ter espasmos, enquanto os cabelos grudavam na pele úmida fria.

A chuva fraca ainda caía conforme ela ainda tossia e se forçava a vomitar algo que não saía de dentro dela, Hana não sabia ao certo se estava ou não com hipotermia, só sabia que se não saísse dali e retornasse ao acampamento com toda a certeza iria morrer.

Hana sentiu algo se colocando acima dela, ao abrir os olhos viu o olhos negro do cavalo enquanto o outro estava sem o globo ocular e ainda saia sangue. O animal encarava Hana que não tinha forças para lutar, muito menos escapar caso ele fizesse algo contra ela:

–Vai me... Atacar?-perguntou com a voz de garota suave e fraca:-Se for, vai logo... C-Com isso.

Ela se colocou de peito para cima ergueu um pouco a cabeça e fechou os olhos esperando a dor que o cavalo iria lhe proporcionar. Porém apenas sentiu um único toque.

Era um toque suave. Ela abriu os olhos vagarosamente e contemplo o cavalo juntar ambas as testas e fechar os olhos, a pata da frente direita estava curvada em sinal de respeito, enquanto Hana acariciava o focinho do bicho:

–Domei... Você, rapaz?!-indagou Hana sorrindo de lado.

O cavalo apenas relinchou baixo e esfregou a cara nas mãos frias de Hana, como se quisesse o calor que ela emanava nele no momento da queda:

–Não dá agora. Estou com frio, temos que sair dessa chuva ates que peguemos uma pneumonia.-falou Hana.

Ela se ergueu com as pernas tremendo em bamba de cansaço e dores em seu corpo, o frio era cortante. Hana apenas viu a garupa livre do cavalo e se colocou em cima do mesmo, deixando o bicho guiá-la não querendo saber para onde, já estava com problemas demais. Ela apenas se deixou cair na inconsciência enquanto seu mais novo amigo lhe tirava do sereno.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Agora a guerra irá começar de verdade! :D