Guerreiros escrita por L M


Capítulo 16
底力


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!! Obrigada aos que favoritaram e bem-vindos aos que estão acompanhando. :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/617825/chapter/16

Mitsuo dividiu os garotos em grupos, enquanto os espalhava pelos campos de treinamento e escutava os gritos de dor, logo em seguida de um som de corpo batendo no chão e sorria de lado com isso.

Hana estava se com as duas mãos vermelhas e caleadas segurando os joelhos com a coluna curvada, respirava pesadamente e sentia o suor pingar-lhe a face e as costas. As pernas tremiam e seus músculos do braço pareciam que estavam se dissolvendo.

Todos foram divididos em grupos e Hana amaldiçoou Mitsuo, não pelo grupo em que ficara, mas sim por duas criaturas que acabaram ficando "coincidentemente" junto dela.

A garota olhava ao redor, todos os garotos já sem camisa esponto os tórax fortes, ela apenas se limitou a arregaçar as mangas do traje e xingou em sua mente por não poder retirar também, já que todos descobririam. Hotaru estava sentado no chão, os cabelos loiros balançavam com o vento; estava com as pernas esticadas, com os braços para trás e uma expressão de humilhação em seu rosto.

Ao seu lado ajoelhado e desenhando no chão com um graveto estava Daisuke que estava com os cotovelos em carne pura por cair várias vezes em cima do mesmo, a franja do garoto estava para trás, deixando seu rosto a mostra. Riki estava tentando subir mais uma vez no tronco, mas não chegava nem na metade e logo caiu com o ombro esquerdo primeiro e gritou pela dor, xingou alto e chutou o tronco em seguida.

Riki foi amparada por Hideo que estava com os braços cruzados encarando o tronco, em busca de alguma resposta:

–, Hito o rirakkusu!-falou Hotaru sorrindo de lado:-A dor só fica por meia hora, depois você não sente mais nada. Literalmente, para se sentir seus músculos!

–Merda!-falou o garoto sentando com os joelhos levantados e esticando os braços ao lado do corpo.

Hana escutou um grito de raiva vindo de Kyo que estava ao lado de um garoto de cabelos vermelhos com olhos marrons-claro. O garoto estava com dor nas pernas, depois da última tentativa e o garoto de cabelos vermelhos estava com uma faixa ao redor do tórax.

Shiro, apesar da enorme força exagerada, também não conseguiu ir muito longe, e o pobre garoto caiu de bunda no chão e saiu gritando de dor em seguida, mal conseguindo andar.

Mas seus olhos apenas se fixava em Takeshi que ficava ali com os braços cruzados pelo peito forte e com cicatrizes, os pesos estavam marcado os músculos do braço, enquanto seu olhar de ira para com o tronco era evidente:

–Nanda ittai!-bradou Jin chegando ao lado de Takeshi com os cabelos brancos grudados na testa:-Não tem como subir nesta desgraça, Takeshi!

–Já vai desistir?-indagou o garoto:

–Īe... Apenas recuperando as forças.-falou o garoto se sentando também.

Hana foi a primeira a tentar subir e a que, consequentemente, teve o pior tombo. Seu ombro esquerdo estava deslocado e doía muito, Daisuke ajudou o ombro a voltar para o lugar, mas não melhorou a dor. Estava com um corte na testa que sangrava levemente, enquanto sua pele era praticamente arrancada pelo couro áspero que prendia os pesos em seus punhos delicados.

Todos estavam machucados e sentiam dores, todas as tentativas de subir estava sendo falhas e a cada tombo, parecia mais difícil de se recuperar novamente.

Hana respirou fundo e tentou mais uma vez, aproximou-se do tronco e olhou os pesos amarrados em seus punhos queimar-lhe a epiderme conforme os erguia para apoiar as mãos machucadas no tronco pelando pelo Sol:

–Lá vai o Honō ryū , tentar novamente.-falou Jin a olhando em desprezo:

–Deixe-o se machucar enquanto tenta. É um fraco!-falou Takeshi:

–Cale a boca, Wurochiha!-bradou Haruo se fazendo presente no corpo da garota.

O garoto de olhos azuis o fuzilou e apertou as mãos com força pela raiva que o dominava.

Daisuke chegou próximo ao ouvido de Riki, enquanto via Haruo/Hana se aproximar do tronco novamente:

–Graças a Deus que esse peso é tão forte que ninguém tem forças para brigar.-falou o garoto:

–Pelo menos esta merda tem que ser útil para algo, além de nos proporcionar dor.-falou Riki abaixando o olhar. Não queria ver Hana se machucando novamente:

–Deus... Como ele ainda consegue?-indagou Hotaru.

Hana colocou as mãos no tronco em chamas e começou a escalá-lo, mas a cada passo queimava-lhe as mãos e a pele afundava conforme o peso ia para baixo de seu corpo. A garota firmou as pernas ao redor do tronco com força, quando sentiu que ia cair, porém só lhe causou mais dor pela elevada temperatura insuportável do tronco sapecar suas cochas:

–Michi!-bradou a garota baixinho, enquanto sentia mais dor:

–Você consegue, Haruo!-a voz de Shiro se fez presente.

Voltou a subir com os dentes cerrados e o suor pingando em sua testa, até que os braços falharam e ela não sentiu mais os músculos dos braços, que ficaram dormentes. As mãos sangrando levemente soltou o tronco e Hana se viu caindo mais uma vez, porém dessa vez com uma altura mais considerável:

–AHH!-gritou de forma rouca, agradecendo pela voz está sendo afetada pelo Sol forte, senão estaria em grandes problemas se gritasse fino.

Hana caiu de costas no chão certinho e o ar lhe falto. Ergueu o rosto, sentindo as vistas escurecerem ela segurou com força nas vestes, tentando desesperadamente fazer com que o ar voltasse para seus pulmões em pânico. Seu coração batia rápido e sua cabeça doía na parte de trás, logo viu o rosto de Riki, Hotaru, Hideo, Shiro próximos ao seu gritando algo.

Logo o ar retornou para seus pulmões e sua vista retornou a ficar normal, e seus ouvidos captaram os gritos e mais gritos soando o nome Haruo. Kyo e o garoto de cabelos vermelhos estavam próximos também, ela ergueu o corpo colocando a mão com o braço em dor profunda em direção ao peito e sentiu o coração batendo. Respirou fundo e em seguida, com a cabeça doendo olhou a todos com expressões de pânico, até Takeshi pareceu assustado pelo tombo, porém se retesou aos passos em sua direção quando a viu levantar o corpo:

–Haruo-sama!-gritava Shiro a beira das lágrimas:

–Fale algo, homem! Está bem?!-gritou Hotaru, recebendo um tapa de Kyo:

–O cara acabou de cair de uma altura considerável e ainda por cima de costas no chão, deixe-o respirar.-falou Daisuke:

–Idiota!-bradou Kyo e Hotaru fez bico:

–Você está bem?-perguntou Riki:

–S-Sim..-falou Haruo/Hana com a voz falha:

–A queda foi feia, tem que ir ao médico.-falou Hideo:

–Não pode!-uma voz foi ouvida e Mitsuo apareceu com sua farda e as mãos atrás do corpo. O homem caminhou em direção a todos, olhando tudo ao redor:-Karamiti! Estou perplexo que ninguém conseguiu chegar ao final, nenhum de nenhum dos grupos divididos.

–O que esperava, sensei?! Esse tronco parece que foi retirado do inferno, Deus que me perdoe!-falou Hotaru batendo na boca com certa dificuldade pelos pesos em seus punhos:

–Sensei... Haruo caiu de uma altura...-começou Hideo, mas o homem apenas fez sinal para o mesmo se calar.

Mitsuo se abaixou ficando próximo ao rosto de Hana que suava e respirava sentindo dores nas costas, a garota encarou o general com os olhos tomados pela raiva e dores:

–Difícil, Honō ryū ?!-indagou o homem em ironia e sorrindo:

–Que nada...-murmurou Haruo com a voz forçada e rouca:-Sobe lá e vê como é bom por você mesmo, sensei.

Todos arregalaram os olhos ao notarem a expressão de desagrado do homem, Hotaru apenas prendeu o riso com um soco nas costas dado por Hideo que fechou os olhos. Riki encarou duramente Hana, Daisuke colocou as duas mãos na têmpora e Kyo riu de lado conforme via Takeshi e Jin se aproximando:

–O respeito não foi ensinado em seu clã, garoto?!-indagou o homem:-Além de fraco, que não consegue cumprir uma simples ordem tem a educação de um cão.

–Jūbun, sensei!-falou Haruo o encarando com os olhos firmes se levantando sentindo seu corpo todo ser envolvido em um abraço da própria dor que o dilacerava:-Minha educação é excelente, mas não costumo usá-la com tanta frequência. E sobre a questão de ser fraco...:-Hana riu com um meio sorriso, enquanto sentia dor por está rindo:-Seu filho e seu sobrinho, que só para constar esse último é tão inútil quanto uma ovelha, também não chegaram nem na metade! Então, preste bastante antes de dar um veredito desse porte, pode xingar seu próprio clã de fraco.

Hana sentiu o gosto de sangue em sua boca no momento em que sentiu um soco forte ser acertado ali em seu rosto ainda dolorido pelos dados dia anterior, olhou rapidamente e vislumbrou os olhos vermelhos de Takeshi lhe encarando com ódio. Novamente a cor vermelha impregnava os azuis escuros que ali moravam.

Todos os garotos se aproximaram, mas o general ergueu a mão. Riki teve de ser segurado por Kyo que encarava a tudo sério, como todos que retiraram o ar de graça no momento em que Takehsi surgiu e socou a cara de Haruo/Hana.

Hana voltou o rosto vagarosamente para o encontro de Takeshi que bufava pelo ódio e sentia sua mão doer por ter acertado com tanta força o rosto do garoto(a) a sua frente. Hana apenas cuspiu o sangue aos pés de Takeshi e sorriu de lado pulando em cima do mesmo e o socando no meio do nariz com força, fazendo-o o mesmo cambalear.

Mesmo sentindo dor em seu corpo, Hana socou o rosto belo e Takeshi mais uma vez, e sentiu-se muito mal por ter batido no mesmo, porém parou quando sentiu o mesmo socar-lhe o estômago. Hana arregalou os olhos, perdendo o ar novamente e caiu de joelhos tentando respirar e apenas pensou rapidamente, mesmo sem ar, socou o peso amarrado em seu punho com força na cocha de Takeshi que gritou pela dor caindo no chão:

–JUBUN'NA!-gritou Mitsuo elevando a voz.

O som da hora do almoço fora soado e o homem encarou com raiva todos. Respirou fundo e Takeshi se ergueu mesmo sentindo a cocha doer como se algo a tivesse apunhalando, Hana levantou cambaleando com a cabeça girando e respirar estava se tornado insuportável:

–Sono...-murmurou Jin se aproximando:-Deixe-os ir para a ala médica, não aguentarão até o final.

–Honō ryū! Wurochiha! Irão para a ala médica se recuperarem, os outros para o refeitório, mas sem retirar os pesos!-falou o homem:-Sasori Goenji acompanhe os dois, e voltarão novamente quando acabar o horário de almoço como todos aqui!

Hana apenas sentiu os braços do garoto ruivo lhe auxiliar enquanto Takeshi ia na frente mancando com força e evidente dificuldade. A garota fechou os olhos, deixando seu peso ser amparado pelo garoto ruivo que a encarava preocupado, todavia sério, enquanto voltava seu olhar para o garoto mais a frente mancando e entrando na ala médica.

Hana via pontos escuros em sua vista, enquanto tropeçava nos próprios pés e Goenji a segurava:

–Ā, Kirisuto! Está praticamente morto, cara.-falou o garoto:

–Não diga bobagens, aguento outra.-falou o garoto:

–Não sei qual de vocês dois é mais idiota.-murmurou o garoto ruivo:-Takeshi! Espere, deixe eu te ajudar!

–Vá se ferrar!-gritou Takeshi mancando com amão na cocha tentando andar mais rápido:

–Tenho a leve impressão que ele é mais idiota!-falou Haruo/Hana.

Takeshi entrou primeiro na tenda onde ficavam os médicos e logo Hana ficou pensando, que se os mesmos retirassem sua camisa ela estaria em apuros. Porém teria que simplesmente tomar algo para dor, ninguém examinaria nada.

Goenji entrou na tenda auxiliando Hana que logo ouviu o nome de Haruo sendo pronunciado em forma de grito, uma garota de cabelos marrons corre ao seu auxílio:

–Haruo-kun! O que houve?!-indagou a garota:

–Levou uma surra, porque não sabe o que fala.-falou Takeshi deitando em uma cama e colocando uma cortina os separando.

Hana/Haruo revirou os olhos e teve uma excelente ideia ao olhar o rosto de Cho preocupado em sua direção. Como ela era menina, ela poderia ajudá-la:

–Cho! Poderia me ajudar, Onegaishimasu ka?-perguntou Haruo/Hana dando para ouvir uma risadinha de Goenji atrás de si:

–Já estou indo.-falou o garoto:-Tentem não se matar. Escutou, Takeshi?!

–Saia daqui!-gritou Takeshi:

–Ótimo...-murmurou Goenji:-Cuide bem dele, Cho.

Hana viu a menina corar e em seguida Cho a ajudou a deitar na cama, seu corpo inteiro doía e suas mãos pareciam que estavam levando chicotadas. Hana sentiu ainda mais dor deitada, um médico chegou próximo dela com os cabelos cinzas e um rosto amigável:

–Papa! Pode ajudá-lo?!-indagou Cho sentada em um cadeira ao lado de Hana, que se sentiu um pouco desconfortável. Mas então formulou as palavras da garota, o médico era seu pai?!

–Claro, querida. Haruo-sama, diga-me onde está doendo?-perguntou o doutor:

–Subete no ishi.-murmurou Haruo/Hana:-Absolutamente tudo!

–Fracote!-a voz de Takeshi se fez ouvida do outro lado:

–Vá se ferrar, baka!-gritou Haruo/Hana:

–Acalme-se!-falou o homem:-Meu nome é On. Não pode estar doendo tudo, meu jovem.

–Senhor, eu te juro... A situação está triste!-murmurou Haruo/Hana:

–Bom... Cho, pegue as faixas e vamos passar na barriga e costas dele.-falou o doutor On:

–Sim... O que, espera!-gritou Haruo/Hana:-Na verdade, só está doendo mesmo é a minha cabeça, sabe eu cai de mau jeito. E o meu rosto, apenas isso. Não precisa ver mais nada.

–Tem certeza, mas eu deveria...-começou o doutor On:

–Não! Não! Não! Não precisa nada, se quiser pode me dar os remédios e eu passo depois SE eu sentir dor, porque não estou sentindo NADA agora.-falou Haruo/Hana nervosa:

–Muito bem. Cho pegue o gel e passe no rosto do Haruo-sama.-falou o doutor:-Vou ver o outro paciente.

–Dê um laxante a ele, faz o favor.-falou Haruo:

–Está querendo apanhar novamente, Honō ryū ?!-gritou Takeshi:

–Quem apanhou aqui?!-gritou Haruo/Hana:

–Parem de brigar, senhores!-gritou o doutor erguendo as mãos em forma de tentar acalmar ambos:

Hana permaneceu deitada ainda sentindo muitas dores no tórax e costas, mas pelo menos a cabeça estava passando com o pano e o gel que Cho passava com delicadeza em sua cabeça. Seu rosto logo desinchou, mas Hana sentiu-se estranha com o olhar brilhante que Cho lhe lançava conforme passava as mãos em seu rosto.

Cho não poderia está se apaixonando por ela, poderia?! Claro que não, seria uma tragédia, claro que não iria mudar nada, porém quebrar o coração de uma garota não é algo muito bom de se fazer, ainda mais quando ela ainda era uma garota.

Porém Hana se sentia mal por ter batido em Takeshi, ela sabia que ele merecia aqueles golpes o garoto a socou com força em seu rosto, ela não poderia ter aceitado tamanha humilhação. Mas seu coração estava doendo por tê-lo ferido, mesmo ele não sentindo o mesmo.

Depois que Cho passou o gel ela saíra para pegar o almoço de Hana e Takeshi que permaneciam deitados sozinhos na tenda. Os punhos de Hana estavam doendo e, possivelmente, ficariam em carne pura quando isso tudo acabasse, e ela sabia que Takeshi não poderia está tão diferente assim dela.

Hana virou o rosto com dor ainda se levantando em seguida ficando sentada, o tórax doía com força e as costas estalavam, ela sentia os ossos, provavelmente, fraturados pela queda:

–Takeshi...-Haruo/Hana murmurou e o garoto nem se limitou a olhá-lo:-Iiwake! Desculpa por ter dito aquilo, mas eu odeio seu pai.

–Não ligo!-falou o garoto friamente:

–Tenha dó, cara. Estou me desculpando, esperava o mesmo por sua parte.-falou Haruo/Hana com raiva contida na voz ainda encarando o rosto levemente vermelho e os olhos azuis escuros mirando o teto:

–Pois esqueça!-falou o garoto:

–Nani?! Seu idiota, você socou meu rosto duas vezes e ainda quase me fez vomitar meu fígado, rim e uma porrada de órgãos pelo soco no estômago!-falou Haruo/Hana com raiva ainda:-Isso sem falar, que eu havia caído de costas antes!

–Por mim, deveria ter morrido na queda!-falou Takeshi friamente. Hana sentiu as lágrimas querendo vir a tona, porém se manteve quieta e não se deu ao luxo de deixá-las cair. A noite serviria para consolar em seu pranto:

–Então, eu deveria ter batido mais forte.-falou Haruo/Hana.

Um silêncio se seguiu e Hana ainda sentia dores, porém já estavam passando, ainda se sentia quando mexia demais, mas ela se sentiu aliviada. Os punhos doíam mais, e só de pensar que teria que voltar para lá sentia seu coração acelerar e as dores voltarem:

–Por que...?-indagou uma voz fria. Hana ergueu o olhar e viu os olhos frios e azuis lhe encarando. Takeshi estava sem camisa com a cocha enfaixada e com gel em seu rosto, sentado na cama encarando a mesma. Hana sentiu seu coração acelerar, mas a raiva que sentia do mesmo por suas palavras ainda existia:

–O que?-perguntou:

–Por que não deixou a garota cuidar das suas costas e estômago?-perguntou o garoto não desviando o olhar:

–Por que quer saber?-perguntou ela:

–Se for para se mostrar forte, errou feio. Não basta se fazer de forte aqui se onde se deve é um fracote!-falou o garoto e Hana sentiu a raiva aflorar:

–Falou o mais forte, não é?! Eu pelo menos fui mais longe que você no tronco e você ainda nem enfrenta o velho inútil do comandante, EU o enfrento!-falou Haruo/Hana e os olhos de Takeshi ficaram vermelhos novamente:

–Dobre a língua, maldito Honō ryū .-falou o garoto ameaçadoramente:

–Meu nome é Haruo, infeliz!-indagou Haruo/Hana com a voz ainda mais rouca e baixa.

O doutor On chega novamente na tenda com as bandejas de almoço para os dois garotos, porém para ao olhar os olhos de ambos banhados em ódio:

–Por favor... Não briguem.-falou o homem:

–Não, doutor. Não vale a pena.-falou Haruo/Hana:

–Você é um inútil!-bradou Takeshi.

Hana pegou a bandeja de comida e comeu em silêncio, tentando acabar logo para sair daquela tenda, não aguentava mais ver a expressão de Takeshi. Os olhos do mesmo já voltavam a se tornar azuis, a curiosidade sobre isso a intrigava, porém nunca perguntaria a ele.

Terminou de comer, e quando levantou sentiu mais dor ainda, porém sua cabeça e rosto estavam melhores. Os braços caíram com os pesos forçando seu corpo ao chão, porém ela respirou fundo e ergueu os braços em forma de raiva e coragem.

Foi caminhando até a saída quando escutou o corpo de Takehsi se aproximando também e parando ao seu lado, nenhum dos dois dizendo absolutamente nada. Mas era evidente a raiva de ambos:

–Não chegaremos a lugar algum brigando, uma trégua até vencermos esta merda de lição.-falou Takeshi de forma fria e indiferente.

Hana o encarou com o olhar franzido, mas sabia que não poderia mudar nada, ele estava certo. Não chegariam a lugar algum brigando e este "trégua" talvez fosse bom:

–Feito!-falou Haruo/Hana:

–Não é amizade, Honō ryū.-falou Takeshi e Hana revirou os olhos, detestava ser chamada assim:

–Nunca pensei nisso, Wurochiha!-respondeu indiferente.

Ambos saíram com os punhos erguidos e o peso parecia ter aumentado, porém Hana respirou fundo e continuou caminhando, mesmo que seus braços estivesse ameaçando despencar de seu corpo.

As costas e o estômago ainda doíam, mas ela não iria dar o braço a torcer. Passaria ali novamente para pegar o gel com Cho, a garota com ceretza não lhe negaria.

Chegou ao espaço de treinamento e viu todos os outros garotos ainda sem camisa sentados no chão a sua espera ou tentando criar coragem para tentar novamente. Takeshi tomou a frente e foi até Jin que estava o esperando de braços cruzados.

Hana foi até Riki e os outros garotos a cumprimentaram com um aceno, todos estavam com o olhar no enorme tronco:

–Yori ōku ga arimasu!-berrou Hotaru deixado o corpo cair para o chão:-Não dá! Desisto!

–O que foi, homem?!-indagou Daisuke:

–Não consigo, isso é impossível! Vamos acabar perdendo os braços ou nossos pescoços se formos novamente. Esse Sol não está ajudando e estamos de barriga cheia, qualquer coisa e vomitamos...-falou Hotaru:

–Cale-se! Não desista tão fácil, seja persistente e não um inútil!-falou Hideo de braços cruzados e os mesmos tremendo:

–Vá se danar! Eu sou realista!-falou o garoto loiro:

–Mas é estranho, se fosse a força a questão saberíamos.-falou Riki de braços cruzados e sério:

–Por que?-perguntou Haruo/Hana:

–Shiro! Ele é o mais forte e ainda não chegou lá em cima, não é estranho?-falou Riki:

–Viu?! Viu?! É magia negra!-falou Hotaru:-Quem sabe rezando, a gente consiga!

–Vamos te ignorar.-falou Daisuke:

–É uma teoria boa, Riki.-falou Goenji se aproximando com os olhos franzidos:

O garoto roliço se ergueu de onde estava sentado e se aproximou de todos. Takeshi e Jin mantinham-se afastados mas prestando a atenção devida as palavras dos companheiros:

–Me chamou Goensi-san?-perguntou o garoto:

–Sim!-falou Goenji:

–Queremos perguntar algo.-falou Daisuke:

–Pois bem...-falou o garoto:

–Por que você não consegue chegar até o topo, sua força é incrível. Esses pesos são tão pesados assim para você?-perguntou Riki:

–Na verdade não. Não são pesados, acontece algo estranho quando chego lá em cima. Minhas mãos...-o garoto roliço mostrou as mãos vermelhas e com bolhas tremendo:-Está muito quente e me machuca.

–Não deveria se manter nas mãos por completo, é apenas uma pequena parte, Shiro.-falou Hideo:

–Não consigo.-falou o garoto.

–Ah, por favor... É a parte mais fácil e que você faz para não se machucar e você não sabe?!-indagou Hotaru e Riki o chutou.

Hana tentou mais uma vez subindo pelo tronco e depois dela os outros foram se postando em fila para ir depois da garota. Com os braços tremendo e a respiração desregulada, a garota foi subindo sentindo as lágrimas se inundarem em seu rosto; o Sol queimando-lhe a pele e sua cabeça latejava ainda, seus músculos clamavam por descanso, não estava aguentando mais.

A garota continuou, devagar, rezando para conseguir, enquanto a raiva e a dor se acumulavam dentro dela:

–AHH!-ela gritou, porém roucamente, sua garganta estava seca:-Inferno!

Logo seus braços fracassaram e ela caiu, dessa vez de lado com o ombro direito recebendo todo o impacto de seu corpo, que parecia mais pesado do que antes. Ela gemeu e virou de barriga para cima com a mão no ombro e encarando o céu tão azul com os raios do Sol castigando a terra e eles, as lágrimas queriam sair por conta da dor, mas ela não permitiu.

Depois ouviu-se um grito e viu Hotaru caindo um pouco distante de si de joelhos no chão, os machucando e em seguida levantando chutando o chão e gritando de ódio.

Ela se levantou novamente a tempo de ver Hideo caindo de bruços no chão coberto de poeira, logo em seguida Riki caiu em cima de Hotaru que havia acabo de xingar seus inúmeros palavrões, Jin caiu de costas no chão de uma altura menor.

Kyo havia subido mais alto ainda, porém seus braços fraquejaram e ele foi caindo batendo sua cabeça e face no tronco conforme caía, Goenji foi em seguida tentando se manter concentrado, porém caiu novamente.

Takeshi foi em seguida, porém chegou quase no fim e seus braços o traíram fazendo-o cair novamente, porém sem se machucar porque ele caía sempre agachado com as pernas flexionadas:

–Mas que porra! Nunca dá certo!-berrou Hotaru.

Todos estavam ofegantes, porém tentavam novamente.

Quando chega o fim da tarde, o Sol está se pondo atrás das montanhas e todos estavam caídos no chão mortos de cansaço e com os braços doloridos. Alguns chegavam a tremer de dor, no caso de Kyo que havia se machucado feio durante a queda, porém não foi permitido a nenhum ir a tenda médica novamente. Hana havia cortado a perna na madeira e não parava de sangrar, suas costas e barriga doíam ainda mais fortes do que anteriormente.

Riki estava sentado respirando pesadamente, com dores nos ossos fortes, nenhum deles estava bem. Takeshi estava deitado com as duas pernas doendo, as costas estavam arranhadas e haviam pontos de sangue escorrendo da mesma, Jin mantinha uma expressão de ódio e derrota em seu rosto.

Daisuke estava em pé, ao lado de um Hotaru deitado de olhos fechados com o corpo tendo espasmos, Hideo estava em pé com os braços ralados e sujos de sangue cruzados. Kyo estava deitado, enquanto Goenji, apesar de estar com dores fortes em suas pernas e costas, conversava com o mesmo para que o garoto não perdesse a consciência.

Hana ergueu o olhar cansado e vislumbrou Shiro encarando o tronco com os punhos cerrados e os olhos raivosos, a menina viu o garoto roliço e muito gentil começar a escalar novamente o tronco. Vez ou outra ele gritava, de ódio e frustação, era o mais forte... Então, por quê não conseguia chegar ao topo?! Não era somente força!

Shiro estava com as duas mãos agarradas e sangrando no tronco que lhe queimava a carna, as pernas tremiam e o suor escorria-lhe a face corada e cansada. Hana se ergueu olhando o garoto respirando com dificuldade:

–Shiro! Shiro!-ela começou a gritar, tentando fazer a voz ficar mais rouca possível, enquanto despertava a atenção dos demais garotos cansados:-Shiro! Tá tudo bem, aí?! Desce daí, cara. Não tem jeito! Vamos!

Hana se aproximava, conforme os garotos encaravam o garoto roliço tremer enquanto se segurava com força no tronco, Hana foi até o tronco e viu manchas vermelhas que ela constatou ser sangue e que iam até onde Shiro estava. Os olhos dela se arregalaram enquanto ela via o corpo do garoto tremer ainda mais:

–Shiro! Desce daí! Você está machucado, ficou louco de subir aí?!-gritou Haruo/Hana:-Está me escutando?!

–O que foi?-perguntou Riki vindo mancando até ela:

–Olhe isso.-falou Hana apontando para as manchas de sangue:

–Isso é...?-perguntou Riki:

–É!É sangue!-falou Hana/Haruo:

–Shiro! Você tá bem, parceiro?!-gritou Riki:

–Gente, vamos todos manter a calma. O que de ruim pode acontecer?-perguntou Hotaru e um grito foi ouvido:

–AHH!-gritou Shiro sentindo a cabeça começar a doer e seu corpo tremer muito:

–Tudo bem... Ele pode estar passando mal, todo mundo passa mal.-falou Hotaru:

–Ele está caindo!-gritou Jin se erguendo:

–Tá, tá, tá... Ele está passando mal e caiu. Só eu não estou surpreso?!-indagou Hotaru:

–Quieto!-gritou Hideo chegando próximo:

–Mas, o que?!-gritou Takeshi.

Shiro estava com a cabeça parecendo que ia explodir e gritava e se debatia enquanto sentia seu cérebro praticamente está sendo explodido; o corpo do garoto tremia, e suas mãos abandonam o tronco.

Shiro estava caindo, até seus braços ficarem agarrados na madeira desgastada do tronco. Os pesos começaram a forçar ainda mais a pele do pobre garoto, fazendo a carne do mesmo fiar exposta, enquanto o sangue escorria:

–Tudo bem, agora fiquei surpreso.-falou Hotaru:

–Idiota!-falou Daisuke:

–Façam alguma coisa, o moleque vai morrer!-gritou Goenji:

–Vá chamar o médico.-falou Takeshi para Goenji e o ruivo saiu em disparada gritando pelo doutor On:

Hana via o garoto está pendurado e tremia, Shiro havia perdido a consciência e seu lado louco começou a aflorar:

–Eu vou lá!-falou Hana/Haruo:

–O que?!-gritou Riki a segurando pelo braço:

–Ficou maluco?! Se for lá vai cair os dois e morrer.-falou Takeshi se aproximando:

–Pela primeira vez, eu concordo com o Takeshi.-falou Hotaru:

–Mas o garoto está em situações que não deve ser ignoradas. Como sairá de elá sem quele couro entrar dentro do seu pulso?-perguntou Hideo:

–Tem que haver um jeito.-falou Daisuke:

–E que seja rápido, porque Kyo acabou de desmaiar...-murmurou Jin olhando o garoto:

–Oh, maravilha! Vai morrer todo mundo agora, é?!-indagou Hotaru:

–Pasuboka!-gritaram todos:

–Eu vou e pronto!-falou Haruo/Hana:

–Se quiser se matar e matar o garoto, pode ir!-falou Takeshi:

–Calado! Não fez nada a não ser me impedir de ajudá-lo.-falou Haruo/Hana:

–Porque penso antes de agir, o que é, claramente, o seu problema Haruo.-falou Takeshi pronunciando o nome falso de Hana com certo desprezo o que a enfureceu:

–Muyō!-gritou o garoto(a) começando a subir ignorando os protestos de Riki que pela dor nos braços, não conseguiu pará-la.

Hana foi subindo sentindo ainda mais dor em seus músculos, alcançou as pernas de Shiro e sentiu como o corpo do garoto estava tremendo, o sangue pingou em sua testa fazendo sue estômago revirar e ela fechar os olhos sentindo as lágrimas deslizando:

–Por favor... Shiro, acorda! Deus!-falou Hana sussurrando para si mesma:

–Takeshi o que está fazendo, homem?!-gritou a voz de Jin lá de baixo.

Hana olhou para baixo vendo o garoto subir no tronco com uma expressão de dor devido a seus machucados que não estavam menos chamativos do que os dela ou de qualquer um ali. Hana limpou as lágrimas de seus olhos esperando o garoto de olhos azuis chegar até ela:

–O que está fazendo?-perguntou Haruo se apossando dela:

–Tentando fazer com que você não mate o garoto.-falou Takeshi:

–Como se eu fosse fazer isso.-falou Haruo com raiva:

–Do... J-Jeito... Que é idiota... Ah! F-Fará i-isso... S-Sim.-falou Takeshi subindo mais um pouco até está acima de Shiro.

Hana se manteve abaixo do garoto que ainda tremia e saliva escorria por sua boca semi-aberta, a menina olhava a situação aturdida. Viu o corpo do garoto começar a descer e quase bater nela, Hana olha para cima e vê Takeshi em uma expressão de dor e força para tentar arrancar o couro preso na madeira que, consequentemente, prendia o corpo de Shiro:

–Kurutte?!-indagou Hana para o garoto:

–Q-Quieto... T-Tenho... Que... S-Soltá-lo!-falou Takeshi enquanto forçava seu corpo, debilitado, a obedecê-lo

Hana olhou para baixo prevendo a queda do garoto, porém olhou para os garotos que estavam encarando somente Takeshi e ela salvarem Shiro:

–Ei! Fiquem apostos para pegá-lo!-Haruo/Hana gritou para os outros que apenas se juntaram mais e seguraram os braços um dos outros, como se fosse uma espécie de "rede" humana para pegar Shiro.

Hana subiu mais um pouco e agarrou a barriga de Shiro enquanto Takeshi xingava audível em cima de si tentando soltar couro preso, logo o peso de Shiro caiu e ela teve que segurá-lo com sues braços finos para que o outro braço não ficasse tão ruim tendo que sustentar o peso pelo couro que entrava dentro da carne do garoto:

–Kuso!-gritou Takeshi:

–Mas que droga, cara. Avise-me quando fizer isso, quase que eu caio lá em baixo.-falou Haruo/Hana:

–Muito ajuda quem... Não atrapalha.-falou Takeshi ofegante.

Hana olhou os pulsos de Shiro e quase desmaiou quado vu a carne exposta do garoto e o couro do que prendia o peso praticamente todo dentro da carne do garoto. Hana abriu a boca e fechou os olhos, sentindo a bile chegar a sua garganta:

–T-Takeshi...-murmurou Haruo/Hana:

–Sorehanandesuka?!-gritou Takeshi sem paciência enquanto socava a mão na parede e tentava se equilibrar com os pesos preso em seus pulsos:

–Olha o pulso... D-Dele.-falou a garota(o).

Takeshi olhou e cerrou os olhos desviando em seguida:

–Seja forte, homem! Parece mais uma garotinha assustada.-falou Takeshi voltando a sua tarefa:

–Vá se danar, estúpido!-gritou Haruo/Hana tremendo, mas não querendo mostrar sua fraqueza diante da situação delicada:

–Oe!-gritou Hotaru lá de baixo:-Tentem não se matar, Shiro ainda está pendurado aí, depois podem fazer um vale-tudo quando quiserem!

–Shizuka!-gritaram Hana e Takeshi.

Riki acertou um soco em Hotaru que gritou e logo os ohlos de Hana se desviaram para Kyo deitado inconsciente no chão:

–Que ótimo! Kyo em estado vegetativo, Shiro desacordado todo ferrado, a gente tendo o risco de cair e quebrar as pernas e os caras lá em baixo com o risco de quebrarem os braços! É... Estamos muito bem!-falou Haruo/Hana:

–P-Pare de reclamar... Está ma atrapalhando... Soltei!-gritou Takeshi:

–O que...?!-indagou Hana e logo o peso de Shiro caiu sobre ela:-AHH!

Hana gritou, tendo a voz fina abafada pelo corpo do garoto e agarrou Shiro pela cintura. Suas pernas agarraram-se em volta do tronco e sua coluna se virou completamente para trás para segurar o garoto. Hana sentia seus braços, pernas e cabeça ficarem dormentes; o peso de Shiro, mais os dos pesos dele e mais os pesos dela eram demais para seus pobres bracinhos pequenos e suas pernas frágeis.

Ouviu gritos na parte de baixo e visualizou embaçadamente o doutor e Goenji chegando correndo com mais garotos os acompanhando e Mitsuo entre eles:

–Droga, Takeshi!-gritou com a voz mais rouca que conseguia:-Quer nos matar, idiota?!

–Cale a boca!-murmurou Takeshi respirando pesadamente:-Estou indo.

–Ei! Aqui só dá para aguentar o Shiro, viu?! Nem isso, acho que vamos todos deslocar os ombros.-alou Hotaru:-Então nem pensem em cair daí, não quero ter fraturas expostas!

–Cala a boca, Hotaru!-gritou Haruo/Hana.

Takeshi foi parar em cima do corpo e Hana que sentiu seu coração acelerar quando os olhos azuis estavam tão próximos dela, levemente esqueceu da situação em que se encontravam e se concentrou nas safiras puras que lhe encarava profundamente.

O corpo quente e suado de Takeshi estava próximo ao seu também suado e as mãos fortes foram até os braços dela e começara, a fazê-la soltar Shiro, foi aí que Hana acordou:

–O que vai fazer? Vai matar o Shiro!-gritou Haruo/Hana:

–Não, baka! Eu ou fazê-lo cair lá embaixo ou você quer ir junto de brinde e correr o risco de quebrar o maldito pescoço?!-falou Takeshi com raiva:

–Explique antes de fazer as coisas.-falou Haruo/Hana.

Lentamente Hana soltou o corpo desacordado de Shiro que foi amparado pelos garotos que gritaram ao sentir o peso de Shiro. Logo os médicos começaram a tratar do garoto, enquanto Kyo ia carregado até as tendas médicas.

Hana estava ofegante e sentia cabeça girando com os braços tremendo e as costas ardendo:

–Takeshi... Sai daí!-falou Haruo/Hana.

Takeshi pulou para frente e em seguida caiu no chão, sem dar nenhum auxílio a Hana que lentamente se sentia tonta. Vagarosamente ela se ergueu e foi deslizando pelo tronco quente até o chão onde suas pernas falharam e ela foi ao chão, sendo amparada por mão delicadas.

Ela viu então os olhos preocupados e femininos de Cho que a estava ajudando. Ela aceitou a ajuda e foi com a garota caminhando com dificuldade para a tenda médica.

Quando chegou a tenda médica Hana teve o vislumbre de vários garotos ali, alguns em estado pior do que se poderia imaginar e quando viu Riki deixou-se desmaiar caindo em cima do garoto que não aguentando nem a si mesmo direito deixou-se cair amortecendo a queda da amiga:

–Haruo-kun!-gritou Cho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:) :) :)