Mistakes escrita por Niina Cullen


Capítulo 32
Capítulo TRINTA E UM


Notas iniciais do capítulo

Feliz 2019 a todas (os) vocês!!! :) Que seja um ano cheio de realizações!

Vamos lá, "me leiam" antes de irem com sede ao ponte logo abaixo (kkk).

Quem me enviou o e-mail para receber Spoiler sabe que a Segunda Parte de Mistakes está no capítulo 33 - só o que eu tenho para dizer. Ansiosas?!

Esse é o capítulo 31, e se quiserem (claro que vocês querem!) que o traga amanhã (já pensou?) eu trago, ou na próxima semana. Vocês que mandam!!!

Boa leitura ;*



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Capítulo

TRINTA E UM

 

Diferente do que tinha sido o natal, o primeiro ano novo de Bella em Nova York devia ser esquecido pra sempre.

Ela queria esquecê-lo.

***

Era a última prova do vestido - pelo menos era o que Bella esperava. Ela se lembrava de como Alice balançava a cabeça em desaprovação a cada prova, a cada escolha de Bella.

E talvez ela estivesse certa mesmo, porque esse, definitivamente, era o seu vestido de noiva.

Todo o tecido do vestido era de um tom mais branco do que Bella imaginou que um dia pudesse ser possível. Deslizava sob os seus dedos de tão liso que era e nas mangas compridas detalhes de renda que combinavam com a abertura toda trabalhada nas suas costas.

Até ontem ela tinha achado demais aquilo. Suas costas estavam praticamente nuas - um exagero seu. Mas todo aquele desenho, a forma como delimitava e acentuava a sua pele fez com que ela concordasse com aquela loucura. Além do seu cabelo, faltava saber se Edward gostava também. De tudo, assim como ela.

— Está linda Bella.

Bella já tinha desistido de agradar Alice aquela altura.

Nas últimas semanas sua vida se resumia a olhar para as feições familiares de Alice e vê-la torcer o nariz ou franzir rapidamente as sobrancelhas - para não marcar a sua pele. Tudo isso porque segundo ela: a madrinha sabe mais e tem um gosto muito mais confiável do que a noiva, a que vai casar.

As revistas esquecidas da sua mãe não tinham vindo para lhe auxiliar - Bella não teve coragem de pedir para o pai, não quando uma semana depois do terrível ano novo ele deixou bem claro que não viria para o seu casamento.

Não importava o que Bella falasse, Edward jamais seria bom o suficiente para Charlie Swan. Ou será que para o seu pai ela que não era boa o suficiente, que o fato dela não ter dinheiro não a deixava no mesmo patamar dele?

Não. Não.

Bella balançou a cabeça tentando esquecer aquilo, tentando esquecer o fato que o seu pai não estaria ali com ela, no seu grande dia, e nem nunca, em nenhum dia que ela estava construindo ao lado de Edward.

— O que foi Bella? Não gostou?

Quando Alice parou ao lado de Bella que estava em frente ao espelho, deixando a cadeira que estava sentada, Bella tentou disfarçar a sua tristeza e deu um meio sorriso para o espelho onde as duas se olhavam.

Balançou a cabeça, discordando e disse:

— Não é isso - ela falou. - Estou feliz que você finalmente concordou comigo depois de tantos nãos.

Sua tentativa de descontrair e tirar o foco sobre si, apesar que naquela semana em específico seria difícil, falhou. Porque Alice estreitou os olhos e continuou a olhar para Bella pelo espelho, quando seus olhos se encontraram.

— Não tente me enganar. Nós duas sabemos que não é isso.

Bella mordeu o lábio inferior e tentou desviar os olhos. Alice tinha se tornado uma grande amiga, mas nem mesmo ela merecia os seus momentos de lamentação.

— Vamos Bella, me conta o que está acontecendo - ela pediu quando a moça que estava ajeitando a calda longa do vestido de afastou para fazer outra coisa, dando privacidade para elas. - Eu sei que algo está te incomodando.

Alice realmente não sabia o que estava acontecendo, ninguém sabia. Quando Charlie disse que não estaria no seu casamento com Edward Cullen, que não a levaria até o altar nem pediria para a pessoa a quem estaria entregando a sua filha que cuidasse bem do seu maior tesouro, Bella simplesmente se calou. Guardou sua dor apenas para si mesma.

Tudo dizia que ninguém tinha desconfiado, mas o dia estava se aproximando e nada do pai da noiva se manifestar. Eles entenderiam se Bella dissesse que Charlie estava um pouco mal para pegar um avião e vir para Nova York, para o casamento da única filha? Edward entenderia e não seria capaz de perguntar mais nada.

— Você prometeu pai - Bella sussurrou contra o telefone, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto e o aperto em sua garganta ficando cada vez mais forte.

Um silêncio tinha se formado do outro lado da linha enquanto suas lágrimas escorriam pelo seu rosto inchado de tanto chorar.

— Eu sei o que eu prometi Bella, e você tinha apenas 12 anos.

12 anos e tinha acabado de ficar muito chateada com Jack, um garoto da reserva. A verdade era que aos 11 anos Bella não estava pensando em casamento, mas seu pai tinha vindo se sentar com ela depois que viu o filho de um dos pescadores de La Push sair batendo o pé contra a areia molhada da praia. Bella estava ali sentada em um troco de árvore improvisado jogando pedras contra as ondas furiosas do mar a sua frente, quando estas mal chegavam na água que se formava próximo a eles.

Ela estava chateada e tudo dizia que era culpa daquele moleque que tinha se mudado a pouco tempo para a casa do pai com as irmãs mais velhas.

— Me lembre que meninos são nojentos e não merecem uma só lágrima minha? - Bella perguntou, zangada.

Seu pai não tinha conseguido parar de rir com aquela revelação de Bella, algo que ele defendia sempre.

— É claro querida - ele continuava rindo enquanto puxava sua pequena Bells para mais perto em seus braços.

— Eu sei que você vai encontrar alguém bacana - dificilmente Charlie diria aquilo perto de Renée, aquilo seria o mesmo que perder uma aposta para uma grande jogadora. Era um segredo deles. - E quando esse dia chegar filha eu serei o primeiro a me certificar de que ele nunca mais terá os próprios sinos tocando se ele te magoar.

Bella não tinha entendido muito a que seu pai se referia mas riu um pouco largando as poucas pedras que ainda tinha em sua mão. Por pouco ela não tinha atacado todas na bunda de Jake.

— E você vai estar lá comigo? - ela perguntou, se virando para olhar para o pai, que não ria mais, ele falava sério quando deixou um beijo no topo da sua cabeça.

— É claro - ele disse.

Quando você tiver um 50 anos, Charlie pensou, sabendo que a sua menininha estava crescendo e não existia nada que ele pudesse fazer para impedir aquilo.

— Bella olha pra mim - Alice ajudou que Bella descesse daquela plataforma redonda com o vestido e o salto que usaria no dia do casamento onde ela estava em cima enquanto a costureira dava os últimos ajustes no vestido. - Você sabe que pode contar comigo pra tudo, não sabe?

Sua escolha era errada e Charlie não apoiaria aquilo. Era isso que ele queira dizer. Ele não confiava, não acreditava nela.

Sua escolha tinha sido errada porque ela estava se casando com um homem muito rico, diferente do que sempre tinha sido a sua realidade.

— Que se dane o dinheiro - Isso tinha sido uma semana depois do desastre do ano novo, e Bella chorava enquanto seu pai estava do outro lado da linha, em silêncio. - Você deveria saber que eu não ligo para isso, para nada disso.

Ela estava na casa de Edward, na imensa sala com a lareira ligada, crepitando. Mais cedo, na Cullen Enterprise, Edward tinha pedido que ela fosse para a sua casa e que o esperasse lá.

Como sempre acontecia nas vezes que ela possaria a noite ali.

Tudo estava pronto, e sem nenhuma ajuda Bella tinha um prato de legumes e assados que ficava pronto no forno e uma sobremesa que estava dando tempo de esfriar na geladeira. Edward dizia que tinha alguém que o ajudava com aquilo, uma senhora diferente toda semana que vinha para limpar e fazer comida, e que ela não precisava fazer nada. Mas hoje, e nos outros dias que Bella estava ali, ela gostava de ser a encarregada por preparar ao menos o jantar enquanto esperava Edward chegar em casa.

Suas reuniões estavam sendo cada vez mais tardes e duravam uma eternidade. Bella tinha participado de uma ou duas quando percebeu que a sua presença era dispensável. Principalmente quando Edward comentava despretensiosamente sobre as suas pernas a mostra, ou sobre os seus braços. Ele sempre perguntava se ela não tinha trazido um casaco, afinal estava frio com todo aquele ar condicionado no inverno do restaurante que ficava em um dos pontos mais altos de Nova York. Há 29 andares do chão, numa área coberta, já que ainda nevava lá fora.

Para Bella, Edward estava cuidando dela, para quem via aquela cena estava vendo o presidente de uma das empresas mais importantes do país sendo um tanto que possessivo demais com a sua noiva e secretária exclusiva.

Bella afastou aquelas malditas lágrimas do seu rosto já molhado quando se lembrou que Charlie continuava na linha.

No meio de tanto luxo e dinheiro Bella pensou unicamente como queria que tudo fosse mais simples e que seu pai pudesse entender que Edward não estava se aproveitando dela, porque essa devia ser a questão, não que a sua filha fosse uma interesseira, uma golpista. Charlie não podia achar aquilo dela. Podia?

— Eu... eu queria que o senhor pudesse entender isso - Bella apertou o osso que dividia seus dois olhos úmidos pelo choro e abaixou a cabeça. - O dinheiro dele não significa nada para mim, nem vai significar.

— Não é o dinheiro que me preocupa, e sim o que ele quer com você podendo ter quem ele quiser.

Aquilo tinha sido uma facada. Uma facada bem certeira e fatal. Uma facada que todos os dias Bella mesmo fincava em seu coração aos poucos quando pensava exatamente naquilo. Quando a sua insegurança e falta de amor próprio se juntavam e ficavam questionando, criando situações e as piores hipóteses para aquele Edward Cullen estar se casando com ela, dizendo que a amava e que queria uma vida ao seu lado.

Era a primeira vez que Charlie dizia aquilo e a primeira vez que Bella teve certeza de que seu pai pensava o mesmo que ela.

Por que um homem como Edward Cullen, rico, bilionário, dono de uma das mais importantes empresas dos Estados Unidos, se casaria com alguém como Isabella Swan, pobre e sem nenhuma prospecção de futuro?

Já fazia pouco mais de algumas semanas, eles já estavam na segunda semana de fevereiro, próximo ao grande dia, dia dos namorados, o mesmo dia que ela e Edward trocariam alianças e seus votos de casamento.

— Bella, por favor, não me diga que você está arrependida.

O tom triste de Alice fez com que Bella acordasse das suas lembranças. Ela nunca seria capaz daquilo, apesar de saber e continuar alimentando aquele sentimento sórdido, que Edward e não ela, merecia alguém melhor, a sua altura.

— Não Alice.

—... Porque se for isso você tem todo o direito - Alice continuou falando., como se nem tivesse ouvido o que Bella disse. Como se ela estivesse tirando toda uma obrigação velada que Bella tinha com o seu irmão. Afinal ninguém deve ser a salvação de ninguém, como ela egoistamente e sem intenção alguma de querer o mal de Bella esperava.

— Do que você está falando Alice? -  Bella estava confusa. A tristeza por saber que seu pai não viria para o seu casamento, a confusão de sentimentos enquanto pensava em tudo aquilo, nela e em Edward, e o que ela tinha para oferecer para ele.

Tudo se resumiria aquilo? A sua falta de amor próprio, de reconhecer o seu valor enquanto ela tinha tempo para isso.

— É mais fácil que Edward se arrependa do que eu - seu sorriso trêmulo dizia apenas como Bella estava nervosa, ansiosa e com medo. Medo em saber o que faria se Edward realmente fizesse isso.

— Se arrependa do que meninas?

As duas olharam para trás quando viram Esme passando pela porta da sala onde elas estavam.

Esme não tinha entendido o que as duas falavam, apenas a palavra arrependimento. Ela estava atrasada e um pouco ansiosa para ver como Bella estava na sua última prova do vestido quando entrou.

— Bella, querida - Esme tirou o cachecol que usava e o casaco, colocando de lado no divã ali perto quando se encaminhou até onde ela e a filha Alice estavam. - Como você está linda.

Bella sorria divinamente, a palavra arrependimento de repente esquecida.

— Obrigada Esme - Bella respondeu, sentindo suas bochechas queimarem.

— Vamos, fique de pé, preciso ver isso melhor - Esme pediu, sorrindo.

Aquela de fato era a sua última prova do vestido. Nesse final semana ela estaria se casando com Edward e não existiria mais medo, inseguranças e incertezas. Não porque o seu amor devia ser maior do que aquilo tudo.

***

Com a aproximação do ano novo a decisão de passar apenas eles dois juntos, já tinha sido tomada. Se por ela mesma ou por Edward ela não sabia muito bem. Com Edward as coisas pareciam simplesmente acontecer. 

Seu ano novo seria ao lado dele, e todos os próximos anos, ela se apegava a isso. 

Bella não queria mais ficar pensando em coisas que atrapalhassem a sua vida ao lado de Edward. Mais tarde seu pai ligaria para lhe desejar uma boa passagem de ano e então ela falaria sobre o casamento. Ele era seu pai, ele não se recusaria a levá-la até o altar. Mas será que Bella tinha mesmo que esperar por aquilo? Ele era seu pai, mas não sabia o que estava acontecendo com a vida da sua filha que se casaria assim que as festas de final de ano passassem.  

Ela não tinha contado. Esperaria até a primeira semana de janeiro para saber se ele viria. 

A dúvida a deixava receosa e muito mais tensa do que o próprio casamento - nem mesmo Alice, com todos os preparativos, listas de convidados e decoração conseguia lhe deixar tão inquieta. 

14 de fevereiro.

Eles tinham decidido juntos.

Eles tinham decidido a data da forma mais simples possível, o significado da data já dizia muito por si só.

Bella devia estar preocupada com os preparativos, quem convidar, qual menu seria servido, o tipo de bebida que os dois pombinhos brindariam, as flores... Mas na verdade era o que mais importava para ela era saber se o seu pai estaria ali com ela, ao seu lado.

Era véspera de ano novo e como Bella imaginava, a sua febre não tinha baixado nenhum um pouco, mesmo depois de Edward ter chamado um médico que veio atendê-la em sua casa. Ela estava na mansão, mais uma vez, e aqueles sintomas de nariz congestionado, garganta doendo e espirros intermináveis já se apresentavam desde o dia seguinte ao natal que passaram com a família de Edward. Parecia ficar pior a cada dia que passava, e agora faltava menos de uma hora para a chegada do novo ano.

Ela e Charlie tinham acabado de se falar por telefone, como prometido pelo pai que ligaria, quando Edward passou pela porta e com ele duas taças em um das mãos enquanto a outra ele abria a porta do quarto e fechava em seguida com cuidado. Ele estava sorrindo, traiçoeiro enquanto se encaminhava para a cama ao seu lado.

Ele usava um roupão cinza escuro por cima de nada aparentemente - por baixo apenas a sua cueca box. 

Se encostou na cabeceira da cama próximo a Bella que colocava o telefone no suporte ao seu lado do criado mudo quando espirrou e assoou o nariz, tentando se acomodar com os travesseiros nas suas costas. 

Ela estava cansada. Doente e cansada, e Edward ainda sorria para ela.

— Saúde - ele disse, erguendo a taça para ela.

— Você sabe que eu estou proibida de beber - Bella semicerrou os olhos quando olhou para a taça, ainda incerta se pegaria ou não. Faltava pouco para meia noite.

Os remédios não estavam adiantando em nada, para retardar os sintomas do resfriado, mas ela não podia ir contra uma recomendação médica.

Edward riu com o seu relato e foi quando Bella percebeu que o conteúdo dentro de ambas as taças não a deixava molhada com aspecto de gelo condensando. Aquilo a deixou ainda mais intrigada.

— O que você está aprontando?

Ele continuava rindo quando pediu que ela segurasse.

— É apenas chá amor - ele disse. - Vamos brindar com chá esta noite.

Essa foi a vez dela rir. Rir e espirrar.

— Droga - sua garganta doía com a menor respiração. Sua voz sumia e voltava como interferência de edição de áudio e ela tinha derrubado um pouco do chá sobre a sua blusa, uma das que tinha trazido para dormir, e não para passar a véspera de ano novo com Edward.

Ela estava um caco.

Edward passou o papel para que ela assoasse o nariz quando espirrou mais uma vez, dessa vez ele segurou a taça em sua mão.

— Desculpa - ela fungou uma vez e fechou os olhos.

— Beba um pouco - ele pediu.

Sentiu quando o vidro encostou em seu lábios delicadamente e tomou um gole do chá que Edward havia preparado para ela. De limão com mel.

— Não é uma das minhas especialidades, mas eu vi que isso faz bem para a garganta.

Bella sorriu, ainda de olhos fechados.

Ele estava cuidando dela.

Ela passou o dia queimando em febre quando Edward chamou o médico, mesmo com os seus protestos, e ainda sentia o seu corpo bem quente, mas aquilo podia ser sua mente a confundindo, porque Edward estava tão próximo.

Então Bella apoiou a sua cabeça levemente inclinada para o ombro dele. Edward encostou as costas da sua mão na curvatura do seu pescoço e suspirou.

— Sua febre está abaixando.

— Acho que não. Com você aqui é meio difícil.

Seus olhos continuavam fechados quando ela percebeu o que tinha dito.

— Quer que eu saia? - Edward perguntou, mas Bella podia sentir o riso por trás da sua pergunta quase inocente.

— Não mesmo. - Ela se aconchegou mais a seu braço e voltou a fechar seus olhos.

Bella queria mesmo esquecer aquela noite, mas nada que pudesse apagar aquele momento único com Edward ao seu lado, acariciando seus cabelos enquanto ela pegava no sono mais uma vez, acordando somente no meio da madrugada, em um novo ano, e ao lado do seu amor.


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Notas finais do capítulo

Ok, mel com açúcar ou com limão é o que vocês devem estar pensando.

O que pensaram que podia ter acontecido no ano novo de tão ruim que a Bella preferia esquecer? Me contem vai!!!

O próximo é o dia do casamento, e então sim... Vamos ver o que realmente é isso, que realidade dura que estou querendo trazer aqui para vocês, uma realidade que se acentua cada vez mais com o passar do tempo, que é a violência doméstica.

Bella está vivendo um relacionamento abusivo.

FRASE DO PRÓXIMO CAPÍTULO
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"O tempo realmente passa sem que ao menos você perceba. E com ele algumas coisas mudam, coisas até então imperceptíveis se tornam reais e muito mais expostas, como uma ferida depois da queda.

O tempo passa, até mesmo quando tudo o que você mais queria era pará-lo, controlá-lo para que tudo voltasse a ser como tinha sido um dia. Se é que realmente tinha sido."

Obrigada por estarem aqui, obrigada por serem tão fofas nos comentários (e às vezes agressivas não é Cris kkk).

Obrigada :)

Dia 21 de Janeiro, essa é a data prevista para a próxima postagem, mas como eu disse lá em cima posso adiantar, até quantos capítulos vocês quiserem ;)

Já tenho muito da segunda parte pra postar aqui.

Vocês que decidem!!!

Até lá!