Mistakes escrita por Niina Cullen


Capítulo 16
Capítulo QUINZE


Notas iniciais do capítulo

Yeeey *-*

Não tinha mesmo como trazer o capítulo 15 como eu pensei no mesmo domingo que postei o 14, mas tudo bem porque tive um tempo extra e pude terminá-lo hoje :)

Gostaria muito que vocês pudessem me dar apoio através dos Reviews/Comentários. É a única forma que eu tenho de saber o que vocês estão achando.

Recentemente eu tive alguns comentários bem construtivos e que despertam o que eu realmente gostaria de despertar em vocês. Reflexões sobre o que realmente entendemos do amor. De relações que despertam o nosso melhor, mas que também podem despertar o pior.

Quem concorda que a Bella precisa saber como ela forte? Eeeeu /

Boa leitura, nos vemos lá em baixo!



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Capítulo
QUINZE

 

Isabella já tinha ido deitar. Mas não sem antes dizer para o pai que amanhã eles iriam até o Presbyterian Hospital de New York pela manhã.

Charlie teria mais um daqueles exames que poderia ou não dizer se o seu coração estava suportando bem os últimos tempos.

Ele com certeza diria que sim, apesar de saber que sentia um leve, mas insistente desconforto toda a vez que ele se sentia enfurecido por alguma coisa. O que já era normal na sua situação de pai aposentado tendo que lidar com o fato de que a filha estava... Estava o quê? Isabella ainda não tinha lhe comunicado nada oficialmente, e talvez nem tivesse a intenção. Pelo menos não por agora. Mas como ignorar aquele desconforto e mal pressentimento desde que viu Isabella saindo daquele carro e hoje de manhã ter visto aquele homem parado, esperando por ela?

Em compensação ela tinha chegado no horário certo hoje, mas não estava sozinha. O carro era o mesmo da manhã de hoje e não o da outra noite. O bastardo devia ter um motorista particular, pensou Charlie irritado quando viu Bella sair do carro e caminhar para a entrada do prédio.

Ele só se preocupava com a filha e onde ela estava se metendo. Charlie sabia que a sua preocupação que alguém pudesse machucar a sua Bells só aumentou quando Renée se foi.

Mas dessa vez Charlie não discutiria com a filha. E quando Isabella passou pela porta, ele já estava sentado de frente para a TV que parecia estar exibindo alguma reprise de seriados dos anos noventa. Ela estava completamente silenciosa quando atravessou o curto corredor até o sofá que ele estava e se inclinou para lhe dar um beijo no topo da cabeça e o abraçando com um único braço deixou a bolsa de lado na mesinha perto da porta. Charlie só murmurou um boa noite quando ela o cumprimentou se afastando e ele ouvia enquanto ela se movia pela pequena cozinha do minúsculo apartamento, batendo as portas dos armários e tirando algumas panelas de lá.

Charlie não conseguiu disfarçar a surpresa que aqueceu o seu coração quando ouviu que a sua Bells cantarolava alguma melodia desconhecida.

Ele não conseguiu reconhecer, mas que diferença isso fazia?

Sua filha estava feliz como não a via há tempos. E ele realmente não queria se ater ao fato de que aquilo tinha um motivo que o deixava tenso. De que aquela alegria se devia a alguém que Charlie não conseguia ver como um bom parceiro para a sua pequena Bella.

Talvez, assim como qualquer outro, mas ainda assim aquele homem não lhe parecia bom o suficiente.

— Bella? - Charlie chamou da sala, desligando a TV e vendo que a filha atravessava a sala e ia direto para a cozinha.

Quando Bella não respondeu ele levantou com dificuldade e franziu a testa quando a pele sobre a cicatriz do seu peito pareceu esticar um metro com o seu inútil esforço.

Ele tentou não se apoiar na parede enquanto caminhava até a cozinha da sua casa e não se preocupou que a sua filha visse a sua situação lamentável. Ele precisava sentar, mas Bella estava ali, de costas para ele enquanto pousava o copo com água pela metade na bancada da pia. Ainda de costas ela passou a mão fechada em punho na boca, com certeza limpando a água que tinha escorrido pela sua boca por causa da sua pressa em beber o líquido filtrado. A mão de Bella tremia quando ela não conseguiu pousar o copo na bancada vazia indo direto pra dentro da pia, tilintando uma única vez, fazendo ela resmungar um xingamento:

—Droga.

Ela estava com os olhos bem fechados quando se virou e quando ela os abriu novamente quase se assustou quando viu o pai encostado na soleira da porta, quase caindo.

Bella correu para apoiar o pai, ouvindo ele dizer que estava tudo bem. Mas sua voz forte era apenas um sussurro enquanto Bella passava um de seus braços pela sua costas, tentando mantê-lo de pé.

Pareceu uma eternidade para Charlie quando ele sentiu o sofá embaixo de si. Ele abriu os olhos que nem tinha percebido que estavam fechados e viu que Bella estava desesperada falando alguma coisa que ele não conseguia entender.

—Bella... filha... Está tudo bem - a dificuldade que Charlie sentiu foi passageira e ele esticou a mão para pegar a da filha quando viu que ela chorava.

Charlie agradeceu silenciosamente quando pôde ouvir a voz da filha e tentou voltar a respirar normalmente.

— Nem pense ligar para o hospital - alertou devagar, desconfiando dos pensamentos de Bella antes mesmo que ela pudesse chamá-lo novamente.

— Pai... - a voz de Bella era só um sussurro de alívio quando as lágrimas pareceram se multiplicar.

Foi só um alarme falso. Ele não tinha sentido aquela dor do lado esquerdo, aquele formigamento na mão e aquela tortura no peito que parecia que explodiria. Era só um cansaço interminável.

— Como foi com a senhora Newton?

Fazia poucas semanas desde que Bella voltou para casa, para a realidade que Charlie não gostaria que ela estivesse vivendo agora. Longe dos estudos e pronta para ajudá-lo no que fosse necessário - ou no que fosse possível e impossível segundo suas próprias palavras. Procurando um emprego pra poder ajudar nas despesas, Bella não via como aquilo só deixava o pai ainda mais inútil.

Ele tinha falhado com a sua esposa, e agora estava falhando com a sua filha.

Ele não podia mais voltar a exercer a função que amou e honrou durantes os últimos anos e agora não só ele, mas a sua filha também tinham que lidar com os resultados disso, com os gastos de remédios e a cirurgia por causa da parada cardíaca.

Quem disse que o coração podia ser reconstruído depois de uma perda? Não qualquer perda.

Charlie às vezes pensava que seria melhor ter morrido. Bella ainda teria a bolsa na universidade e com certeza daria conta do trabalho de meio período na biblioteca do campus ou algum estágio. E não estaria aqui, tendo que cuidar do pai doente.

— Ela disse que não teria como me pagar um salário, ainda mais com a baixa temporada.

A senhora Newton era mãe de Mike Newton - um rapaz que tinha estudado com Bella no ensino médio e do qual Charlie teve que se conter para não colocá-lo no lugar e dizer que a sua filha era o seu bem mais precioso e que ele devia tomar conta dela enquanto a levasse para o baile de formatura. A mãe de Mike dona de uma pequena loja de departamentos esportivos, que desde a ida do filho para a universidade não tinha mais ninguém para ajudá-la.

Charlie achou que poderia ser bom, uma vez que Bella estaria aqui e não pretendia voltar tão cedo para a universidade de Seattle.

— Tudo bem, você pode tentar no banco, talvez...

— Não pai. Não importa aonde eu vá. Eu sempre vou ouvir um "Eu sinto muito" e aquelas perguntas "Mas você não deveria estar na universidade?". Não tem lugar para mim em Forks. - Sua voz era vazia.

E com isso Bella se afastou e foi para o seu quarto, no andar de cima. Com as lágrimas ainda escorrendo pelo seu rosto e totalmente exausta.

Charlie não se incomodou por ela dizer aquilo. Forks não era mesmo o seu lugar, mas foi difícil não notar o arrependimento e talvez o mesmo sentimento de incapacidade que ele sentia. E pela primeira vez ela não o incluiu.

Ele queria ir lá em cima e obrigá-la a fazer as malas e voltar para Seattle, mas o seu fraco coração em protesto fez ele lembrar que era a única pessoa que Bella ainda tinha para se apoiar. Mesmo que ele dissesse que podia continuar arcando com as despesas dela, os remédios e a conta no hospital gritavam e imploravam a sua atenção. Se ele fosse agora, Bella não só não teria alguém para se apoiar, mas teria que arcar ela mesma com aquelas contas e com o os seus próprios estudos.

Durante muito tempo aquele sentimento de tristeza caminhou com Bella, mas agora podia ser diferente.

Bella não tinha mais nada daquela criança que ria das palhaçadas do pai na tentativa de fazê-la sorrir quando ela ficava chateada com alguma coisa. Mas ela ainda tinha o mesmo coração puro com as pessoas e ela com certeza não via o que Charlie podia ver.

Mas o que ele via, senão um rapaz rico que veio trazer a sua filha umas duas vezes, que fazia o seu motorista trazê-la quando ele obviamente não podia até em casa? E que agora... agora colocava um sorriso enorme nos lábios da sua Bella.

Com certeza ele era o motivo. Mas não o motivo certo.

Bella levantou a cabeça do que estava fazendo no momento que Charlie apareceu atrás da bancada da cozinha e viu que ele a observava. Ela o pegou sorrindo de pé sobre a cozinha e viu que sorria também enquanto despejava os legumes cortados em um pote. Ele queria ter feito o jantar hoje, mas ela tinha chegado no horário e fazia tudo tão bem que Charlie não queria interromper.

Legumes e uma carne desfiada com vegetais. 

Charlie sentia saudades das carnes gordurosas, e levemente de algumas coisas verdes que as cobriam. Mas era só isso. 

No decorrer da noite, depois do jantar Bella ainda ficou assistindo TV com Charlie, aquela reprise de um seriado de comédia e ela ria com cada piada boba. A sua pequena e resplandecente Bella estava de volta e aquela alegria não se devia a ele. Mas até onde isso iria? Até onde essa felicidade a levaria?

Bella estava terminando de escovar os cabelos de frente para o espelho minúsculo do banheiro e quem a visse seria difícil não apreciar aquele sorriso que ela tinha estampado nos lábios.

Na noite anterior, antes de se despedirem, Edward tinha oferecido o seu motorista para levar ela e o pai até o Presbyterian Hospital de New York - depois de entender que não seria possível acompanhá-los. Foi com um sorriso curto que ele assentiu brincando com uma mecha solta do seu cabelo e se inclinando para beijá-la.

Deus!

Ainda era possível sentir os lábios dele sobre os seus e a risada quando ela viu que ele não tinha se afastado.

Ela tinha que recusar a sua oferta bem-intencionada mesmo que visse que aquilo o incomodava, Bella podia ver que Edward estava sendo compreensivo. Mas era melhor assim. Charlie parecia ter deixado claro que não concordava com aquela... aproximação.  

Isso foi na noite passada, quando Edward a convenceu de não ir até o metrô quando ela tinha o seu motorista a sua disposição, mesmo que ela preferisse não incluir Charlie nisso. 

Deixando totalmente de lado as suas próprias vontades Bella só queria que o pai estivesse feliz por ela e pudesse ver isso.

Ela teve um breve vislumbre da noite anterior, quando Charlie a flagrou cantarolando uma melodia qualquer na cozinha enquanto ela despejava alguns legumes já cortados na panela.

Será que na noite anterior Charlie pôde ver como ela estava feliz como já não ficava há muito tempo? Na verdade Bella não conseguia se lembrar da última vez que esteve verdadeiramente feliz. Como um girassol que se estende ao simples vislumbre do sol era Bella com a simples, mas revigorante presença de Edward.

A felicidade tinha mesmo que depender de outra pessoa? 

Hoje Edward não teria muitos compromisso que exigissem a presença de Bella. Ela tinha organizado com a sua ajuda a última reunião do conselho dos acionistas e Edward ficaria praticamente o dia todo fora com encontros com os novos fornecedores e clientes. Logo ele teria que fazer uma reunião de negócios no exterior e aquilo assustava Bella.

No entanto ela não precisava se preocupar com aquilo. Pelo menos não agora.

Mesmo depois deles terem se despedido e por terem tido um ótimo tempo juntos naquela manhã tão curta, Bella sabia que seria melhor assim, aceitar uma oferta generosa de uma pessoa que o pai nem tinha conhecido, mas que já tinha a sua inimizade, não seria uma boa ideia. Pelo menos não por enquanto.

Seu pai precisava de tempo e Edward parecia entender isso muito bem.

O Presbyterian Hospital era onde Charlie passou a receber acompanhamento depois que se mudaram para New York - houve um tempo, antes da decisão de Bella de que ela teria boas oportunidades de trabalho na big apple, que Bella achou que eles teriam que vender a casa, o único patrimônio que os pais tinham conquistado juntos.

O hospital atendia as mais diversas áreas e Bella só conseguia agradecer por agora poder pagar não só pelas consultas periódicas, mas também os custos com os remédios e aos poucos ela conseguia ver que conseguiriam pagar as dívidas com o Hospital de Portland.

Mesmo que Charlie fosse teimoso ele sabia que só a sua aposentadoria não daria, nem suas já esgotáveis economias.

Bella conteve o impulso de deixar que esses pensamentos a abalassem, e ao descer as escadas viu o pai parado perto da porta, impaciente como sempre, e ela sorriu pensando que certas coisas não mudariam nunca, nem o mal humor do seu pai.

— Obrigada - Bella agradeceu saindo do carro antes do pai e recebendo um leve aceno de cabeça do motorista de taxi. Ela já tinha pagado o valor da corrida e agora esperava tentando parecer indiferente enquanto Charlie saia do carro.

Ela não podia ir contra aos seus instintos de proteção, mas também não poderia deixar que o pai pensasse que ela estava sendo cuidadosa demais. Ele não gostava disso.

Quando o taxi se afastou eles seguiram para a entrada do hospital e mesmo se quisesse Bella não conseguia desgrudar os olhos do pai e pensar como ele se sentiu menos aborrecido quando percebeu que seria um taxi que os levaria.

As portas de vidros eram automáticas e quando eles passaram por ela, ambos sentindo o cheiro característico de hospital, Bella via pela feição de Charlie que esse era o último lugar que ele gostaria de estar.

Parecia que o fato deles terem vindo de taxi e não com o motorista de Edward ou com o próprio não era tão ruim quanto estar ali novamente.

Com o semblante ainda rígido e sem dizer uma única palavra pai e filha seguiram para o consultório do Dr. King - que era um ótimo homem de quase 40 anos que tinha os cabelos escuros e um ótimo humor. Bella apoiava a ideia de que todos os médicos deveriam ser assim, principalmente quando ela sabia que o pai não era o único que temia más notícias sobre o seu quadro.

Royce King era um médico cardiologista de muita paciência não só com a falta de disposição de Charlie, mas que Bella também acreditava que com todos os seus outros pacientes. Enquanto ele parecia sempre estar sorrindo Charlie não via a hora de sair daquela sala que o incomodava.

Bella não podia tirar a razão do pai. Ela também detestava hospitais. Mas estarem ali era uma necessidade, que devia ser atendida com rigor.

— Teve uma pequena alteração desde a última vez que estiveram aqui - O Dr. King levantou uma sobrancelha olhando para os exames. - Mas posso ver progressos senhor Swan.

O sorriso de entusiasmo do médico teria sido o sorriso de Bella se não tiveste visto como o pai franziu a testa quando o médico disse senhor e não Chefe Swan. Ele ainda se sentia mal pelas pessoas não se dirigirem a ele como se dirigiam em Forks, não importava a ocasião. Era sempre Chefe Swan.

Aquilo poderia ser visto como imaturo, mas Bella entendia perfeitamente como era difícil para o pai lidar com as diferenças longe de uma vida que ele sempre teve.

Enquanto Charlie se importava com as formalidades do passado Bella se preocupava com a alteração que o médico tinha falado.

"- Quem é ele Isabella?"

— Precisamos que o senhor comece a fazer exercícios - o médico continuou, sem ter percebido a reação do paciente e a preocupação da filha.

A raiva que Charlie demonstrou naquele dia fez ela se encolher com a lembrança. Era sua culpa se Charlie piorasse ou se...

A preocupação da filha só pareceu se transformar em um recém conhecido pesar quando Charlie disse as palavras que ele achava que ninguém tinha ouvido.

— Eu fazia exercícios em Forks - ele resmungou.

O médico não pôde ouvir, diferente de Bella que estava ao lado do pai.

— Exercícios são sempre bons e previnem mais do que os próprios remédios.

Obviamente o médico não tinha conhecimento de como o pai de Bella era completamente ativo em Forks - mesmo que a cidade não fosse conhecida pelos seus altos índices de criminalidade.

Ele não só trabalhava na delegacia e fazia as suas rondas tranquilas pela cidade tendo que alertar um ou outro motorista pela velocidade um pouco acima do recomendável, mas também tinha os seus hobbies. Ele e os seus amigos da reserva sempre organizavam caminhadas pela floresta e pescavam em seu barco debilitado.

O seu coração parecia não ter aguentado a ausência do seu amor. E agora... o que ele não seria capaz de suportar? Que a sua filha estivesse construindo uma relação que nem ela mesma podia dizer que daria certo?

Não importa o que ela fizesse. Bella nunca saberia se não desse uma chance para aquilo, para aquele sentimento que ao mesmo tempo podia assustar, mas ao mesmo tempo libertar.

"- Se nem ao menos quiser me dar uma chance eu prometo que me afasto. Só me diga."

Bella não sabia se existia mesmo uma fagulha, uma centelha de coragem que não fosse dizer sim para aquele sentimento. 

O médico voltou a escrever algumas coisas em um papel e de vez em quando digitava no computador, fazendo algumas perguntas para o paciente. Mas aquela altura Bella estava longe de estar prestando atenção, e ela queria se xingar por isso. Mas a culpa que a corroía já estava sendo o suficiente. Charlie nunca escondeu como detestava a ideia de deixar Forks para trás, e não só Forks, mas a casa que eles moravam, os amigos da reserva e os da delegacia. As pescarias aos domingos e os jogos na TV à cabo e de tela plana na sala comendo o seu peixe frito com a sua cerveja preta.

Ele nunca mais tinha sido o mesmo depois da morte da mãe, e quando o ataque cardíaco quase o levou dela também as coisas mudaram. Charlie foi aposentado contra a sua vontade e de repente, para um homem que fazia tudo sozinho sem esperar o consentimento de outra pessoa se ver preso dentro de casa, sem poder ajudar a filha porque o seu coração já não era mais o mesmo e exigia cuidados era a morte para ele.

Bella sabia que se Charlie tinha deixado tudo para trás era porque queria estar perto da filha e Bella não seria capaz de deixar o pai naquela casa sozinho. A proteção que ambos tinham um pelo o outro não os deixavam ver como aquilo fazia mal para eles.

Charlie tinha um atendimento de qualidade em New York e não precisariam se preocupar com o pagamento em dia do plano se saúde agora que ela tinha um bom emprego, mas a felicidade do pai de repente pesou mais do que o seu próprio egoísmo de mantê-lo por perto.

Não tinha mais espaço para Bella em Forks, não depois de ter conhecido Edward. Colocar toda a sua vida nas mãos dele não parecia mais uma loucura.


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Notas finais do capítulo

Pois é... foi tenso esse :/

Mas Charlie não teve nenhum atraso muito considerável na sua saúde e isso é bom.

E a Bella cantarolando na cozinha, feliz? A divisão entre o certo e o errado não parece mais tão importante, mas ainda assim ela se sente dividida. Ela não quer magoar o pai com as suas escolhas, mais uma vez. Mas ela não tem culpa né.

Quero que vocês pensem em uma coisa:

A sua felicidade não depende de outra pessoa. Ninguém te completa, você tem que estar completa pra receber alguém e somar e multiplicar com esse alguém. E não esperar que a outra parte te complete. Bella precisa mais do que nunca saber disso.

Beeijos e nos vemos nos reviews? ;)



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