Kissu´s escrita por LiLiSaN


Capítulo 9
Shi - Parte I




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(Imagem: Tomoyo e Eriol - Fanart)

...

Mansão Daidouji – 19h45min

Sakura olhava-se no espelho, enquanto estava acabando de ser maquiada por Tomoyo que passava blush, delicadamente sobre suas bochechas. Os seus lábios estavam com um batom matte vermelho. Já seus olhos verdes estavam mais em evidência devido ao contorno do lápis preto, em forma de 'gatinho'. Ela ainda não estava vestida, era uma das poucas coisas que faltava. O cabelo preso em um coque alto, a deixou com uma aparência totalmente diferente do costume. Estava mais linda.

O quarto de Tomoyo estava cheio: maquiadora, cabeleireiro, costureiras, e algumas empregadas da mansão ajudavam Rika, Chiraru e Yoko a se arrumarem. As três não eram apenas as mulheres que trabalhavam junto da banda de Eriol, eram amigas de Tomoyo também. Todas foram apresentadas a Sakura, que juntas comentaram que estudaram no mesmo colégio, mas em salas diferentes. Meilin também estava, e dava trabalho para a maquiadora, pois insistia em não fechar os olhos. Lançava olhares fuzilantes a Sakura.

Sakura sentia um calafrio, alguém ali não parava de olhá-la: “Tomoyo-chan, você não vai terminar de se arrumar?”.

“Vou sim Sakura-chan, mas antes tenho que terminar de arrumar você. Fico tão feliz de fazer isso”. Tinha seus olhos brilhando.

“Mas parece que sou quem está prestes a ficar noiva...”. Sorriu sem graça.

“Falando nisso...” - Tomoyo abriu um delicado porta-joias e de lá tirou um anel, tinha pequenas pedrinhas verdes em cima dele - “Quero que você use esse anel, vai combinar com os seus olhos”.

“Nossa, ele é bem bonito! Essas pedrinhas lembram esmeraldas”.

“E são Sakura”. O queixo de Sakura caiu. Aquele anel valia mais que suas economias de 6 anos.

“To-Tomoyo-chan, ele deve ter sido muito caro. Prefiro não usar”.

“Não seja boba Sakura-chan, eu insisto” - Tomoyo tirou o anel do dedo maior de Sakura, onde a mesma havia colocado- “Mas fica mais bonito se você usá-lo no dedo anelar da mão direita”.

“Você acha?”.

“Sim Sakura-chan. Hoje o jantar vai ser bem divertido”.

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“Está começando a encher! Será que vai acabar logo a comida?”. Yukito observava os convidados chegando, estava ao lado de Eriol, Mizuki e Yue.

“Yukito, não começa”. Disse Yue, com sua rispidez habitual. Yukito sorria sem graça, e avistou seus avós, sentados a mesa, próximo a eles, ambos riam enquanto conversavam com Clow.

“Seus avós não envelhecem Yukito?”. Perguntou Eriol, que também se pôs a observá-los.

“Acho que não”. Respondeu. Yue também os observava, e viu que seu o avô chamou por ele. Pediu licença e caminhou até eles.

“Conte daquela vez, que pescamos um peixe de 1 metro ao senhor Clow, ele não acredita”.

“Vovô, ele tinha 40 cm...”

“Você está dizendo que seu avô é mentiroso?!”. O velhinho de cabelos brancos e um longo bigode branco, puxou a orelha de Yue que grunhiu de dor.

Eriol, Mizuki e Yukito riam da cena de Yue com a sua cara cômica de dor.

“Do que vocês estão rindo?” - Nakuru não recebeu nenhuma resposta, apenas seguiu os olhares. Riu também, e caminhou até eles - “Vovô!! O que foi que esse seu neto desnaturado fez dessa vez?”. Nakuru o abraçou por trás e depois abraçou a avó de Yue e Yukito, que ria daquela situação. Clow observava toda a cena divertindo-se com o que acontecia.

“Futura nora! Ele diz que sou mentiroso!”.

“Que coisa feia! Aperte mais a orelha dele, talvez ele aprenda a lição!”.

“Você tem razão!” - Olhou para o neto- “Estou vendo que ela é dura que nem eu. Quando você vai se casar com ela hein?! Está esperando que eu e sua vó morra?”.

Nakuru ao ouvi-lo, ficou vermelha. Sempre escutou que devia casar com ele ou com Yukito do avó dos dois.

“Ora vovô, não fale besteiras!”. Yue soltou-se do avô, que contrariado, mais uma vez puxou a orelha do neto.

“Você está linda querida”. Constatou a avó de Yue, uma senhora de cabelos brancos, de bochechas rosadas, usando um oculos de grau redondo. Por causa daquilo tudo, Yue nem havia notado, mas ouvir sua avó, percebeu o quanto Nakuru estava bonita. Seus cabelos estavam presos em uma trança lateral, a maquiagem a deixou mais mulher, assim como o vestido de alças longo azul-escuro. Aliás, as curvas de seu corpo estavam sendo realçadas naquele vestido. Soltou-se do avô novamente, e voltou a olhá-la. Nakuru percebeu, e o encarou.

Yukito ao ver a cena, parou de rir.

“Com licença senhores. Senhor Eriol, a senhorita Tomoyo pediu que eu lhe entregasse isso”. Um dos garçons da festa, se aproximou de Eriol ainda junto de Yukito e Mizuki.

Eriol agradeceu e abriu o papel: “Eriol, preciso da sua ajuda. Sakura está noiva, mas somente para Shaoran. Depois explicarei. Não atrapalhe minha vingança. Já já, eu desço. Beijos”.

“Shaoran chegou”. Disse Mizuki, ao vê-lo na porta de entrada.

“Até que enfim”. Disse Eriol. Perguntava-se o que a noiva tramava, de qualquer forma não seria ele quem a atrapalharia. Tomoyo era um doce, mas quando era contrariada… Ele acenou para o amigo.

 

Arigatou to kimi ni iwareru to nandaka setsunai

Quando você me diz “Obrigado” por alguma razão isso dói
Sayounara no ato mo tokenu mahou awaku horonigai

Como um feitiço que não se desfaz mesmo depois que vc diz “Adeus”
The flavor of life

O sabor da vida

(Som ao fundo)

 

Shaoran obteve toda a atenção feminina da festa, ao pisar na porta da frente. Trajava um terno casual azul-escuro, sem gravata, com uma blusa de seda branca por dentro, aberta na região do pescoço. Enquanto esperava que seu nome fosse checado na lista de convidados, observou a festa e os convidados. Sem querer, entre os olhares femininos, a estava procurando. Viu que pouquíssimos jornalistas foram convidados, por isso a entrada estava sendo feita de forma minuciosa.

O recepcionista fez menção para que ele entrasse, e logo viu Eriol acenando.

 

Tomodachi demo koibito demo nai chuukan chiten de

Nem amigos, nem amantes em termos incertos
Shuukaku no hi wo yumemiteru aoi furu-tsu

Como o fruto imaturo que sonha com o dia da colheita
Ato ippo ga fumidasenai sei de

Não podia ir adiante
Jirettai no nannotte baby

O que está causando essa frustração baby?

(Som ao fundo)

 

“Pensei que chegaria quando o jantar terminasse”. Disse Eriol, sarcástico.

“Olá a todos. Eu dormi demais” - Shaoran os cumprimentou, e mais uma vez olhou a mansão, o hall de entrada. Procurou com o olhar, onde estava a cantora e os músicos que tocavam na festa, viu o pequeno palco ao lado das escadas decoradas com rosas brancas. A cantora tinha uma linda voz, alguns casais dançavam, colados, timidamente ao som de sua voz e da banda. O salão de música havia se transformado na sala de jantar, com uma enorme e única mesa que abrigaria a todos na hora propicia - “Está bem bonito aqui, hein?”.

 

Arigatou to kimi ni iwareru to nandaka setsunai

Quando você me diz “Obrigado” por alguma razão isso dói
Sayounara no ato mo tokenu mahou awaku horonigai

Como um feitiço que não se desfaz mesmo depois que vc diz Adeus
The flavor of life

O sabor da vida

 

“A mãe de Tomoyo foi quem organizou tudo”. Disse Mizuki enquanto olhava a cantora e os músicos do jantar.

 

Amai dake no sasoi monku ajike no nai toku

Palavras que seduzem com uma conversa docemente chata
Sonna mono ni wa kyoumi wo sosorarenai

Não tenho interesse nelas
Omoidoori ni ikanai toki datte

Mesmo quando as coisas não são do jeito que você quer
Jinsei suteta mon jyanai tte

Isso não significa que você jogará a sua vida fora

 

“E Tomoyo?”. Perguntou Shaoran.

“Arrumando-se. Ela e suas amigas, inclusive uma chamada Sakura”. Eriol riu da cara de irritação Shaoran fez.

“Sei, e o noivo dela...?”

“Ué Shaoran, está na sua frente e arrumado. Não está vendo?”. Yukito apontou para Eriol.

“Deve ser outro noivo Yukito”. Disse Eriol com um sorriso no canto da boca.

 

Doushita no? to kyuu ni kikareru to "uun. nandemo nai"

Quando você me pergunta "o que foi?" eu respondo.."hmm, não foi nada"
Sayounara no ato ni kieru egao watashi rashikunai

O sorriso desaparece depois do Adeus
Shinjitai to negaeba negau hodo nandaka setsunai

Quanto mais eu desejo acreditar em você por alguma razão, mais isso machuca
"aishiteru yo" yori mo "daisuki" no hou ga kimi rashiinjanai?

Dizer “Eu gosto de você” em vez de “Eu te amo” soa mais o seu jeito?
(…)

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“Tomoyo-chan, porque ela não para de me olhar?”. Mais uma vez Sakura sentia olhares de Meilin sobre si.

“Meilin? Ah não liga. Ela deve está admirando a sua beleza. Aguarde aqui, vou buscar nossos vestidos”. Tomoyo entrou no enorme closet.

Sakura passou a olhar no espelho, e se surpreendia com o que via. Tomoyo tinha talento até para maquiagem. Ela conseguia ser boa em tudo.

Estava sentindo-se uma princesa, a gata borralheira, em especial. Nunca tinha se arrumado daquela forma.

“Então você é a tal da camareira?”.

“Hã?”.

“A que deu um tapa no meu primo”

“E-eu e-eu...”.

“Três palavras: Fica longe dele”- Meilin a encarou pelo espelho- “Eu não sei o que você fez ou o que você usou para mantê-lo no seu joguinho, mas pode ter certeza de que você não foi a primeira e nem vai ser a última na vida dele. Você não faz o tipo dele. Portanto não crie ilusões ou sequer expectativas”. Sussurrou em seu ouvido. Ao terminar, Meilin se arrumava no espelho. Sakura reparou no quanto ela era linda, os longos cabelos negros estavam soltos, e o vestido preto, chinês, com flores bordadas combinavam perfeitamente com ela. Como uma mulher tão bonita, podia ter uma língua tão ferina assim? Não precisava ouvir aquelas coisas, ela já sabia. Ela só foi uma curiosidade de Shaoran, não fazia o tipo dele mesmo.

Meilin deu língua a ela, saindo em seguida.

“Vamos nos trocar?!”- Tomoyo com os vestidos nas mãos notou a cara de tristeza de Sakura - “O que foi Sakura?”.

“Nada”.

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“Sonomi! Esta linda”. Fujitaka ao lado de Touya, acabará de chegar. Sonomi que agora estava na recepção, recebia alguns dos convidados.

Ruborizada, disfarçou: “E você sempre desleixado, sua gravata esta torta”- Ela timidamente ajeitará, alinhando a gravata - “Seu pai é um atrapalhado Touya”. Touya nada disse, apenas sorriu de lado.

“E Sakura?”. Perguntou Fujitaka, procurando a filha com o olhar.

“Está com Tomoyo, estão prestes a descer. Vou acompanhá-los até a mesa”.

“Não precisa Sonomi”.

“Do jeito que você é, vai sentar na mesa errada e fazer Touya passar vergonha”. Fez cara feia.

“Vão na frente, vou falar com uma pessoa”. Touya avistou Mizuki, que sorriu para ele.

De longe Shaoran, ao lado somente de Eriol, os observava.

“Então se aquele é o pai dela, aquele ali é o noivo?”. Indagou Shaoran, curioso. Eriol havia dito que o pai de Sakura havia chegado.

“…”. Eriol nada disse, apenas riu baixinho.

“Mas ele não parecia ser tão alto assim” - Shaoran lembrava-se da vez que o tinha visto no hotel, o viu apenas de costas, mas a fisionomia para ele era a mesma - “Hunf… Que seja. Vou falar com ele”.

“Vai falar o quê?”. Eriol se surpreendeu.

“Só quero saber de algumas coisas, quanto tempo ele está namorando ela, por exemplo”.

“Acho melhor não Shaoran. Ouvi dizer, que ele faz parte de uma gangue violenta de Tóquio”. Eriol ajeitou os óculos de grau, e pigarreou.

“O quê?!”. Surpreso, não percebeu a mentira que o amigo jogava no ar.

“Gangue? Vocês sabiam que as gangues de Tóquio são formados somente por descendentes de ninjas assassinos da Era Feudal?”. Yamazaki, amigo deles e funcionário da banda, não se conteve ao passar e ouvir Eriol.

“Ninjas, Yamazaki?”. Indagou Shaoran, curioso.

“Sim! Eles possuem uma marca no pulso direito, a marca maldita que os faz se transformarem em demônios”.

Eriol agradeceu aos céus por Yamazaki ter aparecido. Shaoran, ingênuo ouvia atentamente as histórias dele. Que apesar de sempre ser sem pé e sem cabeça enganava o amigo direitinho.

Por favor, um minuto de atenção...”— Sonomi, aos pés da escada, obteve a atenção de todos, os músicos pararam de tocar- “Primeiro, gostaria de agradecer a presença de todos nesta noite especial. Especial pois será hoje que minha amada filha se tornará noiva de meu futuro genro Eriol. Parece que foi ontem, que a via tentando subir essas mesmas escadas… Enfim, como mãe, fico feliz e aliviada por ela ter encontrado uma pessoa tão especial e amável como você Eriol. Saiba, que tenho um carinho enorme por você e pelo seu pai, que o criou tão bem. Não é preciso que eu peça que a faça feliz, certo? Talvez, eu pediria que a faça mais feliz, mais do que ela já é com você. Sem delongas, com vocês a noiva”.

Ao som da música instrumental Kuon Hikari to Nami no Kioku” no piano e violino, Tomoyo descia as escadas. Sorridente, delicadamente, segurava o vestido de seda, que ia até os pés, na cor Salmão. Todos a olhavam, Sonomi a olhava emocionada, sua menina havia crescido lindamente.

Eriol, a olhava maravilhado. Estava espetacularmente linda. Sobre seus cabelos, presos em um coque, estava uma tiara. Foi o primeiro presente que havia dado a ela como namorados. Aproximou-se dos pés das escalas, para recebê-la, e estendeu a mão que foi segurada por ela.

“Você está, está… Não tenho nem palavras para descrevê-la, linda é pouco para você Tomoyo...”- Ele segurou o seu delicado rosto, com as duas mãos, e lhe beijou - “Não vejo a hora desse jantar acabar para ficar a sós e amar você”.

“Eu também não vejo a hora”.

Eriol sorriu e falou alto: “Aproveitando este momento: Quero na frente de todos, pedir, mais uma vez, a Srta. Daidouji Tomoyo em casamento” - Eriol tirou do bolso uma caixinha preta, e a abriu, ajoelhando-se - “Srta. Tomoyo, quer se casar comigo?”. Tomoyo emocionada, levou as mãos até o peito. Fotógrafos capturavam todo o momento.

“Sim Eriol”. Eriol colocou a aliança em seu dedo anelar, e se abraçaram. Todos batiam palmas.

Logo depois de presenciarem a cena, Rika, Meilin, Yoko, Chiraru e Sakura começaram a descer as escadas. Todas sorriam, menos Sakura que estava com vergonha demais para isso. A última a descer, procurava ter cuidado, do jeito que era atrapalhada tinha receio de sair rolando pela escada e arruinar o jantar. Suas pernas estavam bambas, não sabia se era por causa do sapato alto, por todos estarem olhando, ou por saber que, com certeza, ele estava lá. Será que ele tinha chegado? Se pôs a olhar para os convidados.

Ao vê-la, Shaoran fitou Sakura de forma intensa. Como ela estava linda. Os olhos verdes arregalados que foram de encontro com o seu, o fizeram sorrir. Passeou pelo seu corpo evidenciado naquele vestido vermelho. Como teve coragem de dizer aquelas besteiras para ela? Aquele vestido lhe caiu como uma luva.

Sakura usava um vestido longo, de cintura alta, de um ombro só, com caixilhos, havia uma fenda que começa acima do joelho, os sapatos, de salto alto, de cor nude, combinavam perfeitamente com o vestido. Ele realmente foi feito sob medida para ela. Tomoyo havia caprichado.

Ela sentiu como se seu coração fosse sair pela boca ao vê-lo. Ele a encarava com um meio sorriso, seu olhar era penetrante. Desviou o olhar, olhando para seu pai e seu irmão ou para qualquer ponto da festa, menos para ele.

“Esse vestido da Sakura está muito provocante!”. Touya praticamente rosnava, contrariado. Yue e Yukito, ao seu lado, sorriram.

Cada uma foi recebida pelos seus respectivos pares, Shaoran não parava de olhar para Sakura, e por isso não percebia o olhar de raiva que a prima lhe lançava, ela esperava que ele fosse buscá-la. Yukito o cutucou, e ele foi até ela.

Sakura gelou ao vê-lo se aproximar, ele não tirava os olhos dela por um segundo sequer. E ela não conseguia para de retribuir essa troca de olhares. Isso a estava deixando desconcertada. Sentia que ele a olhava de uma forma diferente, parecia mais amigável.

“Xiaolang, fecha essa boca porque já está caindo baba!”. Segurou no braço, bruscamente, do primo. Shaoran nada disse, seguia Sakura com olhar, e não conseguia disfarçar. Queria falar com ela.

Ao ver o tal do “noivo” se aproximando dela, fechou a cara: “Maldito!”

“Sakura, porque seu vestido está desse jeito, hein?”- Touya ao segurar sua mão, fazia cara de poucos amigos - “E porque aquele pirralho, não tira os olhos de você?”.

“Quê? Como?”.

“Como? Você ainda pergunta?”- Touya encarou Shaoran ferozmente, e ficou irritado por ele não desviar o olhar, ele o encarava também, sem fraquejar- “Mais que pirralho petulante!”. Fujitaka foi de encontro a filha, e deu um beijo em sua testa, a elogiando.

“Você cresceu e se tornou em uma linda moça, Sakura-chan”. Yukito a cumprimentou.

“Vai dar encima da minha irmã na minha frente, Yukito?!”. Ela o encarou com curiosidade, lembrou dele. Sabia que já o conhecia desde primeiro momento que o viu!

“Yukito! É VOCÊ! Lembro de você!”. Sakura abriu um enorme sorriso, ao lado do pai, que pediu licença e foi de encontro com Sonomi.

Ela sorriu ao lembrar que Yukito era o seu amor platônico de infância. Lembrava-se das vezes que, no final da aula, ia a padaria em que ele trabalhava, meio período, só para vê-lo.

“Fico feliz que lembre. E Touya, longe de mim fazer isso!”

“Olá, me chamo Akizuki Nakuru”. Nakuru, sorrateiramente, infiltrou-se naquele pequeno grupo, sem que ninguém percebe-se, surpreendendo a todos. A olhava ressabiada.

“Olá, me chamo Kinomoto Sakura, muito prazer”. Nakuru tentava encará-la de forma ameaçadora por alguns instantes. Seus olhos viraram uma lupa, pois olhava cada pedacinho de Sakura. Ela era bonita, isso, com certeza, estava claro. Mas o que ele significava para Yue? Droga! Como ela era meiga. Sentia uma vontade imensa de apertá-la!

“Ahhh eu desisto, você é muito linda e fofa!”. Nakuru a abraçou, deixando todos sem entender nada. E uma Sakura sem graça sorria, sendo praticamente apertada por uma moça desconhecida.

Tomoyo cumprimentava junto de Eriol, os convidados da festa. Todos encantavam-se com o jovem casal. Clow ao lado de Sonomi e Fujitaka, observava o filho feliz e satisfeito ao falar com os convidados. Assim como ele, Eriol provavelmente casaria bem jovem. Torcia que o casamento fosse tão feliz, como o dele foi um dia. Notou que Mizuki andava até eles. Seus cabelos ruivos, estavam presos em um rabo de cavalo, usava um vestido vermelho escuro de veludo, até os joelhos. Constatou que a cada ano que passava, Mizuki ficava mais bonita.

“Boa noite”- Mizuki cumprimentou a todos- “Senhor Fujitaka, como vai?”.

“Vou bem. E você? Já falou com Touya?”.

“Sim, já sim. Acho que foi a primeira coisa que fizemos quando ele chegou, mas não tinha visto o senhor ainda”.

Sonomi começou a comentar sobre os noivos, chamando a atenção de Fujitaka, que a escutava atentamente.

“Então, reencontrou seu amor do passado Srta. Kaho?”. Indagou Clow, de forma discreta.

“Não nomeio amores. Digo apenas que reencontrei Touya”. Respondeu, de forma serena.

“Está certa. Nunca nomeei você também”. Disse Clow sorrindo.

Mizuki olhou Clow por um instante, logo sentiu olhares sobre si, indo atrás deles. Eram os de Touya. Ele a olhava profundamente, como se quisesse falar alguma coisa através do olhar. Mizuki acenou, e ele fez um aceno com a cabeça.

“Eles ainda namoram?”. Perguntou Touya a Yue.

“Não, terminaram há um tempo”.

“Boa noite a todos”- Eriol ao lado de Tomoyo, chegaram ao grupo, ainda em pé. Cumprimentavam Touya, Yukito, Yue, Nakuru e Sakura, que antes conversavam animadamente- “Srta. Sakura, Nakuru-chan, estão lindas”. Uma a uma, ele pegou as suas mãos e as beijou delicadamente. Touya observava aquela cena, curioso. Até que Yukito disse em seu ouvido: “Ele é inglês”.

Ruborizada, Sakura sentiu suas bochechas queimarem com aquele gesto de Eriol. Não sabia esconder a timidez. Nakuru a observou, e notava o quanto ela era fofa.

“Quanto tempo Touya. Muito ocupado lecionando?”. Perguntou Tomoyo.

“Parabéns pelo noivado. Até que sim, tenho trabalhado muito esses últimos dias”.

“Importa-se se eu roubar sua irmã, por um momento?”. Touya apenas sorriu, e Tomoyo segurou a mão de Sakura.

“Quero apresentar você a algumas pessoas”.

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Shaoran sentado a mesa, ao lado de Yamazaki, Terada, Chiraru, Rika e Meilin, havia perdido Sakura de vista. Meilin o sufocava, e parecia que era proposital. Não sabia como agir quando a via. Não conseguia parar de olhá-la, tinha receio de estar a deixando incomodada. Talvez fosse melhor que não a visse. Queria pelo menos pedir desculpas, e saber o porquê de ela não ter dito que tinha namorado, mas como escapar das garras da prima?

Distraído, tomou outro gole de champagne, não prestava muita atenção na conversa animada da mesa.

“Boa noite rapazes! Olá novamente meninas”- Disse Tomoyo, com o costumeiro sorriso. Todos responderam, Shaoran levantou a cabeça, já sorrindo - “Quero apresentar a vocês, uma pessoa muito especial para mim. Kinomoto Sakura”. Shaoran ficou radiante ao vê-la, sentiu seu coração palpitar. Mas que droga era aquela que estava acontecendo? Só de ouvir o nome daquela garota, já sentia uma felicidade sem precedentes. Não pôde deixar de notar a aliança em seu dedo. Como um exímio especialistas em joias femininas, notou que o “tal do noivo” gastou uma boa grana naquele anel.

“Olá a todos”. Sakura sem graça, os cumprimentou. Mais uma vez, evitou os olhares de Shaoran. Seu coração batia rapidamente.

“Estes são Terada, Yamazaki esposos, respectivamente, de Rika e Chiraru. As meninas você já conhecem. E Shaoran também. Meilin e Shaoran são primos”. Meilin a lançava os velhos olhares fuzilantes.

“Minha esposa comentou que vocês estudaram no mesmo colégio, não foi?”. Disse Terada, ao lado de Rika.

“S-Sim, apenas em salas diferentes”. Respondeu Sakura, timidamente.

“Sente-se conosco Sakura, vamos conversar mais”. Pediu Chiraru. Meilin, a olhou com o canto do olho, certamente reprovado a ideia dela.

“Érr...”. Sakura olhou para a prima.

“Fique um pouco aqui Sakura, vou ver como anda os preparativos para o jantar. Está quase na hora de ser servido. Não esqueça de valorizar o anel, mostre-o disfarçadamente” - Tomoyo sussurrou rapidamente em seu ouvido - “Deixo ela sob seu cuidado Chiraru, vou avisar o noivo que a deixei aqui, volto já já”. Antes de ir, fitou Shaoran chateado ao ouvi-la e riu baixinho.

“Noivo? Deve ser Eriol”. Disse Rika.

“Não, é outro noivo”. Shaoran lançou olhares intimidadores a Sakura.

“Sente-se aqui Sakura”. Apontou Chiraru para a cadeira ao seu lado.

Sakura acomodou-se ao lado dela. Logo, Chiraru e Rika começaram a falar. Relembrando os tempos de escola e de quando morava em Tomoeda. Elas conseguiam a deixar bem à vontade. Mesmo, notando os olhares ameaçadores da chinesa e o olhar penetrante de Shaoran. Garçom veio a mesa, os servindo de sucos e bebidas.

“Nossa, que lindo anel! Posso ver de perto?” - Notou Yoko, ao vê Sakura tomar um suco. Ela prontamente esticou a mão - “É lindo. A pessoa que te deu, deve gostar muito de você!”.

“Gosta sim, e eu ainda mais dela”. Ao ouvi-la Shaoran bateu o copo com força na mesa, chamando a atenção de todos.

“Ia caindo”. Ele justificou, com cara de poucos amigos.

“Vocês sabiam que na Grécia, os copos são feitos de quebra-cabeças? Assim, se eles caem no chão, não quebram, pois é só montá-los”.

“Sério?”. Indagou Sakura. Não sabia disto. Shaoran e Meilin escutavam atentos, também não sabiam.

“Sim, inclusive, um copo deste, custa ¥ 2000 (ienes)”. Sakura, Shaoran e Meilin ficaram boquiabertos, como era caro. O restante da mesa olhavam Yamazaki, inconformados.

“Pare com as suas mentiras Yamazaki!”. Chiraru, deu um soco de leve em seu ombro, fazendo todos rirem. Menos Sakura, Shaoran e Meilin.

“Era mentira?”. Sakura perguntou a si mesma.

“Com licença. Como vão todos?”- Eriol chegou até a mesa - “Sakura, tudo bem com você?”- Ela confirmou com a cabeça - “Rika, Chiraru e Yoko. Nakuru quer falar com vocês, ela pensa em cantar mais tarde e quer a ajuda de vocês, ela está no salão de música” - Elas levantaram e foram até Nakuru. Eriol olhou para Shaoran e depois para Sakura- “Sakura, Touya estava te procurando. Mas disse a ele que você estava aqui. Só queria saber onde você estava. Ele é bem zeloso, não é? Cuida muito bem de você”.

“É sim, apesar de as vezes ele gostar de me irritar”. Atento a conversa, Shaoran estranhou, acho que tivesse escutado o nome “Mamoru” no dia do pedido. Enfim, que comentário frio o dela, tinham acabado de ficar noivos… O normal seria ela está nas nuvens.

“Yamazaki, Terada, podem me acompanhar?”- Eriol pediu gentilmente- “Voltamos já”. Ao sair Eriol digitava no celular: Plano A, Ok. Meilin continua na mesa. É a vez da sua mãe . Beijos.

O silêncio reinou. Sozinha com Shaoran e Meilin, Sakura sentiu-se incomodada. Tantas pessoas na festa, e tinha que ficar sozinha logo com os dois? Um a olhava com olhares intimidadores, a outra a fuzilava. Queria sair dali. Não sabia o que dizer, o que falar.

“Você é sempre tímida assim ou se faz?”. Indagou Meilin.

“Meilin!”. Repreendeu Shaoran. Sakura nada disse, apenas tomou todo o suco deixado pelo garçom, a minutos atrás.

“Só fiz uma pergunta, ninguém está falando nada mesmo”.

“Não é porque ninguém está dizendo nada, que você deve falar”.

“E-eu acho melhor...”. Sakura fez menção de que se levantaria, mas foi interrompida.

“Meilin, querida, venha comigo!”. Sonomi chegou a mesa, puxando Meilin.

“Mas o quê?!”. Ao ser puxada por ela, não entendia nada.

“É que tem um convidado chinês, e acho que ele se sentiria melhor com alguém falando a língua dele, confesso que não estou entendendo muita coisa do que ele fala em Japonês”.

“M-mas m-as Xiaolang pode ir também!”.

“Só você basta, querida. Por favor Shaoran, cuide bem de Sakura. Ela é muito especial, a propósito você está maravilhosa. Já voltamos!”.

...

O silêncio se fez presente. Outra vez. Sakura apertava as mãos e fitava o chão, estava com a cabeça a mil por hora. Sentia que estava sendo analisada. Cada centímetro seu estava passando por uma espécie de raio-X. Aquele homem sabia a deixar desconfortável. Mas porque não tinha vontade nenhuma de sair correndo dali?

O som da música chamou atenção dos dois que olharam para o palco, simultaneamente.

 

 Futari ga kitto deaeru youna mahou wo kakete

Pra ter certeza de que nós dois iríamos nos encontrar, eu fiz uma mágica.
Ryoute wo sotto kasanetehora hohoemukara

Ergo as mãos suavemente, e olhe para o meu sorriso

Honto no kimochi kitsukanai furishite

Nós fingimos que não nos damos conta dos nossos verdadeiros sentimentos
Totsuzen futari koi ni ochitano

E de repente, estamos apaixonados
Let me be with you

Deixe-me estar com você
Let me be with you

Deixe-me estar com você
Let me be with you

Deixe-me estar com você
Dakishimetaino

Queria te abraçar


        “Quando ia contar?”. Shaoran falou alto, cortou o silêncio entre os dois.

“Contar o quê?”. Sakura franziu a testa.

 

Imamade zutto ienaimama kakushitetano

Até agora, sem saber como dizer, eu estava apenas escondendo isso
Tsuyogatteru soredakenano mitsukedashite

Eu só estou sendo forte, isso é tudo, por favor veja além disso

Machiawasemade atogofun mattete

Somente espere mais cinco minutos até nós podermos nos
Sonoatofutari koi ni ochitano

encontrar e depois disso nós nos apaixonarmos

 

Shaoran apontou para o seu dedo. O dedo que carregava o anel que ela, ingenuamente, usava.

“Não sei se tinha muito a ver comentar desse anel”.

“Não sabe?!”- Olhou incrédulo, mas o que diabos essa garota estava pensando? Claro que tinha sim e muito! Ela estava brincando com ele? - “Então tá, ficamos assim então. Mas, pelo menos, não vou ficar como mentiroso”

“Mas do quê o senhor está falando?!” - Ele ignorou a pergunta, dando rabissaca. Sakura se irritou - “Não estou entendendo do que o senhor está falando, e sinceramente não sei se quero entender uma pessoa tão mal educada e grosseira como o senhor”.

“Sobre aquele dia… E-eu…”- Ele ficou com o olhar temeroso ao lembrar da forma que a tratou, a encarou, mas logo mudou a expressão ao notar os olhares raivosos que recebia- “A culpa foi sua!”

 

Let me be with you

Deixe-me estar com você
Let me be with you

Deixe-me estar com você
Let me be with you

Deixe-me estar com você
Nakitakunaruno

Eu só quero chorar

 

“MINHA?!”.

“Claro! Não lembra a forma que falou comigo antes? Perdi a cabeça!”.

“Ah claro, estou vendo que o senhor é o tipo de pessoa que joga a culpa nos outros, não as assume”.

“Nossa mulher! Como você é...”- Grunhiu de raiva. Mas depois de segundos, acalmou-se, dando um longo suspiro- “Desculpa, tá legal? Não quis te tratar daquela forma. Eu geralmente sou legal e educado, mas você conseguiu me tirar do sério, como agora”.

“Hum...”- Sakura percebeu a sinceridade em suas palavras- “E-eu também peço desculpas, não quis falar daquela forma com o senhor”.

“Não me chame de senhor, acho que temos a mesma idade”- Shaoran hesitou por um instante, mas continuou- “Desculpa também p-pelo, p-pelo beijo. Eu não quis magoar você, minha intenção poderia ser qualquer outra, menos essa. Também não sabia que você tinha namorado, agora sei que está noiva. Confesso, que fiquei surpreso, esperava que fosse sincera desde o início”.

“NOIVA?!”. Sakura piscou os olhos repetidas vezes.

“Ok, eu fiquei sabendo. Mas tudo bem, não julgo você, importante é que nós já pedimos desculpas um ao outro. Não vou dizer a ele o que aconteceu, foi culpa minha”.

“Mas eu não estou noiva...”. Shaoran levantou-se de onde estava, e sentou próximo a ela, ficando cara a cara. Aqueles olhos verdes possuíam um brilho fora do normal. Shaoran estava próximo dos convidativos lábios cobertos pelo batom vermelho. Pôde sentir seu doce perfume, além de linda era cheirosa. Santo deus!

 

Tsunaidate wo sotto hanasutoki

Quando nós andamos de mãos dadas
Fuan ni naruno fuan ni naruno

Isso me deixa confusa, isso me deixa inquieta

 

“Sakura, que tipo de joguinho você quer jogar?” - Sakura tremeu ao ouvir seu nome dito por ele. Ela fechou os olhos, e demorou alguns segundos para reabri-los e encarar novamente aqueles olhos castanhos tão penetrantes - “É só me dizer, mas vou logo avisando que eu só jogo se for pra ganhar”. Finalizou de forma sedutora. Não sabia o que estava sentindo. Era uma mistura de decepção com surpresa. Então ela não era a garota que ele estava idealizando tanto?

“Não estou noiva senhor! Já disse. Não há joguinho, não sei de onde o senhor tirou isso”.

“Droga! Já disse para parar de me chamar de senhor!”- Ele segurou um de seus braços, ao tocá-la, sentiu um mar de sensações - “E-eu vi quando ele te pediu em casamento, aliás que apelido fofo Usagi!” - Como um relampejo, a lembrança daquele dia tomou forma. Então ele estava falando de Mamoru, do pequeno ensaio que ele fez com ela? - “Vai negar agora? Ele não trabalha com você lá? E ele não está aqui, não é ele veio junto de seu pai?”.

“Mamoru-kun, trabalha comigo sim. Mas somos amigos. Neste dia, ele estava ensaiando comigo o pedido que faria a Usagi-chan, sua noiva…”- Shaoran, incrédulo, abria a boca lentamente- “Meu pai veio junto de meu irmão, Touya”. Sentia-se o maior dos idiotas. Não sabia o que dizer. Se um buraco surgissem no chão e ele pudesse pular para dentro, era a saída perfeita para aquele momento.

“Mas, e esse anel? Você disse que gostava muito da pessoa que te deu”.

“Tomoyo”.

“To-to-to-tomoyo?”. Ainda segurando um dos braços dela, olhou envolta e lá estavam. Eriol e Tomoyo, que filmava tudo, sorriam e acenavam. Tinha entendido tudo. Praguejou em pensamento:“Malditos!”.

 

Let me be with you

Deixe-me estar com você
Let me be with you

Deixe-me estar com você
Let me be with you

Deixe-me estar com você
Dakishimetai mo mi

Eu só quero te abraçar
Dakishimetai mo mi...

Eu só quero te abraçar...

 

“Quem é esse pirralho Sakura?”. A voz estridente, chamou a atenção dos dois.

Shaoran não gostou de sido chamado de pirralho, mas nada disse, apenas devolveu os olhares ameaçadores que recebia dele. Soltou o braço de Sakura.

“Touya, que má educação! O nome dele Li Shaoran”. Touya arregalou os olhos, e lembrou-se do que Yue havia dito: Li Shaoran. Apenas guarde esse nome, meu amigo”. Passou a encará-lo de forma mais intimidadora possível. Sakura podia jurar que faíscas saiam dos olhares deles.

Senhores e senhoras, convido a todos para jantarem, por favor, vamos”. Anunciou Sonomi, logo todos seguiam os garçons que se posicionavam para servir a todos.

“Vamos querida”- Fujitaka chegou, não notando o clima que estava instaurado ali- “Ah, olá rapaz”. Disse ao ver Shaoran.

“Olá senhor, prazer. Chamo-me...”

“Li Shaoran”. Touya disse entre os dentes cerrados.

“Vamos todos?”. Sonomi perguntou sorridente, ao se aproximar deles. Meilin passou por ela, e agarrou no braço do primo.

“Me solta Meilin!”. Reclamou.

“Não! Vamos logo!”. Saiu puxando o primo.

Sakura o observou indo. De onde ele tirou que ela estava noiva? Que confusão foi aquela? Tantas perguntas, tanta confusão.

Shaoran foi com a prima, e em seus lábios estava o seu melhor sorriso. Ela não era noiva e nem tinha mesmo namorado.

“É ele?”. Perguntou Fujitaka.

“Ele quem, papai?”. Fujitaka nada disse, apenas deu um leve abraço na filha. Fitou o olhar assassino do filho que seguia o rapaz que acabou de conhecer.

Fujitaka teve a certeza de que sim, era ele.

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Continua...

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Shi: Senhor.

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1ª música: Utada Hikaru- Flavor of Life (Trilha sonora do live action Hana Yori Dango): https://www.youtube.com/watch?v=2Mq3LYsCH84 

2ª música (Instrumental): Final Fantasy X-2 - Kuon Hikari To Nami No Kioku: https://www.youtube.com/watch?v=yrw17dxIzcM 


   3ª música: Abertura do anime Chobits - Let me be with you: https://www.youtube.com/watch?v=0mS1zPM9dhc  


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Bati o recorde de músicas por capitulo nessas olimpíadas hehehe. Todas as músicas são minhas preferidas de algumas coisas que assisti e joguei. Espero que vocês estejam as escutando. Recomendo demais! Hihihihi ^^

Agradeço desde já a sua paciência em ler minha estória: Obrigada! Opinião, elogio, critica, sugestão? Mandem! =***



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