Kissu´s escrita por LiLiSaN


Capítulo 28
Yōkoso kazoku Li




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...

“Com base em que o senhor afirma isso líder Zhou?! É uma acusação grave! Não saí de minha casa para ouvir esse tipo de afirmação infundada!”.

“Não seja hipócrita líder Huo! O senhor têm nos pedido empréstimos para o seu negócio fadado ao fracasso!”.

“Ora, seu...!”. Xing, acompanhava a conversa aflita. Preocupava-se com o pai, líder Huo, alterado.

Shaoran soltou um longo respiro, levantou-se da cadeira, e disse calmamente: “Senhores, por favor, acalmem-se! Estamos reunidos para juntos chegarmos a uma decisão. Não me façam decidir sozinho” – Shaoran voltou a se sentar e suspirou inconformado. Aquela reunião estava durando horas e não saiam do lugar. Olhou Fay ao seu lado – “Isto, está parecendo uma terapia de casal”.

“Líder Zhou e líder Huo são grandes rivais nos negócios”. Fay cochichou.

Fitou os dois líderes, emburrados: “Deu para perceber... Essa rivalidade, se dá por qual motivo mesmo?”.

“Vem desde crianças, ambos sempre brigavam por tudo”.

“Você, como líder deveria saber que não se pode tomar decisões precipitadas!”

“Não ouse dizer o que...”

“Senhores!”- Shaoran bateu a mão na mesa, os silenciando – “Peço que voltem a se sentar! Confesso que estou ficando sem paciência, estou a ponto de encerrar essa reunião e tomar uma decisão sozinho”.

Xing, ao lado de Fei, olhou o pai, preocupada e pediu baixinho a ele: “Líder Huo, meu pai, por favor, acalme-se”. Ele obedeceu a filha, e sentou-se. Seu secretário estendeu um copo de agua, a qual ele ignorou.

“Alguém dos senhores tem alguma opinião para resolver a situação do líder Huo, que queira compartilhar conosco?”. Shaoran perguntou fitando os líderes que permaneciam inertes. Os secretários olhavam seus respectivos líderes e depois fitavam Shaoran. Ele fitou Wang que mexia em seu celular, despreocupadamente. Tinha certeza de as aventuras mal sucedidas de Huo era culpa dele. Sabia que Fei estava causando o caos entre os líderes, tudo para desestabilizá-lo e fazê-lo se cansar daquilo. A mão levantada de Zhang, chamou sua atenção. Ficou animado, Zhang era uma pessoa sábia, com certeza daria uma solução para o endividamento de Huo: “Sim, líder Zhang?”.

“Que horas essa reunião acabará? Está quase na hora da novela”. Shaoran caiu para trás, assim como os outros líderes.

“Assim que chegarmos a uma solução, Líder Zhang”. Outro líder levantou a mão, Shaoran acenou com a cabeça para que ele falasse. Talvez, surgiria alguma ideia.

“Será servido alguma coisa?”. Sorria sem graça.

Shaoran jogou a cabeça para trás, impaciente: “Sim líder Chin! Pausa de 20 minutos. Reunião suspensa”.

...

Com os dedos massageava a testa: “Saco, saco, saco...”.

“Tenha calma, Shaoran”. Fay andava ao seu lado.

“Estava planejando chegar cedo em casa, mas pelo jeito...”.

“Tenho certeza de que chegaremos a uma saída sobre o líder Huo”.

As risadas de Wang enquanto conversava com líder Wulong, o irritaram: “E o causador de tudo, está se divertido, assistindo o caos, na primeira fila”. Sua irritação se desfez ao reparar que Ren se aproximava. Fay aproveitou e afastou-se indo até Kurogane.

“Líder Li, líder Li!”.

“Pequeno Ren, como vai?”.

“Posso ir para sua casa depois daqui?”.

Shaoran olhou Zhang, que sorrindo disse: “Se não for incomoda-lo. Farei uma rápida viagem, voltou a noite para busca-lo”.

“Claro que não incomodará! Jogaremos muito videogame, que tal?”.

“Ah não, vamos lutar!”.

“Lutar?!”. Realmente, a tarde tranquila que planejou tinha ido por agua a baixo. Mas não seria de todo mal, gostava muito de Ren e de passar o tempo que tinha com ele.

“Li, porque o senhor não fala para o líder Huo dá uma ideia para resolver tudo? Quando eu erro, minha mãe sempre me manda dizer o que fiz de errado e o que devo fazer para consertar”. Shaoran arregalou os olhos, feliz com as palavras do menino.

Ele acariciou a cabeça de Ren, estava em êxtase com a fala inocente dele. Agachou e ficou na altura de Ren: “Você é mais inteligente que todos naquela sala, sabia?” – Olhou para os líderes – “Senhores, o recreio acabou, vamos todos para a sala de reunião” – Shaoran falou alto, chamando atenção deles – “Levante a sua mão, e fale exatamente a todos o que você me disse, certo?”.

“M-mas, o vovô disse que secretários não podem falar!”. Ren fitou o avô que o olhava sorrindo.

Shaoran sorriu e mais uma vez acariciou a cabeça dele: “Agora podem!”. Levantou e foi andando até a sala de reuniões.

...

Sentou na cadeira esperando, pacientemente, que os líderes, e seus respectivos secretários, se acomodassem. Ao ficar todos em silêncio, Shaoran tomou a palavra: “Acredito que alguém aqui, tenha uma boa ideia para nos dar” - Todos se entreolharam. Ren hesitava em levantar a mão, olhou o avô que assentiu com a cabeça. Ao verem o menino levantar a mão, houve surpresa e falatório – “Por favor, senhores, silêncio! Pois sim, secretário Zhang?”. Fay ficou incrédulo, tentou falar com Shaoran, mas ele o interrompeu, apontando para Ren que ia falar.

Nervoso, falava olhando para baixo: “É-é-é-é-é... Bem, e-eu acho que o líder Huo deve dar uma ideia de como resolver tudo. Já que ele errou”. Ao terminar de falar, sentou apressadamente.

Huo levantou bruscamente, irritado: “Líder Li, o que significa isso?! Um secretário dando opinião?! Ainda mais uma criança?!”.

“Líder Huo, líderes. Com a minha permissão e durante a minha liderança, os seus secretários poderão dar opiniões. Acabei de perceber o quanto é injusto que seus secretários, que são praticamente suas sombras e sabem até mais do que os senhores, não possam falar” – Todos estavam perplexos. Fei parou de mexer no celular, estava atônito com a decisão de Shaoran – “Líder Huo, peço que respeite a figura do secretário Zhang, se referindo a ele apenas pelo cargo que ocupa. O senhor não quer que nós o chamemos de Líder Careca, não é?”. Ren riu entre as mãos, baixinho.

Fei, cruzou as pernas, e encarou Shaoran:“Isso não é permitido, líder Li. Somente os...”

Shaoran o interrompeu: “Líder Wang, eu como líder supremo, autorizo que os secretários falem. Encarem isso como um novo decreto. Não voltarei atrás. Líder Huo, peço que o senhor nos dê uma solução viável para o seu problema. Ou eu a darei”.

Huo, engoliu seco. Se pôs a falar. Shaoran escutava atento a cada palavra.

Fay ainda permanecia quieto e incrédulo com Shaoran. Estava percebendo que ele, realmente, se tornaria um grande líder.

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“Bem-vindos a China, espero que tenham aproveitando a viagem”. O piloto, ao lado do copiloto, sorria e despedia-se de cada um que saia do avião.

Tomoyo curvou-se: “Foi ótima, senhor Makoto. Avisarei quando for para nos buscar”.

“Sim, sra. Daidouji!”.

Já fora da aeronave, Nakuru espreguiçava-se com vontade: “Dormi tão bem!”.

“É, eu sei”. Disse Yue ao lembrar que ela o fez de travesseiro e cama. Estava cansado, não havia dormido direito. Nakuru o abraçou e lhe deu um beijo no rosto, o que o fez sorrir.

Yukito olhou Sakura, que tinha o olhar perdido: “Tudo bem, Sakura?”.

Acordou de seus pensamentos, ao ouvir a voz de Yukito: “Só um pouco nervosa, faz tempo que não o vejo...”. Respondeu com um sorriso.

“Vai dar tudo certo. Shaoran sente muita a sua falta”.

“Será que ele já chegou?”. Estava tentando disfarçar as mãos e voz, tremulas.

“Chegou?”.

“Sim! Meilin disse que ele nos buscaria!”. Ao ouvi-la, Yukito sorriu sem graça. Pelo que sabia Shaoran não tinha ideia de que eles estavam indo visita-lo. Era uma surpresa. Pelo jeito, seria duas surpresas.

Lado a lado, e com as malas em mãos, andaram até a sala de desembarque. Notaram uma aglomeração de pessoas, e algumas começaram a gritar quando os viram.

“Como sabem que estamos aqui?”. Yukito ficou surpreso, alguns fãs o esperavam. Pararam e deram atenção a eles. Distribuíam autógrafos e pousavam para fotos. Sakura ficou ao lado de Tomoyo, estava encantada com o carinho que eles tinham com os fãs. Tomoyo a filmava, sorrindo.

“Pessoal! Pessoal! Aqui!”. Meilin acenava entre o aglomerado. Sakura abriu o sorriso ao vê-la, de imediato, procurou por ele. Mas ele não estava lá. Será que ele estava no carro, os esperando?

Alguns seguranças que estavam com ela, os ajudaram a andar, fazendo um caminho para que eles percorressem. Sairiam por uma saída alternativa do aeroporto.

...

“Nossa, quanta gente! Como souberam que vocês vieram?”. Parou de andar e os encarou.

“Deve ter sido alguém da gravadora, Meilin. Mizuki tem que reportar nossas viagens, mesmo não sendo a trabalho”. Eriol respondeu, limpava os óculos de grau. Enquanto conversavam, suas bagagens eram colocadas na limusine que os aguardavam.

“A propósito, olá pessoal! Saudades de vocês” – Meilin cumprimentou cada um, e deu um abraço demorado em Tomoyo. Ao fitar Sakura, segurou suas mãos – “Estou muito feliz que tenha decidido vim, Sakura. Você não imagina o quanto estamos felizes!”.

“E-eu também estou Meilin... E o S-Shaoran?”. Meilin trocou olhares de cumplicidade com Tomoyo e Eriol. Sakura corou.

“E-ele teve um compromisso inadiável, mas está ansioso pela sua chegada. E por ela!” - Apontou para a guitarra – “Vamos, podem entrar!”. Apontou para a porta do carro, aberta pelo motorista - “Todos estão ansiosos para te conhecer, Sakura! Principalmente a minha tia!”. Sakura tremeu. Ás vezes esquecia do pequeno detalhe de que não iria só rever Shaoran, mas também conheceria toda a sua família. Engoliu seco, e deu um sorriso amarelo.

No trajeto, pelo vidro do carro, Sakura encantava-se com a beleza de Hong Kong e seus muitos arranha-céus, nunca tinha visto prédios tão altos. A infraestrutura urbana de primeira lembrava muito a Tóquio.

Notou as várias placas nas ruas de Hong Kong, esforçava-se para entender alguma coisa. Ao cruzarem a ponte no centro da cidade, ficou maravilhada ao avistar um barqueiro que conduzia, calmamente, um pequeno barco tradicional chinês. Com a velocidade do carro reduzida pôde observar que havia muitos turistas dentro dele. Esperava fazer o mesmo passeio, iria comentar com Tomoyo. Mas ficou vermelha. Tomoto a filmava. Como sempre. Deu tchauzinhos a câmera, mesmo envergonhada.

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“Você surpreendeu a todos nós, pequeno Ren”. Wulong acariciava a cabeça de Ren.

“É sério?!”. Abriu um largo sorriso.

“É um garoto mais esperto que todos nós juntos”. Shaoran disse, sorrindo.

“Ouviu isso, vovô?”. Animado, apertou a mão do avô.

“O líder Xiaolang tem razão secretário. Mas não esqueça de que aqui deve me chamar de ‘líder Zhang’”. Olhou carinhosamente o neto, que ficou sem graça ao ouvi-lo.

“Por que toda essa formalidade, líder Zhang?”. Wulong franziu as sobrancelhas.

“Meu secretário deve aprender que para manter limpa a sua cidade, deve-se começar varrendo diante de sua casa”. Ren olhou o avô e sorriu.

“E-eu não entendo a maioria das frases dele...”. Wulong cochichou no ouvido de Shaoran.

“Nem eu...” – Shaoran sorriu e fitou Ren – “Bem, estamos próximos da hora do almoço. Vamos almoçar em minha casa, Ren? Vamos senhor Zhang? ”.

“Não poderei, mas meu secretário irá. O buscarei a noite”.

Fay e Kurogane, se olharam desesperados, tossiram em sincronia, na tentativa de disfarçar suas caras: “Líder Shaoran, hoje não será servido o almoço”. Fay olhou o relógio.

“Não, e por qual razão? Minha mãe sempre faz questão que almocemos juntos”.

“Ela ia ter um compromisso. É melhor irmos almoçar em algum restaurante”. Kurogane sugeriu.

“Estranho, ela não me disse nada... De qualquer forma, vou dá uma passada em casa e...”

“NÃO!”. Kurogane e Fay, gritaram juntos.

“Mas o que deu em vocês dois?”. Encarou os dois, aquilo tudo estava estranho.

Mesmo achando também estranho a situação, Wulong decidiu opinar: “Líder Li, conheço um ótimo restaurante próximo daqui. Vamos todos?”.

“Ok, ok. Vamos lá. Depois vamos para casa e treinamos a tarde inteira, o que acha? Isso se Fay e Kurogane deixarem” – Olhou desconfiados para os dois. Deu de ombro para eles, e estendeu sua mão para Ren. Antes de segurar a mão de Shaoran, deu um abraço no avô o desejando boa viagem. Zhang o abraçou carinhosamente e pediu que se comportasse. Os viu indo, e acenou para o neto, não iria embora ainda. Shaoran ao lado de Fay, Kurogane, Ren, Wulong, e seu secretário, andaram até ao elevador. Fez cara de tédio ao avistar Fei, esperando pelo elevador. Xing e dois seguranças, estavam ao lado dele – “Ainda bem que não almocei, ia ter uma indigestão”. Balbuciou.

Fei notou a presença deles: “Mas que cena comovente, parece ser seu filho, Líder Li”. Fei Wang referia-se com ironia, as mãos dadas entre Shaoran e Ren.

“Seria um orgulho ter um filho tão esperto”. Shaoran disse olhando para Ren, que sorriu.

A porta do elevador abriu, e todos entraram. Fei apertou o botão do 1º andar e Shaoran apertou o botão para garagem da empresa. Ficaram lado a lado.

Wulong conversava animadamente com Fay, e Ren. Kurogane observava Fei e Shaoran. 

“Está puxando o saco do velho, para ele ser um apoiador do seu clã?”. Fei disse baixinho.

“O que disse?”.

“Ele é uma cobra traiçoeira. Não pense que ele ficará comovido por você está mais próximo desse garoto que o próprio pai”.

“A única cobra que conheço é você, Líder Wang”.

“Já perguntou para o velho, o motivo de o pirralho ter o pai ausente?”.

“Não é da minha conta!”.

“Como quiser” – A porta do elevador abriu, e Fei sorriu, mostrando todos os dentes. Ele, e seus seguranças, saiu do elevador, dizendo - “Vejo você na sua festa de aniversário”. Xing o seguiu.

Shaoran engoliu a irritação e a olhou: “Xing! Quer ir almoçar com a gente?!”.

“É e-eu, e-eu...”. Ficou confusa em responde-lo.

Fei percebeu sua confusão e a olhou: “Vá com eles”.

“M-mas líder Wang...”.

“Vá”.

Ela obedeceu e voltou a entrar no elevador. Fei dava tchau para Shaoran, que em silêncio, apenas o olhava, enquanto a porta do elevador fechava.

 

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“Incrivel!” – Nakuru estava boquiaberta com o tamanho da casa do amigo – “Ela é enorme!”. Não era apenas a mansão em si, soube por Meilin que havia uma quadra de tênis, um lago, um salão de festa, uma pequena arena de treinamento de artes marciais, tudo isso no terreno que a mansão ocupava. Notou a quantidade de seguranças na entrada e de funcionários que cuidavam dos jardins nas laterais da mansão.

Sakura, impressionada como Nakuru, nada disse. Apenas observava cada canto daquele lugar. Yukito a sua frente, a chamou para que continuasse a andar.

Ao entrarem na mansão, funcionários da casa, uniformizados, davam as boas-vindas. Estavam tendo uma recepção digna de autoridades chegando a um evento.

“Como são lindos!”. As irmãs de Shaoran desciam as escadas, entusiasmadas. Ficaram encantadas com Yukito, Yue e Eriol.

“M-mas o que...”. Nakuru ficou perplexa ao ver Yue, sério, tendo suas bochechas apertadas por elas. Estava ficando possessa de ciúmes.

“Não liga para elas, Nakuru. Elas são louquinhas”. Disse Meilin.

Tomoyo filmava a cena sorrindo. Olhou Sakura: “Nervosa, Sakura-chan?”.

“Sim”. Apertava as mãos. Perguntava-se aonde ele estava e que horas ele apareceria.

“Não fique, estou aqui com você”.

“Obrigada, Tomoyo-chan”. Sorriu com carinho para a prima.

Nakuru aproximou-se de Yue, e entrelaçou seu braço no dele, e as encarou, tentando afasta-las. Elas recuaram, mas começaram a apertar as bochechas de Nakuru também, e a pegar em seus cabelos. Exaltavam sua beleza. Nakuru, vermelha, agora sorria, divertindo-se com as irmãs do amigo. Yue, ao seu lado, ao presenciar aquela cena, tinha certeza de que seria difícil acostumar com a personalidade tão diferente da namorada. Mas não se importava. A amava do jeitinho que ela é.

As irmãs de Shaoran, soltaram Nakuru ao avistar Tomoyo, andaram apressadas até ela e a apertaram também. Ao notarem Sakura, arregalaram os olhos.

“É você! Seus olhos!” . Shunrei a abraçou.

“Você é linda!”. Fenmei tinha os olhos brilhando.

Sakura estava zonza com todo aquele afeto repentino direcionado a ela.

“Parem com isso! Isso é maneira de receber visitas?”. A voz estridente, as estremeceram. Imediatamente soltaram Sakura. E curvaram-se em direção a voz.

Yelan, descendo as escadas, acompanhada por suas damas de companhia, obteve atenção de todos no hall de entrada. Sakura ficou boquiaberta, a mãe de Shaoran era linda e bem jovem. Ela vestia um quimono típico chinês, com flores bordadas. Seus cabelos negros estavam presos em um adorno que brilhava. Seria ouro?

Meilin sorriu ao ver a tia, e falou em chinês: “Tia... Esses são os amigos de Shaoran”.

“Apresente-os”. Yelan ficou frente a frente a eles.

“Sim! Estes são Yukito Tsukishiro e Yue Tsukishiro, são irmãos” – A cada um que era apresentada, Yelan curvava-se – “Estes são Tomoyo Hiiragizawa e Eriol Hiiragizawa, são casados. E finalmente...” – Apontou para Sakura, e a empurrou para frente, a deixando cara a cara com sua tia – “Esta é Kinomoto Sakura”.

“Você é a Sakura?”. Ficou surpresa, a mãe dele falava japonês.

“S-sim, senhora. Prazer em conhece-la”. Yelan aproximou-se dela. Sakura ficou sem jeito, ela a encarava profundamente.

Yelan levou a mão até o rosto de Sakura, que surpresa com a atitude dela, permaneceu inerte: “Agora entendo meu filho” - Sorriu, docemente. Deixou de acariciar o rosto dela, e se afastou – “Por favor, peguem a bagagem dos nossos hospedes e levem aos seus respectivos quartos”. Olhou os empregados, que a obedeceram.

Yukito ficou perdido: “Mas fizemos reservas para ficar em um hotel, não queremos incomodar!”.

“Vocês ficaram em minha casa. Amigos do meu filho, também são meus. Sei muito bem que vocês são a outra família de meu filho” – Yelan indicou para que acompanhassem os empregados – “Subam. Daqui a 15 minutos desçam para o almoço”.

Fizeram o que ela os pediu. Ela pousou seus olhos sobre Sakura que subia as escadas ao lado de Tomoyo.

As irmãs de Shaoran, davam tchau entre suspiros.

Meilin aproximou-se da tia: “O que achou dela tia?”.

“Seu primo e ela estão interligados”.

...

Decidiu andar um pouco pela mansão. Horas atrás, haviam almoçado, sentiu-se à vontade durante o almoço, apesar de nunca ter visto tantos empregados em uma casa. Mas estava intrigada. Aonde estava Shaoran? Será que ele não estava tão empolgado assim, com a sua chegada? Ou era por causa do trabalho?

Andando pelos corredores, sorria com cada foto que via dele e de sua família. Notou o quadro de um homem de cabelos marrons, curtos e rebeldes, vestia um traje verde, com detalhes em cor alaranjada, de mangas longas, no peito havia um símbolo. Pelas fotos que viu antes, pôde concluir que aquele era o pai dele, a semelhança entre os dois era incrível, a deixou hipnotizada. Aproximou-se, notou que os dois tinham até o mesmo olhar bondoso e amoroso.

Distraída não notou os passos detrás dela: “Deu para perceber que é o pai de Xiaolang, não é?”.

Tomou um susto: “Ah! Olá! S-sim, sim! Eles se parecem muito!”. Recuperou-se do susto e voltou a olhar o quadro.

Yelan ficou ao seu lado: “Ele se parecia muito com Xiaolang na personalidade também. Mas diferente do meu filho, Lang era inseguro” – Yelan a encarou – “Decidir ficar aqui, não foi uma decisão fácil para Xiaolang. Principalmente, ficar longe de você”.

Apertou as mãos: “E-eu também...”

“Você o ama?” – Yelan notou as bochechas coradas dela com a sua pergunta, sorriu – “Apesar de morar longe de nós, nunca deixei de saber sobre os detalhes da vida de meu filho. Você o mudou Sakura: Para melhor”. Ela voltou a encarar o retrato do marido.

Sakura abaixou a cabeça, e falou de uma vez, surpreendendo Yelan: “E-e-e-e-eu o amo, senhora!”.

Yelan a encarou: “Então bem-vinda a família Li, Sakura” - O barulho de um sino, que ecoava pela mansão, deixou Sakura confusa, e sorrindo Yelan disse: “Meu filho chegou”. Sakura arregalou os olhos, sentiu o coração bater mais forte. Finalmente o reencontraria! Finalmente!

Meilin correu em sua direção: “Aí está você! Anda, vem! Xiaolang, chegou!”. A puxou pela mão. Sakura não teve tempo de se despedir de Yelan, que lhe sorriu.

Yelan voltou a olhar o quadro: “Você também gostou dela, querido?”.

...

Com a rapidez, Sakura já descia as escadas com Meilin ainda a puxando. Viu Tomoyo, Eriol, Yukito, Yue e Nakuru olhando, curiosos, um homem que ainda tocava o sino.

Tomoyo notou a chegada das duas: “Sakura-chan! Aonde você estava?”.

“E-eu estava dando uma volta nos corredores, acabei encontrando a senhora Li”.

Nakuru tentava conter a empolgação, sacudia um saquinho: “Shaoran vai ter um infarto quando nos ver!”.

Eriol apontou para o saquinho, desconfiado: “E eu ainda não sei o motivo desses confetes, Nakuru”.

“Vamos gritar ‘surpresa’, daí jogarei eles para cima!”.

Yukito fitou Meilin e perguntou: “Qual é o motivo do sino?”.

“Toda vez que o líder chega em casa, o sino é tocado para anunciar a sua volta. É um costume chinês”. Meilin explicou.

O homem parou de tocar e foi até a porta de entrada, abri-la: “É agora, pessoal. No três...” – Ficaram em silêncio e escutaram vozes se aproximando – “Um...”- As vozes estavam mais próximas. Sakura gelou ao escutar a voz dele, estava falando em chinês, animadamente. Parecia muito feliz. Suas risadas eram contagiantes – “Dois...” – As sombras aproximando-se da entrada os fez estarem prontos para gritarem. Sakura sorria incontrolavelmente – “Três!” – Assim que notaram a silhueta de um homem gritaram – “SURPRESA!”.

Sakura arregalou os olhos, com o sorriso desenhado em seus lábios: Lá estava ele, estava lindo trajando uma vestimenta chinesa, verde clara. Achava que nunca mais o veria novamente. Mas seu sorriso se desfez, ao perceber que ele estava à vontade e próximo de uma mulher de cabelos negros, ele também carregava uma criança em suas costas. Notou a cara dele de surpresa. Mas ele não a tinha visto ainda, seu olhar estava fixo em Nakuru e seus confetes. De repente, Meilin ficou em sua frente, a cobrindo. Era para ela não a ver tão feliz com a aquela mulher? Quem era ela?

“Meilin, porque v-você...”

“Fica quietinha Sakura! Shaoran não sabe de você. É a surpresa final!”.

Ficou vermelha: “O quê?!”. Não teve tempo de entender o que acontecia.

Demorou segundos para assimilar o que estava acontecendo, mas lembrou de dizer alguma coisa: “P-pessoal?”. Não acreditava no que estava vendo. Seus amigos, os que não via a tanto tempo estavam lá, na sua frente. Ficou sem ação. Era um misto de felicidade com surpresa. Yukito, Yue, Nakuru, Tomoyo que o filmava e Eriol, seu irmão inglês... Eles estavam lá, tão felizes quanto ele estava!

Kurogane sorriu, assim como Fay. Xing, ao seu lado, percebia a surpresa de Shaoran, certamente eram pessoas especiais para ele. Ren ainda em suas costas, não entendia nada.

“Vai ficar parado aí? Viemos visitar você, e é assim que nos recebe?”. Eriol perguntou, sorrindo.

“E-eu estou surpreso! V-vocês nem me avisaram... A-achei que m-minha guitarra é quem iria chegar... E-eu, caramba! Estou feliz em ver vocês!”. Shaoran deixou Ren no chão, apressado andou na direção deles.

“Parado aí!” – A voz da prima, o fez parar – “Feliz aniversário adiantado!”. Meilin saiu da frente de Sakura, e estendeu os braços na direção dela, como se ele tivesse acabado de ganhar um prêmio.

Perdeu o ar. Voltou a ficar atônito. Aquilo era um sonho? Lá estava ela, retraída, com as bochechas coradas, com o doce e costumeiro sorriso em seus lábios. Ela curvou-se, timidamente.

Estava mais linda do que nunca. Seu coração batia com tanta rapidez, que tinha certeza de que teria um infarto. Tentava disfarçar, mas estava com receio de que suas pernas o deixassem na mão, e o fizessem cair.

Não hesitou.

Andou apressada até ela, tinha que ver para crer que aquilo não era um sonho. Sem dizer nenhuma palavra, nem mesmo a ela: A abraçou.

Todos ficaram surpresos com a cena, mas felizes. Tomoyo filmava, emocionada.

Sakura sentiu o abraço dele se tornando cada vez mais e mais apertado.  Ela sentiu seus músculos contraírem. Jurava que podia sentir o amor dele sendo transmitido a ela. Fechou os olhos e sentiu seu perfume, como era bom estar em seus braços.

Shaoran a abraçava com a vontade de nunca mais solta-la. Será que ela sentia a sua tristeza por não estarem mais juntos? O calor dela emanando de seu corpo, o seu cheiro... Como desejou aquilo.

Shaoran sentiu sua roupa sendo puxada, e olhou para baixo, a soltando por um instante: “Ela é sua noiva, líder Li?”. Ren o fez recobrar a consciência. Shaoran a soltou rapidamente e notou os olhares de todos sobre eles, ficou vermelho. Assim, como Sakura que encarou o chão.

Shaoran, roboticamente, começou a abraçar um por um, os deixando sem ação.

Meilin ria com a cena.

...

“Então vocês dois foram cumplices?”. Shaoran encarou Fay e Kurogane.

Estavam todos na sala de estar, pondo todos os assuntos em dia. Sakura e Shaoran depois do abraço, ficaram tímidos um com o outro. Evitavam cruzar os olhares.

“Ainda bem que deu tudo certo!”. Comemorou Meilin.

“Ah! Não apresentei a vocês: Esses são Liúquan Fay e Li Kurogane”- Apontou para os dois. Curvaram-se – “Este espertinho aqui, se chama Zhang Ren” – Ren estava sentado ao seu lado – “E ela se chama Huo Xing”. Sakura a olhou com atenção, notou o olhar carinhoso que Shaoran lançou àquela mulher.

“Prazer em conhece-los”. Ela curvou-se. Sakura pôde notar como ela era, além de linda, elegante, parecia uma princesa. Sua forma de se curvar era delicada e graciosa.

“Intrometida Huo...”. Meilin murmurou baixinho.

“Líder Li, eu vou indo. Outro dia vejo vocês dois em ação!”. Shaoran a havia convidade para assistir os treinos de Shaoran e Ren.

“Não, não vá Xing! E pode me chamar pelo nome, não seja formal na frente deles”. Shaoran pediu sorrindo. Sakura, ficou séria... Aquela intimidade entre os dois, a estava incomodando.

“É Xing, fique!”. Ren pediu, segurando sua mão.

“Outro dia pequeno Ren! Foi um prazer conhecê-los!”. Ela curvou-se na direção deles, que retribuíram.  

Shaoran levantou-se e a levou até a porta.

“Ela é linda!”. Nakuru a olhava, enquanto ela se afastava com Shaoran ao seu lado. Sakura os acompanhou também com olhar. Percebeu a intimidade entre os dois, que riam entre si. O sorriso de Shaoran para ela, a fez deixar de olha-los. 

“Quem é ela?”.

“A senhorita Xing, é filha do líder Huo, secretária do Líder Wang e amiga de Shaoran”. Fay respondeu Yukito.

“Ela é um urubu que vive rodeando Shaoran. Vive ao lado dele, de segredinho, de conversas ao pé do ouvido. Mas tenho que admitir que os dois se dão muito bem”. Ao terminar de falar Meilin olhou Sakura, notou que ela se chateou ao ouvi-la. Sorriu de lado.

“Porque um urubu, Meilin?”.

“Esqueci que você é bilíngue! ”. Meilin respondeu, dando língua para Ren.

Sakura em um impulso, levantou do sofá, chamando a atenção de todos: “E-eu e-eu volto já!”.

“Sak-kura...” – Tomoyo tentou chama-la, mas ela foi mais rápida e subiu as escadas - “Meilin, você pegou pesado!”. Tomoyo a repreendeu. Fez menção de ir atrás da amiga.

Meilin segurou a mão de Tomoyo: “Deixa ela Tomoyo! Ela tem que sentir ciúmes mesmo e parar de perder tempo! Daqui a pouco eles estarão com 70 anos nessa mesmice”.

“Mas eles acabaram de se rever, Meilin! Dê um tempo a eles”. Disse Eriol.

“E já estão agindo feito dois bobões tímidos!”.

A conversa se estendeu por mais minutos, mas foi interrompida pela chegada de Shaoran. Ele notou a ausência de Sakura: “E a Sakura?”. Perguntou timidamente.

“Subiu para o quarto aos prantos, ver você e a Xing foi demais para ela”.

“Meilin!”. Tomoyo mais uma vez a repreendeu. Não teve tempo de desmenti-la. Ele saiu de lá as pressas, correndo até Sakura.

...

Pegou a guitarra e suspirou fundo. Tinha esquecido de devolve-la a ele. Lembrou dos sorrisos dele para Xing, e entristeceu. Será que eles estavam iniciando um relacionamento e a sua chegada os atrapalhou? Veio tão decidida em falar tudo o que sentia. E se for uma bela perda de tempo? Iria desejar com todas as forças que surja um buraco no chão para ela pular dentro dele e sumir dali, caso Shaoran tivesse noivo ou namorando aquela mulher.

Mas o abraço que ele lhe deu foi tão forte, tão cheio de... De amor.

Balançou a cabeça, na esperança de afastar aqueles pensamentos.

Andou em direção a porta do quarto. Ao abrir, pulou para trás, deu de cara com ele, que também surpreso abaixava a mão, lentamente, que antes estava pronta para bater em sua porta.

“S-s-sakura... Oi. E-eu ia bater”. Disse nervoso.

“O-oi Shaoran. E-e-eu vim buscar ela. Acho que isso pertence a você, não é?”.

“Minha guitarra?!”. Abriu o sorriso ao vê-la. Pegou de suas mãos.

“Sim, Mio me incumbiu de devolve-la a você”.

“Mio?”. Ficou perdido.

“É uma longa história, ela mandou lembranças a você”.

Ainda estava confuso, mas lembrou do que Meilin havia dito: “Você estava chorando?”.

“Chorando?”. Sakura estranhou a pergunta. Shaoran pôde notar que não havia nenhum resquício de lágrimas ou qualquer coisa que denunciasse seu choro em sua face. Os olhos verdes estavam mais brilhantes do que nunca.

“Meilin, você me paga...”. Sussurrou, irritado.

“O quê?”.

“N-nada!”. O silêncio se fez. Ambos se olhavam constrangidos.

Sakura saiu do quarto, e fechou a porta: “Vamos voltar lá para baixo? Devem estar todos nos esperando!”. Saiu andando.

“Sakura, espera! Não vai me dizer porque você veio?”.

Ela parou de andar, ao ouvi-lo: “Depois conversamos sobre isso”. Não se virou.

“T-tudo bem”. Concordou a pulso.  

Continuou parada, lentamente, vozes povoaram seus pensamentos.

A voz de Yuuko: “Então diminua a distância. Diminua a distância, jovem”. A voz do senhor no supermercado, que inocentemente disse: “Porque você não diminui a distância, jovem?”. A voz de Mio: “Sakura... Diminua a distância entre vocês”. A sobrinha de Yusuke, dono da padaria: “Isso, isso! Você acertou Sakura. Diminuir e Distância!”. A voz de seu pai:“Querida, sou seu pai. E como seu pai, sempre vou querer sua felicidade, se você acha que a sua felicidade está lá, então é para lá que você deve ir (...)”. A voz de Touma:“Vá devolver essa guitarra a ele, Sakura. Não perca mais tempo. Seja feliz”. As vozes de Naoko, Mamoru e Motoko: “Boa sorte Sakura-chan!”. A voz de Yelan: “(..)Você o mudou Sakura: Para melhor”.  E a voz dele: “Eu também amo você, Sakura”.

Ela virou-se e o encarou: “Eu vim porque não aguentava mais ficar longe de você! Eu senti sua falta todo esse tempo mesmo sabendo que nossa história havia acabado! Não sei bem o que eu vim pedir a você, mas única coisa que sei é que eu amo você! E-eu...”. Shaoran, deixou a guitarra encostada na parede, e andou rapidamente até ela. Segurou seu rosto, e não a deixou mais falar. Ele a encostou na parede, e sem perder mais tempo, a beijou.

Ele acariciou sua nuca enquanto a beijava. Sentiu os braços dela, envolta de seu pescoço. Ela queria aquele beijo tanto quanto ele.

Ela entregou-se ao beijo. Sentiu tanta falta dele, não perderia mais tempo. Não sabia o que iria acontecer entre eles, mas não queria mais prolongar o inevitável. Queria voltar a sentir seu beijo, seu cheiro, seu abraço...

Shaoran a beijou com mais desejo e ferocidade. Sakura acompanhava seus beijos. Voltou a sentir o calor que os toques dele a proporcionavam. Ela acariciou seus cabelos rebeldes, e isso o deixou ainda mais sedento pelo seu beijo.

Pararam de se beijar, e encostando o nariz um no outro, ofegantes, tentavam recuperar o folego.

“Eu também amo você, Sakura. Não há um dia que eu não tenha pensado em você. Acredite, tentei não pensar em você, não querer você, não lembrar dos seus olhos verdes, não querer sentir seu cheiro, mas durante todo esse tempo, foi tudo o que mais fiz”- Ele sussurrou. Ao ouvi-lo, Sakura tentava segurar as lágrimas. Ela repousou sua mão encima da dele, que segurava seu rosto – “Mas há muitas coisas que você precisa saber sobre mim, e sobre o que nos aguarda se decidimos ir adiante com o nosso sentimento”.

Sakura nada disse, não queria saber daquilo, não naquele momento. Ela o abraçou e Shaoran retribuiu, a abraçando fortemente. Não queria solta-la nunca mais.

Sakura podia ouvir o coração dele bater rápido, o seu estava no mesmo ritmo, saiu de seus braços e o olhou: “Shaoran, voltamos a nos beijar em um corredor, isso te lembra alguma coisa?”. Perguntou, timidamente.

“Como eu poderia não lembrar? Nosso primeiro beijo no corredor daquele hotel...”. A olhou afetuosamente, acariciou seu rosto com todo o amor que sentia por ela.

Voltaram a se beijar.

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Continua...

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Yōkoso kazoku Li: Bem vinda a família Li.

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Notas finais do capítulo

Gostaram? Pertinho do final já T_T Saudades antecipadas! =/
Obrigada pelo carinho e por lerem mais um capitulo! Beijão!
=*******



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