Kissu´s escrita por LiLiSaN


Capítulo 27
Kyūjitsu




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(Imagem: Fay e Sakura - CLAMP)

...

“Férias, Kinomoto?!”. A sua feição furiosa, ao pergunta-la, a assustou.

“S-sim, senhora...”. Deixou de encara-la, e fitou o chão. Receosa.

“Não!”.

A voz decida a surpreendeu: “M-mas...?”

“Você veio até aqui esperando por uma resposta e já a obteve. Agora, volte ao trabalho”.

“M-mas senhora, eu ainda não tirei férias esse ano!”. Estava nervosa.

“O quê? E as folgas que eu te dei!? A mais recente foi agora para o casamento da sua amiga. Está com a memória fraca?!”. Gritou.

“M-mas senhora, como a senhora disse, foram folgas. Tirei quatro semanas de folgas por ter substituído a Megumi-chan, quando ela ficou doente, depois fiquei uns dias ausentes por ter ficado resfriada e a folga que pedi para ir ao casamento, todo funcionário tem direito a ela pelo menos uma vez ao mês”. Falou sem pausa, estava se sentindo injustiçada.

Ela cruzou os braços e encarou Sakura friamente: “Não venha me dizer os direitos dos funcionários deste hotel, eu os conheço muito bem! Reafirmo: Não, você não terá suas férias. Agora não. Vou precisar de mão de obra, estamos nos aproximando da época em que o hotel tem um aumento considerável de hospede. Se não está satisfeita, procure um novo emprego. Era só isso?”. Perguntou com desdém.

Mais uma vez, abaixou a cabeça: “Sim Sra. Kashiwagi...”.

O telefone da sala tocou, a secretária anunciou a chegada de duas pessoas. A generala, prontamente os permitiu que entrassem.

A porta foi aberta, entrando um senhor elegante acompanhado por uma jovem.

“Sr. Aioi, Srta Aioi, que honra recebe-los” – Olhou Sakura e cochichou – “Saia logo daqui, nossa conversa acabou!”.

Sakura não contestou, de cabeça baixa, andou até a porta.

“Que cara de enterro é essa, Sakura?”.

Ao ouvir a voz, a reconheceu de pronto: “Srta M-mio?!”.

“N-não, o papai noel! O que a bruxa da Sae fez a você?”.

“Filha! Olhe seus modos! Desculpe minha filha, sabe como são os jovens”.

Vermelha, negou com as mãos: “N-nada, n-não aconteceu nada”.

“Kinomoto já estava indo cuidar dos seus afazeres, não era? Pode ir Kinomoto”.

Mio esticou o braço na frente de Sakura, não permitindo que ela fosse embora.

“Não sem antes você dizer por que um funcionário deste hotel está com cara de quem trabalha em uma funerária”.

“Filha, pare com isso! A moça já disse que nada aconteceu”.

“E-eu só estou me sentindo um pouco mal”.

Sorriu sem graça e ironicamente disse: “Isso, ela está se sentindo mal, vá logo embora e tome algo para sua melhora, querida. Vá”.

Ao ouvir a falsidade na voz forçada dela. Mudou a feição e engoliu a vergonha. Encheu o peito de coragem e disse de uma vez: “E-eu vim pedir férias, mas a senhora Sae não quis me dá”. Fechou os olhos, com medo do que acabara de fazer.

O pai de Mio ficou perplexo e encarou o sorriso amarelo da generala: “Como assim, não quis dar? É um direito dos trabalhadores deste hotel! O que significa isso, Sra Kashiwagi?”.

Mio sorriu de lado, satisfeita.

...

“Quando voltar de férias, acho que terei que procurar um novo emprego”.

Mio riu alto e bateu nas costas dela: “Não seja dramática! Ela não vai despedir você. Ela acha que somos as melhores amigas, não viu como ela ficou? Morrendo de medo do meu pai demiti-la. Eu não gosto dela! Quando eu herdar os negócios, ela já era! Sabe, confesso que você foi corajosa, achei que não ia abrir a boca”.

“E-e eu não ia. Mas de repente me enchi de coragem... Obrigada srta. Mio. Não tenho nem como agradecer você e ao seu pai...”

“Não seja tão sentimental. Não fiz isso por você. Pode não parecer, mas odeio injustiça” – Sakura lembrou-se de Naoko contando a forma que Mio se referiu a ela ‘camareirazinha’. Não parecia ser a mesma mulher que Naoko descreveu – “Às vezes posso até menosprezar as pessoas, mas só de leve, nada demais” - Sakura caiu para trás, e mais uma vez Mio deu uma risada escandalosa – “Vai a China?”.

Sakura sorriu, envergonhada: “Sim”.

“Boa garota! Há um cérebro aqui”. Sacudiu a cabeça de Sakura.

Zonza, arrumava os cabelos bagunçados por Mio: “O-obrigada pelo que você disse naquele dia”.

“Hum... Seja grata aproveitando cada pedacinho daquele homem por mim! Ai que saudades, Shaoran!” - Ela chorava uma cachoeira. Sakura ainda vermelha, a fuzilou com o olhar – “Eu tenho que ir. Milão me aguarda. Se isso der em casamento, não seja uma pessoa non grata. Nunca fui a China!”.

“T-tudo bem”. Sorriu, ainda de bochechas coradas.

“Até mais. Boa sorte!”

“Até mais srta. Mio. Obrigada”.

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Meilin descia as escadas saltitante. Ao ver o primo, ela abriu os braços, mas ele desviou.

Meilin acabou abraçando Fay: “Estou tão feliz que nem me importo com as suas grosserias Shaoran”. Apertava fortemente Fay, que desconfortável, buscava por ar.

“E qual é o motivo de tamanha felicidade?”.

“Hihihihi. Não é da sua conta!” – Deu língua a ele e largou Fay. Encarou Kurogane – “Kurogane, vou precisar falar com você, mais tarde”.

“Se o Shaoran me...”

“Está liberado, Kuro-chan”. Shaoran disse de forma zombeteira.

Furioso, protestou: “Meu nome é Kurogane!”

Fay mostrava todos os dentes: “Kuro-pin?”.

“Não começa Fay!”. Apertou os dentes, detestava as formas diminutivas de seu nome, ou os nomes bobos que Fay inventava.

Olhou a prima, desconfiado: “Posso saber o motivo de tirar meu guarda-costas de mim?”.

“Credo! Você acordou muito curioso hoje!”.

“Ok. Vocês até que formam um belo casal. Kuro-chan, você eu aceito ser meu cunhado”.

Os dois se entreolharam envergonhados, Meilin protestou: “Não é nada disso!”.

“Vamos, Fay. Não atrapalhemos mais o casal”.

“Xiaolang!” – Sem jeito, evitou olhar Kurogane – “Kurogane, não é...”

“Eu sei, srta Meilin”.

Soltou um suspiro: “Esse idiota me mata de vergonha... Certo! Eu te vejo as 9, depois do jantar. É um assunto super confidencial! Posso contar com você?”. Fechou a mão e a apontou em direção a ele.

Ele deu um meio sorriso, tocou sua mão fechada na dela: “Sempre”.

Shaoran, os olhava com o canto dos olhos, falava alto: “Viu, Fay? O amor está acontecendo!”.

“Shaoran, seu idiota!”.

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Nervosa, segurava o telefone. Estava contando a decisão que havia tomado. Sentia o doce vento daquela tarde, que entrava pela janela de seu apartamento. Não estava sozinha.

 - “CHINA?! VOCÊ FICOU LOUCA?”.

“Touya-chan, fale mais baixo, vou ficar surda desse jeito”. Pediu sem graça.

—  “E SEU TRABALHO? E A FACULDADE?”

“E-eu consegui tirar férias e já me matriculei. As aulas não começaram agora”.

— “Sakura, você não vai a China, de jeito nenhum!”.

“Touya-chan...”. Escutou uma voz, ao fundo. Era a voz de seu pai.

“Filho, me deixe falar com a Sakura, sim?”

“Ela está louca pai! Faça alguma coisa! Ela vai atrás daquele pirralho!”.

“Alô?”

— “Sakura, querida, tudo bem?”.

“Sim, papai”.

— “Você quer viajar a china? ”.

“Sim... E-eu vou com a Tomoyo-chan”- Engoliu seco, e apertou outra vez o telefone – “E-eu preciso ir papai. E-eu preciso vê-lo novamente. Espero que o senhor me entenda”.

O silêncio do outro lado da linha a deixou apreensiva. Queria ir, mas queria a aprovação do pai. Do irmão tinha certeza de que não conseguiria.

— “E que dia você vai?”

Ao ouvir o pai, seus olhos lacrimejaram e caiu sentada na poltrona debaixo da janela. Estava tão feliz.

“Obrigada papai”.

Os gritos do irmão a fizeram tomar um susto:“O QUÊ? O SENHOR VAI DEIXAR ELA IR?! NÃO ACREDITO NISSO!”.

— “Querida, sou seu pai. E como seu pai, sempre vou querer sua felicidade, se você acha que a sua felicidade está lá, então é para lá que você deve ir. Eu vou permanecer aqui, na torcida e de prontidão para oferecer meu amor e meu abraço”.

“O-obrigada papai”- Estava emocionada – “N-não ainda não sei a data. Eu aviso ao senhor. Por favor, acalme o Touya-chan por mim, tudo bem? Eu também te amo. Até mais papai”. Desligou e encarou os amigos, que desde o início da conversa, acompanhavam nervosos, sentados no sofá de quatro lugares.

Naoko indagou, com os olhos brilhando: “E então?”

Sakura disse entre sorrisos: “Eu tenho a permissão dele!”.

“Yayyyyyy!!!” - Naoko dava pulinhos de alegria. Mamoru batia palmas junto de Usagi. Motoko permaneceu inerte – “Ué, Motoko-chan, não está feliz pela Sakura-chan?”.

“N-não é isso. Só estou ainda surpresa com essa viagem repentina”.

“O que ela quis dizer Cerejeira, é que morrerá de saudades de você!”.

“Ei!”- Motoko ficou vermelha – “Não tem nada a ver...”.

“Confesse Motoko-chan!”. Naoko pulou encima dela, e começou a fazer cocegas.

Sakura riu da cena. Mas seus olhares se perderam na guitarra encostada no canto da parede.

Iria devolvê-la ao dono, em mãos.

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“Bom dia Sra. Hiiragizawa! Qual é o motivo de ter acordado tão cedo?”. Eriol aproximou-se da esposa, sentada a mesa de costura. Ela abriu o sorriso ao escutar sua voz.

Parou de costurar e fitou o marido, que vinha em sua direção, arrumando o paletó escuro: “Eu tive algumas ideias, e resolvi costurar. Além disso, liguei cedo para Meilin. Ela já sabe da novidade!”.

Deu um beijo em sua testa: “Deve ter ficado bem feliz!”.

Acompanhou com o olhar Eriol indo até o balcão da cozinha americana, se servia de café: “Sim. Ela ficou. Ela decidiu manter segredo e pediu o mesmo da gente. Sakura e Shaoran nem imaginam que iram se reencontrar”.

Depois do gole no café, encarou a esposa: “Eu faço questão de filmar a cara do Shaoran”.

Fitou a parede, com os olhos brilhando, imaginava a cena: “Vai ser tão romântico!”.

Sorriu ao notar a feição perdida da esposa, pegou o jornal na mesa de centro da sala: “O que você acha que vai acontecer?”.

“Sinto que será a cena mais linda”.

Eriol andou até ela, e segurou o queixo de Tomoyo: “Negativo. Nós dois dizendo sim, um ao outro, no altar é essa cena”. Beijou os lábios de Tomoyo, delicadamente.

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Dias antes...

“Mãe, eu vou ficar uns dias com Eriol, mas eu volto...”. Fitava a mãe chorosa.

“Não é a mesma coisa Tomoyo! Você é uma mulher casada agora, não é mais a companheira da mamãe”.

“Mamãe... E o vestido que eu te fiz? Você o viu?” – Tomoyo olhou Yuuko que sorria com a cena – “Nós já voltamos senhorita Yuuko. Fique à vontade”.

Yuuko acenou com a cabeça. As viu ir. Sentou-se na sala do sofá. Aguardava por Clow e Eriol na casa de Daidouji. Haviam combinado de se encontrar lá.

O barulho do telefone, residencial, chamou a atenção. Logo, o mordomo atendeu.

“Alô? Sim. Quem gostaria? Kinomoto Sak...? Olá Sakura, como vai? Ela subiu com a sra. Sonomi até o quarto, mas eu vou...”. Deixou de falar. Yuuko aproximou-se dele, e com gesto pedia pelo telefone.

Tinha o sorriso enigmático em seus lábios: “Posso?”.

Ficou surpreso:“C-claro. Srta Sakura, um momento”. Estendeu o telefone para ela.

“Olá Sakura, como vai?”.

— “Sra. Sonomi?”.

“Não, Yuuko. Lembra-se de mim? Conversamos um pouco no casamento de Tomoyo e Eriol. A Lua foi testemunha de nossa conversa”.

— “S-sim, claro!! C-como a senhora vai?”.

“Não me chame de senhora. Apenas Yuuko”.

— “D-desculpe!”.

“Não precisa... Esquece. E então, como você está?”.

— “E-estou bem”.

“Percebo pela voz”.

—“Sra.. Quer dizer, Yuuko.., Como você sabia?”

“Sabia do quê, querida?”.

— “É que naquela noite, você me disse umas coisas, e elas acontec....”.

 “Sakura, existe um significado e um propósito em tudo o que acontece, porém, é raro alguém que consiga entender tudo que acontece todos os dias”.

 —“E-eu não entendi...”

 “A liberdade de desejar aquilo que quer não pode ser interferida, mas devem ser aceitam as consequências trazidas por ela, sejam boas ou más”.

 — “E-eu...”

 “Você fez uma ótima escolha, Sakura. É um caminho sem volta, por isso seja forte”.

 — “Mas...?”

 Yuuko viu Tomoyo aproximando-se: “Tomoyo, é para você. Sua amiga, Sakura”. Entregou o telefone para ela, e se afastou. Sentou-se no sofá ao lado dorminhoco Spinnel, que dormia tranquilamente.

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Soltou os lábios da esposa, e sorriu, andou até o sofá vinho e sentou-se: “Shaoran ficará muito feliz! Acho que é capaz de pedi-la em casamento”.

Tomoyo o encarou surpresa: “Você acha?!”.

“Sim, meu amor. Eu acho”.

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“Líder Li! Que honra em recebe-lo! Como tem passado?”.

Shaoran entrou acompanhado de Kurogane. Xing a sua frente abriu a porta: “Oi”.

“Que cara feliz ao me ver. Parece cansado, tem tido muito trabalho?”.

“Ha ha ha. Corta o papo, o que vossa excelência quer? Não se acostume, não vou sair da minha empresa para vê-lo”.

“Mas quanta rispidez! Sente-se! Xing, querida, peça um bom whisky para nós, leve o japonês aí com você” - Kurogane permaneceu inerte – “Não vou morder seu protegido, japonês, pode ir! Vá”.

“O nome dele é Kurogane” – Shaoran olhou para ele – “Pode ir, vou ficar bem”. Kurogane encarou Wang, e saiu.

“Esse japonês me dá calafrios!”.

“Você tem algo contra japoneses?”.

“EU? Claro que não. São inferiores, não tenho nem motivos para ser contra nem a favor”.

Revirou os olhos de tédio, além de cínico ele era xenofóbico: “Saco... Então o que você tem de tão importante para falar comigo?”.

“Líder Li, quero propor uma pequena trégua. Vou precisar da sua ajuda”.

“Claro, tem que ter algum interesse por trás”. Uma mulher entrou na sala, com uma bandeja.

Serviu Wang e depois Shaoran. Ele agradeceu, e a acompanhou com olhar ela indo. Pôde ver Kurogane parado próximo a porta, de prontidão. Sorriu de lado, ele não abaixava a guarda nenhum minuto sequer. Kurogane além de seu guarda costa, tornou-se um grande amigo. Um dos melhores. Ele e Fay, tinham o conquistado.

Wang obteve sua atenção: “Aqui! Preciso que assine esses documentos!”.

“Assina-los? E do que se tratam?”.

“Pretendo expandir a exportação! Os dados indicam que a queda nos primeiros meses do ano já se reverteu em um aumento em junho e julho, é um cenário bom para que eu aumente a exportação!”.

Shaoran lia as primeiras folhas dos documentos: “Eu vou precisar ler isso com calma. Pode ser que nas entrelinhas, eu esteja passando a liderança a você”. Tomou um gole do whisky.

“Ora, acabei de oferecer uma trégua”.

“Isso deveria soar como uma bela melodia nos meus ouvidos, no entanto, soa um violão desafinado” – Shaoran franziu as sobrancelhas – “Aqui diz que as exportações passaram de US$ 995 bilhões em junho para US$ 105 bilhões em julho. Isso está errado”.

 “Deixe-me ver...”- Ficou sério. Sua feição ficou rígida de raiva.  – “Mei, mande o Yimou vim até a minha sala, agora!”.

 “Também não precisa disso tudo, está claro que foi um erro de digitação”.

 “Não tolero erros, Líder Li”.

 Com poucos minutos o bater na porta, chamou atenção de Shaoran: “Líder Wang, mandou me chamar?”.

 Ele se levantou da cadeira e andou em sua direção, jogou o papel na direção dele que mesmo surpreso, o aparou: “De US$ 995 bilhões em junho para US$ 105 bilhões em julho? Que porcaria é essa?”.

“D-desculpe s-senhor Wang. E-eu e-e-errei, adicionei um nove a mais”.

“Vá e conserte essa porcaria. Aproveite e reveja todo o trabalho. Depois disso, pegue suas coisas e dê o fora daqui”.

“O quê?”.

“Está demitido”.

“M-mas senhor Wang, e-eu estou nessa empresa há...?”.

“Wang, não precisa exagerar...”. Shaoran parou de falar ao vê-lo fazer sinal de que parasse de falar.

“Aqui, eu mando líder Li. Não se intrometa” – Olhou o choroso homem – “Vá logo! Ajeite isso e dê o fora”.

“S-sim senhor”.

“Eu não sei porque eu ainda me impressiono com toda a sua frieza”.

“O que você define como frieza, eu defino como perfeição. Como vê, terei que enviar os papéis a você”.

“Ok. Vou analisa-los. Eu já vou indo”.

“Soube que seu aniversário é na próxima semana”.

“Sim”.

“Há anos que naquela casa não ocorre uma comemoração. Será interessante vê-la em festa”.

“O pior de tudo é que nem convidei você, mas eu sei que você irá mesmo assim”.

“Claro, não perderia a passagem de idade do nosso líder supremo, por nada”. Disse, em tom irônico.

“Não sei com a Xing aguenta você e o seu cinismo”.

Wang mostrou todos os dentes.

...

Shaoran saiu da sala e foi ao encontro de Kurogane: “Vamos embora daqui logo, antes que eu quebre os dentes dele”. Seus olhos se perderam no homem desesperado, detrás do vidro, andando de um lado para o outro na sala ao lado de Wang. Era o que acabará de ser demitido.

“Tudo bem?”.

Shaoran nada disse, apenas continuou olhando. O homem levou as mãos na cabeça, e em questão de segundos, começou a quebrar objetos dentro de sua sala. O barulho chamou atenção de todos, alguns se assustaram.

Seguranças vieram correndo e entraram na sala, tentando conter o homem. Shaoran fez menção de ir até ele, mas Kurogane o impediu, balançando a cabeça, negativamente.

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 Nakuru sentada ao lado de Yue, preparava-se para cantar. Yue começou a tocar as primeiras notas, no piano branco de Mizuki. Estavam no apartamento dela.

Nakuru iniciou e Yue a seguiu no piano.

Sekai wa koi ni ochiteiru hikari no ya mune wo sasu

O mundo está se apaixonando e uma flecha de luz atravessa o meu coração

Kimi wo wakaritainda yo

Eu só quero entender você
Nee, oshiete

Hey, diga-me

Surechigau kotoba ni chotto dake no koukai namida koborete

Aquelas palavras carregam um pouco de remorso, não consigo evitar as lágrimas
Isogashii kanjou kodou ni rinku suru

Esses sentimentos complicados unem-se aos meus batimentos
Chuuningu tashikametainda

Eu gostaria de poder ajusta-los um pouco

Mokuteki bakka ni torawarete

Você faz o que for preciso pelos seus objetivos

Daiji na mono ga kasunde nigete
Mas mesmo assim a coisa mais preciosa escapou de você
Kyou wa mou restart

Hoje é um novo recomeço

De olhos fechados, Nakuru não notou os olhares do agora, namorado, Yue. Ele sorria, encantado. Ela tinha acabado de escrever a música. Voltaram a compor juntos.


Sekai wa koi ni ochiteiru hikari no ya mune wo sasu

O mundo está se apaixonando e uma flecha de luz atravessa o meu coração

Zenbu wakaritainda yo

Eu só quero entender tudo sobre você
Nee, kikasete

Hey... Conte-me
Tatta ichi-miri ga tookute

 Mesmo um único milímetro parece tão longe neste nosso atribulado dia-a-dia
Kakenuketa hibi ni

                                                              Mas eu não vou esquecer. Eu não posso esquecer
Wasurenai wasurerarenai kagayaku ichi peej

Desta brilhante primeira página

 

Ao terminar de cantar, abriu os olhos e deu de cara com os olhos purpuras próximos de seu rosto. Mesmo tímida, sorriu. Yue aproximou-se mais ainda e o beijo foi inevitável.

“Às vezes parece que estou sonhando ao ver vocês juntos”. A voz de Mizuki os assustou, pararam de se beijar e envergonhados olharam, cada um, para o lado oposto.

“Também tenho essa sensação!”. Disse Yukito, sorridente, de boca cheia, que ficou ao seu lado.

“Já está comendo, de novo Yuki?”. Nakuru sorriu.

“Aqui sempre tem muita comida gostosa”. Disse de boca cheia.

“Morto de fome...”. Yue balbuciou.

“É VERDADE YUKITO-CHAN! VOU COMER TAMBÉM!”. Nakuru levantou animada. Yue quase caiu para trás ao ouvir a namorada.

Mizuki esperou que Nakuru ao lado de Yukito fossem a cozinha: “Yue... Vamos ter que dar uma pausa”.

“A procura pelos shows diminuíram?”.

“Pelo contrário, agora duplicaram. A saída de Shaoran se tornou noticia em todos os meios de comunicação, tornando a banda ainda mais famosa. E o namoro de vocês, alavancou as vendas. Principalmente, produtos individuais que levam o nome de vocês dois. Os donos da gravadora, estão pensando em fazer bonecos de vocês dois juntos”.

“Querem transformar minha vida pessoal em produto?”.

“É. Por isso, acho melhor entrarmos em hiatos. Falei com Eriol, ele prefere que todos decidam juntos”.

“Faltam cinco shows para encerrar a turnê, não é?”.

“Sim. Com hoje, faltará quatro shows”.

“Acredito que a viagem à China, provavelmente, será a última juntos”.

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1 semana depois...

 Sakura ao lado de Naoko e Motoko caminhavam pela calçada do centro de Tóquio. Ela tinha decidido comprar algumas coisas para si e de presente para Shaoran e sua família.

“De acordo com essa revista os melhores meses para viajar para a China são abril e maio e de meados de setembro a meados de novembro. Diz aqui: As temperaturas são super agradáveis, mas é necessário ter agasalho, por isso é bom levar alguns, mas você conseguirá aproveitar as caminhadas e ter mais disposição para as aventuras chinesas. Como eu gostaria de me aventurar pela China!”.

“Naoko, foco!”. Pediu Motoko, em tom autoritário.

Sakura sorriu, olhou para a vitrine e ficou encantada com um enfeite de cabelos na peruca da manequim.

Naoko acompanhou o olhar de Sakura, e seus olhos brilharam: “Lindo!”.

Motoko fitou o enfeite, e encarou Sakura: “Porque você não compra para sua sogra, Sakura?”.

Envergonhada, encarou o chão: “E-ela, e-ela não é minha sogra!”.

Naoko a puxou para dentro da loja: “Mas vai ser Sakura-chan! Vamos! Já achamos um presente para ela!”.

“E-ela, não é minha...!”

...

“Pronto! Risquemos a mãe dele da lista: Já foram as suas cunhadas, a prima cunhada... Sakura, quem são esses dois: Kurogane e Fay?”.

“Meilin me disse que são amigos de Shaoran e que são boas pessoas, têm ajudado muito ele”.

“Aiaiaiai Sakura! Você não existe, nem os conhece...”.

“Olá, chegamos!”. Haruhiko ao lado de Kishun e Touma, curvavam-se. As três fizeram o mesmo.

Ao cruzar seu olhar com o Touma, Sakura se retraiu, mas ao ver o sorriso habitual dele, deixou o constrangimento de lado, e sorriu de volta.

Motoko protestou: “Está atrasado!”.

“M-mas Motoko-chan, são 15:02! Dois segundos só”. Disse em tom infantil.

Cruzou os braços e deu rabissaca: “Não importa!”.

Ele aproximou-se dela, praticamente implorando: “Me desculpe!”

Kishun, balançou a cabeça, negativamente: “Que palerma!”.

Touma aproximou-se mais de Sakura: “Como vai Sakura?”

Sakura deixou de olhar a cena cômica do casal e fitou Touma: “V-vou bem Touma, e você?”.

“Bem! Ansiosa para o início das aulas na faculdade?”.

“Sim, bastante!”. Respondeu empolgada.

Kishun puxou Haruhiko pelo braço, que ainda lutava pelo perdão de Motoko. Notou Touma e Sakura parados: “Ei, vocês dois aí! Vamos logo!”

“Posso?”. Touma apontou para as sacolas que Sakura carregava. Ela negou, envergonhada, mas por insistência dele, ela as entregou.

Naoko olhou Haruhiko reconciliando-se com Motoko e segurando as sacolas dela e Touma segurando as de Sakura. Olhou para o lado e viu Kishun, andando com os braços arqueados, despreocupado: “Kishun, você poderia ser cavalheiro e pegar minha sacola também, não acha?”. Sorriu.

“Porque? Está carregando cimento aí?”. Naoko o encarava furiosa.

...

“Então você vai a China?”.

Lado a lado, estavam sentados na lanchonete, a espera de seus respectivos lanches e de seus amigos que subitamente desapareceram.  

“Sim...”. Estava constrangida.

“Fico feliz por você” – Touma percebeu o desconforto dela – “Não precisa ficar assim, Sakura. Eu sempre soube dos seus sentimentos. Espero que tudo dê certo. Eu estarei aqui, lembre-se disso”. Sorriu.

“O-obrigada Touma-chan”.

“Espero de coração que tudo dê certo, e que o bobão do Shaoran não solte mais a sua mão. Se não, voltarei a tentar segura-la!”. Sakura corou.

“Pronto! Nossos milk-shakes!”. Haruhiko ao lado de Motoko trazia uma bandeja. Naoko trazia outro com batatas fritas e sanduiches. Sentaram-se.

“Viraram garçonetes? ”. Kishun voltava do banheiro e sentou-se ao lado de Touma.

“Aqui você busca o lanche, bobão! Ao estilo Mc Donalds”. Haruhiko respondeu, contrariado.

“Kishun!” – Naoko o repreendeu, ele tomou praticamente de suas mãos o copo de milk-shake. Ele começou a tomar, sem se importar – “Você por acaso, nasceu de uma chocadeira?”.

“Eu não sabia que tinha seu nome nele”.

“Não liga para ele Naoko-chan, ele não costuma sair muito com mulheres, não sabe ser cavalheiro”.

“Ah, falou o tapete da Motoko!”.

 “Vamos comer!”. Touma disse, encerrado a discussão infantil

“Obrigada pela comida!”. Disseram em coro.

...

Olhou a mala, e decidiu conferir mais uma vez. Checou a lista que escreveu contendo as coisas que levaria, e tudo estava lá. Acomodou bem o presente que estava levando para ele, pelo seu aniversário, e para a família dele. Como uma típica japonesa não poderia visitar a casa deles sem levar um presente. Levava alguns docinhos dentro de uma caixa devidamente embalados, algumas lembrancinhas típicas da sua terra natal e outras coisas mais.

Soltou um suspiro, não acreditava que amanhã cedo viajaria e o encontraria depois de todo esse tempo. Era um passo que estava dando sem volta. Queria muito revê-lo e dizer para ele tudo o que sentia.

Meilin a avisou de que o próprio Shaoran os buscaria no aeroporto.... Será que ele estava feliz? Ansioso que nem ela ou nervoso?

Ficava nervosa, só em pensar. Gostaria de falar com ele, para ter noção de como seria o encontro, mas Meilin a avisou que ele não tinha mais um celular privado. Por isso, seria difícil falar com ele antes da sua chegada.

Levantou da cama e foi até a janela, fechar a persiana. Era hora de dormir. Acordaria cedo.

Antes de fechar a persiana, olhou a lua, no céu estrelado, e murmurou: “Me deseje sorte, senhor Coelho”.

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China – Dia seguinte...

Descia as escadas, arrumando o punho da veste chinesa. Tinha uma reunião com todos os líderes, pela manhã. Fay já ido na frente preparar sua chegada.

Lado a lado no pé da escada, olhou com curiosidade a prima e Kurogane conversando baixinho: “Outra vez cochichando com Kurogane? Não conseguem esconder mesmo o que sentem, hein?”.

“Não fale asneiras, Xiaolang!”.

“Tenho que falar com seus pais sobre isso. A propósito, eles virão para meu aniversário?”.

“Claro que sim! Minha mãe quer muito ver você. Meu pai não faz muita questão, já que você não me quis como esposa”. Riu alto, e depois deu língua.

“Eu mereço...”- Fitou Kurogane – “Vamos?”.

“Não vai nem tomar café?”. Kurogane perguntou, estranhou a atitude dele.

“Não, não. Eu tomo pela empresa. Além disso, eu quero ir logo, para voltar logo. Pretendo dormir e compor o resto do dia” – Kurogane e Meilin se entreolharam, receosos - “Ah! Minha guitarra chega hoje, você poderia me fazer o favor de deixar no meu quarto, Meilin?”.

Meilin não conteve o riso baixinho. Shaoran iria questiona-la, mas Kurogane o entreteve.

“Guitarra?”.

“Eriol me disse que a enviou através de uma transportadora e que...”- A prima rindo o estava incomodando – “Mas do que você está rindo?”.

“N-nada, é-é-é que eu lembrei de uma história engraçada”.

“Enfim, não esquece de guardar minha guitarra no meu...”- Meilin riu mais alto – “O quê que deu nela? Eu vou indo para o carro”. Balançou a cabeça e se afastou.

“Mas um pouco e ele fica desconfiado...”

“Quem?! O Shaoran?! Shaoran é bobão, nem um milhão de anos suspeitaria do que vai acontecer hoje. Aí minha barriga!”. Levou a mão até a barriga, que doía de rir.

“Por que você rir tanto?”.

“É que, é que... Eu imaginei pegando a Sakura e a colocando no quarto, como se ela fosse um objeto, sabe? Ia ser engraçado”. Riu ainda mais.

“Não vi nenhuma graça nisso...”

Deu língua: “Vai logo com aquele chato. E não esqueça! Mantenha ele ocupado. Não deixe ele voltar para casa mais cedo, de jeito nenhum”.

“Ok, ok. Já ouvi isso milhões de vezes! Vou indo!”. Respondeu entediado.

“Tchauzinho, tenha um ótimo dia de trabalho!”.

“Mas que cena linda! Parece que está se despedindo do seu marido, Meilin!”.

“Fahrein!”

“Nunca tinha notado que vocês dois formam um lindo casal!”

“Fanhein, menos! ” – Olhou Kurogane ainda parado, e balançou as mãos – “Vai logo Kurogane, anda! ”. O expulsava, praticamente.

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Aeroporto – Japão...

— “Sentimos muito em não estarmos aí Sakura-chan!”.

 Sakura, no aeroporto, fazia uma chamada de vídeo com os amigos chorosos.

“Tudo bem pessoal. Obrigada por essa ligação. Eu volto logo!”

— “Já estamos com saudades!”

 —“Cerejeira, vai dar tudo certo! Acho que você vai se casar primeiro que eu!”.

 — “Que lindo seria! Boa sorte Sakura-chan! Que tudo dê certo. Você merece!”.

 — “Avise a ele que se ele aprontar alguma, o quebrarei em dois! Estaremos aqui torcendo por você”.

 — “Boa viagem, bye, bye!”. Gritaram em coro.

 “Até mais! Obrigada!”. Desligou a chamada, com um sorriso no rosto. Queria poder os colocar em um potinho e leva-los com ela. Sentia-se protegida e amparada por eles.

Sentada na cadeira acolchoada do aeroporto, olhou mais uma vez o telão no alto, que mostrava os voos. Ainda não havia ainda nenhum voo para a China de nenhuma companhia aérea.

Olhou outra vez a mensagem SMS de Tomoyo, ela se ofereceu para comprar suas passagens e depois Sakura a reembolsaria. Na mensagem SMS, Tomoyo a disse para ir cedo ao aeroporto, e lá a avisaria os dados do seu voo. Na cadeira ao lado, estavam suas malas e a guitarra dele.

Abriu a bolsa de mão, e pegou o dicionário chinês. Queria falar ou entender alguma coisa, no tempo em que estivesse lá. Além disso, achava a língua linda. E não era só porque era apaixonada por um certo chinês.

O som das caixas de som do aeroporto, a deixou sem tempo de continuar a ler:

“Atenção, Senhorita Kinomoto Sakura. Senhorita Kinomoto Sakura, por favor, comparecer ao portão 12”. Sakura tomou um susto ao ouvir seu nome. A mensagem foi repetida mais uma vez. Pegou sua bagagem, colocou a guitarra nas costas e correu até lá.

Sakura chegou afoita no balcão de atendimento próximo ao portão, colocou as bagagens no chão. A atendente a recepcionou, gentilmente: “Bom dia! Posso ajuda-la?”

“É que me chamaram pelo...”. Não percebeu um homem bem vestido, próximo ao balcão.

Ele a perguntou: “Kinomoto Sakura?” – Sakura confirmou. Ele pegou suas bagagens do chão. Ele olhou a atendente – “Obrigada senhorita. Por favor, Kinomoto venha comigo”. Ele começou a andar, indo em direção ao portão de embarque.

“M-mas, e-eu....”. Não largando a guitarra. Sem entender nada, o seguiu.

“Boa viagem, senhorita!”. A atendente sorriu, e curvou-se. Agradeceu.

“E-espera, aonde estamos indo?”.

“Para o seu voo, senhorita!”

“Mas Tomoyo...”

“Ela está esperando pela senhorita”. Sakura percebeu na hora o que estava acontecendo. Tomoyo a tinha ido buscar de jatinho, coisa que ela sempre evitou que amiga fizesse. Foi enganada direitinho pela amiga.

O homem a conduzia pelo pátio dos aviões com cuidado. Parou em frente a um jatinho particular, a porta estava aberta. Sakura ficou parada admirando a beleza do avião de pequeno porte, enquanto ele subia as escadas levando suas malas.

“Sakura-chan! Sakura-chan!”. Os gritos a despertaram. Nakuru na porta do avião particular, acenava, animadamente.

...

“Não fique sem graça Sakura-chan. Se eu tivesse dito, você não concordaria”. Tomoyo sorria e filmava a amiga sentada a sua frente, sem graça. Yukito estava ao seu lado.

“E dessa forma, você pôde vim conosco Sakura. Você e a guitarra dele”. Disse Eriol, sentado ao lado de Tomoyo, sorrindo.

“Mas é que eu fico sem jeito...”.

“Sakura-chan, você tem que se acostumar! A família do Shaoran deve ter três desse, ou mais!”.

Yue, sentado ao lado de Nakuru, de braços cruzados, tinha os olhos fechados: “Nakuru, não a deixe mais constrangida! ”. Nakuru sorriu sem graça, curvou-se timidamente para ela.  

“Aproveite a viagem Sakura. Se quiser dormir, pode dormir no meu ombro”. Yukito disse gentilmente. Ela sorriu.

O barulho do motor do avião anunciou o início da viagem.

Nakuru levantou os braços, comemorando, Tomoyo filmava sua empolgação: “China, aí vamos nós!”

“Eu mereço...”. Yue balançava a cabeça inconformado.

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Continua....

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Música do capitulo: Sekai wa Koi ni ochiteiru by CHiCO: https://www.youtube.com/watch?v=D52U3mPgGBo     

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Kyujitsu: Férias. 

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Notas finais do capítulo

Oiii! Tô um pouco sumida, mas é que tenho enfrentado muitas ocupações, mas essa história vai ser terminada! Hehehehe. Gostaram? Beijo NO CORAÇÃO pra quem tem acompanhado minha historia. Fico muito feliz quando fico sabendo que alguém a favoritou ou está acompanhando *.* OBRIGADA, OBRIGADA!
Nossos pombinhos juntinhos no próximo capitulo! Até que enfim! Hehehehe
Kissu´s!



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