Romione: Mais que uma história de amor. escrita por Ana Granger Black Malfoy


Capítulo 15
Desejos


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo foi feito com ajuda da minha amiga, Vivian Mei Weasley Potter.



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Pov. Hermione

Fizemos uma fogueira a noite, estávamos todos envolta da fogueira, contando e ouvindo histórias, no meu caso só ouvindo mesmo.

Por volta da meia noite, fomos dormir, até que eu percebi que iria dormir na mesma cama que o Ron.

Estaquei na porta do quarto, e Ron me olhou:

–O que houve? Está se sentindo bem?

–Nós vamos dormir na mesma cama?

–Hermione, somos casados. -Ele sorriu de lado.

–É, mas eu não me lembro disso. -Vociferei.

Ele me olhou magoado, pegou suas coisas, e foi em direção ao banheiro:

–Pode deixar que eu durmo em outro quarto, não se preocupe; senhorita Granger. -Ele deu ênfase no senhorita Granger.

Me senti culpada, realmente muito culpada!

Como eu pude dizer isso pra ele? Ele que ficou do meu lado desde que eu acordei, me contou de tudo sobre a minha vida, ele que poderia simplesmente pedir divórcio, mas decidiu ficar comigo porque me ama e acha mais fácil superarmos juntos do que me esquecer, que me tratou bem e cuidou de mim. Eu sou uma péssima pessoa, uma péssima esposa, eu só não sou uma péssima mãe ainda pois quase não tive tempo a sós com a minha filha, mas sou uma péssima amiga também, estuporei meu amigo sem antes tentar entender o que estava acontecendo.

Quando ele saiu do banheiro eu estava preparada para pedir desculpas, mas ele simplesmente pegou a mala dele, me ignorou e passou pela porta em direção ao quarto ao lado.

Senti minha garganta queimar e meus olhos ficaram embaçados, me sentei na cama, abracei minhas pernas e comecei a chorar por tudo que estava acontecendo. E assim, adormeci.

No dia seguinte havia um bilhete em minha cama, que pela caligrafia caprichada era de Draco.

"Queridos Ron e Hermione,

Astória e eu tivemos uma emergência na família, nada com que se preocupar, Harry e Gina tiveram que ir ao Chalé das Conchas, pois Fleur queria conhecer Alvo. James não queria largar nem Rose nem Scorpius, portanto as crianças estão conosco.

Não venham embora, aproveitem o tempo livre para compartilhar lembranças e para se conhecerem melhor.

O Chalé é todo de vocês, usem o que quiser, comam o que quiser, façam o que quiser.

E estamos avisando: se voltarem para casa serão torturados!

Com carinho de:

Harry, Gina, James, Alvo, Scorpius, Rose, Draco e Astória.

Ah, mas que bom! Sozinha com ele de mal comigo! Preciso resolver isto.

Fui andando na ponta dos pés para não acordá-lo, entrei no quarto e lá estava ele dormindo que nem um anjo! Dei um selinho nele e disse:

–Bom dia!

Ele ainda sonolento disse:

–'Dia. -Ele me estendeu a mão, na qual eu segurei e ele me puxou para cama e eu dei um gritinho, caímos de modo em que eu fiquei em cima dele.

Corei violentamente e ele deu risada! Que malvado! Mas pelo menos ele esqueceu a briga.

–O que está fazendo? -Perguntei rindo.

–Dando bom dia para a minha esposa! Não posso?-Peguntou fazendo biquinho.

–Claro que pode. -Eu disse beijando-o.

Sua mãos agarraram minha cintura e me prensaram ainda mais contra ele, aprofundando o beijo. Meus dedos se enroscaram em seus cabelos ruivos, o puxando para mim.

Até que eu senti uma vontade incontrolável de comer pipoca. Me separei dele rapidamente e ele se assustou.

–O que houve?

–Eu NECESSITO de pipoca! É algo incontrolável!

Ele gargalhou e se levantou, descendo as escadas junto comigo, fomos até a cozinha procurar por pipoca.

PROCURAMOS A MALDITA COZINHA INTEIRA E NÃO ENCONTRAMOS A PIPOCA! POR QUE MERLIN? POR QUE?

Comecei a choramingar e ele percebeu, tanto que disse:

–Se troque e vamos atrás da pipoca.

Me arrumei em 5 minutos e fomos de carro até o parque, onde haviam vendedores de pipoca.

Cheguei no carrinho de pipoca e pedi uma de um modo que a moça me olhou desconfiada.

–Moça, posso fazer uma pergunta?

–Claro. -Respondi.

–A senhora está grávida?

Me engasguei com a pipoca e a olhei:

–Não sei.

–Posso ver? Sou medi-bruxa durante a semana.

Assenti enquanto via ela tirar sua varinha e murmurar um feitiço. Uma luz azul saiu da minha barriga e eu perguntei:

–E então?

–Parabéns! -Ela sorriu.

Fui para o chalé com Ron e minha cabeça martelava: você vai ser mãe de novo!

Sentamos na varanda e eu perguntei hesitante:

–Ron, como você ficou quando eu te contei que estava grávida?

–Fiquei muito feliz.

–E se eu te contasse que eu estou grávida de novo?

Ele sorriu e me olhou com aqueles olhos azuis penetrantes.

–Jura? -Assenti. -Oh meu Merlin isso é ótimo!

Ele se levantou me beijou e assim o resto do dia passou.


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Notas finais do capítulo

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