Skeletons In The Closet escrita por OmegaKim


Capítulo 3
TRÊS: A assassina e o Covarde.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Quero agradecer os comentários dos capítulos passados e eu vou responder, ok? Eh só q ando muito ocupada com a facul e tudo mais.
Esse capitulo é dedicado a cada pessoa que comentou no primeiro e segundo capitulo.
Boa leitura!



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Capítulo três: A assassina e o convarde.

Katniss

Sinto o vento frio bater de encontro ao meu rosto. Aperto mais a jaqueta de couro contra meu corpo e abaixo o rosto. Nova York hoje está bastante frio, o inverno sondando a área antes de aparecer.

Estou indo pra firma apesar de hoje ser minha folga. Realmente odeio segundas-feiras. Entretanto, Portia recebeu uma ligação de última hora da assistente de Coriolanus Snow, marcando uma reunião. Ou seja, o cara resolveu escutar nossa proposta de contrato. E então como eu sou uma das sócias, tenho que está lá. E aqui estou eu: sacrificando minha segunda-feira para um bem maior. Porque se nós conseguirmos fechar contrato com ele, aquele prêmio de Empreendimento do Ano já é nosso.

É com esse pensamento que chego na Eventos K&P. Logo me deparo com uma bagunça. Tinha gente correndo daqui pra lá com papeis na mãos e rostos preocupados.

Mas o que...?

Avisto Cinna no segundo andar e vou até lá. Subo a escada em forma de caracol - que Portia adora. Paro ao lado dele, me inclino sobre o gradil com os cotovelos encostados no mesmo e Cinna me nota, dar-me um sorriso.

– Então? - solto olhando pra todos os nossos funcionários enlouquecidos.

– Ah, isso? - e olha pra eles também. - Estão apavorados com a iminente chegada do Snow.

– Por quê? Não é como se o cara fosse o presidente ou algo do tipo.

– Kat, você sabe o que significa conseguir esse contrato? - balanço a cabeça em concordância.

Significa a nossa empresa em outro patamar. O nosso nome no mais alto nível e o prestígio no mercado, muito alto. Isso sem falar em todo os outros contratos que viram por causa desse. Muito, muito dinheiro.

– Então você deve ter uma ideia do que eles estão sentindo.

Eu tinha. Mas a verdade era que eu não estava nervosa com isso, apesar de que toda vez que eu pensasse nisso um friozinho na barriga aparecesse, mas era tão inho que eu bem poderia ignorar. Ou talvez seja, apenas a velha teoria de que quanto mais alguém fica nervoso ao seu lado mais centrado você fica.

– Onde está a Porty ? - pergunto.

– No escritório - olho pra porta vermelha no fim do corredor direito, pensando se vou lá ou não. - com o Jeff.

Ah.

– Outra vez? - estou indignada.

Não tenho nada contra o Jeff. Ele é bonito, tem um corpo bonito, uma voz bonita. Tudo nele exala beleza. Eu entendo que ele e a Portia tem um lance e tal, mas daí eles ficarem se agarrando no escritório ou em qualquer parte da firma é demais. Além de ser confrangedor os pegar nesses momentos íntimos.

– Vou lá. - me habilito já pensando no sermão que irei dá.

– Nada disso. - o moreno diz. - Você vem para o meu escritório. Preciso te mostrar o contrato.

– Tudo bem.

O escritório de Cinna fica na parte esquerda do segundo andar, nos dirigimos pra lá. Deixando pra trás um bando de funcionários nervosos.

Cinna não é realmente um funcionário nosso, ele é mais como um parceiro. Ele atua como nosso advogado dando suporte jurídico e tudo mais. (Porque se dependesse de mim e de Portia, já teriamos falido a éons de anos). Mas não pagamos nada à ele. Cinna prefere assim e ele costuma nos dizer que tem mais dinheiro do que gostaria e que só trabalha como advogado por prazer.

O moreno me guia até sua sala, o cabelo ondulado e a roupa nenhum pouco séria mostram sua verdadeira personalidade: Alegre e delicado. Ele costuma usar ternos só quando temos reuniões, assim como eu.

A sala dele está bastante arrumada. Uma prateleira de livros enfeita o lado esquerdo da mesma e sua mesa de carvalho é tão incrívelmente elegante que é difícil você não querer uma. A janela atrás da sua mesa e cadeira, mostra a visão da rua. Não é a melhor visão do mundo. Mas consigo enxergar um certo charme nisso de olhar pra carros passando e se ver refletido no vidro espelhado do prédio da frente.

– Aqui. - ele me entrega uma pasta bege.

Eu abro-a e começo a ler o documento. Que está bem escrito, com todas as cláusulas corretas. Cinna sempre um advogado perfeito.

– Tudo certo. - falo devolvendo a pasta pra ele.

Cinna olha no seu relógio de pulso - um belo Rolex prata.

– Melhor colocarmos nossos ternos.

De fato o tempo passará rápido. Mas eu não tinha chegado tão cedo assim na firma.

Eu e Cinna trocamos nossas roupas - nenhum pouco adequadas para uma reunião com Sr. Snow -, ele por um terno risca de giz cinza e eu por um preto. Depois fomos atrás de Portia, ela deixou de lado seu vestido floral por um terninho parecido com o meu. Ainda demos um jeito no cabelo e arrumamos a maquiagem.

Dei um sermão nela sobre trazer Jeff pra cá só para ficarem se pegando. Ela disse que não iria mais fazer isso e todo aquele blá blá blá que ela sempre repete e nunca cumpri.

Às 14hs em ponto estávamos todos preparados para a chegada de Coriolanus Snow.

– Pessoal! - gritei.

E todos no andar de baixo pararam o que estavam fazendo.

– O Sr. Snow vem aí. - começou Portia, ela sempre foi melhor em discursos de motivação do que eu. - Ele não passa de mais um cliente. Então vamos lá, dá o nosso melhor e consegui esse contrato!

E todos os funcionários, incluindo eu e Cinna, levantamos nossos punhos no alto e gritamos um "Uhu".

Pode vim Snow, estou preparada.

– Rue. - chamo, ela vem até mim. - Quando Snow aparecer mande ele vim direto para a sala de reunião.

– Ok, chefa. - a morena de pele cor de chocolate e cabelos cacheados, diz batendo continência.

Eu dou um sorriso antes de me afasta dela, rumo a sala de reunião, que fica no primeiro andar. Desço a escada tomando cuidado pra não tropeçar com esses saltos e quando enfim chego a sala de reunião, encontro Cinna e Portia sentados um ao lado do outro. Confabulando baixinho e dando risadinhas discretas.

Esses dois.

E nos minutos se seguem, eu me sento na ponta da mesa. Um pouco longe demais dos dois. Deixo que conversem e me boto a pensar na minha pequena discussão com Peeta e naquele envelope de Annie.

Depois de Peeta sair e eu ficar algum tempo me matirizando, fui ver do que se tratava o envelope. Era um convite para a festa de noivado dos dois, com o número de telefone para ligar e confirmar a presença. Eu não liguei. E pretendo continuar não ligando. Não tenho falado com Peeta sobre isso mais porque eu sempre consigo fugir do assunto do que por querer mesmo. É claro que ele não insiste, mas eu vejo nas entrelinhas, nos olhares que ele me lança. O pedido feito silenciosamente: apenas pense, não responda agora. Apenas pense bem.

E é isso que eu tenho feito nessa última semana, apenas pensado. Foi por esse motivo que transferi minha folga de domingo para a segunda. Para manter minha cabeça ocupada. Muito ocupada. Porque eu não quero pensar. Não sei se isso é infantil da minha parte, mas eu simplesmente não posso ligar e confirmar minha presença se sou contra esse casamento e tudo isso por causa de um erro do noivo, talvez eu esteja me agarrando demais nesse passado. Não posso aceitar isso assim do nada, apenas pela Annie e nossa amizade. Eu acho que isso é bastante ruim de se pensar, contudo, a verdade é que esse motivo é pequeno demais para as coisas que Finnick fez. Levando em conta que se eu for nisso, irei encontrar o resto dos culpados.

Não to pronta pra isso. Pra encarar todos esses esqueletos no meu armário.

Não sei quanto tempo passei na aquilo, mas quando dei por mim, Rue estava abrindo a porta para Coriolanus Snow entrar com toda a sua cara de poucos amigos e nariz em pé. Suas roupas entregavam o quanto o cara era rico, sabe. Só de olhar pra elas você sabia que eram boas de verdade. Isso sem falar da elegância que aquele cara exalava.

Me levantei para comprimenta-lo, mas quando eu fui até ele, não sabia se me ajoelhava ou oferecia minha mão pra Snow apertar. Olhei pro lado e vi a mesma dúvida no rosto de Porty.

– Senhor Snow. - Cinna tomou a dianteira, sorrindo simpático apertou a mão de Snow.

Uma das coisas que mais gosto nele: o modo como é profissional.

– Senhor...? - Snow diz.

– St.Martin.

Coriolanus balança a cabeça em saudação. Eu estendo minha mão, ele aperta.

– Srta. Everdeen. - engraçado o jeito que ele diz meu nome, como se causasse coçegas nele. Ele se vira pra Portia. - Srta. Ross.

– Sente-se. - ofereci, recuperando minha voz.

Puxei uma cadeira pra ele. E ele aceitou agradecido. E lá estávamos nós: Cinna do meu lado esquerdo, Portia do direito e Snow bem na minha frente.

Rue ofereceu algo pra ele tomar, mas ele recusou. Depois ela se retirou.

– Podemos começar? - Portia perguntou.

– Ainda não. Podemos esperar um pouco, meu advogado está um tanto atrasado. Mas garanto que não ira demorar muito. - e saindo da boca dele, não parecia um pedido.

E nós três nos limitamos a balançar a cabeça em concordância.

Meia hora depois o dito cujo do advogado chegou. Eu estava lendo pela enésima vez o contrato, decorando as cláusulas. E Cinna e Portia tratavam de conversar com Snow. Puxando assunto sobre o tempo a política do país.

Escutei a cadeira sendo puxada, mas não tinha levantado meu olhar do contrato ainda.

– Desculpe a demora. - falou. - O trânsito estava péssimo.

E riu.

E o som me pareceu tão familiar de repente. Parecia o som da risada do...

– Então, estão todos aqui. Vamos começar. - Porty disse.

– Aqui está o contrato com nossa pro... - eu estendi o contrato para Snow e foi então que eu vi.

O cabelo escuro, os olhos cinzentos e com aquele porte de galã que ele sempre teve no colegial.

Gale.

– Pro-pro... - a palavra se dispersou na minha boca, as letras evaporaram. Eu não conseguia falar. Gale estava bem na minha frente depois de dez anos.

Eu vi surpresa passar por seus olhos, mas foi logo sugada pelo profissionalismo dele. Pois ele pegou o contrato e começou a folear, ignorando minha presença e minha cara de espanto.

Portia foi quem acabou tomando dianteira na reunião, Cinna também. Acabei não falando muito, apenas complementando algo aqui e outra coisa ali. Tentando ser o mais profissional possível. Mas teve momentos que eu quase escorreguei, que eu quis perguntar sobre certas coisas... Que eu quis gritar. No entanto eu me segurei, não podia ser levada pelas emoções de novo. Eu estava no meu trabalho e tinha que ser profissional.

Tenho que ser profissional.

E eu fui, bastante profissional. Deixei os fantasmas de lado e apenas fui Katniss, a sócia de uma firma de eventos.

~~

– Na próxima a gente consegue. - falei pra Portia.

Meu expediente tinha acabado, eu tinha tirado o terninho e os saltos. Trocado tudo pelo meu bom e velho jeans.

– Ah, Kat. Mas teria sido bom pra todos se ele tivesse dito sim. - ela lamentou.

Teria sido perfeito, mas ele não disse. Snow recusou nossa oferta. Ele disse que não tinha interesse de expor suas peças de arte raras e todo aquele blá blá blá.

Queria que ele não tivesse marcado a reunião se era pra dizer não. Perdi meu tempo e ainda encontrei quem eu não queria.

Terminei de guardar uns documentos na minha bolsa, iria estuda-los quando chegasse em casa.

– Não fica assim, Porty. - e beijei-lhe a testa. - Existem outros contratos melhores que esse.

– Tem razão, Kat. - a postura dela logo mudou. - Não vou ficar me lamentando porque o Snow recusou nossa firma.

– Essa é a Portia Ross que eu conheço. - Pisquei pra ela. - Estou indo.

– Até amanhã.

– Até.

E minha última visão do escritório foi uma Portia com um sorriso determinado no rosto enquanto pegava o telefone e discava alguns números.

Já fora do prédio, fui andando pra casa. Não era longe de qualquer forma e eu queria um pouco de ar. A parte ruim, foi que percebi que um carro preto estava me seguindo. Apressei o passo. E o vento noturno vinha direto em mim, me causando mais frio. Apunhalando meu corpo como facas.

O carro tava cada vez mais perto de mim até que numa travessia, ele simplesmente interceptou meu caminho. Parou na minha frente sem mais nem menos.

– Ei! Qual o seu problema?! - gritei pro vidro escuro do mesmo.

O vidro foi abaixado.

– Gale?

– Entra no carro, Katniss. - mandou.

O mesmo cara mandão de sempre.

– O que? Surtou?! - eu admito que estava meio estressada hoje.

Era segunda-feira, Snow tinha me dito não, eu tinha reencontrado Gale. Essas coisas somadas estavam me dando uma dorzinha de cabeça.

– Preciso falar com você.

– Ah, que pena. Eu não preciso. - e simplesmente dei a volta no carro dele e continuei meu caminho.

– Katniss! - chamou.

E lá vem o carro me seguindo outra vez.

– Cai fora, Gale! - gritei sem ligar se estava no meio da rua ou não. - Não quero falar com você.

– Mas eu quero. - falou com firmeza. - Precisamos conversar, e você sabe disso.

Claro que eu sabia. Gale e eu tínhamos assuntos pendentes, coisas precisavam ser ditas e esclarecidas... Respirei fundo. Mesmo que eu continuasse indo embora, ele viria atrás de mim. E eu não queria que ele soubesse onde moro. Eu também poderia continuar andando até que ele desistisse e fosse embora, mas eu sabia mais que ninguém que Gale não desistiria. Era teimoso como uma mula.

O carro preto dele estava parado do meu lado esquerdo. Me virei de frente pra janela do mesmo.

– Entra. - Gale pediu, os olhos cinzentos tão cansados que me peguei querendo fazer alguma coisa pra trazer o brilho que ele sempre teve.

Dei a volta no automóvel e entrei.

Gale dirigiu pra longe dali. Ficamos bem uns dez minutos no silêncio total, até que ele parou em um beco qualquer. Deligou o motor do carro e se virou de frente pra mim, que estava no banco do carona - ao seu lado.

– Fazem dez anos, não é? - começou incerto.

Eu entendia ele, não era fácil falar disso assim do nada. Não era um assunto que você pudesse jogar na lata e pronto - era delicado demais pra esse tipo de abordagem.

– Você sumiu. - eu disse o óbvio.

– Eu... Eu... - Gale tentou achar uma explicação ou uma desculpa pra esse fato, mas eu sabia que não existia nenhuma.

– Darius está morto.

– Eu sei.

– Você não foi no funeral.

– Você também não. - ele rebateu.

– A família dele não me deixou ir. - parei de encara-lo, voltei a olhar pra frente.

O beco escuro estava bastante silencioso, quem passasse na rua e visse esse carro parado num beco escuro iria pensar que um casal está se divertindo. Mas o tempo passou, e esse casal não existe mais.

– Que tipo de pais iriam querer a assassina do filho no funeral dele? - perguntei amarga, tentando empurrar a dor pra qualquer parte do meu ser. Mas ela era grande demais pra ser comprimida.

– Kat...

– Não, Gale. - a dor sumindo e a raiva assumindo seu lugar, porque acho sempre preferível sentir raiva do que dor. Odeio parecer frágil. - Você foi embora. Devia ter ficado e contado à eles, deveria ter ficado e pagado como eu e Finnick e Johanna pagamos! Mas você só fugiu!

As palavras sairam agressivas, jogadas em Gale como pedras.

Ele deveria ter ficado... Finnick foi condenado a fazer trabalho comunitário como Johanna, eu fiquei um tempo detida. Fui condenada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Mas e Gale? Gale sumiu, usou seu património financeiro para se livrar da pena.

– Eu fui um convarde, admito isso! - agora ele também estava falando alto. - Sim, eu deveria ter ficado e encarado isso com vocês... com você.

Levantou a mão e tentou tocar minha bochecha direita, mas dei-lhe um tapa na mão e logo ele a recolheu pra longe de mim.

– Não vem com esse papo, Gale. Nós tínhamos terminado.

– Terminado. - ele dizendo parecia que a palavra tinha um gosto amargo. - Pra você ficar com aquele cara.

E finalmente chegamos no assunto central: Peeta.

– Pelo amor de Deus! - exclamei. - Já se passaram dez anos! Você não pode simplesmente esquecer isso?!

– Não. Eu não posso! - Gale chegou mais perto. - Você me traiu com ele! Como quer que eu esqueça isso?!

– Eu não te trair. Que droga, Gale! Eu nunca te traí!

– Então como você explica ter me deixado pra ficar com aquele babaca?

– Ele tem nome, sabia? - eu fechei os olhos e suspirei. Fiquei calada um tempo e Gale fez o mesmo, vi pelo canto de olho ele regular a respiração. - Eu deixei de gostar de você. - falei mais calma, a voz saindo baixa. - O sentimento tinha acabado, Gale. E Peeta... Ah, eu não sei te explicar. Ele não me roubou de você. Eu nem ao menos era sua... Peeta simplesmente apareceu, o sentimento por ele foi crescendo aqui dentro. - dei um sorriso triste ao olhar pra ele. - Não pude evitar, mas se você quer saber mesmo: eu não quis evitar.

E continuo não querendo evitar. Esse amor todo ainda tá aqui, mesmo Peeta não sabendo, não lembrando. Ainda tá tudo aqui, guardado.

Gale engolio em seco.

– Eu te levo em casa.

Assenti e deixei que ele me levasse em casa. Deixei que ele descobrisse o caminho até minha humilde casa. E durante o caminho falamos sobre coisas aleatórias. Eu não o odiava, não estava com raiva dele. Não mais. Os gritos que demos, as coisas que eu disse... Me aliviaram como se eu tivesse tomando um banho de água fria num dia muito quente.

O passado estava batendo na minha porta, pedindo espaço. Querendo resolver pendências, lavar roupas sujas que eu tinha escondido no fundo do armário. E ali, enquanto eu mantinha uma conversa saudável com Gale - mesmo depois dos gritos e acusações feitas antes -, percebi que, talvez, essa fosse minha chance de concertar as coisas.

Talvez, só talvez, eu devesse ligar pra Annie e confirmar minha presença.

Meu celular toca, um bipe que anuncia a chegada de uma mensagem. O caço na minha bolsa e logo leio o que está escrito:

"De: Peeta.

Eu levo o filme se você fizer a pipoca (rs)"

– Muito importante? - Gale pergunta ao me ver digitando freneticamente uma resposta.

– Mais do que você imagina.

"Você faz a pipoca e eu levo o filme. ;-)"


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Notas finais do capítulo

Ficou grandinho esse capitulo. Pensei em dividi-lo, mas não ia fik legal. Então ficou assim. Kkk.
Digam o que acharam do Gale parecer assim do nda. E sobre esse breve fragmento do passado da Katniss.
Bjs ate o prox.



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