Skeletons In The Closet escrita por OmegaKim


Capítulo 23
VINTE E TRÊS: Milagre.


Notas iniciais do capítulo

Olha gente eu sei que alguns de vcs querem me matar por eu ter sumido, mas em minha defesa digo que não apareci por aqui porque estava pensando em como terminar essa fic... Fiquei dias escrevendo e apagando, até que depois de uma volta na rua eu consegui escrever isso e devo dizer a vcs que foi muito doloroso escrever esse cap porque apesar dele não ser nenhum pouco triste, é o último da fic. Então boa leitura.



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Capítulo VINTE E TRÊS: Milagre.

Katniss

Acordei sentido como se eu estivesse dormido numa nuvem macia e quentinha, era uma sensação de bem-estar tão boa que por um momento eu não consegui abri os olhos, me forcei a dormi um pouco mais e no entanto as lembranças da noite passada me vieram, passaram diante dos meus olhos como um filme e acabei soltando um sorriso e abrindo os olhos, esquecendo de vez a ideia de dormi mais um pouco - apensar de ser domingo. Virei pro lado e logo meu sorriso murchou em meu rosto: estava vazio. Por um momento pensei que estivesse alucinado a noite passada, mas então me sentei na cama e minhas mãos alcançaram o travesseiro do meu lado, levei-o até o nariz e aspirei o cheiro. Não, eu não alucinei. E não posso estar alucinando agora, não mesmo. Não tem como eu imaginar o cheiro dele, nunca tive a imaginação muito boa. Era o cheiro dele no travesseiro e logo eu não enlouqueci, soltei o travesseiro e comecei a rir.

Katniss, você é uma boba. É claro que a noite de ontem aconteceu.

Me levantei da cama e o sorriso continuava lá, estampado no meu rosto como uma tatuagem. Fui pro banheiro com o sorriso, tomei banho com o sorriso, vesti minha roupa com o sorriso e sai do meu quarto com o sorriso ainda no meu rosto. Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Eu me sinto tão aliviada, sem nenhuma carga emocional, sem nada no meu armário que vá me atormentar, sem ressentimento ou medo. É apenas um grande e imenso alivio no meu peito como se eu tivesse nascido de novo e então todos os meus pecados foram lavados e agora minha vida é uma folha em branco, pronta pra que eu escreva coisas nela. Sim, é isso: eu nasci de novo.Nasci de novo nos braços do Peeta.

Assim que saio do quarto um cheiro de café me acerta, suave e quente, é só então que percebo o quanto estou com fome. Sigo andando, seguindo o cheiro de café e outras coisas gostosas que não consigo identificar, mas fazem meu estômago se revirar de fome. Paro na porta da cozinha, encosto minhas costas no batente da mesma e observo as costas bem definidas do loiro. Ele está fazendo algo no fogão enquanto cantarola uma música que eu não conheço, a letra melódica fala sobre achar alguém que se ama muito. Acabo suspirando um pouco alto demais, ele vira pra saber de onde veio o som e me encontra, seus olhos azuis brilham e ele sorri – um delicado repuxar de lábios.

– Bom dia. – acabo dizendo e dou um passo em sua direção.

– Bom dia. Achei que você ia acordar com fome, então eu resolvi vir aqui e preparar algo.

Parada ao seu lado, olhei pro que ele estava fazendo.

– Panquecas. – constato. E depois volto a olhar pra ele, me aproximo mais e o beijo. Meio pego de surpresa, ele demora um pouco pra saber o que está acontecendo, mas logo suas mão me seguram e eu passo os braços por seu pescoço. Peeta acaba esbarrando em algo e logo nos separamos assustados.

Peeta esbarrou no cabo da frigideira e derrubou-a espalhando a massa de panqueca por todo o fogão e um pouco caiu no chão.

– Droga. – ele diz.

– Oh, desculpa. – falo.

Mas Peeta não diz nada, ele apenas se limita a desligar a boca do fogão e logo se vira pra mim. Me puxa pra perto de si e sem pensar duas vezes, sua boca desce sobre a minha. Minhas mãos começam a escavar em suas roupas, procurando sua pele. É como algum tipo de vicio, depois da primeira dose você não pode mais parar. Enfio minhas mãos por baixo de sua camisa, sinto a pele macia do seu abdômen contrair ao meu toque, os músculos enrijecendo sob as pontas dos meus dedos, mas logo ele está suspirando contra a minha boca. Peeta quer isso tanto quanto eu, pois suas próprias mãos já encontraram o caminho por baixo da minha blusa e acabo por me livrar dela num piscar de olhos ao passo que Peeta faz o mesmo com a dele. Alguma coisa encosta na parte inferior das minhas costas, tateio com as mãos pra saber o que é, e encontro uma superfície plana feita de madeira. Minha mesa. E antes que eu possa pensar no que vou fazer, Peeta faz. Ele me segura pelas coxas e me põe sentada na mesma, passo minhas pernas em volta da sua cintura, o trazendo pra mais perto. Eu não sei de onde essa necessidade de tê-lo perto vem, mas é como um tipo de fome, alguma coisa que começa no estômago e depois se espalha pelo corpo todo como um tipo de dor que só para quando o corpo dele se junta com o meu. Uma saudade que precisa ser quitada, os dez anos que passamos separados se mostrando mais longos que qualquer coisa, porque beijá-lo é sempre como a primeira vez.É no meio de um beijo que ele simplesmente se afasta, ainda meio confusa eu tento traze-lo pra perto de novo. Ainda meio entorpecida com todas as sensações malucas que Peeta me causa, eu apenas me inclino em sua direção enquanto ele se afasta.

– Katniss. – fala, a voz arrastada por causa das sensações.

– O que? –solto baixo, querendo voltar pros beijos.

Ainda confusa observo Peeta olhar pros lados, os olhos azuis procurando algo. Suas mãos ainda estão em volta de mim.

– Não está ouvido? – pergunta.

É quando meu cérebro começa a voltar a funcionar, a sensação de calor abandoando meu corpo e meus sentidos voltando a funcionar. Desenlaço minhas pernas da sua cintura e sinto seu corpo se afastar de mim, um súbito vazio preenchendo o seu lugar. Saio de cima da mesa e paro ao seu lado. Ainda não estou escutando nada, mas quando me preparo pra dizer isso à ele, escuto. Escuto um barulhinho e logo eu reconheço, saio da cozinha e chego na sala bem rápido. Procuro meu celular e atendo.

– Alô?

– Katniss, até que enfim. Você precisa vir pra cá. – Reconheço a voz de Johanna, mas o número é o de Annie.

– O que? Onde você está? Cadê Annie?– solto num desespero que me surpreende.

– Annie está tendo o bebê! – ela praticamente grita, nunca vi a voz de Johanna tão histérica assim.

– Estou indo. – falo simplesmente depois que ela me passa o endereço o hospital.

O caminho até o hospital foi rápido. Eu e Peeta adentramos no hospital com pressa como se a vida de Annie dependesse de nós. Corri direto pra recepção do hospital e antes que eu pudesse dizer algo, escutei me chamarem. Virei minha cabeça em direção a voz e encontrei Johanna parada a alguns metros de mim.

– Johanna. – fui até ela. – Como Annie... O bebê? – eu não conseguia formular uma pergunta, porque eu estava muito muito nervosa.

Até onde eu sabia Annie ainda estava no oitavo mês de gestação e o bebê não deveria estar nascendo agora. O parto dela estava previsto para o fim do mês que vem. Então naquele momento, eu só conseguia pensar que alguma coisa muito errada tinha acontecido com ela ou, pior, com o bebê. Acho que Johanna deve ter visto o medo estampado em cada parte do meu rosto, porque foi logo dizendo:

– Calma, Katniss. Está tudo bem com Annie e com o bebê. – a morena me segura pelos ombros, olha bem nos meus olhos. – Annie apenas entrou em trabalho de parto mais cedo do que o previsto, você sabe que essas coisas podem acontecer.

É eu sabia, mas isso não fazia com que me sentisse melhor. Então apenas respirei fundo e deixei Johanna me guiar até a sala de espera, sentei num dos sofás lá e Johanna sentou do meu lado esquerdo ao passo que Peeta sentou do meu lado direito. Ele entrelaçou os seus dedos nos meus e me ofereceu um sorriso solidário, sorri de volta.

– Finnick está lá com ela? – perguntei.

Johanna assentiu:

– Assim como Sêneca.

E subitamente me lembrei do homem de cabelo escuro e olhos azuis que nos convidou para a manifestação em frente a Construtora Tarly e que também estava na premiação. Eu tinha percebido um clima entre eles, mas não sabia que eles já estavam em um relacionamento.

– Eles estão juntos?

– Faz pouco tempo. – Johanna respondeu com um brilho de satisfação no olhar que tenho certeza de que eu o tinha também. Era realmente ótimo ver que Annie estava seguindo em frente com um cara legal como ele, mesmo ele sendo primo da Johanna e tudo mais. O que não deixava de ser uma ironia e tanto. Vai ver a família da Johanna estivesse um certo talento pra fazer as pessoas se apaixonarem por eles tanto quanto eu tinha um talento pra fazer burradas. – Mas e vocês, estão juntos?

A pergunta me pegou de surpresa e logo senti meu rosto esquentar e até abri a boca pra responder, mas Peeta falou primeiro:

– Sim, estamos juntos. – sua voz firme e cheia de certeza fez meu coração dá um salto. Eu ainda tinha que lembrar constantemente que isso não era um sonho, era realidade.

– Graças a você, lembra? – lancei um olhar significativo a ela que apenas deu de ombros nenhum pouco envergonhada.

– Que fofo. – outra pessoa disse.

Olhamos os três para o lugar de onde vinha a voz e encontramos Madge e Gale, parados um ao lado do outro de mãos dadas e parecendo bem intimos. Mas ao contrário do que eu pensei que iria fazer quando a visse depois do que Peeta me disse que a loira tinha mentido pra ele sobre o começo do nosso namoro na adolescência, eu me levantei ignorando todos os protestos de Peeta e fui até Madge. Ergui minha mão num movimento rápido demais para que ela ou Gale ou qualquer um me parasse, acertei um tapa na face branca dela. Seus olhos azuis se esbugalharam em minha direção, cheios de espanto e raiva, Madge pôs a mão na face que em que eu tinha batido cobrindo a bochecha que começava a adquirir um tom rosado.

– Ficou louca?! – ela demandou.

– Katniss! – Gale se limitou a dizer e gentilmente tirou a mão de Mad da sua bochecha e ele mesmo olhou o machucado.

– Isso foi por ter mentido pro Peeta, sua vaca. – falei e dei as costas pra ela. Sentei-me entre Johanna e Peeta, os dois me olhavam surpresos.

– O quê? – soltei diante de suas expressões. – Ela mereceu.

Johanna logo teve sua surpresa substituída por um sorriso cheio de orgulho no rosto. Ao passo que Peeta dizia:

– Eu te amo. – com um sorriso no rosto e me beijou em seguida.

~~

– Oi. – sussurrei assim que entrei no quarto de Annie no hospital.

Ela tinha acabado de ter o bebê e depois de um tempo foi nos autorizado entrar no quarto dela. Entrei seguida de Johanna, Peeta, Madge e Gale – esses dois últimos vieram por consideração com a nova mamãe do pedaço. Paramos ao pé da cama e ficamos olhando com um certo fascínio para o pequeno embrulho que ela tinha nos braços. Ao seu lado na cama, em pé de cada lado, estavam Finnick com um sorriso enorme no rosto e Sêneca com o mesmo sorriso no rosto como se os dois tivesse acabado de descobrir a coisa mais incrível do mundo, coisa que eu não duvidava nenhum pouco. Annie, na cama, parecia cansada mas seus olhos verdes estavam brilhando com uma intensidade que pensei que só as estrelas fossem capazes de brilhar.

– Oi. – ela disse de volta. – Parece que James estava com pressa pra vir ao mundo.

– Bom, isso diz de quem ele é filho, não? – Johanna disse e todos nós rimos enquanto Finnick mostrava língua pra ela.

Finnick sempre impaciente com muitas coisas, acho que isso é o que faz eles dois funcionarem juntos. Ambos são intensos de suas maneiras, Finn com sua impaciência e Johanna com sua paixão para com tudo.

Dei a volta na cama e parei ao lado de Finnick, o lado direito de Annie. Me inclinei em direção a ela do mesmo jeito que Finnick estava fazendo e observei o bebê. Ele estava todo encolhido em baixo de todo aquele pano e ainda assim dormia, quietinho, apenas o subir e descer do seu peito eu via. Ele era tão delicado com sua pele fina como pergaminho. Encontrei os olhos de Annie virados pra mim.

– Quer segura-lo? – ela perguntou baixo.

– Ah, eu não sei. – falei. – Não sei como pegar.

– Não é difícil. Tente. – ela me ofereceu o embrulho.

Hesitei. Não era que eu não gostasse de crianças, é apenas que nunca convivi muito elas pra saber como lidar com elas. E sempre achei ridículo o quão bobos os adultos ficavam quando estavam com bebês, sempre fazendo aquelas vozes ridículas. Mas então aqui estava eu com medo de segurar um bebê e me transformar em uma adulta ridícula que fala com vozes igualmente ridículas, no entanto era James. Ele não era qualquer bebê. Era o filho da minha amiga de infância. Pensei que valia a pena por ele. Peguei o bebê com toda a delicadeza que eu encontrei. Aconcheguei-o em meus braços.

– Francamente, Katniss. – Johanna cruzou os braços enquanto fazia uma cara de poucos amigos. – É um bebê, não uma bomba.

Me limitei a mostrar a língua pra ela, num gesto muito adulto.

– Hey, bebê. – eu disse baixinho depois que ele parecia bem seguro nos meus braços, eu o balancei um pouco do jeito que tinha visto em filmes, porque parecia o certo a se fazer. James não se mexeu ao som da minha voz, ele continuou dormindo, tão imóvel quanto um boneco apenas o subir e descer do seu peito entregava que ele era de verdade.

– Ele é lindo. – Peeta disse olhando-o por sobre o meu ombro. Olhei pra ele, o loiro beijou meu pescoço o que me causou arrepios involuntários, então falou baixinho no meu ouvido. – Você tem jeito com crianças.

– Eu não tenho tanta certeza. – falei.

– Deixe-me pega-lo. – Madge pediu, olhei pra ela enquanto ela vinha em minha direção.

Desviei meus olhos pra Annie numa pergunta silenciosa: sim ou não? A ruiva balançou a cabeça em concordância num gesto quase invisível, bem poderia não ter acontecido. Dei-o a Madge, acho que elas deviam ter tido alguma conversa ou algo do tipo, ou então Annie devia está muito cansada pra discutir com Madge, mas seja qual fosse o motivo, elas duas pareciam ok uma com a outra.

Despois dos braços de Madge, James passou pelos braços de todos, menos os de Johanna. Acho que por causa de todo aquele assunto Eu-dormi-com-seu-noivo. Finnick juntamente com Sêneca eram os mais babões em cima de James, eles ficavam disputando entre si pra carregar o bebê o que trazia um sorriso ao rosto de Annie, pois dava pra perceber que os dois amavam o bebê. Principalmente Sêneca que não tinha qualquer parte nisso, mas parecia ter adotado James com seu filho. Mas tão pouco eu podia culpa-lo, eu mesma estava babando pelo bebê. Era engraçado até o jeito que estávamos nos comportando ao lado de um bebezinho, o paparicando, falando sobre o quão bonito ele era e quão bonito ia ficar quando crescesse. Finnick estava se gabando do quanto seu filho iria ser requisitado pelas garotas, o quanto elas suspirariam quando ele passasse e como ele iria ensina-lo a arte da conquista e todos os truques para ganhar uma garota. Todos nós estávamos falando sobre as coisas que ele poderia fazer, sobre o quão popular na escola ele poderia ficar com nossos concelhos, sobre os esportes que ele poderia praticar, sobre os lugares que ele poderia visitar, o quanto ele poderia mudar o mundo... Porque ele era o James, nosso bebezinho e tudo que queríamos pra ele era uma vida boa e cheias de conquistas. E estava na cara que ele iria ser muito mimado por todos nós.

– Você pode segura-lo, se quiser. – Annie disse para Johanna. O pequeno James estava de volta aos braços da mãe.

Johanna hesitou, mas logo pegou James no colo. Ajeitou-o entre seus braços e eu me aproximei por trás dela, olhei sobre seu ombro.

– Oi. – ela sussurrou, sem muita certeza na voz. Acho que ela tinha tanto jeito com crianças quanto eu. Mas então como que reconhecendo a voz dela, o bebê abriu os olhos. Piscou-os meio incerto do que estava fazendo, mexeu as mãozinhas com a mesma incerteza. Seus olhos finalmente focaram nela, em Johanna. Eram de um verde meio escuro meio claro, misturado com marrom. Eu não sabia dizer a cor certa dos seus olhos, mas deve ser porque os bebês sempre nascem com os olhos numa cor indefinida. Mas ali olhando, pra ele, eu sabia que seriam verdes como os do se pai. Escutei Johanna suspirar, acho que por ter chegado a mesma conclusão que a minha. – Bem-vindo, James. – ela sussurrou e os olhos dele estavam incrivelmente focados nela como que entendendo suas palavras.

Que belo milagre você é, James. Tão pequeno e nos fazendo agir civilizadamente cada um com o outro. Uma coisinha miúda enrolada em panos era o que nos fazia babar e ficar calados, sem que provocássemos um ao outro. Nos fazia ficar quietos ao seu lado, olhando pra ele com adoração. Nós que já fomos amigos e amantes, e acabamos nos tornamos tão cheios de segredos e ressentimento um para com o outro.Ferimos um ao outro por inveja, por ciúmes, por medo de perder... Tão cheios de falhas com tantos esqueletos guardados nos nossos armários. Mas então limpamos tudo, todo o ressentimento, todo o ciúme, toda a poeira macabra que nos cercava. O armário foi limpo, nossas dividas quitadas e tudo está no seu devido lugar. Antes eu não via porque isso estava acontecendo. Qual era o propósito de todo esse passado estar voltando, contudo aqui está esse ser tão frágil nos fazendo agir como adultos bobões e eu consigo entender que era por você. Foi por sua causa que tivemos que mudar, porque se fosse uma semana atrás seria impensável que pudéssemos estar na mesma sala sem nos matar ou dizer ofensas um pro outro. Você é nosso milagre, James.

Eu olhei em volta e estavam todos observando a cena de Johanna com James nos braços. Os olhos de Finnick brilhavam de orgulho, os de Annie estavam cheios de simpatia enquanto Sêneca acariciava lhe os cabelos ruivos com demasiada delicadeza. Até mesmo Madge parecia estar sendo sincera com sua expressão de encanto pra cima do bebê e ao lado dela, Gale encontrou meu olhar e sorrio pra mim sem nenhum sarcasmo ou ironia em seu olhar, eu sorri de volta. Então havia Peeta, sua sobrancelha estava arqueada numa pergunta silenciosa: Tudo bem? Assenti e depois eu disse sem palavras, apenas mexi meus lábios: Eu te amo. Porque essa era a maior verdade da minha vida, eu o amo. É isso, não tem pra onde correr. Não tem porque esconder, está aqui. Estampado no meu rosto e em cada parte do meu ser. Eu o amo. Peeta assente e diz no mesmo tom silencioso que eu: Eu também te amo.

Volto a olhar pra James no colo de Johanna, ele segurou o seu dedo indicador. A morena sorrir encantada pra ele.

Nosso pequeno milagre.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso. Não tenho o que dizer. Esse foi o último cap da fic e proximo é o epílogo e depois disso... vcs sabem.



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