I'll Stay For You escrita por Baunilha0106


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Ei ei ei! VOLTEI! Desculpa pela demora e pelo capítulo ter ficado pequeno. Meu professor não colaborou comigo e nem a minha criatividade. Desculpem-me, por favor.
Tá, chega desse nhem nhem nhem todo. Ah, lembrei! Estamos quase no final da história ~choremos~
Aproveitem!



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"I don't mind if you take what's yours

But give me mine" — Sweet Things, The Pretty Reckless.

Acordei em um quarto escuro, sem enxergar absolutamente nada. A única luz existente era a que vinha por baixo do que parecia ser a porta. Sentei na cama em que eu estava e olhei ao redor, perplexa. Onde eu estava?

De repente a porta se abriu e uma garotinha colocou a cabeça para dentro do quarto.

—T-tia Claire? — Chamou a menina.

—Como você me conhece? Quem é você? — Perguntei, me levantando.

—Você não lembra de mim?

—E eu deveria?

Quando a garota abriu a boca para responder, alguém apareceu atrás dela e a puxou para fora. Depois disso, a porta bateu e foi trancada pelo lado de fora.

—Ei! Me deixa sair! — Gritei, batendo na porta. Ouvi vozes vindo do lado de fora mas não consegui captar muita coisa.

"...você não pode sair entrando no quarto das pessoas assim, Sally! Ainda mais o dela!"

"Tio Jeff, você sabe que eu precisava ver se ela estava bem! Vocês não me deixaram ver o corpo, então achei que ela estivesse..."

"Não diga isso!"

Houve um silêncio e eu soube que era o fim da conversa.

Me encostei na porta e comecei a chorar. Onde eu estava? Em que encrenca eu havia me metido? A última coisa que eu lembro é de estar em meu quarto, ouvindo Nirvana e olhando o teto depois de pensar em procurar o Slender...

Será que eu cheguei a procurá-lo mas esqueci?

* * *

Já haviam se passado, mais ou menos, três horas desde que a garotinha veio me visitar. Depois desse ocorrido, não ouvi som algum vindo do lado de fora do quarto. Tentei fugir algumas vezes com alguns truques mas era impossível. A porta estava trancada de um jeito que não dava para abrir pelo lado de dentro, a janela estava coberta por tábuas de madeira e não havia nenhuma passagem secreta nas paredes, embaixo da cama ou no teto. Eu estava realmente presa.

De repente, o quarto ficou mais frio que o normal. Me sentei na cama e cobri-me com um cobertor ali perto. Examinei pela terceira vez o pequeno quarto. As paredes pareciam ser azuis ou sei lá de que cor — estava escuro demais e não dava para ver — e estavam descascando, o piso era de madeira e só havia uma cama e um guarda-roupa branco...mas espera, tinha uma estátua vestindo uma roupa preta e uma máscara branca. O estranho era que ela estava virada, olhando diretamente para mim. Aquilo não estava ali antes...

Me levantei e andei lentamente até a estátua misteriosa. Quando mais perto eu me aproximava, mais frio ficava. Um arrepio percorreu o meu corpo quando tentei tocar a estátua, e graças a isso, afastei a minha mão. Quando percebi um pouco, a estátua estava respirando. Levei um susto e cai no chão. Foi aí que a estátua se revelou não ser uma estátua; era alguém. Mas pude sentir que não era humano.

Eu estava cara a cara com um monstro.

—Ei, fica quieta! — Sussurrou ele, colocando a mão fria em minha boca. Tentei tirá-lo de cima de mim mas não tive sucesso. Ele era pesado demais para ser erguido ou jogado para o chão. — Eu só quero te ajudar, Claire. — Quando ele disse aquilo, parei de tentar criar um plano para fugir dele.

—Quem é você? P-por que quer me ajudar? — Perguntei assim que ele saiu de cima de mim. Me sentei e recuei até a parede, me encostando nela logo em seguida.

—Então eles tinham razão... — Sussurrou o carinha da máscara. Se ele estava tentando não me fazer ouvir, tinha fracassado. — Mas como?

—Ei, Sr. Mascarado, eu estou ouvindo tudo. — Falei. Ele me olhou e pegou a minha mão.

—Acho que não sou a pessoa certa para lhe contar, mas quero que faça uma coisa.

—O quê? — Perguntei.

—Fuja, não olhe para trás. É para o seu próprio bem, Claire.

Quando ouvi meu nome, a primeira coisa que fiz foi soltar a sua mão. Como ele sabia o meu nome? Como aquela garotinha também sabia? O que mais eles sabiam sobre mim? COMO EU VIM PARAR AQUI!?

—Como você...

—Longa história que você, com certeza, não vai querer saber. — Disse ele, se levantando. O Mascarado — sim, vou chamá-lo assim agora — me ofereceu sua mão para me ajudar a levantar.

—Posso confiar em você? — Perguntei, desconfiada. Nunca confiei em ninguém porque, para mim, confiar seria depender da pessoa, e eu odeio depender de alguém.

—Bom, dependendo da situação. — Olhei para sua mão e dei um suspiro. Bom, se ele vai me ajudar a sair, acho que posso confiar nele. Peguei a sua mão fria e me levantei. Logo depois, o "homem" tirou a sua máscara e olha...ele era um garoto! Ele parecia ter uns treze ou quatorze anos, tinha cabelos castanhos e olhos azuis como safiras. Ele era pálido e, como sempre, maior que eu. Ele parecia ser humano, mas minha intuição dizia outra coisa.

—E então? Qual é o seu plano? — Falei, me virando e indo em direção à porta para ver se alguma coisa havia mudado. É, ainda estou presa.

Presa com um garoto que nunca vi em toda a minha vida.

—Com licença, por favor. — Pediu ele. Me afastei e deixei ele cuidar da porta. Um minuto depois, ouvi a porta ser destrancada. Minha boca se abriu em um perfeito "O".

—Mas como...

—Longa história que você, também, não irá querer saber. — Disse ele, abrindo a porta e conferindo o lado de fora. — Está tudo limpo, vamos. — Ele pegou a minha mão e me puxou para fora do quarto.

Estávamos em um corredor enorme, com paredes em tons de bege e branco. O piso era de madeira — assim como o do quarto — e tinha alguns quadros meio bizarros que nem pareciam estar ali. Um quadro mostrava um lobo mordendo a cabeça de uma mulher idosa coberta por sangue; outro mostrava duas facas — daquelas que se usa para cortar carne — ultrapassando a cabeça de um bebê pendurado pelo pescoço em uma corda. Aquilo era tão estranho que tive enjoo só de olhar.

—Você está bem? — Perguntou o garoto, colocando novamente sua máscara.

—É, acho que sim. — Suspirei. — Vamos, acho que vou ficar louca se continuar aqui.

Andamos pelo corredor, passando por várias portas de madeira e janelas cobertas por tábuas de madeira, o mais rápido possível. Às vezes podia jurar estar ouvindo gemidos e gritos mas os ignorava, esperando para sair daquele lugar o mais rápido possível.

—É aqui. — Disse o garoto, parando em frente à uma porta de vidro meio estranha, porque não refletia nada e nem era transparente como uma janela. — Eu não posso ir com você, Claire. A partir daqui você terá que se virar.

—O quê? Mas...

—Não tenho tempo para explicar. — Ouvi passos chegando perto de mim. — Vá, Claire.

Eu estava nervosa, não sabia o que fazer sem aquele garoto. Na verdade, sabia sim, mas para onde eu iria depois de passar por aquela porta? Onde será que eu iria sair? Será que alguém estará me esperando?

—Obrigada. — Agradeci. O garoto levantou um pouco a máscara, expondo somente a sua boca, que estava com um pequeno sorriso.

Me virei para a porta e a abri, entrando após um longo suspiro.

* * *

Acordei com a cara na grama. Pude sentir a presença de algumas pessoas ao meu redor. Não queria levantar, mas também não queria ficar deitada. Não sabia realmente o que fazer.

—Levante-se, garota! — Gritou um cara, me chutando na barriga. Pude sentir o gosto de sangue se formando em minha boca. Abri os olhos e vi vários homens do FBI ao meu redor, com as armas apontadas para mim. O por quê disso? Não faço ideia.

Dois caras puxaram os meus braços, me erguendo do chão e me fazendo olhar para o cara que havia gritado comigo. O homem era loiro, seus olhos eram pretos como petróleo e ele era forte o suficiente para matar alguém com um soco.

—Quem são vocês? O que querem? — Perguntei, meio tonta. Recebi um soco do cara que tinha me chutado.

—Claire Moon Johnson, você está presa por exploração ilegal nesta floresta e irá conosco para o Centro de Detenção Juvenil de Monte Claro.


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Notas finais do capítulo

OMG OMG OMG!
E aí? O que acharam? Olha, vou dar minha opinião. Eu achei meio...sem graça. Meio chatinho. Meio...coisado huehuehuehue