I'll Stay For You escrita por Baunilha0106


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Ei! Estou de volta! Primeiramente, eu queria agradecer à linda e maravilhosa pessoa que recomendou a história. Quase infartei, obrigada. E graças à isso, vou dedicar esse capítulo a você. Pronto, dediquei.
Acho que eu não tenho mais nada para falar...Ah, não. Tenho sim. Obrigada. Obrigada à todos por estarem lendo, favoritando, acompanhando, comentando e etc. Eu amo vocês, sério.



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"Always wanted your love

Always wanted, but never was" — Heart, The Pretty Reckless.

A noite finalmente caiu. Pelos meus cálculos, devia ser meia-noite. A cabana estava silenciosa, já que Candy estava dormindo, Slender tinha ido caçar — o que ele não queria que eu soubesse, mas eu ouvi a conversa dele com Jeff —, Kayla estava vigiando ao redor da casa, caso o FBI apareça novamente, Masky havia desaparecido e não tinha deixado rastros. Eu não sabia onde Jeff estava, mas ele estava perto. No jardim, talvez?

Me levantei e fui até o jardim. Jeff estava deitado na grama, observando o céu. Sendo sincera, ele ficava lindo à luz do luar, mesmo com aqueles cortes e a sua aparência macabra. Fui até ele e deitei ao seu lado. A primeira coisa que ele fez ao ver que eu havia deitado em seu lado foi se aproximar de mim.

—Como está sendo a sua "vida" de morta-viva? — Perguntou ele, acariciando o meu cabelo.

—Tirando o fato de que eu não sinto fome, não respiro e meu coração não bate mais, essa "vida" é melhor que a outra. — Respondi com um sorriso. — Não sabia que você gostava de observar o céu.

—Eu não gosto. Só não tenho nada para fazer.

—Ah, sim.

Ficamos em silêncio por um tempo, observando o céu. Era uma boa vista. As estrelas brilhavam naquele manto escuro. A lua cheia estava linda e a floresta estava silenciosa. A única coisa que eu conseguia ouvir era a respiração de Jeff. Aproveitei a chance e o abracei.

—Preciosa, você está agindo como um bebê. — Disse ele.

—Cale a boca, Coringa.

—Vem calar, sua cretina depressiva.

—Cretina depressiva? Sério? — Perguntei rindo.

—Eu não estou com muita vontade de pensar em apelidos ofensivos agora. — Respondeu ele.

Me aconcheguei no peito de Jeff e fechei os olhos. Se eu ainda estivesse viva, teria dormido ali mesmo.

Comecei a sentir uma sensação estranha. Como se estivesse crescendo alguma coisa dentro de mim, e parecia não ser coisa boa... Meu peito estava queimando e minhas mãos ficaram geladas. Nunca havia sentido aquilo antes.

—Jeff, quando Kayla me ressuscitou, ela fez algo mais comigo? — Perguntei.

—Não que eu saiba. Por quê?

—Por nada. — Eu já estava começando a me sentir desconfortável por causa da estranha sensação.

—Preciosa, eu...queria saber se você sente algo por mim.

Não entre em pânico, Claire. Não. Entre. Em. Pânico.

—Por que a pergunta?

—Você tem agido muito estranho ultimamente. Tem se aproximado mais de mim...por quê?

Eu não queria que ele soubesse, Não queria que ele começasse a me ignorar por causa do fato de eu estar apaixonada por ele. Mas eu tinha que contar a ele. Esse peso em meus ombros estavam me matando...

—Eu gosto de você, Jeff. Gosto mesmo. Você é meu único amigo, já que o Slender não conta.

Jeff não parecia estar irritado. Na verdade, ele não disse nada. Não fez nada para deixar óbvio como ele se sentia.

—Por que não me contou antes? — Seu tom de voz parecia normal, sem nenhum tom de raiva ou incomodo.

—Eu pensei que você iria ficar zangado comigo e, com isso, poderia se afastar. E isso é o que eu menos quero no momento. — Respondi. Era tão bom dizer aquilo e tirar o peso de meus ombros. Mas o nervoso de ele me abandonar crescia dentro de mim...

—Preciosa, nesse tempo em que eu estive com você, a senhorita meio que passou a ser alguém por quem vale a pena ficar. — Disse Jeff.

Estranho. Mesmo ouvindo aquelas palavras com clareza, pareciam não serem reais. Parecia tudo falso, tudo fingido. Ignorei esse fato porque era normal eu achar que tudo era falso.

De repente, Kayla apareceu atrás de uma árvore. Ela estava com uma roupa diferente dessa vez; seu cabelo estava liso, mas nas pontas estava cacheado. O vestido branco havia sido trocado por uma roupa que parecia um uniforme de batalha feminino preto, que caiu bem nela. Não dava para reparar muito bem, mas o seu rosto estava com uma expressão triste. Ela parecia estar triste mesmo com o tom alegre em sua voz.

—Desculpa atrapalhar a conversa de vocês, mas o FBI está perto. Temos que avisar os outros. — Ou ela estava falando rápido demais ou eu ainda não tinha aprendido a ouvir como uma morta. Mas espera, mortos não escutam...

—Eu aviso a eles. Kayla, leve Claire para um lugar seguro. — Pediu Jeff.

—Olha, isso vai ser meio difícil mas eu vou tentar. — Ela deu um sorrisinho para Jeff e eu me levantei.

—Mas e o Slender? Quem vai avisá-lo? — Perguntei. Não queria que Slender fosse capturado pelos caras do FBI, mas ele bem que podia matá-los... Prefiro que humanos morram ao invés do meu monstro.

—Ele se vira. — Respondeu Jeff, indo para a cabana.

Fiquei parada lá, olhando para dentro da cabana e esperando que ele saísse — o que não aconteceu.

—Venha, Claire. Precisamos tirar você daqui. — Disse Kayla, pegando a minha mão. Pude sentir um vento estranho ao meu redor, como um furacão. Kayla ainda segurava a minha mão quando meus pés saíram do chão. Aquilo era estranho; deveria ser um dos poderes dela. Ouvi um barulho como se fosse um trovão e fechei os olhos.

Senti meus pés aterrissarem em um chão de madeira. Pude sentir um cheiro doce e a sensação estranha em meu peito retornou. Estava com vontade de beber sangue. Nojento? Sim. Mas eu tinha algumas vontades estranhas...não é?

Abri meus olhos e vi Kayla em frente à uma lareira. Ela se aquecia enquanto Candy — nem me pergunte como ela chegou ali, acabei de abrir meus olhos depois do "tornado" — dormia sossegada em um canto. Não havia nenhum sinal de Slender, Jeff ou Masky.

—Onde estamos? — Perguntei, saindo do transe.

—Bem-vinda à minha casa, Claire! — Disse uma voz desconhecida por mim.

Me virei e vi alguém igual ao Slender, mas era totalmente mais colorido. Usava um terno preto com bolinhas coloridas e uma cartola. Em uma mão segurava uma bengala e na outra, uma bandeja com um bule de chá e algumas xícaras. Só pela presença dele eu me sentia...qual é a palavra? Ah, sim. Feliz.

—Quem é você? — Perguntei. Eu não conseguia reconhecê-lo.

—Sou Splendor Man, o irmão do Slender Man! — Respondeu ele, quase pulando de alegria.


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Notas finais do capítulo

Não foi minha intenção colocar o maninho do Slender na história! É, eu...discutam com a Sádica, foi ela!
E então? O que acharam? Comentem!



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