Meio Dia escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 9
Jardim da alma


Notas iniciais do capítulo

E com vocês mais uma da Susan gente.........



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—Você devia ficar na cama. -disse enquanto carregava Lanna para o jardim.

—Estou gravida preciso de sol. -ela disse sorridente e não pode deixar de rir.

—Tudo bem. -disse e a levei para o jardim de inverno da minha avó.

—Nossa. -Lanna disse encantada olhando as rosas de todas as cores, formas e tamanhos.

—Eu sei. –disse sentando-a e me sentei ao seu lado.

—Aqui é lindo. -ela arfou maravilhada. -Por que você nunca me trouxe aqui?

—Por que seu lado do jardim ainda não estava pronto. -disse e ela me olhou confusa.

—Esme sempre disse que esse jardim era a nossa alma. Que cada cor de rosa representa alguém. A vermelha é a Rosalie, a rosa é a minha mãe, a branca meu avô, a amarela é a Alice, a lilás é Renesmee, a laranja é meu pai, a azul é a minha, a marrom é o tio Emm, a dourada é o tio Jazz e a verde é a sua. – disse e peguei uma rosa para ela.

—É linda. -ela disse.

—Minha avó desenvolveu essa cor para você, por que você tem muita importância nessa família nesse jardim que contem a alma de todos e a sua é está. - disse enquanto ela soluçava.

—Eu nunca pensei que fosse receber algo tão lindo.

—Você me deu algo muito mais lindo que essa rosa Lanna. Você me deu a chance de ser pai, mesmo se sacrificando para isso e eu admiro seu gesto. -disse e ela me deu um beijo leve.

—Você se lembra do seu buque?-perguntei e ela assentiu.

—Sim, ele era de rosas azuis.

—Ele foi feito com as minhas rosas azuis, minha avó disse que era uma maneira de estar perto de você enquanto não podia te ver e as rosas que lhe enviei vieram daqui também. -disse e ela me abraçou.

—Você é incrivelmente meigo e eu te amo por isso. -ela disse no meu pescoço.

—Que bom que você acha isso. -disse fazendo um carinho em seu cabelo.

—Desculpe, trouxe sua bebida Lanna. - Rosalie disse colocando o copo na mesa.

—Obrigada Rosalie. - Lanna disse e Rose olhou para suas rosas vermelhas.

—Não sei por que Esme me deu essa cor. -ela disse de mau humor.

—Rosalie, elas são lindas. -Lanna disse e ela revirou os olhos e saiu.

—Por que ela não gosta de rosas?-Lanna questionou confusa.

—O antigo noivo dela mandava rosas vermelhas todos os dias. Você se lembra da historia?

—Sim. - ela disse tomando seu sangue.

—Posso dizer que ela ficou com trauma. -disse e ela concordou.

—Se eu não sobreviver... -Lanna disse e a interrompi.

—Não fale isso. Você vai viver. -disse convicto.

—Se eu não sobreviver, quero que você siga em frente. Se apaixone novamente, case e tenha outros filhos, mas quando se sentir só venha aqui e olhe para as rosas verdes por que vou estar ao seu lado sempre. –ela disse segurando a minha mão.

—Não posso ficar sem você. Você é o jardim da minha alma, se eu perder você, perderei tudo. –disse contendo o choro.

—Não, você não irá perder tudo. Nicolas e Nicole sempre estarão do seu lado e um pedacinho meu estará neles querido. – ela disse acariciando meu rosto.

—Não sei por que demorei tanto para encontrar alguém como você. -disse admirado e ela riu.

—Eu ainda não tinha nascido baby. -Lanna disse sedutora e nós dois rimos.

“Lukas, tem uma visita para sua esposa.”- meu pai pensou e vi Rafael e Vitória na mente dele.

—Amor, Rafael e Vitória estão ai. - disse e ela piscou atordoada.

—Claro, já estava cansada de ficar sentada. -Lanna disse e me levantei para pega-la no colo.

—Não, preciso andar um pouco. -ela disse e a ajudei a levantar.

—Nossa, estou enorme. -ela disse rindo e revirei os olhos.

—Você está linda querida. -disse e ela estava mesmo.

Minhas tias compraram vários vestidos de gestantes para Lanna e hoje ela estava com um preto com leves detalhes em rosa e branco além de ter um laço em baixo do colo.

Claro que ela aparentava estar mais pálida, frágil e quebradiça ao extremo, mas mesmo assim ela não deixava de estar linda.

Seu cabelo negro estava solto, mas as laterais estavam presas com grampos pretos.

—Chega de andar por hoje carinho. -disse e a peguei no colo enquanto voltávamos para casa.

—Lanna. -Vitória disse quando entrei com ela na sala.

—Oi Vitoria. -Lanna disse enquanto a sentava no sofá.

—Você está linda grávida. -Ela disse contente.

—Seu primo me diz isso todos os dias. -ela disse corando de leve.

—É por que é verdade amor. -disse pegando sua rosa de sua mão e seu copo. - Vou coloca-la na agua qualquer coisa me chame.

—Não esquenta. -Lanna disse despreocupada.

—Não esquentar, sei. -disse e revirei os olhos enquanto Vitoria ria.

—Lukas você poderia colocar um buque das minhas rosas no quarto?!-ela pediu.

—Claro. -disse e lhe dei um beijo.

—Te amo. -ela disse e beijei sua testa.

—Também te amo. - disse antes de sair.

—Lukas, nós podemos conversar? -Rafael disse enquanto eu pegava um vaso e a tesoura na cozinha.

—Claro, só tenho que ir ao jardim.

—Podemos conversar lá mesmo. -ele disse serio e fomos para o jardim da minha avó.

—É muito bonito aqui. -ele disse enquanto cortava as rosas e as colocava no vaso.

—É sempre achei esse lugar magico.

—Por que não avisou que a elite veio?- ele me interrogou de repente.

—E estragar meu casamento?! Não de maneira alguma. -disse serio.

—Lukas, já é bem ruim eles saberem que o herdeiro legal da coroa de todos é um vampiro. -ele disse e sorri.

—Sou vampiro com muito orgulho, por que se não fosse o amor de mãe que Bella sentiu por mim para me transformar eu não estaria aqui.

—Eu sei disso tio. E o pior foi que você se casou com uma plebeia sem berço , o que irritou a elite feita pelo seu pai.

—Riccardo não é o meu pai. - disse furioso.

—Por que você tem tanta raiva do tio Riccardo?

—Riccardo era um monstro egoísta, insensível e cruel. Ele nunca ligou para nós ele só queria uma família perfeita, só isso e nada mais. -disse tentando encerrar o assunto.

—Você tem raiva dele por causa da Serena não é?-ele questionou e perdi o ar.

Falar dela me deixava com um buraco no coração que doía mais e mais.

—Como você soube da Serena?-questionei interessado.

—O papai me contou. Ele sempre pesquisa sobre a sua família. -Rafael disse e suspirei.

—Serena era inteligente, dócil, amável e sempre foi uma ótima irmã mais velha, ela nunca abaixou a cabeça para Riccardo sempre fez o que achava certo e o que seu coração mandava até que ela se apaixonou por um plebeu engravidou e meu pai descobriu. Ajudei Serena a fugir do castelo sem meus pais saberem, na época eu tinha 13 ou 14 anos, mas ele descobriu e mandou seus melhores caçadores atrás dela, ele os apelidou de elite. Eles a mataram sem hesitar. Ela, meu sobrinho e meu cunhado com ordens precisas de acabar com transgressão a lei e eles acabaram. - disse me lembrando de tudo.

—Quando eles atacaram a Lanna você se lembrou dela não foi?-ele questionou.

—Não podia deixa-los fazer o que fizeram a minha irmã a mulher que amo. -disse contendo a fúria.

—Se eles souberem da gravidez dela... -ele disse e o interrompi.

—Juro que se eles encostarem um dedo que seja nela mato um por um, nem que seja a ultima coisa que eu faça. -disse e ele assentiu.

—Conte comigo tio.

—Obrigado. -disse pegando o vaso e a tesoura enquanto voltávamos para casa.

—Você precisa se acalmar Lanna. -ouvi Vitoria dizer.

—Não me acalmar. -Lanna disse furiosa.

Fiquei confuso e coloquei o vaso na mesa e fui para a sala.

—O que está havendo?- questionei confuso por ver Lanna tão nervosa.

—Vou matar a Susan com minhas mãos. - Lanna gritou batendo o pé.

—O que está havendo?-questionei de novo.

—Susan ligou para Carlisle dizendo que está gravida de você. -Bella disse me olhando desconfiada.

—Não fiz nada com ela. -gritei me defendendo.

—Escuta aqui. -Lanna disse furiosa e me puxando pela camisa. - Se você ousou, ou se quer pensou em dormi com ela juro que meus bebês ficam sem pai sem nenhum problema.

—Não tive nada com ela Lanna, e tente se acalmar. -pedi preocupado.

—Vou mostrar a minha calm... -ela disse furiosa mais se interrompeu gritando de dor.

—Lanna. - gritei e a peguei no colo quando ela cambaleou.

—Sangue. - todos da minha família sussurraram e parei de respirar assim como todos.

—Precisamos conter a hemorragia rápido ou ela terá um aborto espontâneo. -Carlisle disse preocupado.

A gravidez de Lanna era duas vezes pior do que a da minha mãe foi. Por que Lanna estava gravida de gêmeos e também ela tinha uma probabilidade muito pequena para engravidar, e se ela engravidasse seria de altíssimo risco.

Ou seja, sua gravidez era um risco triplo a sua saúde ela poderia morrer a qualquer momento, ela e nossos filhos.

—Por favor, vovô salve meus filhos. -pedi desesperado e ele balançou a cabeça enquanto voava escada a cima com Lanna.

Fiquei longos minutos esperando meu avô sair do quarto para me dizer se tinha ou não impedido o aborto enquanto andava de um lado para o outro.

—Lukas?-ele me chamou e parei de andar.

—Como eles estão?-questionei apavorado.

—Conseguimos conter o aborto, mas a partir de agora Lanna ficar deitada sem emoções fortes. Nada que possa estressa-la. Rosalie tire o telefone do quarto de Lukas e se Susan voltar a ligar não passem para Lanna, vocês me entenderam?-meu avô questionou serio.

—Ela não passará mais por isso. -disse e fui para as escadas.

—Lukas espere. -tia Alice chamou atrás de mim.

—Nem tente me impedir.

—Nem quero você tem que manter o seu disfarce por ela e por seus filhos. -ela disse me arrastando para o quarto dela.

—Vi você indo atrás da Susan e para isso você precisa estar com roupas mais pesadas e chiques. -ela disse e revirei os olhos.

—Por quê?-questionei desconfiado.

—Por que você veio direto do exterior para cá. -ela disse me passando um casaco longo azul escuro e óculos escuros.

—A senhora é um gênio. -disse e ela riu.

—Sou mesmo agora pode tomar um banho e se trocar. -ela disse e não demorei muito para me arrumar.

—Você está lindo. -ela disse e revirei os olhos.

—Cuide dela por mim.

—Vou cuidar e lembre-se corra até o aeroporto e pegue um taxi.

—Tudo bem. -disse e voei para fora.

Passei rapidamente pela floresta que cercava minha casa sem prestar qualquer atenção só diminui quando cheguei ao aeroporto e tive que manter minha fachada.

Coloquei os óculos escuros , tirei o casaco da mala de mão e o coloquei no braço.

Quem me visse andando no aeroporto diria que havia acabado de chegar.

Sai do aeroporto e fui pegar um taxi.

—Por favor, para este endereço. -pedi e ele olhou feio.

—Ficará caro senhor. -ele disse e revirei os olhos.

—Dinheiro não é problema. -disse e ele começou a dirigir enquanto ligava para meu pai.

—Pai como ela está?

—Perguntando por você a toda hora.

—Eu sei, mas preciso resolver isso para o bem dela e de todos. -disse e ele concordou.

—Ela quer falar com você.

—Tudo bem pai. -disse e pude ouvir uma movimentação no quarto.

—Tony me desculpe. -Lanna pediu chorosa.

—Hei, não quero ver você chorando vou resolver tudo amor, prometo. - disse e ela respirou fundo.

—Senhor chegamos. - o motorista disse e acenei.

—Preciso desligar querida, estarei em casa em breve.

—Eu te amo. -ela sussurrou.

—Eu te amo. -disse e desliguei.

Paguei o motorista e pedi que espera-se lhe prometendo o mesmo valor e ele concordou.

—Senhor White?-perguntei assim que o pai de Susan atendeu a porta.

—Sim, e você?-ele perguntou sem me reconhecer.

—Lukas Cullen, filho de Carlisle e Esme Cullen. -disse e ele me cumprimentou.

—Claro, que cabeça a minha. Entre Lukas. -ele disse e entrei.

—Soube da sua esposa e sinto muito. -ele disse enquanto me sentava no sofá.

—É sobre ela que vim falar. -disse serio.

—Claro. -ele disse e comecei a contar tudo que Susan tinha feito a Lanna.

—Por favor, Sr. White só quero que Lanna pare de sofrer, mas além do tratamento agressor que ela esta passando sua filha fica lingando para a minha esposa inventando mentiras e isso está acabando com ela. Tudo que quero é que minha Lanna viva o tempo que lhe resta em paz, feliz como ela sempre foi. –disse e ele me olhou serio.

—Como alguém tão jovem pode ser tão altruísta?! Você não tem medo de perdê-la? Não tem medo de estar aceitando de bom grado a morte de sua esposa?-Sr. White perguntou.

—A dor me ensinou a ser mais altruísta do que já era. E morro de medo de não poder dizer que a amo antes dela partir e não estou aceitando, e sim adiando. Por que sei que ela vai ficar bem. -disse e ele me olhou solidário.

—Se você fosse meu filho estaria orgulhoso como estou de você Lukas, queria que minha filha tivesse o mínimo de compreensão e amor que você também. – ele disse quase chorando.

—Pai? Lukas?-Susan disse entrando em casa.

“Nossa, ele parece muito mais homem agora.” - ela pensou e me senti enjoado.

—Sim, e sente-se agora. -Sr. White disse furioso.

—Você voltou para me ver. -ela disse contente.

—Não Susan, Lukas veio aqui dizer que você esta importunando a mulher dele com ligações e insinuando coisas. Isso é verdade?

—Claro que não. Ele é que me liga. -ela disse seria.

—Não, você quem liga para ele. Ele me mostrou o registro das ligações e o numero é seu.

—Não pai. -ela tentou argumentar.

—Susan, você não tem vergonha?! Lukas Cullen é um homem casado, com uma esposa definhando e você fica atormentando a vida dela.

—Eu gosto dele. -ela admitiu.

—Se ele gostasse de você ele não se casaria com outra não é?!

—É pai. -ela disse derrotada.

—Peças desculpas agora. -Sr. White disse furioso.

—Não precisa Sr. White, ela não incomodando minha mulher já é uma excelente desculpa. -disse frio e destaquei bem as palavras minha mulher.

—Susan. - Sr. White gritou.

—Me desculpe Lukas. -ela disse chorando.

—Se souber que você andou telefonando para a Sr.ª Cullen novamente nem sei o que faço com você. Lukas veio da Suíça só para falar sobre seu mau comportamento em relação à esposa dele. E não quero que isso se repita. - Sr. White disse furioso.

—Sim papai.

—Suba. -ele disse e Susan subiu sem me ver.

—Prometo que ela não importunará sua esposa.

—Obrigado e tenho que ir. -disse e ele concordou.

—Vou rezar pela sua esposa Lukas. - a Sr.ª White disse e sorri.

—Agradeço. -disse amável.

—Se ela fizer de novo, ligue e darei um jeito. - Sr. White disse e concordei.

Peguei o taxi e voltei para o aeroporto, sai pelos fundos quando cheguei em casa já havia anoitecido.

—Uau, você está um gato. -Lisandra disse quando entrei em casa.

—Desculpe querida, mas sou casado. -disse mostrando minha aliança e ela riu.

—Eca você é meu primo.

—Essa não esperava ouvir. -disse me sentando no sofá e ela riu.

—Estamos do jeito que sempre deveríamos estar, ou melhor, eu deveria estar. Só vejo você como meu primo chato e ciumento. -ela disse e rimos.

—Que bom que você superou. -disse e apertei sua mão de leve. - E minha esposa?

—Hum quanto açúcar. -ela disse e rimos. - Ela está dormindo.

—Vou vê-la. -disse e lhe dei um beijo na testa.

—E eu vou continuar com as pesquisas. -ela disse e concordei.

—Você não precisa ficar fazendo as pesquisas sozinhas.

—Quem disse que faço sozinha?!-ela disse maliciosa.

—Faça o que você tiver fazendo com meu sobrinho longe dos meus livros. -disse e ela riu.

—Já era. -ela cantarolou sorridente.

—Lisandra, estou falando serio. -disse serio e ela riu ao sair de casa.

Suspirei e fui ver como Lanna estava.

—Puxa, quem é você?- Bella questionou ao me encontrar no corredor.

—Qual é, sou seu filho.

—Não, meu filho não tem ar de homem serio ele parece um menino birrento.

—Mãe. -exclamei em choque.

—Estou brincando querido. Você esta lindo. -Bella disse e me abraçou forte.

—Agora vá ver sua esposa. -ela disse sorrindo e foi para seu quarto.

—Como ela está?-perguntei colocando o casaco e a mala na poltrona que havia ali.

—Ela está dormindo. -Carlisle disse e se virou para me ver.

—Então é verdade. O Dr. Lukas Cullen voltou. -ele disse olhando minhas roupas e revirei os olhos.

Quando eu clinicava usava roupas que me deixassem mais velho para passar credibilidade, pois aparentava ser jovem demais para o cargo.

—Vamos dizer que por um tempo. -disse pedindo o prontuário para ver o que aconteceu na minha ausência.

—Que bom que está tudo tranquilo.

—Bom plantão. -meu avô disse e ri.

—Lukas? -a voz de Lanna soou fraca.

—Sim querida. -sussurrei segurando a sua mão.

—Por que você me deixou sozinha?

“Não contamos a ela, ou ela ficaria mais nervosa.” - Carlisle pensou.

—Precisei fazer algo importante, mas agora sou todo seu. -disse e ela abaixou os olhos corando de leve.

—O que foi?-questionei acariciando a sua bochecha.

—Você está tão... -Lindo. -ela disse admirada e fiquei sem graça.

—Há... Obrigado. -disse e ela riu.

—Deixei você sem graça?!

—Deixou, agora pare com isso. -disse e ela riu e me abraçou.

—Me desculpe pelo que eu disse.

—Já desculpei. Mas você precisa ficar mais calma carinho, nós quase perdemos nossos bebês.

—Eu sei, se os perdesse me sentiria horrível. -ela disse nervosa e a afastei para olha-la.

—Deus nos livre disso, mas se acontecesse lhe daria outro. -disse e ela me olhou confusa.

—Você e eu adotaríamos um bebê?!-ela disse confusa.

—Não, nós faríamos do jeito que fizemos para ter esses dois. -disse e acariciei sua barriga e senti dois chutes.

—É meus amores, o papai voltou. -Lanna cantarolou sorrindo e colocando sua mão em cima da minha.

Por mim ela jamais saberia onde estive, mas se fosse para lhe dar paz e tranquilidade na sua já complicada gravidez faria tudo para isso.

Daria até a minha alma que ela acredita que eu tenha para não vê-la sofrer, ou ver meus filhos sofrerem.


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