Meio Dia escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 7
Maravilhoso Susto




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Comecei a considerar a hipótese que Lukas havia me dado ontem à noite.

Então comecei a pensar e contar tudo mentalmente e conclui que precisava da minha agenda disparadamente, procurei pelo quarto todo e nada precisava dela, se não eu não poderia confirmar o que estava pensando.

Revirei tudo e nada.

—Onde você se meteu?-perguntei para mim mesma enquanto jogava as roupas das gavetas para trás de mim, a fim de encontrar a minha agenda.

—O que houve aqui?-Lukas disse entrando no quarto de boca aberta. -Passou um furacão por aqui?

—Você viu a minha agenda eletrônica?-perguntei desesperada.

—Você deixou na cozinha lembra. -ele disse e me levantei sando correndo.

Ela estava ela, mas quando tentei liga-la ela estava totalmente descarregada.

Corri para o quarto e tudo estava arrumado novamente como se eu não tivesse feito nenhuma bagunça.

—Você não tem mais idade para ficar bagunçando o quarto Lanna Cullen. Você é uma mulher adulta e casada e não uma adolescente. -ele disse serio e rolei os olhos e fui em busca do meu carregador e nada.

—Lukas, você viu... -disse e ele jogou o carregador para mim.-Obrigada.

—De nada. E não apronte mais nada ouviu?!-ele me advertiu saindo do quarto.

—Credo. Você pareceu o meu pai. -sussurrei e senti um vento e quando vi já estava deitada na cama e ele por cima de mim.

—Não sou seu pai. -Lukas disse e me beijou com urgência e eu o abracei forte sentindo. –o em cada toque. - Sou seu marido.

—Estou vendo. -disse sem folego e ele beijou a minha testa.

—Me desculpe só que sou meio detalhista demais.

—Eu sei. -disse enquanto ele me dava outro beijo e sai do quarto.

Respirei fundo e coloquei minha agenda para carregar e a liguei. Se eu estivesse gravida eu saberia, por que registrava tudo na minha antiga agenda e havia transferido tudo para essa nova.

Conferi todos os meses e todos estavam certos menos de janeiro.

—Janeiro?!-sussurrei assustada.

Já iria fazer 18 dias que estávamos aqui e nem tinha percebido nada. Calculei tudo mentalmente e na calculadora, não tinha erro.

Eu estava atrasada há 17 dias.

Me sentei na cama assustada e confusa.

Não podia acreditar.

Como isso poderia acontecer?!

Eu não podia ter filhos e agora eu estava...

—Não. Isso não é possível. -sussurrei e fui para o banheiro liguei a torneira e lavei o rosto varias vezes.

Eu não posso ter filhos, eu era infértil pelo amor de Deus. Pensava loucamente enquanto me olhava no espelho.

Certo que eu e nem Lukas nos preveníamos, por que pelo exame que eu fiz tinha como certo minha infertilidade, mas havia a remota chance que nem foi considerada.

A chance que Lukas Cullen, meu marido acertou de primeira.

Escorreguei e me sentei no chão do banheiro em choque. Não sabia se estava feliz, assustada, com raiva ou incrédula.

Apenas não acreditava na realidade.

Até que um leve chute mudou tudo.

Mudou meu mundo.

Fiquei sem respirar enquanto sentia outro chute em um lugar diferente.

Eu estava realmente... Gravida.

Ao pensar naquela palavra um mundo de possibilidades e sonhos haviam sido abertos para mim, que havia se conformado em não tê-los.

Teria um lindo bebê de olhos verdes cor de folhas de carvalho nos braços em breve e isso me enchia de felicidade.

Me enchia de paz, amor e tranquilidade.

Meu pedido de ano novo havia se realizado.

—Não sei tia Alice, ela estava bem. Claro que sei cuidar da minha esposa. -ouvi Lukas dizer entrando no quarto.

—Lanna?-ele chamou preocupado.

—No banheiro. -sussurrei enxugando minhas lágrimas e minha voz saiu rouca.

—Que foi amor?-ele questionou preocupado e se ajoelhou na minha frente.

—Precisamos conversar. -pedi nervosa e ele me olhou confuso.

—Te ligo depois tia. -Lukas disse e desligou o celular.

—Sou todo seu agora. Pode dizer amor. -ele disse preocupado e senti um chute.

—Que foi?!-Lukas questionou e peguei a sua mão colocando-a em cima de minha barriga.

—Lanna... -Lukas sussurrou rouco sem saber o que dizer assim como eu.

—Acho que tem razão. -solucei e Lukas me envolveu em seus braços enquanto chorávamos juntos.

Era o nosso sonho se realizado.

Era o nosso filho.

Fruto do nosso amor um pelo outro.

—Nós... -Lukas sussurrou desnorteado e contente. -Nós... Vamos... Ser pais?!

—É?!-sussurrei entre lágrimas e risos.

—Não estou acreditando nisso. É um sonho amor?!-ele questionou eufórico.

—Um conto de fadas. -disse e Lukas sorriu antes de me dá um beijo.

—Obrigado. Obrigado por tudo. -ele disse acariciando meu rosto.

—Pensei que você fosse ficar bravo?!-questionei com medo.

—Jamais vou ficar bravo. Eu te amo, e amo nosso filho. -Lukas declarou e eu sorri.

—Você vai ganhar um bebezinho para cuidar. Para ensinar a andar. Para ensinar a andar de bicicleta... -comecei a listar e rimos.

—Sempre quis viver isso, só acho que não vive por que não era com a mulher certa. -Lukas disse e sorri antes de lhe dar um beijo.

—Sempre soube que seria um excelente pai Lukas, essa criança será sortuda em tê-lo. -disse e olhei para minhas mãos antes de levantar.

—Lanna, o que há de errado?

—Não sei se vou conseguir sobreviver ao parto Lukas, por mais que me doa nem sei se vou conseguir levar essa gravidez adiante. -disse sombria.

—Para com isso. -Lukas disse me abraçando por trás. - Não vou deixar você sozinha. Vamos conseguir eu sei.

—Não quero morrer sem ver meu bebê. -solucei e virei para seu peito enterrando meu rosto nele.

—Você vai ver nosso filho amor, eu prometo. -Lukas disse e beijou o alto da minha cabeça.

Enquanto chorava senti uma forte dor em meu ventre que me fez arfar, só não cai por que Lukas me segurou.

—Amor, o que foi?-Lukas questionou desesperado.

—Ai.-arfei com dor e Lukas me pegou no colo e me colocou na cama.

Me encolhi em dor, era uma dor que me consumia por inteira. Não conseguia raciocinar.

—Lana, amor calma. -Lukas pedia segurando a minha mão enquanto gritava de dor.

O que estava havendo comigo?!

O que estava havendo com meu bebê?!

Logo tudo estava apagando e a inconsciência me levava.

—Lanna. Lanna acorda. - ouvi Lukas me chamar e me sacudir enquanto me entregava ao torpor. -Lanna, amor abra os olhos.

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—Eu sei pai. Sei que tenho que ficar calmo, é a minha família e não vou deixar ela ruir sem lutar. -ouvi Lukas dizer sério.

—Não vou dar essa opção a ela. -ele disse furioso. -É do meu filho que estamos falando. Meu filho.

—Não ouse dizer que não a amo. Claro que amo. Ela é minha mulher, minha vida e não vou desistir dela e nem do nosso bebê. Não vou. -Lukas rugiu e algo se quebrou.

Só podia ser o telefone.

—Não posso decidir entre os dois. Não posso. -o ouvi gemer e soluçar enquanto sons de algo sendo socado era ouvido.

—Lukas, amor. -chamei fraca e o som parou.

Logo ele estava ao meu lado.

—Você está bem?-ele perguntou preocupado.

—Sim, o que houve? Por que senti aquela dor?!- questionei confusa e ele se sentou na cama.

—Foi só uma contração, que não é natural no seu estado.

—Por quê?!

—Por que mulheres grávidas só têm contrações quando estão dando a luz ou... -ele explicou e se interrompeu.

—Não. -solucei com dor. -Eu... Perdi...

—Não. Nosso filho está bem amor. -Lukas garantiu e senti dois chutes para confirmar suas palavras. -Apenas se acalme o estresse não faz bem a você.

—Então... Por que ás dores?!-questionei acariciando meu ventre enquanto Lukas me empurrava delicadamente para a cama.

—Você se assustou, emoções fortes devem ser evitadas. -ele disse serio.

—Repouso?!

—Repouso absoluto. -ele disse e colocou a mão em cima da minha. -Vamos conseguir meu bem.

—Promete?!-pedi entre lágrimas.

—Prometo. -Lukas disse e se inclinou para me dá um beijo.

6 de janeiro de 2012 ficaria marcado na minha vida.

Como o dia da realização do nosso mais puro sonho.

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—Não vamos no seu avião?!-questionei confusa enquanto olhava outro.

—Não, você está debilitada demais, tive que contratar um avião médico todo cuidado é pouco amor. -Lukas disse comigo no colo enquanto subia as escadas do avião.

—Bem vinda Sr.ª Cullen. -Bella disse enquanto Lukas me colocava na cama.

—Bella?!-sussurrei incrédula.

—Com se sente querida?-ela questionou amável.

—Cansada e sonolenta. -disse e bocejei.

—Toma conta dela enquanto decolo?!-Lukas pediu.

—Tomo querido. -ela disse amável.

—Lukas. -pedi enquanto ele acariciava meu cabelo. -Não me deixa sozinha.

—Não vou amor. Volto logo. -ele disse com dor e deu um beijo em meu cabelo antes de ir.

—Onde vamos?! –questionei confusa.

—Vamos para Forks. -Bella disse enquanto me conectava a vários aparelhos.

—E então?-Carlisle perguntou.

—Todo mundo está aqui?-questionei confusa.

—Não. Apenas Edward, Bella e eu os outros vão estar no aeroporto. -Carlisle esclareceu.

—Vou coloca-la no soro para hidratar. Deseja comer algo?-Carlisle questionou e fiquei enjoada.

—Calma. -Bella disse enquanto afastava meu cabelo. - Precisamos dar algo a ela.

—Eu sei Bella, eu sei. –Carlisle disse pensativo e saiu, quando voltou tinha um copo nas mãos.

—Sei que não tivemos tempo para conversar e preparara-la, mas... -ele começou a se desculpar e eu o interrompi.

—Isso é sangue não é?!- questionei seria.

—É a única chance e ele ficarem bem Lanna, mas não quero que se sinta obrigada a nada.

—Meu filho vai ficar bem? Não vai?!- questionei.

—Vai. - Bella disse convicta.

—Eu tomo. -disse e peguei o copo da mão de Carlisle.

A partir de agora a escolha estava feita e não iria voltar atrás.

Pelo meu filho seria capaz de tudo.

—Mais?-Bella questionou assim que terminei de tomar.

—Sim, por favor. -pedi e ela sorriu.

—Vou conseguir mais A positivo. – Carlisle disse e pegou o celular começando a falar rapidamente.

—Aqui querida. -Bella disse e me deu o outro copo.

—Está bom?

—Delicioso. -disse e ela sorriu enquanto eu voltava a tomar rapidamente.

—Isso é bom... Mostra que ele está com sede. -Bella disse amável. - Estamos no caminho certo.

—Que bom. -sussurrei e lhe entreguei o copo sujo.

—Descanse. -ela sussurrou e cai na inconsciência.

Quando acordei tudo estava escuro e os bips haviam parado.

—Como se senti?-Lukas questionou ligando a luz.

Agora sabia onde estava.

Estava em Forks, mais precisamente em seu quarto.

—Me sinto mais forte. -cometei e ele segurou meu pulso levemente.

—Está seu coração está amis forte. -ele disse e eu sorri. -E você está amis corada também.

—Vamos conseguir. -disse sorrindo e Lukas acariciou minha bochecha.

—Vamos conseguir. -ele prometeu me olhando nos olhos. -Amo você.

—Também amo você. -sussurrei e ele me beijou.

Iriamos conseguir por que agora não erámos apenas dois contra o mundo.

Éramos três.

Éramos uma família.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo de hoje, e não esqueçam de dá uma passada na fic do passado do Lukas:

http://fanfiction.com.br/historia/612923/A_Origens/

Beijos e até segunda gente.



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