Meio Dia escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 5
Natureza Selvagem


Notas iniciais do capítulo

Adoraria agradecer a linda recomendação que a Adja Grigori escreveu para a fic, esse capitulo é em sua homenagem querida, que sempre esteve presente em cada temporada.



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—Lukas é lindo. -sussurrei sem palavras assim que ele estacionou a Hilux, era o único carro capaz de enfrentar as dunas.

—Sabia que você iria gostar daqui. -ele disse enquanto olhávamos a extensão dos lenções maranhenses.

—Vamos acampar?-questionei olhando para ele.

—Se você quiser, mas se não podemos ficar em um hotel em Barreirinhas.

—Acampar. -disse animada e ele sorriu.

—Você já acampou alguma vez?-Lukas questionou enquanto tirava as coisas do carro.

—Quintal de casa serve?!

—Não muito. - ele disse rindo enquanto começava a montar a barraca.

Ter um marido vampiro tem suas vantagens, ele fazia tudo em tempo recorde.

—A água aqui é tão cristalina e quente, dá vontade de ficar a vida inteira dentro dela.

—É verdade, as águas brasileiras são sempre quentes. Quer dá um mergulho?-ele sugeriu e sorri.

—Sim. - disse e tiramos a roupa antes de cair na água.

Tinha que admitir, estava me sentindo no filme “a lagoa azul” e estava adorando essa sensação.

Lukas me ensinou a nadar e aprendi rápido, namoramos muito na água e foi incrível ver meu marido brilhar como diamante ao sol.

Agora estávamos do lado de fora da barraca perto da fogueira enquanto contávamos historias sobre nossa vida que o outro não sabia.

—Lukas?-sussurrei enquanto ele acariciava meu cabelo, pois minha cabeça estava em seu colo.

—Sim, amor.

—Você nunca teve vontade de ser pai?

—Por que pergunta?

—Por que você seria um ótimo pai. Um pai maravilhoso.

—Obrigado por você pensar isso de mim, mas nunca pensei nisso. Acho que no meu caso teria que ser no “susto” como no caso do meu pai. -ele brincou e rimos.

—Planejar significa perder a graça. Há coisas que são melhores quando não se planeja, filhos são uma delas. Mas no nosso caso, vamos ter que planejar.

—Mas e se eu quiser um bebê logo?-questionei e ele sorriu.

—Adotamos um logo. -ele disse sorrindo e se inclinou para me dá um beijo.

—Você não vai dizer que somos novos demais para cuidar de um bebê?!

—Não, já passamos por tantas coisas que nos fizeram amadurecer tão rápido, já somos mais adultos que muitos. -ele brincou e rimos.

—Agora, hora da música. Acampamento tem que ter fogueira, historias e musica.

—Ok.-disse me levantando e pegando o violão de Lukas.

Logo ele começou a tocar e cantar uma musica que era linda em minha opinião.

Podia parecer estranho ou louco, mas a cada dia eu me apaixonava mais por Lukas, em cada amanhecer descobria algo novo que me encantava mais e mais.

Nunca imaginei que um amor tão grande pudesse ficar tão grande como sentia que o meu estava.

—E então?-ele questionou assim que terminou de tocar.

—Maravilhoso, ainda não entendi por que você quer ser arquiteto?! Não que você não desenhe bem, por que você desenha incrivelmente bem, é um Picasso. Mas sua voz é linda, doce. –disse e Lukas sorriu.

—Eu desenho bem, por que já sou formado em arquitetura, Julia disse que eu era um gênio, mas não me lembro de nada.

—Deve ser tão triste. -disse e ele riu.

—Não, posso aprender mais e isso é bom amor. Agora, está na hora de você dormir.

—Mas já?!-questionei cansada.

Parecia estranho, mas logo um cansaço desconhecido me apoderou e Lukas me pegou no colo para que eu não caísse.

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—Bom dia. -ouvi Lukas cantarolar e gemi sonolenta.

—Mau dia. -resmunguei e ele sorriu.

—Por que anjo?

—Não dormi nada.

—Como é que é Lanna?

—É serio, rolei no colchonete a noite toda não sirvo para acampar.

—Estranho, por que você dormiu feito uma pedra ontem nem parecia você.

—Pode até ser, mas chega de acampar, por favor. -pedi e ele sorriu amoroso.

—Tudo bem, amanhã é véspera de natal mesmo. -ele disse e deu de ombros.

—Ainda?!-questionei confusa.

—Sim, por quê?

—Juro que pensei que estivéssemos aqui por mais tempo.

—Ainda não, estamos casados só há três dias e meio.

—Parece mais tempo.

—Acho que devemos colocar logo o pé na estrada.

—Tem razão. -sussurrei relutante e me levantei para ajudar meu marido com as coisas.

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—Você está com febre. -Lukas disse tirando o termômetro do meu braço.

—Ótimo presente de natal. -sussurrei fraca.

—Deve ser só uma virose, se você piorar levo você ao hospital.

—Não. -gritei apavorada. -Médico não. Pelo amor que você tem a mim.

—Por que esse medo todo de médicos?!

—Não gosto e pronto.

—Seu marido é pediatra e você quer ser uma lembra?! Pelo que sei pediatra é médico.

—Esquece isso, só não me leva para um hospital se não eu morro. -pedi nervosa.

—Tudo bem, mas se a febre aumentar consideravelmente você vai nem que seja amarrada. -ele ameaçou serio.

—Tá. Tá. -disse e voltei a me deitar.

—Pode ficar quietinha por15 minutinhos enquanto trago sua canja?!-ele perguntou acariciando meu cabelo.

—Posso. -sussurrei e Lukas beijou minha testa antes de sair.

Não demorou muito até que senti um enjoo e corri para o banheiro tentando vomitar, mas não saiu nada.

—É isso que dá ficar chata para comer o dia todo Lanna. -resmunguei fraca para mim mesma enquanto voltava para a cama.

—Tudo bem amor?-Lukas questionou colocando a bandeja com minha canja na cama.

—Sim, foi só um enjoo sem importância. -assegurei e ele me olhou preocupado.

—Hei, vou ficar bem amanhã. Vou estar “novinha”. -disse e rimos.

—Espero, mas que tal você comer um pouco.

—Há não Lukas. -pedi manhosa.

—Só duas colheres e pronto. Por mim. -ele pediu e concordei.

No final acabei tomando toda a canja e cai no sono.

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Acordei e Lukas não estava na cama, fui tomar um banho coloquei uma roupa agradável e desci.

A mesa do café estava devidamente posta e havia um recado em cima da mesa.

—Espero realmente que você não demore. -disse e fui tomar meu café.

Depois que terminei tirei a mesa e lavei a louça, depois fui assistir algum filme no DVD.

—Lanna?-Lukas questionou assim que entrou em casa.

—Aqui. -respondi colocando uma colher de doce de leite na boca.

Nunca fui amante desse doce, mas hoje acordei com vontade de comê-lo.

—Como se sente?

—Bem, disse que ia acordar melhor. E você? Onde foi?-questionei preocupada.

—Fui fazer o supermercado, já que seu apetite aumentou consideravelmente. -ele disse e sorriu.

—Engraçadinho. -disse e ele riu.

—E também fui comprar algumas coisas para a ceia. Podemos estar longe de casa mais vamos ter um natal de sonho. -Lukas disse animado e sorri.

—Casa é onde nos sentirmos bem, e aqui é minha casa.

—A minha também. -Lukas sussurrou e me beijou.

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—E então?-questionei descendo ás escadas.

—Você está linda.

—Obrigada. E o que vamos ter para a ceia mestre cuca?-questionei e ele sorriu.

—Tudo que você gosta. -ele disse e sorri.

—Isso é bom, posso abrir meus presentes agora?-questionei sedutora enquanto me aproximava dele.

—Ainda não Lanna, apenas paciência. -ele disse e deu um beijo em minhas testa antes de ir para a cozinha.

Revirei os olhos e fui para a cozinha atrás dele.

—Tudo bem, o que houve?-ele questionou curioso.

—Você viu meu Iphone? Não lembro onde coloquei. -disse sem graça e ele sorriu.

—Coloquei em cima da cômoda, você esqueceu na sala ontem.

—Há é mesmo. -sussurrei e fui para o quarto atrás do meu celular.

Assim que o peguei senti uma tontura inexplicável e me sentei, parecia que eu ia ter um mal súbito e foi o que aconteceu.

Só lembro do meu celular ter caído da minha mão antes de mim.

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—Lanna?-ouvi uma voz desesperada me chamar ao longe. -Amor, abra os olhos querida, por favor.

A ultima parte saiu mais como um soluço do que um pedido.

—Lukas... -sussurrei abrindo os olhos confusa.

—Você está bem? Se machucou?-ele questionou apavorado.

—Não, estou bem. -garanti.

—Não você não está, vou levar você para o hospital agora. -ele disse nervoso e me sentei na cama nervosa.

—Não, isso é apenas TPM sempre fico assim não se preocupe.

—Isso quem vai dizer é o médico e não você. -Lukas disse serio.

—Por favor, estou implorando amor, faço o que você quiser só não me arrasta para um hospital isso não pelo amor que você tem a mim. -pedi entre lágrimas. –Juro que vou tomar meu remédio e ficar ótima.

—Tudo bem, mas se isso voltar acontecer não vai adiantar chorar, implorar ou desmaiar vou levar você para um hospital imediatamente. Estamos entendidos?-Lukas questionou serio.

—Sim.

—Vou terminar de arrumar as coisas lá em baixo. -ele disse e saiu me deixando sozinha.

Odiava admitir, mas até eu estava assustada. Respirei fundo espantado todos os meus medos e fui pegar meu remédio, por que pelas minhas contas os “terríveis dias” estavam próximos.

—Me desculpe. - sussurrei assim que desci e encontrei Lukas na sala vendo televisão.

—Tudo bem, quem deveria pedir desculpas era eu e não você. Só que fico louco de pensar que você possa estar doente e não querer ajuda. Não suportaria perder você. Não dessa vez. Não de novo. –Lukas disse suave e me sentei do seu lado.

—Juro que se isso voltar a acontecer eu mesma corro para um hospital.

—Promete?

—Prometo. -sussurrei olhando nos seus olhos.

—Acredito em você. -ele disse e voltou sua atenção para a televisão.

—Amo você. -sussurrei no seu ouvido e coloquei minha cabeça em seu ombro.

—Amo você também. -Lukas sussurrou acariciando meu cabelo.

Ficamos fazendo carinho um no outro até meia- noite, onde ceamos fizemos um brinde abrimos os presentes e dançamos.

Não demorou muito até que Lukas me levou em seus braços para o nosso quarto, para mais uma noite de amor.


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Notas finais do capítulo

Imagens do capitulo:

Dunas:
http://www.decolar.com/blog//wp-content/uploads/2012/06/Len%C3%A7%C3%B3is-Maranhenses-F%C3%A9rias-de-Julho-1024x768.jpg

Lukas e Lanna nos lenções:
http://www.polyvore.com/meio_dia_len%C3%A7%C3%B5es_maranhenses/set?id=161117294

Lukas no natal:
http://www.polyvore.com/meio_dia_natal/set?id=161119610



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