Meio Dia escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 14
Pesadelo




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Passado o susto Lanna começou a piorar.

A cada hora ela piorava e eu não sabia o que fazer. Só podia e queria ficar ao lado dela, a todo o momento, pois sentia que iria perdê-la a qualquer estante.

Não queria isso, mas havia prometido que a deixaria ir e por mais que me matasse por dentro eu a deixaria ir.

—Anthony?- ela chamou sonolenta.

—Sim querida. -disse sando de frente da janela e caminhado para o seu lado.

—Como se senti?-perguntei me ajoelhando ao seu lado.

—Nada bem. -ela sussurrei e acariciei seu cabelo.

—Percebe-se. -disse brincando e ela me olhou feio. - O que?

—Estou tão feia assim?!-ela perguntou chorosa.

—Você nunca vai ficar feia. Estava só brincando, me desculpe. –disse e lhe beijei delicadamente.

—Que bom que você ainda pensa assim, por que agora me sinto horrível.

—Hei, onde foi parar a minha Lanna destemida, linda e sexy?!-questionei e ela sorriu.

—Acho que ela ficou medrosa e feia.

—Você não é nem medrosa e nem feia. -disse acariciando seu rosto. - Você é linda, deslumbrante.

—Você sempre diz o que quero ouvir. - ela disse fazendo carinho no meu cabelo.

—Estou falando o que acho, e não por que sei que você quer ouvir.

—Eu te amo. -ela sussurrou.

—Eu também te amo.

—Como uma pessoa maravilhosa foi se apaixonar por mim?! –ela se questionou e sorri.

—Por que você é linda tanto por dentro quanto por fora.

—Você vai dizer a eles que sempre os amei desde que soube que estava gravida. - ela pediu acariciando sua barriga.

—Vou dizer sempre.

—Você vai conseguir sem mim, sei disso.

— Não sei se consigo.

—Você é um Cullen. E um Cullen nunca desiste.

—Você é uma Cullen e não deveria desistir. - a lembrei olhando em seus olhos seriamente.

—Eu sei, mas você sempre foi mais corajoso que eu.

—Só sou corajoso por sua causa.

—Duvido. -disse e ela suspirou.

—Hei, você é Lukas Cullen. Meu Lukas Cullen, e você é capaz de tudo. -ela disse e ri.

—Digo o mesmo de você Lanna Cullen. -disse segurando sua mão. - Vou fazer o que você me pediu, mas, por favor, meu amor, lute até o fim. Por que não vou desistir de você.

—Nem eu quero Anthony. Não vou desistir.

—Não vou aguentar existir em um mundo que não haja você. -disse e ela acariciou meu cabelo.

—Nenhum de nós podemos. Nós estamos conectados não podemos existir sozinho, só juntos.

—Eu sei e você não sabe o quanto peço para conseguir salvar você.

—Se for o meu destino não se preocupe, nós quatro vamos acabar bem, você vai ver. -ela disse e ri.

—Com eu e você passeando pelo parque com nossos bebês?!-sugeri e Lanna sorriu.

—Sim, a nossa história nunca vai ter fim, por que vamos escrever um novo capitulo com os nossos filhotes. -Lanna disse acariciando seu ventre.

—Um capitulo feliz, espero. - disse e rimos.

—E a sua sobrinha?- ela perguntou de repente.

—Ela é linda como a minha irmã.

—Elas estão bem?

—Estão, foi um parto um pouco complicado, mas tudo deu certo no final.

—Que bom. Não quero nem pensar se acontece algo pior.

—Meu pai morreria se algo acontecesse a Nessie. -disse e ela suspirou segurando a minha mão.

—A você também.

—Nem tanto.

—Lukas, Edward te ama como um filho. Ele vê você como o filho que ele não teve. Mas teve de coração. -ela disse me olhando nos olhos. -Você está sentimental demais.

—Só um pouquinho.

—Vamos esquecer isso?!-sugeri e ela sorriu.

— Vamos.

—Prometo que vou lutar até o fim. -ela disse e sorri. - E não vou deixar você viúvo por ai. Tem pessoas que não vão nem esperar meu corpo esfriar na sepultura para cair matando.

—Lanna. -a repreendi serio.

—Me desculpe, mas é mais forte que eu. -ela sussurrou sem graça.

—Vamos esquecer isso, agora que tal se a senhora comesse algo?

—Estou sem fome.

—Lanna. -sussurrei serio e de braços cruzados.

—Tudo bem. Odeio quando você me trata como uma criança. -ouvi ela sussurrar enquanto meu pai trazia seu café da manhã.

Ela estava adotando um comportamento bem birrento, Lanna às vezes parecia uma menininha contrariada de 5 anos ao invés de minha esposa, e quando ela agia assim eu me tornava seu “pai” e ela odiava isso.

Desci as escadas indo em direção à cozinha onde Jacob estava tomando café.

—Como elas estão? -Perguntei pegando o copo de Lanna colocando sangue e levando-o ao microondas para aquecer.

—Elas estão bem, agora estão dormindo. -Jacob disse. - E a Lanna?

—Vamos dizer que a Sr.ª Cullen está se comportando como minha filha. -disse tirando o copo do microondas.

—E o que você vai fazer?

—Vou trata-la como tal.

—Lukas, você é mau cara. - Jacob disse abismado enquanto saia da cozinha.

—Que bom que a senhora comeu tudo. -disse lhe passando seu copo.

—Você ainda vai me tratar como se eu fosse sua filha? –ela perguntou magoada.

—Talvez, agora tome tudo. - disse e ela fez cara feia para mim antes de tomar tudo.

—Bom, vou levar o café da manhã para a minha filhinha e ver como minha neta está. - meu pai disse pegando a bandeja e se dirigindo a porta.

—Edward, você pode dizer a Nessie que estou feliz por ela, e que estou louca para ver a Wanessa.

—Claro querida. -meu pai disse sorrindo para ela antes de sair do quarto.

—Já acabei. -ela disse me dando o copo vazio.

—Você quer mais?

—Não estou satisfeita.

—Ótimo. - disse me inclinado para beijar sua testa, mas Lanna levantou sua cabeça e me puxou para beija-la.

E mesmo doente ela continuava beijando tão bem como antes me fazendo arfar.

—Deixe para beijar a testa da sua filha, eu sou a sua mulher e é assim que você deve me beijar. -ela disse e me beijou de novo.

—Estou vendo. -disse sem folego e ela riu. - Então... Pare de se comportar como minha filha.

—Tudo bem, mas você precisa me entender, estou com os hormônios à flor da pele. - ela se justificou.

—Eu sei meu bem. -sussurrei em italiano no seu ouvido, e sabia que ela cederia a qualquer coisa quando usava minha língua materna.

—Tudo bem, pode pedir. - ela disse vencida.

—Eu não ia pedir nada.

—Ia sim, conheço você. -ela disse e beijou a minha mão.

—Só quero que você se alimente direito, por favor.

—Claro que vou fazer isso, não quero que você me trate como sua filha.

—Não vejo você como minha filha, não mesmo. - sussurrei em seu cabelo e pode sentir ela se arrepiar ao som da minha voz.

—Pare de me tentar, estou gravida sabia?! –ela perguntou sem forças.

—Eu sei, por isso que ainda não a agarrei. - disse sedutor e ela respirou com dificuldade.

—Adoraria ver isso. -ela disse tentando estabilizar a sua voz.

—E você vai ver. - disse e a beijei novamente, mas ela me empurrou e me separei dos seus lábios.

—O que houve?-perguntei confuso.

—Não consigo respirar. -Lanna disse sufocada e respirando com dificuldade, pulei da cama e coloquei o aparelho de oxigênio nela que logo puxou o ar com urgência e necessidade.

—Você me assustou meu anjo. -disse acariciando seu cabelo levemente enquanto ela respirava.

—Eles estão bem? Talvez eles estejam machucados. -ela sussurrou quase chorando.

“Estamos bem. ”-eles pensaram juntos.

—Eles acabaram de me dizer que estão bem.

—Que bom, estava desesperada. -ela disse chorando enquanto acariciava sua barriga sem parar.

—Calma amor, e volte a dormir, tudo vai dar certo. -disse e enxuguei as suas lagrimas.

—Não sei se consigo.

—Consegue sim. -disse e me deitei puxando-a para o meu peito enquanto cantarolava uma musica suava deixando Lanna relaxada fazendo-a dormir rapidamente.

Lanna dormiu o dia todo e entrou pela noite, enquanto ela dormia sua respiração falhava frequentemente e ela gemia de dor.

—Vai passar em breve. -sussurrei acariciando seu cabelo de leve.

—Temo que o parto esteja próximo. -meu avô disse aparecendo na porta.

—Eu também acho isso vô, e temo que ela não suporte. -disse acariciando seu rosto de leve.

—Ela vai aguentar sim, nós vamos salva-la assim como salvamos a sua mãe.

—Obrigado vô.

—De nada Anthony, quando ela acordar a Nessie disse para você ligar para ela, pois ela vem trazer a Wanessa para que ela conheça.

—Tudo bem. -disse e ele deu um beijo em meus cabelos e na testa de Lanna antes de sair.

Lanna dormiu o dia todo e só acordou por volta da tarde do outro dia. Na atual condição dela era normal dormir tanto, afinal ela estava gravida de gêmeos e por sua vez a gravidez dupla a cansava mais.

—Você está tão serio. -Lanna sussurrou cansada.

—Estava apenas pensando, como se sente?

—Meio cansada. -ela disse sonolenta.

—Isso é normal amor, a gravidez está chegando ao final e isso a esgota mais. -disse tranquilizando-a enquanto acariciava seu cabelo.

—Eu sei apenas me preocupo com eles. -ela sussurrou acariciando sua barriga e o meu celular tocou.

—Alô.-sussurrei sem olhar o numero.

—Lukas, é a Louise. Será que eu poderia falar com a Lanna?-ela pediu e fiquei estático.

—O que foi?-Lanna questionou confusa.

—Louise quer falar com você. -disse afastando o celular e Lanna respirou fundo antes de pedir o celular com as mãos tremulas.

—Oi mãe. -Lanna sussurrou enquanto lagrimas desciam de seus olhos.

Me sentia um monstro por separara-las e ainda fazer ambas sofrerem. Depois que Lanna perdeu a mãe Louise se tornou uma segunda mãe para ela, e sabia que a separação machucava as duas assim como a mim.

—Que tipo de pesadelo? -Lanna perguntou me olhando nos olhos com se me dissesse para prestar mais atenção à conversa das duas.

—Sonhei que você morreria sem eu poder vê-la novamente, só pode vê-la no seu enterro. E o Lukas estava destroçado, destruído. Eu não sabia o que dizer a ele, Lukas estava sem rumo por que sei que você é a vida dele querida. - Louise sussurrou para Lanna no telefone e aquilo me doeu.

Por que quando Lanna mais precisava dela Louise não poderia vê-la, afinal ela não entenderia como sua sobrinha que não podia ter filhos estava tão gravida em tão pouco tempo. Pois Lanna já aparentava estar com 9 meses completos.

—Não se preocupe mãe, não vou morrer. -ela sussurrou me olhando. - Ou a senhora acha que vou deixar o meu marido lindo viúvo?! Nunca que vou fazer isso.

Me desliguei da conversa delas dando-lhes privacidade .

—Também sinto sua falta. -ela sussurrou desligando o telefone.

—Como sua tia pressentiu isso?- perguntei perdido em pensamentos enquanto Lanna me devolvia o telefone.

—Ela é mãe Lukas, mãe presente essas coisas. Às vezes sonho com nossos filhos também. Rose disse que estou vendo o futuro deles. -ela disse revirando os olhos.

—E você está nele?

—Ás vezes sim, às vezes não. Só sei que eles vão ser muito felizes. -ela disse sorrindo e depois ficou triste.

Sabia que ela estava se sentindo triste por causa de Louise.

—Não fique assim tá. -disse fazendo carinho em sua mão.

—Interrompemos? - Nessie questionou batendo na porta já aberta e com Wanessa no colo.

—Não. -disse e Nessie entrou no quarto com Jacob ajudando-a.

—Renesmee Black, você sabe que deveria estar na cama descansando. -a repreendi e ela revirou os olhos enquanto se sentava na cama.

—Oh que coisinha mais fofa Nessie. Posso pega-la?- Lanna pediu com os olhos brilhando de empolgação.

—Claro Lukas vai ajudá-la, porque Wanessa é bem pesada e você está fraca ainda. - Nessie disse me dando Wanessa no colo.

—Aqui está meu bem. -sussurrei colocando Wanessa no colo de Lanna, mas eu ainda a segurava.

—Ela tem os olhos verdes?! - Lanna perguntou incrédula.

—Sim, ela os herdou do nosso pai.

—Edward tinha olhos verdes?! –Lanna questionou pasma.

—Sim ele tinha, mas eu puxei os olhos castanhos da mamãe.

—Ela é muito parecida com você. - Lanna disse sem tirar os olhos de Wanessa.

—Eu sei, minha filha é uma princesinha. -Jake disse com olhos brilhando e revirei os olhos.

—O que Lukas?! Não vai me dizer que a Nicole não vai ser a sua princesinha?-Jacob perguntou confuso.

—É claro que vai, ela vai ser a minha única filha, assim como Nicolas.

—Temo que ele os mime demais. -Lanna segredou e revirei os olhos.

—Não vou mimar nada. Além do mais eles vão ser meus filhos e pais tem que mimar os filhos. Ou não tem?!-perguntei e Lanna e Jacob reviraram os olhos.

—Claro que tem. - Nessie disse.

Podia estar brincando, mas por dentro estava apavorado.

Por inúmeros motivos.

Por ter a chance de perder a mulher que amava enquanto ela dava à luz aos nossos filhos, e ter que enfrentar um mundo sem ela e com duas pessoinhas que dependeriam de mim para sempre.

Precisava de forças para enfrentar o que me aguardava pela frente, e pressentia que tudo acabaria em breve.

—Ela é uma bonequinha. -Lanna disse sorrindo.

—Cadê a coisa fofa do vovô?!-meu pai entrou sorridente e foi para o lado de Lanna.

—Edward para com isso. -Jacob disse enquanto meu pai fazia graça para Wanessa.

—Agora sei onde Lukas e Renesmee puxaram esse jeito bobo para bebês. -Lanna disse entregando Wanessa ao meu pai.

—Ele é mais exagerado que todos querida. -minha mãe disse e ri.

—Vem cá com a vovó lindinha. -minha mãe disse e pegou Wanessa no colo. -Ela se parece um pouco com o bebe que sonhava em ter.

—Não sou o bebê que você sonhava mãe?!-Nessie questionou magoada.

—Não querida. Você é muito melhor. -minha mãe disse e abraçou Nessie.

Foi ai que algo invadiu minha mente.

Eu estava em um cemitério junto com a minha família.

Todos estavam de preto e óculos escuros inclusive eu. Em minhas mãos carregava 3 buques de rosas azuis e coloquei sobre cada um dos 3 caixões um buque.

Aqueles caixões pertenciam a Lanna, Nicolas e Nicole.

Minha mãe me abraçava tentando me passar força, mas eu estava destruído.

Estava morto assim como as 3 pessoas que mais amava de todo coração.

—Vai ficar tudo bem filho. - meu pai sussurrou acariciando meu cabelo.

—Isso não é justo pai, ela tinha tanta vida pela frente. E nossos filhos... -solucei no pescoço da minha mãe.

—Você não pode lutar contra o destino querido. Você fez tudo que pode para salva-los, mas não pode. -minha mãe disse suave enquanto acariciava meu cabelo.

—Não se culpe, você fez tudo por eles agora é a vez de sua mulher cuidar deles do céu. -meu avô disse me olhando nos olhos.

—Você tem razão vovô. -disse me separando da minha mãe e respirando fundo.

—Vai ficar tudo bem. -mamãe sussurrou acariciando meu cabelo enquanto olhava a aliança e o anel de noivado de Lanna em um colar que estava no meu pescoço.

—Lukas?-minha mãe me sacudiu de leve me tirando daquele pensamento, ou melhor, pesadelo.

Olhei para Lanna que me olhava confusa e me afastei para a porta.

Não podia olhar para ela viva depois de ter visto seu enterro.

—Preciso sair. -disse desnorteado e sai voando do quarto deixando todos confusos para trás.

—Você também viu?!- Tia Alice questionou chorosa.

—Não vou deixa-los morrerem. Nem que para isso eu tenha que morrer, mas não vou deixar minha família morrer. -gritei e fui para fora.

Andei sem rumo pelo jardim enquanto chorava descontroladamente.

—Oi primo. -Lisandra disse sentada na grama.

—Oi. -disse com a voz rouca.

—Você está péssimo. -ela disse e me passou uma garrafa de Whisky.

—Eu não bebo Lizz.- disse passando a garrafa para ela.

—Nem eu, mas depois do baque que tive, prefiro encher a cara. -ela disse e entornou a garrafa.

—Que baque?

—Rafael está saindo com a Susan. Ou melhor, transando com a Susan. Vi os dois no maior amasso. Ele me viu e ainda continuou se esfregando naquela vadia. - Lisandra disse desolada e voltou a beber.

—Isso foi um baque. -disse e tomei a garrafa dela tomando um grande gole em seguida e acabei engasgando.

—Calma ai, vai devagar. - ela disse batendo de leve nas minhas costas. – E você qual foi o seu baque?

—Tia Alice teve uma visão, e nela eu estava enterrando minha mulher e meus filhos. - disse e comecei a chorar.

—Isso é um baita baque. - ela disse e pegou a garrafa e tomou um gole.

—Bota baque. -disse e peguei a garrafa para tomar outro gole.

No total tomamos 4 garrafas de whisky e estávamos totalmente bêbado.

—Como se sente?-Lisandra questionou sorrindo enquanto estávamos deitados na grama.

—Bêbado. -disse e sorrimos. -Minha cabeça parece que vai explodir.

—Não fazemos isso há um bom tempo. -ela disse e rimos.

—É desde a festa que eu e Nessie demos quando todos foram caçar. Lembra?

—Lembro boa festa. Quase ficamos nela lembra?-ela questionou e sorri.

—Lembro de você ter tentando me beijar e eu cai no chão de tão bêbado. Bons tempos. -suspirei saudoso.

—Bons tempos.

—Lukas?! Lisandra?!-Jasper gritou e nós dois rimos. -Vocês estão bêbados?!

—Mais ou menos tio. - Lisandra disse e rimos.

—Eu e ela queríamos afogar nossas magoas e afogamos. - disse e ele revirou os olhos.

—Emmett. -ele chamou e meu tio apareceu.

—Vamos levar esses dois para tomar um banho e caçar. - Jazz disse e nos levou para dentro.

Tive que levar um sermão de meia hora do meu pai e da minha mãe sobre como eu não posso resolver tudo bebendo e blá blá blá.

Além é claro de ouvir ainda mais que não daria um bom exemplo para meus filhos, e que eu não era mais um garoto, seria pai em breve e deveria dar o exemplo.

—Você encheu a cara?!- Lanna questionou rindo assim que apareci no quarto.

—Eu precisava relaxar, me desculpe. - disse e ela riu.

—Certo, mas adoraria ter visto meu marido de porre.

—Engraçadinha. Agora ele está de ressaca. – gemi e ela riu.

—Agora você sabe como me senti.

—Sei e não é legal. - gemi e ela sorriu enquanto abria os braços e me deitava ao seu lado, recebendo em seguida um carinho em meu cabelo.

—Eu precisava de um colo.- sussurrei carente enquanto fechava os olhos para sentir o cheiro de Lanna.

—Eu sei, você deve ter ouvido muito sermão.

—Você não faz ideia amor. -gemi e ela riu.

Sei que fui irresponsável em beber daquele jeito, mas até que me deixou mais calmo para pensar em como salvar minha família.

Nem que para isso eu tenha que mover céus e terras para impedir que o pesadelo de Louise e a visão de tia Alice se realizem.


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Notas finais do capítulo

E se preparem por que amanhã será o dia meu povo.



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