Diario da Academia escrita por Draco Michaelis


Capítulo 4
A briga, parte 1


Notas iniciais do capítulo

Ohayõ!

Tudo bem? Este capitulo esta sendo programado para auto destruir-se em 10...9...8...7...

Leitores: ¬¬ num teve graça.
Eu: ;[ tá. #chatiads

Enfim...
Ignorem a parte acima ok? Vou parar de impedi-los de ler.
Boa leitura...

P.s.: Gostaria de agradecer a Vic Dragneel por favoritar e estar acompanhando e a Dark Lady por estar acompanhando também. Um kissu especial para vocês.



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— ... o LIVRO... — disse o loiro dando certa ênfase na palavra “livro”. O coração do ruivo descompassou. Como Wiru descobriu? Pensou consigo mesmo.

— Q-que livro? — questionou Grell tentando esconder o nervosismo. As faces levemente coradas denunciavam o rapaz.

— O livro de capa preta que o estagiário novo te deu ontem depois do expediente. — uma gota de suor escorreu pela testa de Grell que suspirou aliviado. — o supervisor Spears disse que talvez Silver-Kõhai pudesse ter trocado os livros e lhe entregado outro livro por engano— um barulho pode ser ouvido vindo de dentro da cozinha. — Que barulho foi esse? — perguntou o mais novo tentando espiar para dentro do apartamento.

— Espere um minutinho aqui fora, sim? . — disse o ruivo entrando no apartamento e fechando a porta atrás de si antes que o outro pudesse responder.

Os olhos verdes logo se encontraram com um par escarlate que revistava as gavetas e portas dos armários da cozinha vermelha de Grell.

— Sebby-chan! — exclamou alto — O que faz aqui? — perguntou o ruivo num tom bem baixo tentando evitar que o subordinado escutasse.

— Estou aqui em ordem do Boc-chan. — murmurou o mordomo indiferente.

— Sei que sou uma das pessoas que você mais odeia e que não deveria confiar em mim, mas eu preciso que me faça um favor — pediu o ruivo agarrando a gola do fraque do mordomo que arregalou os olhos — eu te imploro Sebastian! Pode me pedir o que quiser depois, mas faça esse pequeno favor. — O moreno olhou para os olhos esverdeados suplicantes do shinigami vermelho com desprezo, mas depois pensou que poderia se livrar daquele inseto persistente e decidiu aceitar. Posso acabar me arrependendo, mas... o que seria um favor perto de a eternidade longe deste ser? pensou o mordomo voltando a encarar os olhos verdes.

— O que devo fazer senhor Grell? — perguntou Sebastian. Grell se estivesse em seu estado normal provavelmente surtaria e tentaria abraçar e beijar o mordomo, mas ele estava tão nervoso que apenas disse:

— Tire seu fraque e o colete. E também descase alguns botões, amasse sua blusa e bagunce mais seu cabelo. — o mordomo estava perplexo, mas acabou por fazer o que o ruivo pediu.

— Posso saber qual o objetivo de tudo isso? — perguntou o moreno já “amassado e bagunçado”.

— Uma pequena encenação... agora deite aqui no sofá e depois que eu abrir a porta comece a se vestir. Entendeu? — perguntou Grell estranhamente sério. O ruivo andou até a porta e a abriu.

— O que foi o barulho? — perguntou Ronald que já estava impaciente.

— Bom... eu disse que estava ocupada... — murmurou Grell escancarando a porta e permitindo ao mais novo a visão de Sebastian vestindo suas roupas.— Sebby e eu estávamos... conversando — O loiro corou levemente e curvou-se.

— Desculpem-me por atrapalhar a “conversa” de vocês... eu volto outra hora... quando estiveres desacompanhado... — disse Ronald com os olhos arregalados já dando meia volta.

— Tchauzinho Ronald! — disse o ruivo acenando para o mais novo. Sebastian se levantou do sofá e surgiu atrás de Grell.

— Vamos continuar de onde paramos? — disse ele com um tom sedutor enquanto via o rapaz loiro desaparecendo pelo corredor. Grell trancou a porta e suspirou aliviado novamente. — Então é aqui que nos despedimos. — murmurou o mordomo voltando para sua pose fria e sádica.

— Muito obrigada Sebas-chan, nem sei como te agradecer! — disse o ruivo sentando em uma poltrona vermelha da sua sala.

— Trato é trato. Senhor Grell, nunca mais apareça na mansão ou em qualquer outro lugar onde eu ou o Boc-chan estivermos, entendeu? — disse ele com um tom autoritário. O ruivo assentiu e um sorriso surgiu nos lábios da figura sombria — Então... foi um enorme desprazer conhecê-lo Grell Sutcliff.

O mordomo sumiu pela janela e Grell ficou pensando no que havia acontecido. Primeiro Ronald aparece em sua porta cumprindo ordens de William, depois Sebastian aparece querendo sabe deus o que na cozinha dele, então ele implora ao Akuma para que encene uma cena romântica para salvar sua pele e por ultimo ele nunca mais iria poder ficar observando Sebastian brincar e cuidar dos 15 gatos que ele tinha escondido em seu armário.

Droga pensou o ruivo. Tudo isso por causa desse diário. Espero que valha a pena.

Sentado na sua cama, exausto e com fome, Grell tinha os diários em mãos junto com um pote de sorvete. As vantagens do século XX são incríveis, pensou olhando para a colher com o sorvete de floresta negra antes de colocá-la na boca e iniciar a leitura de outra página.

Página 43 – Diário de Grell Sutcliff – dia 21 de outubro de 1799

Eu me sinto terrivelmente mal. Meu dia foi H-O-R-R-Í-V-E-L. Tenho vergonha de mim mesmo por ter sido tão tolo.

Era a hora do intervalo e William tinha ido à biblioteca devolver alguns livros que havia pegado emprestado de lá, quando os meninos vieram implicar comigo.

— olha lá, se não é a ABERRAÇÃO da academia! — debochou Dimitri rindo e apontando para mim. Encolhi-me envergonhado e tentei passar por eles, mas outro menino que eu nem sei o nome me segurou pelos ombros.

— Onde pensa que vai “senhorita”? — disse o menino. Debati-me tentando me soltar das mãos firmes e rudes que me seguravam.

— Solte-me! — exigi dando algumas cotoveladas e chutes — isso não é maneira de tratar uma dama! — gritei enquanto me carregavam pelo corredor até o armário de vassouras.

— Cala a boca seu desajustado! — disse Dimitri desferindo um soco no meu estômago. Tentei gritar, mas o outro menino tapou minha boca com sua mão, abafando o som. Alguém me ajude, tentei gritar,mas o que saiu ficou parecido com:

— al...g...e...a...ju...d... — senti as lágrimas rolarem na minha bochecha enquanto me debatia.

— Ninguém vai te ajudar... aquele seu amigo baka... ele só anda junto de ti porque ninguém mais quer andar. A única coisa que ele sente por tu é pena. — arregalei meus olhos assustado — Ele é bom... mas eu só sinto nojo de uma criatura repugnante como você. — Eu soluçava e tremia. — Agora você vai ficar aqui até eu achar que foi o bastante entendeu travesti?

Assenti com a cabeça, completamente apavorada. Ele me soltou e caminhou até a porta, mas antes de sumirem, o rapaz que estava com ele ainda disse.

— Nenhum pio, ou seu amiguinho “Wiru”... bom, nós daremos um jeito nele — a porta foi trancada e chaveada.

Uns minutos se passaram até que ouvi alguém passando pelo corredor. Ele assobiava alto e tinham um perfume que cheirava a .

— Ajude-me! — supliquei batendo na porta violentamente.

— Quem está ai? — perguntou uma voz masculina do outro lado da porta, eu continuei batendo contra a porta.

— Por favor, me ajude! — gritei em resposta com esperança de que não fosse um daqueles bakas.

— Afaste-se da porta, vou derrubá-la — disse a voz afastando-se. Me afastei também, de repente a porta foi estilhaçada e por ela surgiu um rapaz de cabelos loiros,sendo que do lado direito parecia castanho. — Você está bem? — perguntou ele me ajudando a me levantar.

— E-estou... Quem é você? — perguntei abraçando-me a mim mesmo, ainda assustado.

— Eric, Eric Slingby. Tenho que ir... bom dia — murmurou ele, friamente. Logo se afastando pelo corredor, carregando sua deathscythe, que era em forma de serrote.

Será verdade então? Ele nem quis saber meu nome... pensei enquanto andava de volta para o dormitório. Enquanto andava pelo corredor senti os olhares das pessoas pesarem sobre mim. Sou mesmo uma aberração? Wiru anda comigo porque sente... pena? Meus pensamentos me sufocavam e eu me sentia cada vez mais pra baixo.

Entrei no quarto e notei que Wiru ainda não havia voltado. Solucei e entrei no banheiro, me olhei no espelho e vi que estava horrível. Tenho que melhorar isso, ou nem sei o que Wiru pode pensar em fazer se descobrir isso tudo, pensei já me despindo e entrando no chuveiro.

***

Vesti-me e quando sai do banheiro me deparei com Wiru. Ele estava sério, como sempre, mas algo em seus olhos demonstrava preocupação.

— Grell, você é meu amigo e eu só quero o seu bem, então me escute, por favor. — me implorou ele. Tentei manter minha expressão séria, por mais que me doesse, ele não podia saber da verdade.


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Notas finais do capítulo

Ne...

Bom, não terei tempo de arrumar as notas finais direitinho. Então vou deixar assim:

1. O que acharam do Sebby? Digo Sebastian ? o///o
2. Só eu quero matar esse Russo?
3. Gostaram do capitulo?
4. Olha ai o Eric! O que será que ele tem a ver com tudo isso?

Espero realmente que tenham gostado e (mesmo que seja chato para mim) vou pedir que deixem um comentário. Olha eu não quero fazer um monologo aqui dizendo o quanto é dificil para um escritor escrever sem saber o que as pessoas estão achando e tals... Por isso pedirei assim:
Não custa nada, nem R$2,00 por mes. É totalmente gratuito e você ta fazendo uma boa ação. Considere seu comentário como uma boa ação e sei que seu dia será muito legal.

Para aqueles que ficam... Kissus de cubos de açucar. (L: eu queruuuu!)



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