Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 7
Os melhores amigos, as vezes são agentes do destino


Notas iniciais do capítulo

Olá olá galera! Nem demorei tanto dessa vez né? Eu sei, que muita gente ficou surpresa com minha decisão de fazer o loiro ir embora da casa dela. Sei que esperavam que eu fizesse ambos se apaixonarem convivendo na mesma casa, contudo, eu os separei, porque tanto ela quanto ele já estavam confusos demais com essa aproximação toda.... E então, ambos precisavam se afastar, para colocar a cabeça no lugar e os sentimentos também. Bom, esse capítulo vai ser a entrada de um personagem que gosto muito, então; aproveitem, ele vai ser muito importante para ajudar nosso loirinho lindo :D Espero que gostem do capítulo, boa leitura e até a próxima! Fortes emoções.. LEIAM AS NOTAS FINAIS:



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Lá estava ela... Sonhando com tudo que passou na mansão Malfoy no momento em que foi capturada com seus amigos.

Abriu os olhos e seu coração começará a bate acelerado em seu peito ao reconhecer o lugar que estava estirada no chão; Estava mais uma vez sobre o chão frio da mansão Malfoy. Sentiu uma respiração ofegante sobre boa parte do seu corpo e seu braço direito sendo segurando, enquanto sentia a pele do seu braço sendo rasgada, e então para a mesma, só restou chorar, sofrer e sentir sentir a mesma dor que sentiu naquele fadado dia.

Chorou por medo, enquanto uma parte da sua mente lhe afirmava que era apenas um pesadelo. O sorriso de satisfação que antes era fino, por ser de Bellatriz, foi substituído por um som mais grosso, e foi então que ela viu que no lugar da mulher, estava ninguém menos que o próprio; Draco Malfoy. Os olhos cinzas que há três dias atrás eram serenos e belos... Agora eram dominados por um brilho de fúria, arrogância, satisfação e nojo.

O sonserino mudado, o sangue-puro que era gentil, a sua maneira, não existia mais. E em seu lugar, o mesmo sonserino que a humilhou e a perseguiu por anos em Hogwarts retornara, agora para marca-la, pessoalmente como uma sangue-ruim que ele acusou por tantos anos ser.

Despertou atordoada e tremendo, um suor frio cobria-lhe a testa em uma camada fina, enquanto um pouco do seu cabelo também estava grudado a sua face e também nas suas costas. Um miado lhe chamou a atenção, e guiando seus olhos para a janela, sorriu fraco; Bichento a olhava com aqueles olhos grandes e cheios de preocupação.

– Eu estou bem – murmura para o bicho que continuou a olha-la – Só um pesadelo – explica – Venha comer – se desenrola das cobertas, e o pegando da janela, seguiu com ele para o andar debaixo, precisamente para a cozinha, onde ficava as valsinhas de água e de ração do mesmo.

Bichento pulou do colo da dona, contudo, se sentou olhando diretamente para a escada e em silencio esperou pelo loiro que já estava acostumado a ver desce alguns minutos depois dele e de sua dona.

A castanha olhou na direção que o seu próprio gato olhava e não ficou surpresa ao vê-lo à espera do loiro. Da mesma forma que ela acostumou com a presença do sonserino, seu fiel gato também. Algo curioso, já que Draco fazia questão de empurra-lo para longe de si toda vez que o mesmo tentava fazer alguma amizade.

– Como é possível, uma pessoa mudar toda sua rotina em apenas três dias? – pergunta para si mesma enquanto voltava a sentar-se na mesa. Estava furiosa com a partida do loiro. E estava furiosa consigo mesma por está furiosa, com a partida do sonserino. O que esperava afinal? Que ele mora-se para sempre em sua casa? – se perguntava enquanto quase não tocava na refeição preparada.

Uma batida na porta lhe tirou dos pensamentos e calmamente abriu a porta, sorriu, quando avistou Ginny e Luna do lado de fora

– Meninas – diz sorrindo enquanto se jogava nos braços delas – Que surpresa maravilhosa – completa, antes de arrasta-las para dentro da casa.

– Como você está? Eu já estava ficando com saudades – comenta, a doce voz de Luna enquanto, as três se sentavam no sofá.

– Eu estou bem – responde – E também estava ficando com saudades, das duas – completa sorrindo para as garotas.

– Cadê ele? – Ginny finalmente perguntou, não conseguindo mais segurar a curiosidade.

– Ele quem? – pergunta, Luna se virando para a ruiva e em seguida para a castanha – De quem vocês estão falando? – completa a pergunta, notando o corpo de Hermione ficar rígido.

– Você não vai acreditar, Luna – Ginny começa – Draco Malfoy está aqui – comenta – Dois inimigos declarados, vivendo sobre o mesmo teto – completa admirada.

– Estava – a castanha acabar por explicar com a voz triste – Ele foi embora, antes de ontem – acrescenta, sorrindo fraco para a loira e a ruiva.

– Por que? Espera! – pergunta e pede ao mesmo tempo – Ele foi embora por minha causa? Pelo o que eu falei? – pergunta preocupada.

– Não. É claro que não – afirma – Ele disse que já se sentia melhor e apenas resolveu ir embora – completa, sorrindo fraco para as amigas que a observaram em silencio.

– Não deu nenhuma notícia? Carta? – pergunta, um tanto indignada com a atitude do loiro perante Hermione que tanto lhe ajudou.

– Não – responde – E por que ele mandaria algum tipo de recado? Ginny, ele é Draco Malfoy – acrescenta, com a voz carregada de raiva e um pingo de mágoa por não ter recebido nenhuma notícia do sonserino desde da sua partida da sua casa, que foi a exatamente três dias.

– Está com saudades dele, não é? – pergunta, Luna notando a expressão perdida da mesma.

– Não é exatamente saudade – tenta explicar, algo que nem ela mesma conseguia entender – Só que a minha casa é bem solitária e vazia na maioria do tempo – cita – E ter alguém por alguns dias... Foi uma quebra de rotina, que eu não estou acostumada a ter – continua – E por incrível que pareça, o sonserino não é tão insuportável assim – completa, lembrando das tardes calmas, das conversas e das refeições que tivera com o mesmo e foi impossível não sorrir com as lembranças.

– Veja o lado bom, a nossa visita – comenta, Luna – Vai ter um festa no ministério e você vai com a gente – acrescenta com firmeza a olhando fixamente.

– E nem adianta tentar fugir – acrescenta Ginny – Você vai e pronto – completa – Vamos escolher uma roupa bem bonita para você ir – explica – Vamos subir – completa, ela e Luna segurando na mão da castanha, a arrastaram andar acima.

(...)

Draco olhou ao redor do apartamento e nenhum som era ouvido, além da sua respiração... Tão diferente da casa da Grifinóriana. A casa era recheada de móveis, contudo vazia e sem vida... Tão diferente da casa dela. Gemeu em um misto de tristeza e desânimo ao notar que fizera mais uma comparação a casa da mesma, entretanto o que podia fazer se tudo era tão diferente? Sentia falta da casa, das cores, dos móveis, dos objetos estranhos, do cheiro, das músicas trouxas que tocavam baixinho na sala, enquanto ele lia o livro e ela revia os pergaminhos. E sem sombras de dúvidas, sentia mais falta dela do que tudo.

Uma batida na porta lhe arrancou do momento depressivo e ao abrir a porta, não ficou surpreso ao se deparar com seu amigo; Blásio Zabini o olhando em um misto de choque e alivio.

– Onde diabos você estava? – pergunta já passando por ele, entrando dentro do apartamento – Você quer me matar do coração, Draco? – pergunta furioso, olhando para o amigo com os olhos irados.

– Não sabia que você era tão atencioso assim comigo, Blásio – comenta irônico enquanto cruzava os braços sobre o peito.

O moreno revirou os olhos perante o comentário, contudo conhecendo o amigo conhecia, sabia que ele estava tentando fugir do assunto. – Vamos, Draco sem enrolação – exige – Quero a verdade – completa – Onde esteve? – pergunta enquanto o loiro se sentava a sua frente, na poltrona preta e elegante do conjunto que comprou assim que se mudou.

– Longa história – comenta, antes de contar tudo ao amigo que sabia que só o deixaria em paz quando soubesse de tudo e por onde o mesmo andou por quase quatro dias.

Blásio estava chocado e petrificado no sofá enquanto olhava para o loiro com os olhos arregalados e a boca aberta – Não! Não! Não acredito nisso – consegue dizer por fim, antes de se levantar do sofá.

– É a mais pura verdade – comenta, observando o estado do amigo, contudo o que podia fazer? Se nem ele, próprio, acredita no que aconteceu nesses quatros dias?

– Você está me dizendo que durante três dias, você esteve sobre os cuidados da nossa ex-colega de escola? – pergunta enquanto voltava a se sentar no sofá – E essa colega é ninguém menos que Hermione Granger? A-sabe-tudo? – pergunta – A que te deu um soco no terceiro ano? – completa a pergunta em deboche, com um sorriso leve nos lábios.

– Sim – responde seco – Você tinha que lembrar o soco, não é? – pergunta chateado – E pare de me olhar assim – pede irritado – Não é como se fosse a coisa mais inacreditável do mundo – completa, cruzando os braços sobre o peito ainda mais chateado.

– Uma ova que não é a coisa mais surreal do mundo – caçoa o loiro – E o mais incrível, ambos saíram vivos! Sem nenhuma lesão, tapas, socos ou xingamentos – explica, admirando com a situação irreal que o homem viveu com sua pior inimiga de escola naqueles tempos – Aliás, foi um belo soco, não? – completa, zoando com a cara do sonserino.

– Sim, foi um belo soco – relembra exatamente o momento, com um sorriso nos lábios – Apesar de tudo que aconteceu em Hogwarts, naquele tempo, nós amadurecemos e não somos mais os mesmos adolescentes de antes – esclarece.

– É apesar dessa convivência pacífica, você decidiu ir embora? – pergunta ainda sem entender a partida do amigo – Draco, você a xingou daquilo? – pergunta preocupado. Desde do fim da guerra, pelo menos boa parte dos sangues puros, reverem seus conceitos e o amigo foi um dos primeiros a mudar antes mesmo da guerra. Ter de alguma forma, o Lord das Trevas e comensais da morte em sua casa, o fez mudar radicalmente.

– Não! Eu não a xinguei – se explica rapidamente – Cara, você sabe que eu deixei isso de lado, desde do momento que aquele mestiço foi morar dentro da minha ex-casa – completa, relembrando com desgostoso tudo que viu e passou naquele tempo.

– Ahh bom – se alivia – Então, porque você foi embora? – refaz a pergunta ainda confuso.

– Eu já estava bem melhor, então apenas decidi ir embora – diz dando os ombros enquanto fitava o moreno ainda desconfiando a sua frente – Foi melhor assim – acrescenta – Eu não podia ficar para sempre, né? Blásio. – completa, ainda com o olhar desconfiado dele – Pare de me olhar assim, sua cobra peçonhenta – completa, ficando de pé e com passos firmes se dirigiu a janela do seu apartamento.

– Por que tomou essa decisão de repente? – pergunta – Alias, por que a levou a padaria trouxa? – pergunta de novo – Por que a levou lá? Cara, somos amigos há anos e mesmo, eu pedindo, implorando, você nunca me levou lá, seu traíra – completa a última parte brincando com o amigo, entretanto o sorriso se desfez ao ver o loiro com o olhar perdido, perante a sua pergunta.

– Draco? – chama pelo o amigo que continuou com o olhar fixo ao céu bonito a sua frente.

– Eu não sei – explode se virando para olhar o moreno – Eu não sei porque decidir ir embora. Não sei porque a levei lá – completa, com o peito subindo e descendo consideravelmente – Blásio, o que está acontecendo comigo? – pergunta implorando, uma reposta para tudo o que estava sentido.

– Jura que não sabe? – pergunta, começando a entender a angustia que tomava conta do homem a sua frente – Draco, você sabe muito bem, o que está acontecendo com você – acrescenta – E você só decidiu ir embora da casa dela, porque começou a notar que estava se apaixonado por ela outra vez – afirmou sua linha de raciocínio enquanto fitava fixamente os olhos cinzas do amigo.

– Outra vez? – pergunta, um tanto confuso com as palavras dita pelo sonserino a sua frente.

– Outra vez – confirmou – Você se apaixonou por ela na época de escola – explica – Cara, você vivia perseguindo ela por todo castelo. Fazia questão de dar a volta no castelo inteiro a procura dela, só para ter o prazer de implicar com ela – completa, sorrindo enquanto lembrava tudo que o amigo fazia para mexer com a garota nos tempos de Hogwarts.

– Eu só fazia isso por diversão – se defende enquanto sentia seu coração bater forte no peito, ao mesmo tempo que se sentia entorpecido com a afirmação de ser apaixonado pela garota nos tempos de Hogwarts.

– De diversão em diversão, você se apaixonou por ela – contestou – Você só a irritava, porque gostava DELA – completa a última parte em um tom um pouco mais alto - Alias, você voltou a gostar – afirma – Esse amor só estava adormecido em seu coração – acrescenta o olhando sorridente.

– Não fale besteira, Zabini – retruca – Desde de quando você é romântico? – pergunta tentando fazer o mesmo esquecer a loucuras que dizia ao mesmo tempo que também tentava esquecer.

– Eu não sou falando besteira – esbravejou – Você até pode tentar mudar de assunto, contudo isso não vai mudar o fato de você ainda está e ser apaixonado pela sabe-tudo – lembrou ao amigo ao mesmo tempo que confirmava.

– Já pedi para parar com isso – queixou-se, se jogando na poltrona preta – Você às vezes é pior que a murta-que-geme - disse irônico, sorrindo nervoso.

Blásio olhou para o amigo triste – Draco, olhe para mim – pede – Dê a você mesmo uma chance de ser feliz – aconselha o amigo, enquanto olhava fixamente nos olhos cinzas – Esqueça o passado e de uma chance a si mesmo de seguir em frente – continua – Viver em função do passado não vai mudar nada – comenta – Todos envolvidos no que aconteceu na guerra, tem o direito de ser feliz – explica – E você também – completa – Pense nisso – encerra, antes de se levantar e seguir para fora do apartamento.

– Quase ia esquecendo – se vira para olhar o loiro em silencio sentado na mesma posição – Vamos a uma festa hoje no ministério, venho te chamar as 18:30 – completa, saindo em seguida, deixando para trás, um homem marcado pelo seu passado e por seu medo de seguir em frente.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Uma perguntinha, o que séria das nossas vidas, sem nosso amigos? Ginny, Luna e Blásio apareceram na hora certa! Esses trés, vão ser uma ponte para, os dois teimosos deixarem os medos e incertezas de lado e permitirem que os sentimentos falarem mais alto! Esse reencontro promete! ô/ O que vocês acham? Me contem tudinho" Até a próxima! Dicas, sugestões, criticas fiquem a vontade!

Só para deixar, vocês na vontade > Parte do próximo capítulo
— Enlouqueceu, Ginny? – pergunta, enquanto sentia seu coração bate acelerado sobre o peito, com as palavras ditas da ruiva – Você só pode está ficando louca – completa, desviando os olhos da mesma.
— Não, eu não estou louca – afirma – Eu posso ser sincera com você? – pergunta, a garota que balançou a cabeça em confirmação – Você está apaixonada e teria se apaixonado nos tempo de Hogwarts, se tivesse convivendo com esse lado do sonserino antes – argumentou firme, com os olhos ainda presos aos castanhos.