Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 4
O começo de certas mudanças - Parte-2


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, eu sei, eu sei... Vocês certamente esperaram o capítulo, contudo mesmo com o capítulo já pronto, preferi da uma melhorada! Eu estive um pouco ocupada esses dias. Estava ajudando minhas amigas a fazerem quatro trabalhos em slide e meu tempo também foi tomado por conta dos aniversários dos meus primos, três aniversários esse mês! Bom, certamente, postarei quarta-feria sem falta! Espero que gostem do capítulo... Boa leitura e a gente se ver lá embaixo, boa leitura! Quero muitos comentários, sei que esse capitulo vai surpreender!



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“Sonho”

– Malfoy – uma voz diferente, contudo familiar demais, chamava pelo loiro que olhou ao redor, entretanto ninguém encontrou – Malfoy – a voz lhe chamou mais uma vez e ao passar seus olhos cinzas mais uma vez pelo lugar, que reconheceu como sendo o quarto da casa de Hermione, no entanto, dessa vez, finalmente o dono da voz estava bem à sua frente. E o dono da voz era ninguém menos que, Tom Riddle. Mais conhecido, como o maior bruxo das trevas de todos os tempo, Lord Voldemort.

– Você? – conseguiu finalmente encontrar sua voz, que parecia estar presa dentro da garganta, como um bolo que o sufocava e lhe tirava o ar a cada segundo, enquanto fitava o homem a sua frente – Você está morto. Potter o matou a quase... cinco anos – completou, enquanto olhava para a imagem horrenda que Tom adquiriu ao se torna Lord Voldemort!

– Eu sou imortal! – A voz dele continuava tão sinistra quanto o loiro se lembrava – Como atrever-se a me desafiar desta maneira? – pergunta com os olhos cheio de ódio em direção ao loiro.

– Do que está falando? – pergunta, sentindo seu corpo tenso, enquanto se preparava para uma seção de tortura que sentia que viria ocorrer a qualquer momento.

– Como ousa se deixar ser cuidado por uma sangue-ruim – continua com a voz firme e tensa e cheia de ego – Como se atreve a se deixar apaixonar-se por essa sujeitinha de sangue-ruim? – pergunta, dando um passo em direção a cama onde o loiro ainda se encontrava.

– Não estou me apaixonado por ninguém – responde, com a voz incerta, enquanto seu olhos acompanhavam os passos do monstro a sua frente.

– Não minta para mim – grita alto – Você não vai ficar com ela – garante – Vou caça-la e fazer pior do que Bellatrix – ameaçou – Por hora, vou castiga-lo por seu atrevimento – acrescentou – Crucius – diz, uma das maldições imperdoáveis, enquanto a varinha era apontada para o loiro, que continuava imóvel, pálido e suado em cima da cama.

"Sonho encerrado"

Draco deu um salto na cama, enquanto sua respiração era ofegante e fora do ritmo. Passou as mãos pelo rosto, onde um suor extremo já escorria tanto pela face quanto pelo corpo. Seu peito subia e descia consideravelmente por conta do maldito pesadelo. Voltou a se deitar na cama enquanto fechava os olhos com força, em uma tentativa boba de fazer o mau sonho sumir da sua mente de alguma maneira.

Alguns segundos ou minutos, já tinham se passado, contudo sua mente se voltava para o pesadelo horrendo que tivera com aquele maldito mestiço que tinha uma cede descomunal pelo poder. Virou um pouco a cabeça para o lado e rapidamente contemplou o céu escurecendo bem diante dos seus olhos.

O silencio continuou a reinar no lugar e rapidamente sua mente incomodar-se pela inquietação do local e agradecendo mentalmente por conseguir desviar o pesadelo da sua mente por conta de uma pessoa; Hermione Granger! Onde estaria a dona da casa em questão.

“Granger, não poderia ainda está com os amigos, não é? Não era possível!” Amigos! A invejava por tantos motivos e o fato dela ter amigos, adentrou para sua lista particular!

Quando o silencio persistiu inquietante e perturbador, o homem viu que precisava sair da sua zona de conforto e averiguar por si mesmo, o porquê de tanto silencio. Gemeu de dor, quando saiu da cama, porém decidido seguiu para o fim do corredor. Rapidamente se deparou com uma escada que o levava para o andar inferior, e com calma por conta do estado do seu corpo e também preocupado com o silencio, desceu as escadas enquanto observava a decoração simples e aconchegante da sala.

Seus olhos cinzas se desprenderam da decoração, quando encontrou com a castanha adormecida em um sofá grande e branco. Reparou que ela usava o mesmo vestido! O vestido que parecia molda-la com perfeição e encanto mais cedo. Sua respiração ficou suspensa enquanto a olhava tão fixamente.

E agora, finalmente longe dos muros de Hogwarts, das casas que separavam, dos lados opostos e do preconceito adquirido por conta da educação dos seus pais, Draco Malfoy pode ver que aquela que tanto zombou, perseguiu e humilhou, era simplesmente a mulher mais linda que virá na vida. A olhando em silencio, se perguntou se estava cego por não ter visto tal transformação bem diante dos seus olhos. Como não virá; Hermione Granger, desabrochar e se transformar em uma mulher a cada ano de Hogwarts, enquanto ambos estudavam juntos por tantos anos.

A olhando de tão perto, como nunca se atreveu antes, percebeu com um sorriso leve nos lábios que tudo nela combinava de uma maneira única e encantadora.

Tinha uma beleza única como a cor da sua pele, um castanho claro que combinava tanto com a cor dos seus cabelos que agora estavam lisos e um pouco mais curtos quanto seus olhos cor de avelãs, quase um marrom claro misturado com mel. Perfeita em todos os sentidos e contextos. Balançou a cabeça para tirar tais pensamentos da mente, enquanto se voltava a observar em silencio, a menina mulher dormir tranquila no sofá.

– Eu estou enlouquecendo! – murmura para si mesmo, com o pensamento inquietante que lhe veio à mente, no entanto sem conseguir voltar atrás na decisão tomada, com calma e cortesia a pegou nos braços. Fechou os olhos com força e conteve um gemido de dor, quando seu corpo se contorceu por conta dos hematomas. Mesmo assim, determinado a seguir com o plano inicial, seguiu com a garota nos braços, escada acima para o quarto da mesma, onde pretendia deixa-la dormindo confortavelmente.

Adentrou no quarto, agradecendo pela porta está aberta e com calma conseguiu deita-la com a cabeça no travesseiro, para em seguida cobri-la com a colcha, antes de se retirar do quarto, abriu um pouco a janela para o vento da noite esfriar um pouco o ambiente. Enquanto caminhava em direção ao seu quarto provisório, se perguntava a todo momento, porque a levara para o quarto. Contudo, nenhuma resposta exata lhe vinha a mente, entretanto só sentia que precisava mostrar a ela que não era tão mal, quanto a imagem que construiu em Hogwarts, demostrava.

(...)

Hermione acordou com um sorriso leve nos lábios, por conta do sono agradável e necessário por ter ficado a madrugada inteira acordada. Ao se mover um pouco, rapidamente notara que tinha algo de errado. Abriu os olhos e em questão de segundos se deparou com o teto do seu quarto, confusa voltou as lembranças dessa tarde e ligeiramente confirmou que acabou por se jogando no sofá totalmente exausta, onde decidiu tirar um breve cochilo de no máximo meia hora.

Se perguntou, quem a trouxe para a cama e lhe cobriu, foi então que seus olhos arregalaram, quando sua mente lhe afirmou que só uma pessoa poderia ter lhe trazido até a cama e lhe coberto com a colcha; Malfoy!

Sua boca se abriu um pouco em total choque e suas bochechas rapidamente ficaram vermelhas de vergonha por se dá conta que o loiro lhe pegou nos braços e lhe trouxe para a cama. Apesar disso, não podia negar que o gesto vindo dele tinha sido bonito e atencioso. Algo que não esperava do loiro, sem sobras de dúvidas.

Olhou o horário no pulso e quando contestou que já se passava das 8:00 da noite, pulou da cama com rapidez. Seu estômago roncou, a lembrando que não tinha comido e rapidamente sua mente também lhe lembrou que provavelmente o loiro também não. Depois do banho, acabou por indo ver como o loiro estava, rezando para ele não provoca-la de alguma maneira.

Ao abrir a porta, seus olhos castanhos se depararam com o loiro com um livro sobre a face enquanto o lia tão concentrando que nem percebeu sua presença e por algum tempo aproveitou o momento para admira-lo em silencio.

Boa noite, Granger – a voz do loiro, lhe tira dos devaneios dos seus pensamentos – Dormiu bem? – pergunta com calma, antes de tirar o livro da face para olhar claramente para ela com os olhos cinzas brilhantes.

A castanha suspirou forte, antes de caminhar para mais próximo da cama – Dormi sim e você como passou o dia sem sua babá particular? – pergunta devolvendo a ironia do homem a sua frente.

O sonserino sorriu de canto – Foi bom. Nem sequer notei que tinha saído – volta a implicar com a castanha – Granger, preciso de um pouco mais da porção para dor – pede a olhando com um brilho malicioso e travesso no olhar.

Para quê? – pergunta, no entanto ao ver o sorriso que surgiu nos lábios do mesmo mais uma vez, a mesma pode ver que foi um erro terrível ter perguntado tal coisa.

Pra dor – explica a olhando fixamente – Carregar você até o quarto deu um certo trabalho – comenta e sorriu ainda mais quando notou a timidez tomar posse da Grifinória – Meus hematomas não doíam tanto, entretanto pega-la nos braços, fez a dor volta com mais intensidade – completa, com um sorriso maior sobre os lábios, enquanto via as bochechas da mesma ficarem vermelhas de vergonha.

É... Vou preparar algo – consegue dizer – Já comeu pizza, Malfoy? – pergunta ao loiro, já pensando em uma forma de revidar suas palavras, mesmo sendo verdadeiras, eram cheias de ironia, e ironia dessa sonserino, ela não iria levar sem revidar, não mesmo.

Sem espera uma reposta do loiro, se retirou do quarto com um sorriso travesso nos lábios, enquanto sua mente planejava, mil maneiras de fazer o loiro metido a bruxo sangue-puro, comer todo tipo de comida trouxa enquanto estivesse sobre seu teto e seus cuidados.

– Granger – o homem grita o sobrenome da garota, enquanto seus instintos lhe alertavam da vingança plena que a grifinória tramava contra si – Inferno, Granger – continua a grita com a voz tensa e carregada de raiva – Vai me fazer todo tipo de comida trouxa, agora? – pergunta, mesmo ciente de que não teria sua reposta – Maldita – a xinga entre os dentes, furioso com a armadilha que caíra, voltou a se escorar no travesseiro e pegando o livro, acabou por retornando a leitura do livro trouxa que achou bem interessante; Orgulho e Preconceito.

(...)

A castanha adentrou em casa com um sorriso nos lábios, enquanto em suas mãos carregavam uma pizza média quente, comprada a apenas alguns minutos atrás. Ajeitou a mesa, colando dois pratos, os talhes específicos para a pizza, uma garrafa de suco e por fim, dois copos médios.

Agora a parte difícil – comenta consigo mesma, antes de seguir escada acima para o quarto, onde certamente encontraria, um certo homem de mau humor e bem provável com recusa para comer mais uma vez algo trouxa.

Vamos comer, Malfoy – diz já abrindo a porta, enquanto tentava conter o sorriso sobre os lábios – Malfoy? – chama pelo loiro ao notar o quarto silencioso e vazio – Ele foi embora? – pergunta para si mesma enquanto seus olhos olhavam para o cômodo vazio.

Não, eu não fui – a voz do homem, chega aos ouvidos da castanha e se virando, Hermione se deparou com Draco Malfoy, apenas com uma toalha ao redor da cintura a olhando fixamente.

A mulher sentiu as bochechas quentes, lhe deixando ciente da vergonha que sentia ao vê-lo quase nu, bem diante dos seus olhos. Malfoy tinha o corpo malhado, no entanto, não era algo tão musculoso, todavia era o tipo de corpo que qualquer mulher passaria as mãos com calma e posse. Se envergonhou mais ainda, quando sentiu seus dedos formigarem com a vontade de tocar a parte exposta do corpo do loiro.

– Eu já comprei a pizza – explica, com os olhos fixos ao loiro, enquanto lutava contra a vontade de olhar para seu corpo mais uma vez – Vou descendo, não demore – completa, passando pelo mesmo, o mais rápido que pode.

Draco adentrou no quarto, com um sorriso nos lábios e usando as roupas que conjurou pela varinha, sentiu uma vontade estranha de ver sua imagem no espelho, não que quisesse ficar bonito para a garota, entretanto só queria está apresentável para o jantar que seria forçado a compartilhar com a mesma.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo, minhas dramiones maniacas! E então o que acharam do capitulo? Surpreendeu vocês? O que mais gostaram? Me contem tudinho! Por hora é só isso! Até breve! PS: A Chantagem, só vou pode postar terça-feira! Abraços!