Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 27
Em uma página de livro de história, era o fim de uma década, mas o início de uma era.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Ansiosas para esse capítulo? Eu também estou bastante ansiosa para ver os comentários de vocês. Uma boa notícia para vocês; tenho planos para fazer outra fanfic em breve, mas não se preocupem; daria notícias a vocês, quando decidir se vou ou não escrever a fanfic.

Eu realmente não me vejo fora desse universo e para ser sincera com vocês, jamais me imaginei escrevendo e olha só, atualmente me vejo viciada nesse mundo tão bom que é escrever! Só posso torcer para vocês gostarem do capítulo. Estou aberta a críticas, dicas, sugestões, fiquem a vontade! Boa leitura e até breve!



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Despertou sentindo seu estômago se contorcer de fome e sorriu de maneira boba, afinal a recente gravidez começava a dar os evidentes sinais. Quando se aventurou movendo-se na cama, sentiu os braços do sonserino contra sua cintura de forma protetora e carinhosa, e ela podia jurar que agora ele a apertava com ainda mais força.

Analisou a situação, procurando uma forma de sair dali, sem acordá-lo, afinal não queria fazê-lo despertar por conta da sua súbita vontade de devorar algo gostoso que provavelmente teria na geladeira.

Aos poucos, se movendo de forma sutil, conseguiu sair dos braços do loiro e sorriu satisfeita ao conseguir tal feito. O admirou em silêncio por alguns segundos, afinal Draco Malfoy era muito bonito para ser ignorando, mesmo que morresse sem admitir; nos tempos de Hogwarts, ouvia muitos cochichos das garotas em relação ao homem que agora compartilhava a cama consigo, mesmo na época o mesmo sendo um adolescente de 16 anos.

Passou os olhos pelo quarto, caçando seu casaco, pôs no momento que saiu dos braços do mesmo, finalmente perceberá o quanto a noite estava fria.

Seus olhos brilharam ao se deparar com a camisa do loiro, pendurada na grande da cama e sorrindo acabou por vestir a mesma, mesmo ficando grande, gostou bastante, afinal o cheiro de hortelã e loção- pós-barba, lhe entorpeceu e por alguns momentos, fechou os olhos, saboreando o cheiro tão único, quanto ele e sem perceber lambeu os lábios.

— Preciso conversar com uma médica trouxa, o mais rápido possível – segredou ciente do desejo fora do normal que começava a florescer por seu namorado. Calçou as pantufas e quando estava prestes a seguir para fora do quarto, se deparou com o imenso espelho próximo a cama.

Curiosa com a situação do seu corpo, diante a mudança que seu corpo começará a passar, se aproximou do espelho, ficando de perfil. Levantou as duas blusas e analisou abaixo do ventre tentando ver se alguma mudança já era possível, afinal estava quase entrando no segundo mês da gravidez.

E sorriu com os olhos marejados ao perceber a visível diferença na barriga que começava a ficar proeminente, contudo ainda era difícil para outras pessoas notar, afinal ninguém ainda sabia da gravidez para sequer tentar observar tal mudança.

Virou-se em direção a cama e sentiu o chão sumir sobre seus pés, seus olhos se arregalaram e seu coração bateu apressado sobre o peito ao se deparar com Draco, agora sentado na cama, a olhando com os olhos cinzas com um brilho que ela não conseguia decifrar e em seu coração temia que fosse raiva e com a pele mais pálida que o normal.

O único som ouvido no momento, eram as respirações pesadas de ambos, enquanto os olhos se mantinham presos, um no outro de forma profunda e intensa.

Ambos já olharam assim várias vezes, no entanto, o momento e a ocasião eram totalmente diferentes. Algo novo pairava sobre o ar e eles sabiam disso, mas não sabiam como começar tal conversa.

— Você está grávida? – perguntou, apenas para confirmar, afinal despertará ao notar seus braços vazios e ao abrir os olhos, encontrará a castanha em frente ao espelho, analisando e acariciando seu ventre de forma carinhosa, e qualquer um obteria a resposta para tal ação e o loiro estava convicto da gravidez da namorada.

— Draco, eu... – tentou explicar, porém não conseguia encontrar as palavras e pela primeira vez se viu sem saber o que dizer ao loiro. Quando deu por si, já chorava em silêncio, apenas lágrimas escorriam por seus olhos.

“Malditos hormônios da gravidez” — xingou mentalmente – Sim, eu estou. Eu sei que é um choque e peço desculpas por não ter lhe contado antes, mas se você não estiver pronto para ser pai, vou entender. Eu posso cuidar dele ou dela, sozinha – foi despejando as palavras.

Inferno, ela estava assustada, sensível demais e simplesmente não conseguia lidar com a rejeição de Draco em relação ao bebê que já carregava em seu ventre.

O loiro a olhava, chocado e em silêncio “Não ser pai. Cuidar sozinha?” — essas palavras se repetiam em sua cabeça, o fazendo ficar tonto. Queria mandá-la calar a boca, gritar com ela, enquanto afirmava que jamais rejeitaria um filho e principalmente um filho ou filha, deles dois.

Seria pai e a mãe era ninguém menos que Hermione Granger, a mulher que amará em segredos por tantos anos. Agora conseguia ver por que a notará tão diferente, ao mesmo tempo mais bonita, charmosa e com um brilho nos olhos castanhos, tão magnífico.

A gravidez a deixará ainda mais bela, aos seus olhos e agora ciente de que ela esperava um bebê seu, ela se tornará ainda mais única para ele.

— Olha, Draco, eu sei que é muito para você lidar e também estou ciente de que estamos juntos a pouco tempo... – recomeçou o falatório mais uma vez ao vê-lo sair da cama e marchar em sua direção, no entanto, se silenciará ao vê-lo se ajoelhar e colocar suas duas mãos sobre sua cintura, olhando com os olhos vidrados, sua barriga como se já consegue-se ver o próprio bebê ali. Mesmo ele ou ela ainda estando se formando aos poucos. 

E mais uma vez, foi surpreendia pelo sonserino que a abraçou pela cintura, encostado a cabeça em sua barriga, e ela só pode ouvir os soluços e os tremores que vinham do corpo dele, porquê no momento estava colada a ele.

— Hermione, eu... nem sei o que dizer nesse momento – conseguiu dizer entre o choro de felicidade, enquanto depositava beijos e acariciava a barriga da mesma – Desde de quando você soube? – perguntou, guiando os olhos, ainda com as marcas das lágrimas para cima, olhando-a profundamente.

— Faz alguns dias. Eu estava tentando achar uma maneira de dizer, mas não sabia como e também temia sua reação – esclareceu, sorrindo fraco, antes de se agachar-se também, ficando na altura dele, mesmo ficando mais baixa, afinal ele era mais alto – Está feliz mesmo? – perguntou, acariciando os cabelos loiros com uma mão e a outra a face do mesmo.

— Eu... Eu achava que o dia mais feliz da minha vida, seria quando descobri que conseguiria ser bom pelo amor que sentia por você, mas isso é ainda mais incrível e formidável, não que eu não te ame, aliás, te amo ainda mais agora – explicou, antes de beijá-la na boca com todo carinho – Nada se comparar a isso. O fato de você enfrentar seus amigos por mim, a sociedade bruxa, nada se comparar a essa prova de amor que você acaba de me dar, amor – completou, sorrindo antes de voltar a acariciar a barriga dela – Aposto 5 galões que ele vai para a Sonserina – acrescentou, sorrindo orgulhoso para a castanha.

Hermione soltou uma gostosa gargalhada, antes de abraça-lo com carinho e distribuir beijos pela face do mesmo – Você ainda não sabe ser vai ser um menino, Malfoy e mesmo que seja, Grifinória será a casa dele – afirmou, sorrindo ao vê-lo fazer uma careta – Eu estou faminta. – confessou, baixinho, enterrando a cabeça no pescoço dele, agradecendo mentalmente por ele reagir feliz com a gravidez.

— Okay, então – ele disse – Vou preparar algo para vocês dois – disse, antes de ficar de pé e a ajudá-la a ser erguer – Agora, a senhorita vai se deitar, enquanto eu assalto a geladeira, a procura de algo nós comermos – afirmou a deitando na cama, apesar dos resmungos, Hermione estava feliz com os mimos dele. – Daqui a pouco, eu estou de volta. Obrigado por isso, amor – acrescentou, antes de sair do quarto, com um sorriso gigantesco nos lábios.

Um Granger Malfoy estava a caminho. E com toda certeza, seu filho ou filha seria a afirmação que os tempos mudaram. O sangue Malfoy, se misturaria com a origem trouxa, e ele não poderia estar mais feliz por isso.

(...)

Estava tudo pronto para o jantar que aconteceria no máxima há algumas horas e Hermione procurou a mãe, assim que amanheceu e lhe contou que Draco já sabia sobre a gravidez, mesmo um pouco chateada pela surpresa ter sido desfeita, Laura estava feliz pela reação que o genro teve perante o bebê que vinha a caminho.

Agora era a hora do restante da família saber especialmente Pietro que ficaria radiante, sem sombras de dúvidas.

Laura observou Draco e Hermione descerem as escadas, muito bem vestidos e com sorrisos lindos nos lábios, atraindo a atenção dos outros familiares. Eles estavam tão felizes e sempre trocavam olhares apaixonados, principalmente o loiro que a olhava com os olhos cinzas tão brilhantes e apaixonantes. Era visível para qualquer um que observa-se por alguns segundos, o quanto ele a amava.

— Vocês ficam muito bem juntos – elogiou a beleza que o casal tinham quando estavam juntos – Meu neto ou neta será muito especial! – garantiu, sorrindo de forma carinhosa para o jovem casal a sua frente que iniciava a própria família.

— Disso não tenho dúvidas – concordou com a sogra, antes de dar um beijo delicado na testa da mesma. Draco estava assustado, contudo, se encontrava extasiado com a notícia da gravidez da namorada. Passou a noite toda, velando o sono dela e do pequeno ser que começava a se formar no ventre da castanha.

— Hermione, quase ia esquecendo, seus amigos chegaram – avisou, relembrando que guiou o ex-genro, as duas amigas e o melhor amigo da filha, a mesa especialmente preparada para eles.

— Ainda tinha esperança de que eles não viriam – o loiro resmungou, fazendo as duas mulheres sorriem. Hermione apenas revirou os olhos, ciente da implicância do namorado. Ela teria que trabalhar essa implicância, afinal Harry seria o padrinho do bebê, algo que faria o sonserino ter um ataque de nervos que duraria horas e talvez dias, no entanto, ele só saberia disso algum tempo depois.

— Vamos falar com eles, agora mesmo – afirmou, arrastando o namorado consigo, passando entre os parentes que sorriam para eles, e sorriu feliz, acenando ao avistar os amigos já sentados, com copos de sucos.

Draco se deixava ser guiado, não estava feliz por estar cercado por três leões, quatro tirando sua namorada e uma garota corvinal que vivia no mundo da lua, mas não podia negar que queria assistir de perto a cara do cenoura ao descobrir que Hermione esperava um filho seu, um Malfoy.

— O jantar começa a ficar interessante – comentou consigo mesmo ao ver finalmente os amigos da namorada – Boa noite – cumprimentou todos, com um sorriso irônico nos lábios ao ver o Wesley já vermelho; se era de vergonha ou raiva, não importava. Só de vê-lo assim, já valia a pena.

— Boa noite, Malfoy – todos responderam, menos Ronald que o olhou com desprezo e raiva. Era difícil para Ronald ver a mulher que ainda amava, namorando seu pior inimigo na época de Hogwarts e tudo ficou pior quando viu as alianças nos dedos de ambos que estavam entrelaçadas.

— Hermione, meu Merlin que aliança linda – a ruiva finalmente perceberá os anéis e sorriu ao ver o sonserino também usando – Ele te pediu em casamento? – perguntou, ficando de pé, olhando para ambos, com os olhos azuis cheios de expectativas.

Harry e Luna se encontravam surpresos, enquanto esperavam a resposta da amiga, perante o porquê das alianças e Ronald tenso, temendo que o sonserino tivesse feito o pedido oficial.

 – Ainda não, Weasley – Draco respondeu pela castanha – Mas são alianças de compromisso, afinal pretendo passar o resto da minha vida ao lado da sua melhor amiga – completou, a olhando profundamente. E Hermione percebeu que ele sempre a ganharia; Hoje, amanhã, depois e depois, e depois não a perderia nunca mais, afinal os olhos cinzas dele, sempre a prenderiam.

— Ainda com medo de perder? – o ruivo provocou, o olhando desafiadamente com um sorriso sínico nos lábios. Draco apenas ergueu a sobrancelha direita, como sempre fazia, no entanto, antes que pudesse responder à altura, Hermione acalmou os ânimos do dois, afinal conhecia o quanto esses dois se provocavam na época de Hogwarts.

— Senta aqui com a gente, Mi – Ginny pediu e atendendo ao pedido da amiga, o loiro trouxe duas cadeiras a mais, para se sentarem com os amigos da namorada, com Hermione ao lado das meninas, e Draco ao lado do ruivo e do salvador do mundo bruxo, de frente as garotas.

Apesar de não estar nem um pouco animado por compartilhar a mesa com eles. Fazia isso apenas por Hermione, tinham certos hábitos que não mudavam e algo era certo ainda era um típico sonserino anti-grifinórianos. Tirando é claro, Hermione.

— Então como estão as coisas entre vocês? – pergunta Luna os olhando fixamente. Sentia algo diferente entre eles, contudo não sabia dizer ao certo, mas uma coisa era certa; eles estavam radiantes.

— Muitíssimo bem, Lovegoond – o loiro respondeu com convicção, acariciando a mão da mesma. Depois de alguns momentos silenciosos, finalmente todos engataram uma conversa amigável sobre de tudo um pouco enquanto, escutavam uma música tranquila tocar no fundo.

(...)

Em algum momento da reunião familiar, Laura apresentou a todos, os outros amigos da filha que rapidamente foram saudados por todos. A família Granger fez todos se sentirem bem e parte da família.

E então de repente, Laura chamará Hermione até o palco e segurando na mão da filha, olhou para todos por longos segundos, enquanto todos, menos Draco, as olhavam cheios de curiosidade de por tal ação. Mãe e filha trocaram um apertado e amoroso abraço, e ao se soltarem, ambas já choravam tomadas pela emoção do momento tão mágico que compartilharam.

— Desculpe-me, é que estou emocionada por demais – disse, sorrindo limpando as lágrimas – Pietro, meu amor – chamou a atenção do marido que as olhava curioso e cheio de preocupação, afinal as duas mulheres mais importante da sua vida, eram muito duronas e quase nunca choravam, não pelo menos na frente de alguém.

— Lembra quando eu disse que precisávamos redecorar o quanto de Hermione? – perguntou ao marido que acenou com a cabeça – Deixei você bastante confuso, não é? – perguntou, o olhando.

— Quase enlouqueci por causa disso – afirmou, alto, fazendo todos rirem, apesar de confusos pelas palavras da anfitriã, até mesmo Draco riu, agora entendendo porquê a sogra queria redecorar o quarto; afinal um neto ou neta encontrava-se a caminho.

— Eu sinto muito por isso, amor – pediu desculpas – Mais, eu peço que não enlouqueça mais, afinal seu neto ou neta vai precisar muito da sua sanidade – pronunciou, sorrindo largamente, passando as mãos pelo ventre da castanha.

O lugar permaneceu em total silêncio, e em algum momento, Pietro correu para abraçar a filha, enquanto chorava de felicidade – Eu vou ser avô – murmurou, sorrindo enquanto ainda abraçava a mesma – Eu te apertei muito? – perguntou, se soltando um pouco da sua menina, a olhando preocupada. Um bebê estava a caminho. A continuação da sua geração.

O restante da família se levantou e foram abraçar Hermione, chocados: Ginny, Luna, Hary e um Ronald muito vermelho e furioso, encaravam o sonserino que olhava diretamente para sua namorada, enquanto a mesma era abraçada por mais um familiar.

— Você não parece surpreso – Luna quebrou o silêncio comentando, mesmo ciente da tensão do momento.

— Descobri nessa madrugada! – confessou, sorrindo verdadeiramente, sem ironia e sem deboche na voz, para os amigos da namorada.

Sorriso que pegará todos de surpresa, afinal Draco nunca foi gentil e cordial e realmente esperavam que ele agisse com simpatia por conta da presença de Hermione, contudo o loiro sorriu e conduziu a palavra a eles, com simpatia.

Ronny em algum momento, sairá da mesa e se afastará, provavelmente aparataria em algum lugar. Todos na mesa, o entendiam, não era fácil perder a mulher que amava e vê-la começar a construir uma família com outra pessoa, era doloroso demais.

Draco por muito tempo se imaginou nessa situação, testemunhar de longe, Hermione ser feliz e construir uma família com o ruivo, mas graças a Merlin, eles não estavam juntos e agora era com ele que tal futuro aconteceria.

Ginny e Luna seguiram em direção a amiga, e todos podiam ouvir os gritos de felicidade que as três amigas deram entre si.

Harry olhou o sonserino em total silêncio – Parabéns, Malfoy – deu os parabéns ao loiro, afinal não era tão mal ao ponto de nega-se que o loiro fazia sua amiga feliz e de alguma forma, acreditava que eles ficariam bem juntos. De uma forma, estranha, eles combinavam e ficariam bem.

— Obrigada Potter – agradeceu – Eu a amo e vou fazê-la feliz, Potter. Eu amo essa garota em segredos, há anos – confessou, antes de se levantar – Vamos, lá. Ela com toda certeza quer um abraço seu – completou e juntos, ambos seguiram em direção as garotas.

Hermione abraçou o melhor amigo com força, e trocando um olhar com Ginny entenderá que Ronny foi embora. Não queria fazê-lo sofrer, afinal Ronny continuava sendo seu amigo, contudo não podia deixar ser feliz por medo de magoar o ruivo, apenas podia torcer para ele encontrar alguém e construir sua própria família.

 


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Notas finais do capítulo

E então o que vocês tem a me dizer sobre esse capítulo? Bastante ansiosa para ler os comentários de vocês. Bom por agora é só isso; um abraço carinhoso para vocês e até a próxima!