Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 22
Sim, eu sei que te decepcionei. É muito tarde para pedir desculpas agora?


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas lindas; estava com saudades de vocês! Senti muita falta de escrever para vocês! Carnaval, chegou e é uma ótima ocasião para pular, curtir! Mais eu não curto muito o carnaval, então deixo a festa para vocês!
Esse capítulo está incrível, sério mesmo! Eu realmente gostei muito de escreve-lo e tenho certeza que vai surpreender vocês, e vocês verão Draco de uma maneira nova, da maneira que eu sempre o vi, tá okay... da maneira que eu sempre o idealizei.
Sempre tive uma fascinação pelos malvados, frios e sem sombras de dúvidas; Draco Lucius Black Malfoy me ganhou desde do primeiro encontro, tanto nos livros, quantos nos filmes. Um agradecimento especial para Lara Potter Malfoy pela carinhosa recomendação! Muito obrigada, querida. Dedico esse capítulo a você!
Boa leitura e até a próxima, pessoal! Abraço



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Quando ela acordou, sentiu a cama vazia, e respirando fundo, lutou contra as lagrimas que começavam a se formar ao redor dos olhos, contudo sorriu fraco, vendo que conseguiu conter-se. Se manteve na cama, tentando entender; como uma foto, e uma publicação idiota, era capaz de destruir tudo que eles construíram aos longos dos quatro meses que estavam juntos.

Uma relação de altos e baixos, contudo construída no dia a dia com carinho, amor e esforço dos dois lados, sem sombras de dúvidas. Ergueu o braço direito, onde estava o relógio, e contestou que já era; 9 horas da manhã, de um sábado em uma temperatura agradável e bonito; perfeito para um passeio, todavia não queria sair sozinha.

Para ser sincera, consigo mesma; queria sair com ele. Como costumavam fazer nos sábados, aproveitando sua folga. Inferno, ela realmente não sabia como aproveitar seu sábado sem ele.

Depois de sair da cama, tomou um banho e desceu para comer algo, e realmente sem interesse na comida, sentiu seu coração pulsa forte contra seu peito, ao ouvir a campainha tocar. Soltou o ar, que nem notará que prendia, e quando a campainha tocará mais uma vez, acelerou seus passos em direção a porta da frente.

Respirou fundo e abriu a porta com um sorriso, contudo, seus olhos se arregalaram ao se deparar com a última pessoa que imaginaria, bem parada a sua porta: Narcisa Malfoy.

A postura firme, pele tão branca, quanto a de Draco, e os olhos tão azuis acinzentados, quanto os dele. Apesar de chocada, não pode deixar de se entristecer ao lembrar que as coisas entre eles, não estava bem, e tudo isso por causa de uma foto.

— Bom dia, Senhorita Granger – a voz firme da mãe do namorado a trouxe de volta a realidade, e em silencio, continuou a olhando firmemente – Será que podemos conversar? – perguntou, perspicaz olhando por cima do ombro da castanha para dentro da casa.

— Bom dia, Sra. Malfoy – finalmente, conseguiu dizer algo descente – Desculpe, eu fui pega de supressa – comenta, abrindo espaço para a loira adentrar na casa – Por favor, fique à vontade – completou, fechando a porta e voltando a olhar a senhora, a sua frente.

— Faz bastante tempo que não nós vemos, não é? – comentou, a olhando fixamente – Desde do julgamento, eu presumo – questionou, e a castanha confirmou com a cabeça – Sabe porque estou aqui, não é? – perguntou, ciente da inteligência da jovem-bruxa a sua frente.

— Creio que sim – confirmou – Infelizmente, Draco não se encontra no momento – disse, envolvendo uma mão na outra de cabeça baixa.

— Sei disso – afirma – Eu o vi, saindo de manhã – comenta – Mas não vim falar com ele. Já que ele não fez questão de me procurar ou entrar em contato, desde do momento que saiu de casa – confessa, triste – Vim falar com a senhorita – completa, atraindo a atenção da castanha, que soltou um suspiro forte e cansado.

— Então, por favor seja direta – a castanha disse seca, já esperando insultos, xingamentos, ameaças e a loira lhe dizendo que ela não digna do seu herdeiro. Contudo, os insultos não vieram e a olhando, Hermione se deparou com Narcisa Malfoy, com lagrimas nos olhos, a olhando com um sorriso sincero e até amigável.

— Ele está feliz ao seu lado – ela conseguiu dizer, entre os soluços e tremores. Hermione permaneceu em silencio, pois não foi uma pergunta, foi uma afirmação – Ele está mais leve, sorrindo, e tudo isso graças a você – continuou, agora limpando os restos das lagrimas – Desde de quando? Desde de quando estão juntos? – perguntou, a olhando com curiosidade e alegria.

— Quatro meses e alguns dias – comentou – Eu o encontrei, ou ele me encontrou, muito machucado, sangrando, vagando pelas ruas a quatro meses e 7 dias – explicou, a olhando avaliativa. Apesar de notá-la, desarmada, não podia negar que tinha suas desconfianças em relação a surra que o namorado levou.

E desconfiava com toda convicção dos pais do mesmo, contudo, agora Narcisa estava fora da lista, pois o olhar assombrada da mesma, mostrava sofrimento com o que aconteceu com seu único filho.

— Oh, meu menino – murmurou com a voz dolorosa – Você cuidou dele, apesar do que aconteceu no passado – contestou, admirada com o caráter da jovem-bruxa, e nascida-trouxa, a sua frente. Que agora era sua nora. Namorada do seu único filho.

— Sim, cuidei – afirma – Jamais o deixaria machucado na rua – completa firme – Sra. Malfoy, como a senhora descobriu sobre nós dois? – finalmente, perguntou.

— Eu o vi chegar na casa de Blásio, transtornado e realmente xingando – comentou, olhando a castanha curiosa, porém continuou com a explicação – Depois que ficou bastante embriagado, ele saiu da casa de Blásio e veio caminhando até a sua casa – explica – Fiquei supressa ao vê-lo abrir a porta e adentrar. Eu não fazia ideia que ele tinha comprado uma casa, mas preferi confirmar e perguntei a uma senhora e ela disse que a casa era sua – completou a olhando.

— Entendo – apenas comentou baixinho. Então: Draco realmente ficará furioso com a foto. Pensou.

— Eu não acreditei quando ela disse que a casa era sua. Eu praticamente sai do ar, senhorita Granger – confessa – Na época da escola, eu realmente cheguei a pensar que Draco lhe odiar-se, contudo, agora... – sorriu, fechando os olhos por um momento.

E ao abri-los, lá estava, sua nora a olhando com os olhos cheios de curiosidade.

— Agora? – a incentivou a continuar.

— Talvez, em algum momento, ele realmente chegou a odiá-la... Mas como dizem “O amor e o ódio andam de mãos dadas” – disse um ditado antigo, todavia muito popular. – Veja como ficou – Narcisa esboçou um sorriso – Sempre foi graciosa, mas agora... – disse meias palavras.

— Não fiquei surpresa ao perceber que meu filho era apaixonado por você, Senhorita Granger – a elogiou – Na época de Hogwarts, ele sempre foi belo, contudo sempre deixou claro para qualquer um que não queria nenhum tipo de compromisso – revelou, e agora de pé, olhando ao redor da sala, se aproximou da lareira, com os olhos brilhando ao se deparar com uma foto do filho e Hermione na foto:

Ela que era mais baixa que ele, se encontrava com os dois braços ao redor da cintura de Draco, enquanto a cabeça se encontrava abaixo do pescoço do mesmo, encostada no peito, sorrindo. Draco estava com o queixo apoiado na cabeça dela, e também sorria, enquanto tinha o braço esquerdo ao redor do corpo dela.

— Eu não entendo, o que tenho a ver com o fato, dele não querer compromisso com ninguém – comentou, confusa. Mas algo lhe dizia que estava envolvida, e Narcisa sabia disso e porquê.

— Você sempre esteve envolvida, senhorita – disse, voltando a se sentar no sofá, trazendo consigo, o retrato com a foto dos dois, e por algum tempo analisou a foto, a tocando com carinho. Passando os dedos, onde a imagem do loiro se destacava – Em casa, ele sempre falava da pequena Hermione. Por sua causa, começou a questionar os nossos ensinamentos e se eles estavam corretos, tudo isso por sua causa – disse, erguendo os olhos cinzas, a olhando fixamente.

— Eu nunca poderia imaginar algo assim.... – murmurou, se sentando no sofá, frente a loira. Sua cabeça girava, e mentalmente implorava para Narcisa não faze-la se sentir pior do que estava. Ela não estava a xingando, contudo de alguma forma, sua declaração era a afirmação para ela de que não o merecia. E isso não tinha nada a ver com sua origem.

— Sei que não. Afinal, como um bom sonserino, ele conseguia esconder seus pensamentos muito bem e seus sentimentos também – comenta, colocando o retrato no lugar de antes – As garotas que se envolviam com ele, sabia que existia alguém, porém nunca conseguiriam imaginar quem era – explica, se voltando para a castanha, com um sorriso gentil e cumplice nos lábios finos – Acho que você até pode imaginar, uma delas, não é? – perguntou, cruzando os braços.

Hermione afirmou com a cabeça.

— Parkinson – disse o sobrenome da ex-colega com desgosto. Apesar de estar ciente de que ela também teve relacionamentos, não era agradável falar sobre a fase de mulherengo do loiro.

— Ahh sim, Pansy quase usou a poção da verdade nele para descobrir segundo ela “sua maior rival”— disse, fazendo aspa com os dedos, sorrindo – Mas não deu muito certo, Draco descobriu antes e fez ela própria tomar a poção – completou, com um pequeno sorriso nos lábios.

— Sra. Malfoy, eu realmente não estou entendo por que está me dizendo tudo isso – explicou, confusa.

Narcisa suspirou.

— Você e ele não estão bem, e você está ciente de que a culpa é totalmente sua, não é? – ela disse, direta. A olhando com o mesmo olhar que Draco dirigiu a ela no dia da briga. Hermione prendeu a respiração. Um tapa doeria menos. Ouvir a verdade, nua e crua, realmente lhe fez se sentir fraca.

— Creio que isso não é verdade – tentou se defender – Draco, precisa entender que eles são meus amigos. E a desconfiança dele, em relação a mim e Ronny é sem fundamento algum – completou, se abraçando, ficando de costas para a loira. Inferno, não queria ver os olhos cinzas, tão idênticos aos dele, a encarando.

— Você pode até estar certa – Narcisa quebrou o silencio, depois de alguns segundos – Mas você esqueceu um pequeno detalhe, garota – comentou – Ele é um sonserino, gosta de estar no comando, e você simplesmente não consegue entender e ver isso – completou – Ou melhor: fingir não ver isso – acrescentou, olhando a castanha.

A garota suspirou forte. Narcisa estava certa. Não queria ver o que estava visível para qualquer um. Draco queria tudo certo, sem segredos, queria estar no comando, e ela o freava sempre que podia. Temia ser dominada, no entanto, quem queria enganar? Já estava dominada. Inferno, ele vivia na sua casa, de uma forma que o próprio Ronny nunca ficou. Ela se sentia, completa, feliz e casada! Merlin... Ela se sentia casada com Draco.

— As garotas se voltariam ainda mais contra você, se soubessem que você era a eleita dele – comentou – Draco de alguma forma lhe protegeu da fúria de milhares de garotas, acredite em mim – afirmou. E Hermione sabia disso. Se muitas já não gostava dela, por ela ser nascida trouxa, sabe-tudo, amiga de Harry Potter. Com toda certeza, a perseguiria, se descobrissem que Draco Malfoy era apaixonado por ela.

— Draco as usava, apenas para uma sessão rápida de sexo. E mesmo se envolvendo com muitas, por sexo, você continuou lá, inabalável e especial no coração dele – completou, seguindo em direção a porta de saída da casa – Sabe de uma coisa? – perguntou, se voltando para ela, com a porta já aberta.

— O que? – não deviria ter perguntado, mas perguntou, parada a alguns metrôs da loira.

— Draco, encontrou a mulher perfeita para ele – comentou, sorrindo verdadeiramente para ela – Ambos são muitos parecidos, e sem sombras de dúvidas, terei netos lindos e especiais – concluiu – Está na hora de agir, e eu sei que fará o seu melhor – completou, fechando a porta.

Deixando para trás Hermione Granger ainda em choque com as últimas palavras da mesma.

— O que aconteceu aqui? – perguntou a si mesma, antes de se jogar no sofá, olhando diretamente para o teto.

(...)

Draco retornava para casa, e apesar de estar voltando, realmente temia a recepção da namorada. Temia, pós lembrará da bebedeira, a raiva estampada no rosto dela e ela estaria furiosa ao acordar e não encontra-lo ao seu lado na cama. Merlin, se pudesse voltar atrás, não sairia da cama, contudo, se sentia sufocado, e precisava colocar os pensamentos no lugar.

E agora em frente a casa tentou achar algum vestígio de que ela já estava acordada, contudo as cortinas do primeiro e do segundo andar se encontravam fechadas. Respirando fundo, criou coragem e seguiu para a porta, graças a chave, abriu a porta e assim que colocou os pés na sala, o silencio do lugar, lhe fez lembrar sua sombria casa.

Com o coração em pulos, seguiu para a cozinha, banheiro, até mesmo o gato chato e o Niko, não se encontravam em lugar algum, já consumido pelo pânico, subiu as escadas, se sentido tonto.

— Hermione? – falou alto, tomado pela falta de ar, que lhe tomava o fôlego, enquanto abria as portas, do banheiro, o quarto de hospede, o pequeno escritório e deixou para o final; o quarto deles, rezando para ela está lá, e só não ter lhe respondido por ainda encontra-se brava. Mas ao abrir a porta, sentiu suas pernas fraquejarem, e segurou firme a maçaneta da porta, buscando apoio, enquanto sentia o chão simplesmente desaparecer sobre seus pês.

Depois do que parecia horas, conseguiu se arrastar até a sala vazia, e se jogando sobre o sofá, olhou diretamente para o teto, se sentindo bobo por agir desse jeito, no entanto, não conseguia agir de outra maneira, não quando essa pessoa era Hermione Granger.

Olhou para o lado, e se deparou com seu antigo livro de leitura; Orgulho e Preconceito, pegou o livro, e ao abri-lo, se deparou com um pequeno bilhete.

— Hermione – murmurou, baixinho, reconhecendo a bela caligrafia se sentindo um pouco mais aliviado. E tentando controla a tremedeira que começava a consumi-lo, de novo, leu o conteúdo no papel.

“Me encontre no Lokkante Meze e Barbeque, as 7:30. Tente não se atrasar. Te espero lá, com amor:

 Sua Hermione.”

Draco releu o bilhete mais uma vez, e vagamente relembrou de um passeio que fez com a mesma pelo mundo trouxa e ambos meio que combinaram de adentrarem no restaurante, apreciar o lugar e provar a comida, contudo esqueceram, ou melhor, ele esqueceu já ela, não.

Sorriu, isso era tão a cara dela. Olhou o relógio na parede, e viu que já eram cinco e meia da tarde, e em um salto, correu para o banheiro. Não fazia ideia do que ela estava planejando, porém queria está bonito e apresentável para ela. E motivado pelo sentimento e o amor que tinha pela castanha, escolheu a melhor roupa, fez a barba e lavou o cabelo, relembrando dos momentos bons que passaram, antes da maldita publicação estragar tudo.

— Eu vou concertar tudo! – murmurou para si mesmo, olhando seu reflexo no espelho.

Calçou o par de sapatos brancos, uma calça jeans azul clara, com destaques mais claros, uma camisa branca fina, e por cima uma camisa xadrez de cor verde com detalhes preto longa e dobrada nos cotoveles, um cinto e o relógio de pulso. Presente da namorada. Se analisou no espelho, e gostando do resultado, desceu as escadas, pegou as chaves, trancou as portas, e caminhou até o costumeiro beco.

E puxando fôlego, desejou seu destino em pensamento, se sentindo a mesma sensação que sempre sentia, quando aparatava. Já no mundo trouxa, saiu do beco e no caminho para o restaurante, avistou uma senhora com uma banca de flores.

Se aproximou e comprando um pequeno ramo de rosas, pagou e agradecendo a senhora, seguiu para o restaurante e ao avistar o letreiro começou a sentir as mãos suarem, parou por um momento, respirou fundo e adentrou no local.

O espaço era pequeno, contudo bem dividido; mesas de madeira com quatro e seis cadeiras de ferro se encontravam bem colocadas, e nas paredes, quadros bonitos, de variados tamanhos destacavam o lugar, passou os olhos pelo lugar, mas não a avistou, decidiu andar um pouco mais pelo corredor e finalmente a encontrou. Mesmo de costas, a reconheceu.

Sorriu, se sentindo muito bem, no entanto, tirando os olhos da mulher que usava um vestido verde de costas nuas e cabelos soltos, porém adulados, reconheceu mais duas pessoas com ela; Harry Potter e sua noiva, Ginevra Weasley.

 


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Notas finais do capítulo

Oi gente, de novo! E então...? Oque acharam do capítulo? E eu sei que demorei bastante para fazer o encontro entres eles, realmente se concretizar... Mas finalmente está prestes a acontecer, hum? Narcisa Malfoy? Que surpresa, hein? E o apoio dela? Eu realmente acho que a Sra. Malfoy não seria contra Draco ficar com Hermione, ela ama o filho, e sabe que Hermione é a pessoa certa para ajudá-lo. Draco precisa de mudanças concretas em sua vida, e a castanha é a pessoa mais indicada para isso! Estou bastante ansiosa para ver os comentários de vocês, de verdade. Please, não demorem para comentar! Abraço e até breve! Com finalmente, Draco Malfoy e Harry Potter frente a frente.
Aiaiaia! Tomara que Ginny e Hermione consigam conter os dois, nesse jantar. hahaha!



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